O segundo round entre José Esteves, o presidente da junta de freguesia de Buarcos/S. Julião, que pretende recandidatar-se, e Rui Duarte, que lhe quer ocupar o lugar, vai realizar-se em breve.
Segundo o apurado por este blogue, João Galamba, deputado do PS, vem à Figueira tentar convencer Rui Duarte a desistir a favor de José Esteves.
Isto, noticiava a Caralhete News em 23 de Fevereiro de 2017.
sábado, 6 de maio de 2017
É importante não sermos escravos de nada...
O responsável por este espaço, lê, investiga, pensa, escreve, corrige, reescreve.
Vive...
Vive, perante a folha em branco, entre o erro e a possibilidade de outro erro, a tentar chegar à boa palavra, à espera do que queira fluir, florir no acerto dos pensamentos, dos dedos e nas teclas.
Nada é comparável à dignidade de um não.
Não, não quero.
Diante do não podemos desenvolver uma estratégia para chegar ao fim.
E refazer.
Tudo.
Todos os dias agradeço.
Sobretudo à gente morta.
Guias vivos, nos ensinamentos que me propocionam.
Sem filosofia não há política.
Sem cultura não há erudição.
E sem política, erudição, e sem criatividade, talento, técnica e entrega, não há arte e, muito menos, vida.
Sem a diferença, morre-se de homogeneidade.
Quem quer escravos em lugar de Homens?
Vive...
Vive, perante a folha em branco, entre o erro e a possibilidade de outro erro, a tentar chegar à boa palavra, à espera do que queira fluir, florir no acerto dos pensamentos, dos dedos e nas teclas.
Nada é comparável à dignidade de um não.
Não, não quero.
Diante do não podemos desenvolver uma estratégia para chegar ao fim.
E refazer.
Tudo.
Todos os dias agradeço.
Sobretudo à gente morta.
Guias vivos, nos ensinamentos que me propocionam.
Sem filosofia não há política.
Sem cultura não há erudição.
E sem política, erudição, e sem criatividade, talento, técnica e entrega, não há arte e, muito menos, vida.
Sem a diferença, morre-se de homogeneidade.
Quem quer escravos em lugar de Homens?
sexta-feira, 5 de maio de 2017
Deputados PSD vão estar amanhã na Figueira em visita ao Horto Municipal
Amanhã, sábado, dia 6 de Maio de 2017, os
Deputados do PSD do Distrito de Coimbra e o PSD/Figueira da Foz irão
realizar um encontro com o Dr. Luís Pena, a partir das 10h30m, frente
à entrada do Parque Municipal de Campismo da Figueira da Foz.
O Dr. Luís Pena tem sido um dos defensores do "corredor verde" da Figueira da Foz há vários anos.
Esta questão volta a ser tema de destaque devido à discussão do novo PDM.
O objetivo principal desta visita é alertar para que não diminuam a "mancha verde" existente na zona urbana da Figueira da Foz, pois existe uma pretensão da CMFF em vender parte do terreno para aumento do Centro Comercial Foz Plaza.
O Dr. Luís Pena tem sido um dos defensores do "corredor verde" da Figueira da Foz há vários anos.
Esta questão volta a ser tema de destaque devido à discussão do novo PDM.
O objetivo principal desta visita é alertar para que não diminuam a "mancha verde" existente na zona urbana da Figueira da Foz, pois existe uma pretensão da CMFF em vender parte do terreno para aumento do Centro Comercial Foz Plaza.
A política figueirense
A vereadora Ana Carvalho, em entrevista que vai ser tornada publica amanhã, via As Beiras, Foz do Mondego Rádio e Figueira TV, vai falar sobre a revisão do Plano Diretor Municipal (PDM).
Recentemente, a convite da candidatura do António Durão, tive oportunidade de participar numa reunião sobre o tema, onde confirmei que a vereadora Ana Carvalho, além de ser um simpatia de pessoa, "desvaloriza a importância do horto municipal no contexto global daquele documento de ordenamento do território".
Como sabemos, foi a vereadora Ana Carvalho, que em declarações ao jornal AS BEIRAS, informou que o centro comercial Foz Plaza pretende expandir-se para o horto municipal.
Tal desiderato, gerou reacções negativas, apesar dos dois mil postos de trabalho que, segundo a edil, poderão ser criados.
Os críticos, entre os quais eu me incluo, sustentam que a urbanização do horto põe em causa o corredor verde da cidade.
Como em devido tempo dei conta aqui, no OUTRA MARGEM, e a vereadora Ana Carvalho, amanhã vai confirmar na entrevista, existe uma conhecida marca de artigos desportivos interessada em instalar-se na Figueira da Foz.
O que não é bom, nem mau: é a vida, tal como ela é.
A vida é assim. Se não fosse assim, seria assim, assim. Porque, simples e exactamente, é assim a vida.
Eu, no que à política figueirense diz respeito, como já se percebeu, há muito, sou um peixe fora de água.
Não pensem que é agora, quando estou tão bem com a vida, que iria mandar-me lá para dentro...
Nem pensem!
Contudo, tal como certamente alguns de vós, ouvi ao longo da vida, outro peixe, um peixe diferente, afirmar, a seco, que não apreciava a vida no mar.
E, logo que surgiu a oportunidade, saltou lá para dentro... E, pelo menos que eu saiba, sem que ninguém o tivesse empurrado.
Outros, como eu, permaneceram...
Não sempre do contra, como querem, por aí, fazer passar a minha imagem, mas só quando isso me diverte.
Sei que «água mole em pedra dura, tanto bate até que fura»...
Que o mesmo é dizer, que isso pode ter efeitos a longo prazo.
Confrontar quem me rodeia, com argumentos contrários, apenas pelo prazer lúdico de o fazer, pode, se for bem feito, despertar, não muita, mas alguma coisa.
E, quando menos se espera, as surpresas acontecem e as pessoas revelam-se.
A máscara acaba por cair.
E costuma cair em momentos e situções importantes.
Já ouvi muito peixe queixar-se: «esta vida de marinheiro está a dar cabo de mim».
Gostei muito de ter ido à tal reunião, onde tive oportunidade, de forma frontal, documentada e séria, como sempre foi meu apanágio, defender o que penso ser o melhor para o concelho que me viu nascer e de que gosto muito.
Ficam os meus agradecimentos ao Carlos Romeira, pelo convite, e à vereadora Ana Carvalho, pela simpatia e disponibilidade que demonstrou, apesar das divergências que temos em relação ao PDM/2017.
Sobretudo, apreciei muito conversar, algo que anda um pouco arredado das preocupações diárias dos políticos.
Como é óbvio, não me estou a refirir ao falar, mas sim ao conversar: dizer ao interlocutor coisas de interesse comum e ouvi-lo no que tem para nos dizer!
Nos dias que passam, conversamos muito pouco, porque não nos preocupamos em ouvir o outro! Esse é um problema dos nossos dias. E não só dos políticos...
Recentemente, a convite da candidatura do António Durão, tive oportunidade de participar numa reunião sobre o tema, onde confirmei que a vereadora Ana Carvalho, além de ser um simpatia de pessoa, "desvaloriza a importância do horto municipal no contexto global daquele documento de ordenamento do território".
Como sabemos, foi a vereadora Ana Carvalho, que em declarações ao jornal AS BEIRAS, informou que o centro comercial Foz Plaza pretende expandir-se para o horto municipal.
Tal desiderato, gerou reacções negativas, apesar dos dois mil postos de trabalho que, segundo a edil, poderão ser criados.
Os críticos, entre os quais eu me incluo, sustentam que a urbanização do horto põe em causa o corredor verde da cidade.
Como em devido tempo dei conta aqui, no OUTRA MARGEM, e a vereadora Ana Carvalho, amanhã vai confirmar na entrevista, existe uma conhecida marca de artigos desportivos interessada em instalar-se na Figueira da Foz.
O que não é bom, nem mau: é a vida, tal como ela é.
A vida é assim. Se não fosse assim, seria assim, assim. Porque, simples e exactamente, é assim a vida.
Eu, no que à política figueirense diz respeito, como já se percebeu, há muito, sou um peixe fora de água.
Não pensem que é agora, quando estou tão bem com a vida, que iria mandar-me lá para dentro...
Nem pensem!
Contudo, tal como certamente alguns de vós, ouvi ao longo da vida, outro peixe, um peixe diferente, afirmar, a seco, que não apreciava a vida no mar.
E, logo que surgiu a oportunidade, saltou lá para dentro... E, pelo menos que eu saiba, sem que ninguém o tivesse empurrado.
Outros, como eu, permaneceram...
Não sempre do contra, como querem, por aí, fazer passar a minha imagem, mas só quando isso me diverte.
Sei que «água mole em pedra dura, tanto bate até que fura»...
Que o mesmo é dizer, que isso pode ter efeitos a longo prazo.
Confrontar quem me rodeia, com argumentos contrários, apenas pelo prazer lúdico de o fazer, pode, se for bem feito, despertar, não muita, mas alguma coisa.
E, quando menos se espera, as surpresas acontecem e as pessoas revelam-se.
A máscara acaba por cair.
E costuma cair em momentos e situções importantes.
Já ouvi muito peixe queixar-se: «esta vida de marinheiro está a dar cabo de mim».
Gostei muito de ter ido à tal reunião, onde tive oportunidade, de forma frontal, documentada e séria, como sempre foi meu apanágio, defender o que penso ser o melhor para o concelho que me viu nascer e de que gosto muito.
Ficam os meus agradecimentos ao Carlos Romeira, pelo convite, e à vereadora Ana Carvalho, pela simpatia e disponibilidade que demonstrou, apesar das divergências que temos em relação ao PDM/2017.
Sobretudo, apreciei muito conversar, algo que anda um pouco arredado das preocupações diárias dos políticos.
Como é óbvio, não me estou a refirir ao falar, mas sim ao conversar: dizer ao interlocutor coisas de interesse comum e ouvi-lo no que tem para nos dizer!
Nos dias que passam, conversamos muito pouco, porque não nos preocupamos em ouvir o outro! Esse é um problema dos nossos dias. E não só dos políticos...
A beleza de sentir
Esta canção, é um clássico do reportório do cantor/autor, reconhecido “comuna”, que dava pelo nome de Jean Ferrat.
“Aimer à perdre la raison”, com versos de Louis Aragon, imenso poeta e, também ele, um “comuna empedernido”.
Se há coisa que se vê, com um mínimo de atenção, é o que se sente.
A menos que se esteja a esconder propositadamente.
E o que se tem de esconder, se não for o que se tem vergonha de se mostrar?
Em casos raros esconde-se o que se quer só para si. Que o mesmo é escrever: aquilo a que se dá extremo valor.
Ali Babá escondia.
Não só por ser tesouro, mas sobretudo por ter sido roubado...
Sabemos isso tão bem - desde pequeninos...
quinta-feira, 4 de maio de 2017
Jorge Camarneiro é o candidato CDU a Montemor-o-Velho
MONTEMOR-O-VELHO - CDU DIVULGA PRIMEIRO CANDIDATO À CÂMARA MUNICIPAL
A Coligação Democrática Unitária- CDU apresenta-se, no Concelho de Montemor-o-Velho como no País, com um projecto alternativo e uma acção autárquica distintiva que faz da ligação às populações e aos trabalhadores uma componente essencial de uma gestão democrática e participada.
Em Montemor-o-Velho, fazendo prova dos valores de Trabalho, Honestidade e Competência que assume, a CDU foi, ao longo deste mandato, uma força imprescindível ao serviço das populações, tendo sido a única voz de denúncia e oposição, apresentando sempre propostas de caracter diferenciador, das opções de gestão de PS e PSD, que se têm abatido sobre os cidadãos de Montemor, reduzindo os seus rendimentos e qualidade de vida, e tanto têm condicionado o desenvolvimento de todo o Concelho.
Assim, a CDU apresenta como primeiro candidato à Câmara Municipal de Montemor, Jorge Camarneiro.
Jorge Luís Forte Camarneiro, economista e administrador de empresas, tem 57 anos, é natural de Montemor-o-Velho, casado, tem dois filhos.
É Presidente da Assembleia-Geral da Associação Filarmónica 25 de Setembro e Presidente da Assembleia-Geral do Atlético Clube Montemorense.
Foi membro da Assembleia de Freguesia de Montemor-o-Velho, pela CDU, entre 1985 e 1988.
Encabeçou a lista da CDU à Câmara de Montemor-o-Velho em 1993 e 2001.
Foi primeiro candidato da CDU à Assembleia Municipal em 2005, tendo exercido o mandato como eleito no período entre 2005-2009.
É, desde 2013, Vereador da CDU na Câmara Municipal de Montemor-o-Velho.
A Coligação Democrática Unitária- CDU apresenta-se, no Concelho de Montemor-o-Velho como no País, com um projecto alternativo e uma acção autárquica distintiva que faz da ligação às populações e aos trabalhadores uma componente essencial de uma gestão democrática e participada.
Em Montemor-o-Velho, fazendo prova dos valores de Trabalho, Honestidade e Competência que assume, a CDU foi, ao longo deste mandato, uma força imprescindível ao serviço das populações, tendo sido a única voz de denúncia e oposição, apresentando sempre propostas de caracter diferenciador, das opções de gestão de PS e PSD, que se têm abatido sobre os cidadãos de Montemor, reduzindo os seus rendimentos e qualidade de vida, e tanto têm condicionado o desenvolvimento de todo o Concelho.
Assim, a CDU apresenta como primeiro candidato à Câmara Municipal de Montemor, Jorge Camarneiro.
Jorge Luís Forte Camarneiro, economista e administrador de empresas, tem 57 anos, é natural de Montemor-o-Velho, casado, tem dois filhos.
É Presidente da Assembleia-Geral da Associação Filarmónica 25 de Setembro e Presidente da Assembleia-Geral do Atlético Clube Montemorense.
Foi membro da Assembleia de Freguesia de Montemor-o-Velho, pela CDU, entre 1985 e 1988.
Encabeçou a lista da CDU à Câmara de Montemor-o-Velho em 1993 e 2001.
Foi primeiro candidato da CDU à Assembleia Municipal em 2005, tendo exercido o mandato como eleito no período entre 2005-2009.
É, desde 2013, Vereador da CDU na Câmara Municipal de Montemor-o-Velho.
Luís Ribeiro, o deputado "rebelde" do PS, vai estar hoje no Câmara Oculta a partir das 21 horas
O deputado municipal (e líder da secção de Buarcos do PS) Luís Ribeiro, que votou ao lado do PSD, CDU e BE numa moção apresentada pelos social-democratas, no decorrer da última AM, que defende a inclusão do horto municipal no Parque de Campismo Municipal e a sua reclassificação como zona verde, vai estar presente, hoje, a partir das 21 horas, no programa Câmara Oculta, a emitir no RCFM .
Recorde-se que o partido socialista está a analisar as consequências políticas do voto do dirigente “rebelde”.
Câmara Oculta é um programa da responsabilidade de J´Alves e tem como comentadores residentes João Carronda, Teo Cavaco e Isabel João Brites.
Recorde-se que o partido socialista está a analisar as consequências políticas do voto do dirigente “rebelde”.
Câmara Oculta é um programa da responsabilidade de J´Alves e tem como comentadores residentes João Carronda, Teo Cavaco e Isabel João Brites.
Guerra de Pintos. "Dossiê dos Baldios do Paião vai para o Ministério Público."
O presidente da assembleia geral dos baldios do Paião, Adelino Pinto, afirma na edição de hoje do jornal As Beiras que vai entregar o dossiê relativo à gestão da actual comissão directiva ao Ministério Público.
“Vou enviar para o Ministério Público toda a documentação que reuni ao longo dos anos. Nessa altura, apresentarei a demissão”.
Em declarações ao mesmo jornal Adelino Pinto queixa-se de não ter conseguido obter os documentos que “desde há um ano e meio” tem vindo a solicitar a Paulo Pinto, presidente da referida estrutura executiva.
Por sua vez, Paulo Pinto acusa AdelinoPinto de não realizar assembleias. “Interrompeu a sessão de 11 de setembro de 2016, quando eu estava a apresentar as contas e o relatório. Na altura, disse que ia pedir a demissão e que ia entregar o processo ao Ministério Público”, declarou o presidente da comissão directiva.
“Interrompi a sessão porque não aceitaram os cadernos eleitorais e sem os documentos solicitados não havia condições para dar-lhe continuidade”, disse Adelino Pinto.
“Pedi para marcar uma nova assembleia, mas respondeu, por carta, que só a marcava se a junta apresentasse determinados documentos. A junta não tem problemas em mostrar o que quer que seja, mas não aceitamos que o presidente da assembleia coloque condições: as assembleias têm de ser agendadas de acordo com a lei”, respondeu Paulo Pinto, que também é presidente da Junta do Paião.
Este assunto, há muito que é falado nos bastidores da política figueirense. Há cerca de um ano, o jornal As Beiras deu conta das desavenças entre os dois dirigentes.
A comissão directiva foi criada na sequência de uma querela judicial que, durante 20 anos, opôs os compartes paionenses aos seus vizinhos do Alqueidão.
Entretanto, o tribunal deu razão aos do Paião e nomeou a Junta do Paião como fiel depositário de cerca de 200 mil euros.
Adelino Pinto, nas declarações que podem ser lidas na edição de hoje do jornal AS BEIRAS, lembra que “a direção geral das florestas não reconhece a actual comissão diretiva dos baldios”.
Garantiu ainda que não vai marcar assembleias gerais “sem o suporte documental” da gestão “que foi solicitado no último ano e meio e que nunca foi fornecido”.
Paulo Pinto, por seu lado, adiantou que ele próprio convocou os compartes para uma assembleia geral, para o dia 10 deste mês, amparando-se na lei.
Não sendo muito versado na matéria, lembro-me que houve uma guerra que durou 100 anos.
Deve ter sido dose.
Os soldados, muito possivelmente, acabaram por morrer todos de arteriosclerose.
“Vou enviar para o Ministério Público toda a documentação que reuni ao longo dos anos. Nessa altura, apresentarei a demissão”.
Em declarações ao mesmo jornal Adelino Pinto queixa-se de não ter conseguido obter os documentos que “desde há um ano e meio” tem vindo a solicitar a Paulo Pinto, presidente da referida estrutura executiva.
Por sua vez, Paulo Pinto acusa AdelinoPinto de não realizar assembleias. “Interrompeu a sessão de 11 de setembro de 2016, quando eu estava a apresentar as contas e o relatório. Na altura, disse que ia pedir a demissão e que ia entregar o processo ao Ministério Público”, declarou o presidente da comissão directiva.
“Interrompi a sessão porque não aceitaram os cadernos eleitorais e sem os documentos solicitados não havia condições para dar-lhe continuidade”, disse Adelino Pinto.
“Pedi para marcar uma nova assembleia, mas respondeu, por carta, que só a marcava se a junta apresentasse determinados documentos. A junta não tem problemas em mostrar o que quer que seja, mas não aceitamos que o presidente da assembleia coloque condições: as assembleias têm de ser agendadas de acordo com a lei”, respondeu Paulo Pinto, que também é presidente da Junta do Paião.
Este assunto, há muito que é falado nos bastidores da política figueirense. Há cerca de um ano, o jornal As Beiras deu conta das desavenças entre os dois dirigentes.
A comissão directiva foi criada na sequência de uma querela judicial que, durante 20 anos, opôs os compartes paionenses aos seus vizinhos do Alqueidão.
Entretanto, o tribunal deu razão aos do Paião e nomeou a Junta do Paião como fiel depositário de cerca de 200 mil euros.
Adelino Pinto, nas declarações que podem ser lidas na edição de hoje do jornal AS BEIRAS, lembra que “a direção geral das florestas não reconhece a actual comissão diretiva dos baldios”.
Garantiu ainda que não vai marcar assembleias gerais “sem o suporte documental” da gestão “que foi solicitado no último ano e meio e que nunca foi fornecido”.
Paulo Pinto, por seu lado, adiantou que ele próprio convocou os compartes para uma assembleia geral, para o dia 10 deste mês, amparando-se na lei.
Não sendo muito versado na matéria, lembro-me que houve uma guerra que durou 100 anos.
Deve ter sido dose.
Os soldados, muito possivelmente, acabaram por morrer todos de arteriosclerose.
Joana Vasconcelos
Imagem sacada daqui |
Se ao menos isto tudo se passasse
numa terra de mulheres bonitas!
Mas as mulheres portuguesas
são a minha impotência!
Almada Negreiros , in “Cena do Ódio”
Afinal não é um, são dois terços gigantes. Horas depois da inauguração da obra Suspensão de Joana Vasconcelos, em Fátima, começaram a surgir nas redes sociais imagens de um outro terço suspenso, criado em 1998 e cuja nova versão foi inaugurada a 5 de Abril em Vila Velha, no Estado brasileiro de Espírito Santo. Surgiram imediatamente acusações de plágio, que a artista portuguesa rebate.
"Há símbolos que são símbolos de todas as pessoas, como carros, sapatos, e que são tratados por vários artistas. As pessoas trabalham os símbolos conforme a sua perspectiva e conforme a sua maneira de ser. Os símbolos não são de ninguém", argumenta Joana Vasconcelos, em declarações ao PÚBLICO, acrescentando que "símbolos incríveis como o terço são de uma cultura, são das pessoas em geral".
A artista explica a obra (lá se foi a mística...), encarregado-se da vertente plástica (em vez de esferovite).
“A minha obra é feita em plástico e não em esferovite como a outra.”
“Não é uma coisa pendurada entre duas palmeiras”
“A minha obra acende-se à noite e é fluorescente.”
É “em PVC com um sistema de iluminação de cor verde, para poder dar aquela ideia da fluorescência”.
Citando o Fernando Campos: Joana Vasconcelos não é uma musa de poetas. Neste aspecto, receio mesmo que Joana encarne a mais capitosa explicação possível para os mais enigmáticos, e pouco elegantes já agora, versos da lírica portuguesa (em epígrafe). Não, Joana não é uma mulher portuguesa qualquer. É “uma artista portuguesa que vive e trabalha em Lisboa no circuito de arte contemporânea”. Mas não é uma artista qualquer. Ela é a artista portuguesa preferida dos mercados, a mais-que-tudo do mainstream e da crítica...
E a França aqui tão perto...
Emmanuel Macron e Jean-Luc Mélenchon |
Mélenchon foi incapaz de chegar a um acordo de candidatura comum com Hamon, seu fiel parceiro de lutas no PS francês, estendendo uma passadeira vermelha à extrema-direita para a segunda volta, eliminando simultaneamente a esquerda. Pior foi remeter para um absurdo referendo da France Insoumise, o conselho de voto para a segunda volta, oferecendo terreno aos fascistas da Frente Nacional para cavalgar na ambiguidade que semeou na sua área política. Na minha opinião, Mélenchon deveria afastar-se antes de destruir o que ainda resta da esquerda francesa. A partir de domingo, Le Pen deixa de ter a desculpa da perseguição à sua candidatura para continuar a fugir à justiça. Ficará só, obrigada a enfrentar as suas malfeitorias."
"Macron e Mélenchon", uma crónica de Rui Curado da Silva, investigador. Via AS BEIRAS.
Vamos então discutir o PDM... (45)
Desorientação gera Pânico na Concelhia do PS
A Concelhia do PS, emitiu um comunicado, a propósito da venda do Horto ao privado F. Plaza, que confirma aos Figueirenses, que está divorciada da realidade e recorre ao embuste para encobrir a sua fragilidade e desorientação. O Presidente Ataíde e a concelhia do PS (que está desorientada face à contestação interna publicamente manifestada) assumiram que querem vender o terreno do Horto Municipal a um privado, no caso, o Centro Comercial F. Plaza.
Agora, face à generalizada contestação popular, vêm tentar sacudir responsabilidades usando a velha tática de "matar o mensageiro", já que não podem "matar" o autor, o Presidente Ataíde . (já os ditadores romanos o faziam...).
Se de facto querem preservar o corredor verde das Abadias , então porque não o propuseram na alteração do PDM?
As intervenções do Presidente Ataíde e da concelhia do PS na AM foram de defesa da venda do horto ao F. Plaza.
As declarações em jornais do Presidente Ataíde e Vereadora foram claras quanto à intenção de atender à pretensão particular do F. Plaza para lhes vender o terreno e até anunciaram o preço.
Que a concelhia do PS está com receio da reação dos Figueirenses isso é notório.
A concelhia do PS , MENTE quando diz que a proposta do Presidente Ataíde não altera a finalidade do terreno, ALTERA PARA USO COMERCIAL ( senão já o tinha vendido ao F. Plaza).
A concelhia do PS MENTE, quando diz que o PSD está de acordo com o resto.
O PSD comunicou em tempo oportuno que ia ouvir os Figueirenses, que esperava explicações do autor da proposta, o Presidente Ataíde ( que se recusou a ir às freguesias explicar aos figueirenses... ), para emitir a sua opinião, o que fará oportunamente!
A Concelhia PS está em PÂNICO com a reação dos Figueirenses à sua intenção de vender o Horto ao particular F. Plaza ( vamos lá saber que interesses os movem...).
O PSD não confunde os socialistas e muito menos os Figueirenses com a concelhia do PS.
A questão é simples, o Presidente Ataíde quis aprovar a alteração ao PDM sorrateiramente! Assumiu publicamente a venda do Horto ao F. Plaza , os Figueirenses e muitos militantes Socialistas fizeram ouvir o seu desacordo e agora quer recuar culpando os que contestam a venda?
Táticas antigas, da velha política , que os figueirenses em geral estão fartos. "O Rei vai nu" ... mas o Povo já reparou, só a concelhia do PS não quer ver.
O PSD voltará a apresentar a proposta de qualificar o terreno do horto como zona verde que deverá ser integrada na área do Parque de Campismo Municipal.
O PSD, a seu tempo, tornará pública a sua posição sobre esta proposta de revisão do PDM, que desde já continua a afirmar ser uma oportunidade perdida, porque sem estratégia, sem objetivos, sem a participação dos Munícipes e das forças vivas da sociedade não é possível discutir os legítimos interesses de todos os Figueirenses.
A Comissão Politica de Secção do PSD/Figueira da Foz
quarta-feira, 3 de maio de 2017
Como eu gosto de ficção
Gosto de pensar que o teu corpo nasce nas minhas mãos, tão rapidamente como uma frase que escrevo.
O teu corpo e as palavras fazem-me sair de casa, perder-me em sentidos, até que a angústia é tanta que só posso querer encontrar o caminho de regresso. Se te agarro com força, é por sentir medo.
Há sempre um momento, mesmo antes do sobressalto, em que a tua boca incha e eu rebento, em que as tuas mãos se abrem, os dedos despontam, e eu quase morro. Voltar a casa, amor, voltar a mim, à sala de todos os partos, é querer que cresças mais.
Um dia, há muitos anos, encontramo-nos, lembras-te?
Atravessávamos meridianos sempre que nos embriagávamos, mas, nesse dia, aproximaste-te de mim como se tivesses um radar e pudesses saber que eu existia.
E, depois...
Olha, é possível que qualquer um de nós, já só esteja meio vivo, seja apenas meio humano...
Contudo, agora que a água e o ar que respiramos nos transmite vida, quero que sejas tudo a inventar.
Deixa-me acender-te.
Agora, que sob a acção da luz da noite mudo de cor, deixa-me transformar-me...
O teu corpo e as palavras fazem-me sair de casa, perder-me em sentidos, até que a angústia é tanta que só posso querer encontrar o caminho de regresso. Se te agarro com força, é por sentir medo.
Há sempre um momento, mesmo antes do sobressalto, em que a tua boca incha e eu rebento, em que as tuas mãos se abrem, os dedos despontam, e eu quase morro. Voltar a casa, amor, voltar a mim, à sala de todos os partos, é querer que cresças mais.
Um dia, há muitos anos, encontramo-nos, lembras-te?
Atravessávamos meridianos sempre que nos embriagávamos, mas, nesse dia, aproximaste-te de mim como se tivesses um radar e pudesses saber que eu existia.
E, depois...
Olha, é possível que qualquer um de nós, já só esteja meio vivo, seja apenas meio humano...
Contudo, agora que a água e o ar que respiramos nos transmite vida, quero que sejas tudo a inventar.
Deixa-me acender-te.
Agora, que sob a acção da luz da noite mudo de cor, deixa-me transformar-me...
A dissimulação é uma característica humana
Quando aguardamos a onda e depois mergulhamos nela, há uma dúvida que se coloca: penetramos a onda ou seremos nós envolvidos por ela?
A questão pode ser transposta para as mais diversas situações da vida...
Até para o amor!
E não é uma questão de perspectiva, mas de sentimento.
O resto, não vale a pena.
A questão pode ser transposta para as mais diversas situações da vida...
Até para o amor!
E não é uma questão de perspectiva, mas de sentimento.
O resto, não vale a pena.
Por vezes, o espectáculo também está em quem está a ver o espectáculo: neste caso, os figueirinhas!
“Folclore é o conjunto de tradições e manifestações populares constituído por lendas, mitos, provérbios, danças e costumes que são passados de geração em geração”.
Esta é talvez uma das definições que melhor refletem o seu verdadeiro significado. E de onde se conclui sobre o profundo respeito que devemos a todos aqueles que, ao longo de gerações, se dedicaram honestamente a contribuir para o estudo e a divulgação de tais tradições.
Sabe-se que também tem havido muito quem se tenha servido do folclore para outras finalidades mas não é esse tipo de folclore sobre que pretendo agora discorrer. É que o termo é também utilizado para enquadrar atitudes fantasiosas, justificar mentiras e invenções ou espantosas reviravoltas. Com algumas assertivas exceções, nunca na verdade praticamente alguém quis saber da preservação dos terrenos do horto e do parque de campismo, apesar da responsabilidade ser de todos nós (uns mais que outros, como é claro).
Porém, a forma como o assunto está a ser tratado é bem um exemplo da época que se avizinha. Independentemente do que cada um pense acerca da preservação do terreno ou da sua utilização para instalação de mais superfície comercial, o facto é que se percebe claramente que o assunto já sobe ao palco onde se irá a exibir a representação. Se as recentes declarações do presidente acerca do assunto conduzirem à preservação do terreno, ainda assistiremos a mais cambalhotas. Vem aí o espetáculo!
Daniel Santos, na sua habitual crónica das quartas-feiras no jornal AS BEIRAS.
Esta é talvez uma das definições que melhor refletem o seu verdadeiro significado. E de onde se conclui sobre o profundo respeito que devemos a todos aqueles que, ao longo de gerações, se dedicaram honestamente a contribuir para o estudo e a divulgação de tais tradições.
Sabe-se que também tem havido muito quem se tenha servido do folclore para outras finalidades mas não é esse tipo de folclore sobre que pretendo agora discorrer. É que o termo é também utilizado para enquadrar atitudes fantasiosas, justificar mentiras e invenções ou espantosas reviravoltas. Com algumas assertivas exceções, nunca na verdade praticamente alguém quis saber da preservação dos terrenos do horto e do parque de campismo, apesar da responsabilidade ser de todos nós (uns mais que outros, como é claro).
Porém, a forma como o assunto está a ser tratado é bem um exemplo da época que se avizinha. Independentemente do que cada um pense acerca da preservação do terreno ou da sua utilização para instalação de mais superfície comercial, o facto é que se percebe claramente que o assunto já sobe ao palco onde se irá a exibir a representação. Se as recentes declarações do presidente acerca do assunto conduzirem à preservação do terreno, ainda assistiremos a mais cambalhotas. Vem aí o espetáculo!
Daniel Santos, na sua habitual crónica das quartas-feiras no jornal AS BEIRAS.
Subscrever:
Mensagens (Atom)