sábado, 2 de dezembro de 2017
Os “esquemas” dos profissionais da política... (II)
Por cá é mais o sobrinho do PC e a filha do PAM...
Recuando uns anos, recordam-se do assessor Miguel Almeida?
Penso que muita gente saberá que o Município de Lisboa, entre 09.01.2012 e 31.10.2013, pagou durante 670 dias (um ano e 10 meses) a Miguel Almeida 66 000 Euros, para Miguel Almeida andar a fazer campanha para as autárquicas na Figueira.
Miguel Almeida deveria andar com
problemas de emprego e o seu partido arranjou-lhe um
Contrato de prestação de serviços de assessoria nas áreas de ambiente e
energias no gabinete dos vereadores PPD/PSD na Câmara de Lisboa.
Pagou a Câmara de Lisboa, isto é, os
contribuintes.
Mesmo assim, antes a Câmara que a Misericórdia...
Mesmo assim, antes a Câmara que a Misericórdia...
Ninguém gosta muito de falar sobre
estes assuntos.
Desde já um aviso: isto não é nada contra ou em desabono de Miguel Almeida.
A política não pode ser feita só
pelos ricos.
As pessoas têm contas a pagar.
Alguém tem de pagar.
Mas quem?
Os privados?
Isso tem sempre um custo...
Os contribuintes, como foi o caso?
Isso também tem sempre um custo...
Como achamos que ninguém deve pagar,
valemo-nos de “esquemas”...
A democracia, qualquer dia, só será acessível aos chamados “profissionais da política”.
A democracia, qualquer dia, só será acessível aos chamados “profissionais da política”.
Da direita à esquerda.
O sistema profissionalizou-se e exige dedicação a tempo inteiro – como foi o caso: entre a eleição interna e as autárquicas de outubro de 2013, o político Miguel Almeida passou largo meses "a tempo inteiro" em campanha.
Temos de ser realistas e concretos: como isto funciona, só um político a tempo inteiro ou um detentor de um emprego público tem condições de fazer campanha para um cargo político de relevo como é a presidência da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
Nós, os normais, ou somos ricos, ou temos pais ricos, ou temos de ir trabalhar todos os dias, ou vamos ao Totta...
Quer queiramos, quer não, estamos entregues a profissionais da política – Cavaco Silva, Passos Coelho, António José Seguro, António Costa, Paulo Portas – e depois limitamo-nos a queixar que os políticos não percebem nada da vida real. O que é verdade.
Como em tudo na vida, há a excepção que confirma a regra - os funcionários públicos.
Aqui na Figueira, o Município de Lisboa, entre 09.01.2012 e 31.10.2013, pagou a Miguel Almeida 66 000 Euros, para Miguel Almeida andar a fazer campanha para as autárquicas de 2013, que se realizaram no dia 29 de setembro.
Nada de mais aceitável, compreensível e justo. Alguém tinha de o fazer. Isto, é: alguém tinha de pagar.
Antes a Câmara de Lisboa do que a Misericórdia...
Percebem porque é que isto funciona assim?
Percebem agora porque é que, também, cá pela Figueira, alguns assuntos - como o caso Figueira DOMUS - são tratados com "paninhos quentes" - como diz o povo...
Cá pra mim, que não percebo nada destes assuntos, devem existir muitos telhados de vidro na democracia figueirense e portuguesa...
Na Aldeia, na Figueira, em todo o Portugal continental e nas ilhas adjacentes...
O sistema profissionalizou-se e exige dedicação a tempo inteiro – como foi o caso: entre a eleição interna e as autárquicas de outubro de 2013, o político Miguel Almeida passou largo meses "a tempo inteiro" em campanha.
Temos de ser realistas e concretos: como isto funciona, só um político a tempo inteiro ou um detentor de um emprego público tem condições de fazer campanha para um cargo político de relevo como é a presidência da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
Nós, os normais, ou somos ricos, ou temos pais ricos, ou temos de ir trabalhar todos os dias, ou vamos ao Totta...
Quer queiramos, quer não, estamos entregues a profissionais da política – Cavaco Silva, Passos Coelho, António José Seguro, António Costa, Paulo Portas – e depois limitamo-nos a queixar que os políticos não percebem nada da vida real. O que é verdade.
Como em tudo na vida, há a excepção que confirma a regra - os funcionários públicos.
Aqui na Figueira, o Município de Lisboa, entre 09.01.2012 e 31.10.2013, pagou a Miguel Almeida 66 000 Euros, para Miguel Almeida andar a fazer campanha para as autárquicas de 2013, que se realizaram no dia 29 de setembro.
Nada de mais aceitável, compreensível e justo. Alguém tinha de o fazer. Isto, é: alguém tinha de pagar.
Antes a Câmara de Lisboa do que a Misericórdia...
Percebem porque é que isto funciona assim?
Percebem agora porque é que, também, cá pela Figueira, alguns assuntos - como o caso Figueira DOMUS - são tratados com "paninhos quentes" - como diz o povo...
Cá pra mim, que não percebo nada destes assuntos, devem existir muitos telhados de vidro na democracia figueirense e portuguesa...
Na Aldeia, na Figueira, em todo o Portugal continental e nas ilhas adjacentes...
sexta-feira, 1 de dezembro de 2017
Jardim municipal, vira jardim de Natal!..
O Jardim de Natal
volta a partilhar a magia
desta época do ano pelos
figueirenses e visitantes,
a partir de hoje até ao dia
24 (Natal, é quando o homem quiser!..).
Este ano, há uma novidade: a Embaixada da Finlândia, país associado o Pai Natal, marca presença no evento através da realização de pequenas partidas do jogo tradicional “mölkky” e exibição de um dos seus mais populares filmes de Natal dos últimos tempos – “Niko e o pequeno traquinas”.
O Jardim do Natal 2017 realiza-se no âmbito de uma parceria entre a Câmara Municipal da Figueira da Foz e a Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz, com o apoio da Junta de Freguesia de Buarcos e São Julião, Águas da Figueira, Santiago Bikes, Magenta, escolas e colectividades, associações e instituições locais.
A empresa municipal Figueira Parque associa-se ao evento através da isenção do pagamento de estacionamento em determinadas horas e zonas da cidade.
Este ano, há uma novidade: a Embaixada da Finlândia, país associado o Pai Natal, marca presença no evento através da realização de pequenas partidas do jogo tradicional “mölkky” e exibição de um dos seus mais populares filmes de Natal dos últimos tempos – “Niko e o pequeno traquinas”.
O Jardim do Natal 2017 realiza-se no âmbito de uma parceria entre a Câmara Municipal da Figueira da Foz e a Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz, com o apoio da Junta de Freguesia de Buarcos e São Julião, Águas da Figueira, Santiago Bikes, Magenta, escolas e colectividades, associações e instituições locais.
A empresa municipal Figueira Parque associa-se ao evento através da isenção do pagamento de estacionamento em determinadas horas e zonas da cidade.
Esclarecimentos acerca do socorro à embarcação "Veneza"
Os Deputados na Assembleia da Republica do PSD pelo círculo eleitoral de Coimbra colocaram questões ao Ministro da Administração Interna e ao Ministro da Defesa Nacional acerca do socorro prestado ao naufrágio ocorrido ao largo da Figueira da Foz.
quinta-feira, 30 de novembro de 2017
Actos ilícitos alegadamente praticados por funcionários, estão a ser investigados pela Autarquia figueirense...
A Câmara da Figueira da Foz tem dois inquéritos em curso sobre suspeitas de actos ilícitos alegadamente praticados por vários funcionários.
Num dos casos, uma denúncia aponta para desvio de dinheiro, por um ou mais elementos da mesma equipa, e favorecimento de amigos através de descontos não contemplados na tabela de preços - entretanto, a diferença já terá sido resposta.
Noutro caso, foi denunciado que um funcionário terá dito a um empresário da Região Centro que era vereador da Câmara da Figueira da Foz, para beneficiar um colega que está sob a sua alçada hierárquica num caso que terá envolvido a requisição de licenças de utilização de espaços públicos para a realização de eventos para uma área muito menor do que aquela que era utilizada, cobrando ao promotor o preço do espaço ocupado.
Isto, já era do conhecimento público em certos meios da sociedade figueirense, mas foi hoje tornado público pelo jornal AS BEIRAS.
Entretanto, fonte da câmara contactada pelo mesmo jornal, informou que "no caso das licenças e do funcionário que se terá apresentado como vereador, um denunciante já terá alterado as declarações iniciais, dando o dito pelo não dito."
Segundo a mesma fonte contactada pelo jornal AS BEIRAS, disse ainda, "que as áreas licenciadas terão sido ratificadas e a diferença foi paga."
Ainda de acordo com o mesmo jornal, "o gabinete da presidência, confirmou que aqueles dossiês encontram-se em fase de inquérito, para se aferir a idoneidade das denúncias e a veracidade dos fatos. Se forem validadas, serão abertos processos disciplinares."
A propósito de processos disciplinares, o mesmo jornal informa na edição de hoje, que "está em curso um, tendo como alvo um funcionário suspeito de se ter apropriado de receitas geradas por um dos equipamentos municipais, prática que se terá repetido durante vários meses, cujo montante não foi possível apurar."
Entretanto, "o inquirido foi transferido para outro serviço, enquanto aguarda o desfecho do processo".
Questionado sobre se a autarquia vai enviar os processos para o Ministério Público, caso as suspeitas se confirmem, "o gabinete da presidência respondeu que cabe ao relator dos processos indicar as sanções a aplicar e os trâmites a seguir. Garantiu, no entanto, que "se as suspeitas se confirmarem, não haverá impunidade para os envolvidos."
O jornal AS BEIRAS optou por não mencionar os nomes dos suspeitos, por gozarem da presunção de inocência, nem dos departamentos e divisões municipais onde trabalham, para não se generalizarem as suspeitas.
Ao que sei, pelo que corre em certos círculos, todavia isso já é do conhecimento de franjas substanciais da sociedade figueirense há, pelo menos, mais de um mês.
Num dos casos, uma denúncia aponta para desvio de dinheiro, por um ou mais elementos da mesma equipa, e favorecimento de amigos através de descontos não contemplados na tabela de preços - entretanto, a diferença já terá sido resposta.
Noutro caso, foi denunciado que um funcionário terá dito a um empresário da Região Centro que era vereador da Câmara da Figueira da Foz, para beneficiar um colega que está sob a sua alçada hierárquica num caso que terá envolvido a requisição de licenças de utilização de espaços públicos para a realização de eventos para uma área muito menor do que aquela que era utilizada, cobrando ao promotor o preço do espaço ocupado.
Isto, já era do conhecimento público em certos meios da sociedade figueirense, mas foi hoje tornado público pelo jornal AS BEIRAS.
Entretanto, fonte da câmara contactada pelo mesmo jornal, informou que "no caso das licenças e do funcionário que se terá apresentado como vereador, um denunciante já terá alterado as declarações iniciais, dando o dito pelo não dito."
Segundo a mesma fonte contactada pelo jornal AS BEIRAS, disse ainda, "que as áreas licenciadas terão sido ratificadas e a diferença foi paga."
Ainda de acordo com o mesmo jornal, "o gabinete da presidência, confirmou que aqueles dossiês encontram-se em fase de inquérito, para se aferir a idoneidade das denúncias e a veracidade dos fatos. Se forem validadas, serão abertos processos disciplinares."
A propósito de processos disciplinares, o mesmo jornal informa na edição de hoje, que "está em curso um, tendo como alvo um funcionário suspeito de se ter apropriado de receitas geradas por um dos equipamentos municipais, prática que se terá repetido durante vários meses, cujo montante não foi possível apurar."
Entretanto, "o inquirido foi transferido para outro serviço, enquanto aguarda o desfecho do processo".
Questionado sobre se a autarquia vai enviar os processos para o Ministério Público, caso as suspeitas se confirmem, "o gabinete da presidência respondeu que cabe ao relator dos processos indicar as sanções a aplicar e os trâmites a seguir. Garantiu, no entanto, que "se as suspeitas se confirmarem, não haverá impunidade para os envolvidos."
O jornal AS BEIRAS optou por não mencionar os nomes dos suspeitos, por gozarem da presunção de inocência, nem dos departamentos e divisões municipais onde trabalham, para não se generalizarem as suspeitas.
Ao que sei, pelo que corre em certos círculos, todavia isso já é do conhecimento de franjas substanciais da sociedade figueirense há, pelo menos, mais de um mês.
A morte de Belmiro de Azevedo e a votação do voto de pesar no Parlamento
O empresário português Belmiro de Azevedo, um português com grande visão para o negócio e um explorador dos necessitados, morreu, ontem, aos 79 anos, no Hospital da CUF, no Porto, onde estava internado desde segunda-feira.
Também ontem, o Parlamento aprovou um voto de pesar pela sua morte.
No entanto a votação não foi unânime.
O PCP votou contra o voto de pesar pela morte de Belmiro de Azevedo, enquanto BE e Verdes se abstiveram. As restantes bancadas parlamentares (PSD, CDS, PS e PAN) votaram a favor, o que conduziu à aprovação do voto de pesar apresentado pelo presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues.
Paz à sua alma.
A proposta e aprovação do "voto de pesar" no Parlamento, foi algo de muito significativo e marcante sobre o que é Portugal.
1. Confirma a inversão total de valores da sociedade em que vivemos.
2. Confirma a ausência de Política nas nossas Vidas.
3. Confirma a submissão da Política ao Poder Económico.
4. Confirma que a maioria da "classe política", ligada ao tal bloco central do poder, que tem decidido as nossas vidas ao longo de décadas, mais não é do que o somatório de funcionários - ou candidatos a... - dos Poderes Económicos que, há muito tempo e cada vez mais, "mandam nisto tudo"!..
5. Para além de ser ultrajante para o povo viver numa sociedade assim, não dá tranquilidade a ninguém.
Um "voto de pesar" no Parlamento, deveria ser só para figuras Grandes.
Não para figuras MUITO RICAS!
Essas, têm o destaque no local próprio: na Forbes.
As homenagens no Parlamento, a Casa da Democracia, deveriam deveriam estar balizadas por outros valores, que não a conta bancária...
Portugal precisava de uma maior intervenção da sociedade civil na política, pois esse é o único caminho para libertar o poder político da esfera das "grandes corporações financeiras".
Também ontem, o Parlamento aprovou um voto de pesar pela sua morte.
No entanto a votação não foi unânime.
O PCP votou contra o voto de pesar pela morte de Belmiro de Azevedo, enquanto BE e Verdes se abstiveram. As restantes bancadas parlamentares (PSD, CDS, PS e PAN) votaram a favor, o que conduziu à aprovação do voto de pesar apresentado pelo presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues.
Paz à sua alma.
A proposta e aprovação do "voto de pesar" no Parlamento, foi algo de muito significativo e marcante sobre o que é Portugal.
1. Confirma a inversão total de valores da sociedade em que vivemos.
2. Confirma a ausência de Política nas nossas Vidas.
3. Confirma a submissão da Política ao Poder Económico.
4. Confirma que a maioria da "classe política", ligada ao tal bloco central do poder, que tem decidido as nossas vidas ao longo de décadas, mais não é do que o somatório de funcionários - ou candidatos a... - dos Poderes Económicos que, há muito tempo e cada vez mais, "mandam nisto tudo"!..
5. Para além de ser ultrajante para o povo viver numa sociedade assim, não dá tranquilidade a ninguém.
Um "voto de pesar" no Parlamento, deveria ser só para figuras Grandes.
Não para figuras MUITO RICAS!
Essas, têm o destaque no local próprio: na Forbes.
As homenagens no Parlamento, a Casa da Democracia, deveriam deveriam estar balizadas por outros valores, que não a conta bancária...
Portugal precisava de uma maior intervenção da sociedade civil na política, pois esse é o único caminho para libertar o poder político da esfera das "grandes corporações financeiras".
O desemprego causado pela Câmara Municipal da Figueira da Foz, no Cabedelo, é um problema de consciência e reputação para os seus responsáveis
Na passada quinta-feira, escrevi numa postagem que a câmara da Figueira não é socialista nem uma pessoa de bem.
E expliquei porquê.
Enquanto, a sul da Praia da Cova há uma erosão das dunas que anda a deixar os moradores com o credo na boca, e não há notícias de que haja a mínima preocupação com o assunto mais importante para os habitantes que moram a sul do concelho - Cova,Gala, Costa de Lavos e Leirosa -, no Cabedelo, está em curso uma mirabolante requalificação, que já foi isto, aquilo, tudo e mais alguma coisa e, agora, ao que parece se resume em encerrar um parque de campismo, que está no local há 30 anos, para colocar numa pequeníssima área desse mesmo espaço outros bares, putativamente, pertencentes a gente da "cor"... (eu até sei de uma história que provava que isto não está acontecer por acaso, mas vou deixar que aconteça mesmo...), ao que dizem um hostel para 11 quartos, aproveitando o edifício sede do parque Foz do Mondego e a actual esplanada, e a ligação por estrada pelo interior da lota...
Alguém me consegue explicar bem (eu sei que sou muiiita burro!...) em que é que isso colide com o parque de campismo?
É que com esta brincadeira vão ficar em causa postos de trabalho.
No inverno 15 e no verão mais de 30. De pessoas, na sua maioria, a quem vai ser extremamente difícil arranjar outro posto de trabalho.
É pouco senhor presidente da câmara?...
Vamos ver quantos novos postos de trabalho vão ser criados com os 2 milhões seiscentos mil euros que se vão gastar no Cabedelo...
Aliás, para que fique explícito, os senhores vereadores deste executivo não fazem a mínima ideia do que custa a vida para um cidadão normal. Mais: que eu tenha conhecimento, nenhum dos senhores vereadores deste executivo criou, sequer, um posto de trabalho no decorrer de todas as suas vidas. Eu não criei muitos: durante anos, criei dois e mantive-os.
Quando escrevi isto, estava a pensar nos trabalhadores que vão ser mandados para o desemprego. E que, por via disso, alguns, os mais idosos, que já trabalham no Cabedelo há 30 anos, vão passar o resto da vida que lhes resta na angústia de perderem a reforma ou de a verem drasticamente diminuída. Estava a pensar nos mais jovens, que vão deixar o seu país em busca de trabalho no estrangeiro ou, se ficarem por cá, vão ficar na expectativa de arranjar um emprego que os fará mergulhar para sempre na espiral da precariedade, da insegurança e da exploração.
Estava a pensar no sofrimento destas pessoas. Que têm nome. É o Raul, o Robalo, a Graça, a Albertina, a Sónia, o Miranda, a Celestina e a Denise. Isto, no Parque de Campismo. Na Cantina Bar, é o Tiago, a Helena, o Luís, o Carlos, a Rosalina, a Cristela e a Ana.
Isto, nesta altura. No Verão, são mais alguns.
Será que tudo isto vai ser resolvido pelo vosso tal de Gabinete de Inserção Social? E será que esse sofrimento vai desaparecer completamente?
Os senhores vereadores da Câmara Municipal, responsáveis por esta tomada de posição da edilidade figueirense têm dois problemas com que se vão defrontar e que, se fosse eu, me preocuparia para toda a vida: a consciência e a reputação.
Porque a consciência é o que vocês são. E a reputação é o que os outros pensam de vocês...
E expliquei porquê.
Enquanto, a sul da Praia da Cova há uma erosão das dunas que anda a deixar os moradores com o credo na boca, e não há notícias de que haja a mínima preocupação com o assunto mais importante para os habitantes que moram a sul do concelho - Cova,Gala, Costa de Lavos e Leirosa -, no Cabedelo, está em curso uma mirabolante requalificação, que já foi isto, aquilo, tudo e mais alguma coisa e, agora, ao que parece se resume em encerrar um parque de campismo, que está no local há 30 anos, para colocar numa pequeníssima área desse mesmo espaço outros bares, putativamente, pertencentes a gente da "cor"... (eu até sei de uma história que provava que isto não está acontecer por acaso, mas vou deixar que aconteça mesmo...), ao que dizem um hostel para 11 quartos, aproveitando o edifício sede do parque Foz do Mondego e a actual esplanada, e a ligação por estrada pelo interior da lota...
Alguém me consegue explicar bem (eu sei que sou muiiita burro!...) em que é que isso colide com o parque de campismo?
É que com esta brincadeira vão ficar em causa postos de trabalho.
No inverno 15 e no verão mais de 30. De pessoas, na sua maioria, a quem vai ser extremamente difícil arranjar outro posto de trabalho.
É pouco senhor presidente da câmara?...
Vamos ver quantos novos postos de trabalho vão ser criados com os 2 milhões seiscentos mil euros que se vão gastar no Cabedelo...
Aliás, para que fique explícito, os senhores vereadores deste executivo não fazem a mínima ideia do que custa a vida para um cidadão normal. Mais: que eu tenha conhecimento, nenhum dos senhores vereadores deste executivo criou, sequer, um posto de trabalho no decorrer de todas as suas vidas. Eu não criei muitos: durante anos, criei dois e mantive-os.
JOÃO ATAÍDE/CARLOS MONTEIRO/ANA CARVALHO/MAFALDA AZENHA/NUNO GONÇALVES/MIGUEL PEREIRA EXECUTIVO CAMARÁRIO FIGUEIRENSE (QUADRIÉNIO 2017-2021) |
Quando escrevi isto, estava a pensar nos trabalhadores que vão ser mandados para o desemprego. E que, por via disso, alguns, os mais idosos, que já trabalham no Cabedelo há 30 anos, vão passar o resto da vida que lhes resta na angústia de perderem a reforma ou de a verem drasticamente diminuída. Estava a pensar nos mais jovens, que vão deixar o seu país em busca de trabalho no estrangeiro ou, se ficarem por cá, vão ficar na expectativa de arranjar um emprego que os fará mergulhar para sempre na espiral da precariedade, da insegurança e da exploração.
Estava a pensar no sofrimento destas pessoas. Que têm nome. É o Raul, o Robalo, a Graça, a Albertina, a Sónia, o Miranda, a Celestina e a Denise. Isto, no Parque de Campismo. Na Cantina Bar, é o Tiago, a Helena, o Luís, o Carlos, a Rosalina, a Cristela e a Ana.
Isto, nesta altura. No Verão, são mais alguns.
Será que tudo isto vai ser resolvido pelo vosso tal de Gabinete de Inserção Social? E será que esse sofrimento vai desaparecer completamente?
Os senhores vereadores da Câmara Municipal, responsáveis por esta tomada de posição da edilidade figueirense têm dois problemas com que se vão defrontar e que, se fosse eu, me preocuparia para toda a vida: a consciência e a reputação.
Porque a consciência é o que vocês são. E a reputação é o que os outros pensam de vocês...
Definam-se... Please...
A transparente transparência do bloco central autárquico figueirense continua a ser isto?..
Ai PSD, PSD, ai, ai... Sobre o PS, nem vale a pena falar: não existe na Figueira...
Uma coisa é certa: se os figueirenses tiveram a oportunidade de mudar (não se sabe é para aonde!..) e não mudaram, então têm de se queixar de quê?...
"Concluídas as eleições autárquicas onde durante cerca de nove meses, qual experiência inédita, vivi de forma intensa e com muita emoção uma campanha eleitoral, eis que estou de regresso à rotina da minha actividade profissional, ao convívio pleno com a família e amigos, assim como, aos escritos da Figueira na Hora.
Também o concelho, depois, por momentos, ter deixado pairar no ar sinais de querer mudar, voltou ao triste ramerrão que o tem caracterizado nestes últimos anos.
Se esperança havia acerca duma vontade colectiva alternante a mesma gorou-se no passado dia 1 de Outubro com metade dos eleitores a optarem por ficar em casa, ao ponto da abstenção ter-se situado quase em 60% na área urbana.
Até o resultado da votação local em termos de representação partidária nada alterou, tendo seguido e copiado a tendência nacional, onde o PS saiu vencedor seguido do PSD, CDU e BE, à excepção do CDS que por cá foi último atrás do MPT.
Ou seja, tudo praticamente na mesma! Mantém-se uma governação que não o é, mais se assemelhando a um misto entre gestão corrente e cumprimento de serviços mínimos, sem projecto definido, sem estratégia ou rasgo, que ano após ano arrasta o município para uma agonia sem paralelo, quando, em contraponto, a maioria das candidaturas eleitoralmente derrotadas defendiam um modelo inovador de desenvolvimento socioeconómico sustentado e coeso para o concelho, que passava pela implementação dum mecanismo, capaz, de forma integrada, debelar o drama ambiental de erosão costeira vivido a sul, relançar a atractividade turística da cidade através do encurtamento da praia à imagem dos anos 70, e potenciar, em definitivo, o porto de mar para um quadro de âmbito regional ibérico.
Perdeu-se o by pass! Fica o pass by!"
Carlos Tenreiro. Via Figueira na Hora. Imagem via Mudar Já.
Também o concelho, depois, por momentos, ter deixado pairar no ar sinais de querer mudar, voltou ao triste ramerrão que o tem caracterizado nestes últimos anos.
Se esperança havia acerca duma vontade colectiva alternante a mesma gorou-se no passado dia 1 de Outubro com metade dos eleitores a optarem por ficar em casa, ao ponto da abstenção ter-se situado quase em 60% na área urbana.
Até o resultado da votação local em termos de representação partidária nada alterou, tendo seguido e copiado a tendência nacional, onde o PS saiu vencedor seguido do PSD, CDU e BE, à excepção do CDS que por cá foi último atrás do MPT.
Ou seja, tudo praticamente na mesma! Mantém-se uma governação que não o é, mais se assemelhando a um misto entre gestão corrente e cumprimento de serviços mínimos, sem projecto definido, sem estratégia ou rasgo, que ano após ano arrasta o município para uma agonia sem paralelo, quando, em contraponto, a maioria das candidaturas eleitoralmente derrotadas defendiam um modelo inovador de desenvolvimento socioeconómico sustentado e coeso para o concelho, que passava pela implementação dum mecanismo, capaz, de forma integrada, debelar o drama ambiental de erosão costeira vivido a sul, relançar a atractividade turística da cidade através do encurtamento da praia à imagem dos anos 70, e potenciar, em definitivo, o porto de mar para um quadro de âmbito regional ibérico.
Perdeu-se o by pass! Fica o pass by!"
Carlos Tenreiro. Via Figueira na Hora. Imagem via Mudar Já.
quarta-feira, 29 de novembro de 2017
Obras do Cabedelo e Centro Escolar de S. Pedro: por falar em transparência...
CABEDELO
Consultado o site da Câmara (dia 29.11.2017, pelas 15 horas), no local certo (presumo eu)... OBRAS A INICIAR, não consegui ficar a saber nada sobre esta obra!..
Fica a pergunta: porque não mostram a obra do Cabedelo, um projecto municipal (torno eu a presumir) que, ao que dizem, é para iniciar em breve?..
CENTRO ESCOLAR DE S. PEDRO
Consultado, de novo, o site da Câmara (dia 29.11.2017, pelas 15 horas e 8 minutos), no local certo (presumo eu), aparece isto!..
Consultado o site da Câmara (dia 29.11.2017, pelas 15 horas), no local certo (presumo eu)... OBRAS A INICIAR, não consegui ficar a saber nada sobre esta obra!..
Fica a pergunta: porque não mostram a obra do Cabedelo, um projecto municipal (torno eu a presumir) que, ao que dizem, é para iniciar em breve?..
CENTRO ESCOLAR DE S. PEDRO
Consultado, de novo, o site da Câmara (dia 29.11.2017, pelas 15 horas e 8 minutos), no local certo (presumo eu), aparece isto!..
Para ver melhor, clicar em cima da imagem |
A confiança, é um conceito extensivo e abarca lealdade, franqueza, transparência e verdade, entre outros.
Todos eles nos inspiram confiança.
Isto é mau de mais...
Assim, não vamos lá...
Dois mortos em naufrágio na Figueira da Foz. Alerta foi dado às 4:16. Há ainda dois tripulantes desaparecidos
foto sacada daqui |
A embarcação Veneza, um barco de pesca de nove metros, terá naufragado a 11 milhas (24 quilómetros) da costa e o alerta foi dado pelo rádio baliza.
O alerta foi dado às 4:16, tendo sido enviados para o local uma embarcação salva-vidas, uma embarcação da Polícia Marítima e um helicóptero da Força Aérea.
"Sensivelmente, nas coordenadas indicadas, foi localizada uma balsa salva vidas sem ninguém e vários destroços. Viriam a ser encontrados dois corpos que foram transportados para a Base Aérea N.5 - Monte Real", afirmou o comandante, acrescentando que no barco seguiam quatro tripulantes e que, por isso, há ainda dois desaparecidos.
As buscas continuam no local.
Contactada pela TVI24, a Força Aérea confirmou os dois mortos e dois desaparecidos e precisou que os dois corpos foram retirados da água às 7:50 e que chegaram a Monte Real pelas 9:00, onde foram entregues às autoridades competentes, GNR e INEM.
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