Jornal As Beiras. Edição do dia 24 de Fevereiro de 2017 |
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017
Antigamente era assim: espalhava-se a fruta pela casa. Tinha duas funções. Uma, era aguardar até que estivesse boa para se comer. A outra, dar bom cheirinho à casa... Hoje, utilizam-se aerosóis...
Imagem sacada daqui. |
Nota de rodapé.
Cito Alice Mano-Carbonnier:
"Não me cabe, obviamente, pronunciar-me sobre as escolhas do Partido Socialista, mas preocupa-me o presente e o futuro do nosso concelho e, tanto um como outro estão, em grande medida, nas mãos dos Autarcas.
A ser confirmada, a solução avançada não me surpreende mas incomoda-me.
Aliás, neste processo como noutros semelhantes - mesmo que não na política - incomodam-me exactamente as duas situações que estão aqui amplamente espelhadas:
A) Alguém que quer apenas manter o poder e não consegue fazer autocrítica avaliando objectivamente a sua competência, consistência, capacidade (ou a ausência delas) para o desempenho da função;
B) Alguém que se sente capaz de desempenhar melhor o lugar e tem, teoricamente pelo menos, capacidade para ele, deixar-se "convencer" a desistir da candidatura (ou do sonho) a troco da promessa de atribuição de outro cargo,eventualmente até de título mais pomposo.
E assim se constroem as equipas, não com os mais capazes mas com os mais "moldáveis".
Aguardemos..."
O importante é não perder o foco...
Cito Carlos Tenreiro:
"António Durão, do MPT, trouxe ontem até nós o Eurodeputado José Faria desse partido para se inteirar do grave problema de erosão costeira sentida no nosso concelho. Os interesses da terra estão acima dos partidos, razão, pela qual, não pude deixar de felicitar a iniciativa."
Nada de mais normal. E a explicação é fácil e óbvia.
Cito António Durão:
"...a nossa candidatura irá trazer à Figueira da Foz o Eurodeputado Jose Inácio Faria a fim deste se inteirar sobre a situação da erosão costeira na margem sul. Haverá um encontro com os promotores do movimento cívico Sos Cabedelo onde falaremos da solução proposta - o Bypass - para ultrapassar o flagelo que se vai agravando de ano para ano. O ponto de encontro será no cabedelo, à frente do Parque de Campismo.
De seguida rumaremos ao Cabo Mondego, outro dos dossiers que temos em mãos, para visitar o Património Geológico do Cabo Mondego.
Aos cidadãos que queiram estar presentes, fica desde já o convite".
Carlos Tenreiro, além de candidato do PSD, também é um cidadão...
Portanto, como não temos dois sistemas, a meu ver, a igualdade formal dos cidadãos, os candidatos e os outros, todos podem ter os mesmos interesses, as mesmas motivações e as mesmas preocupações...
Tudo o que seja tentar questionar a igualdade do cidadão Carlos Tenreiro, sendo ou não candidato, perante uma situação de alerta real e de preocupação para um problema que afecta todo o concelho, é tentar polemizar e fazer uma manobra de diversão.
Que o mesmo é dizer, é querer que se "tome a nuvem por Juno"...
As coisas são bem claras: António Durão, candidato do MTP à Câmara Municipal da Figueira trouxe à nossa cidade um Eurodeputado.
Carlos Tenreiro, candidato do PSD à Câmara Municipal da Figueira da Foz, colocou os interesses da terra acima dos partidos e foi felicitar o promotor da iniciativa.
Não vejo onde esteve o problema ou a preocupação?
Preocupante, quanto a mim, foi não ter estado ninguém ligado ao poder a receber o eurodeputado.
A diferença de opinião entre pessoas nunca deve ser motivo de preocupação.
A diversidade é que é fecunda.
Preocupante, é o menor respeito por essa opinião discordante.
Estamos numa cidade onde reina o pensamento único.
Isso sim, é que é negativo: estreita as soluções para os problemas agudos que vivemos, como é caso da erosão costeira a sul da barra do estuário do Mondego!
É importante que saibamos aquilo em que nos focamos.
É importante que seja a meritocracia.
E, nunca, a competitividade balofa, o exibicionismo fútil.
Tudo isso é supérfluo.
"António Durão, do MPT, trouxe ontem até nós o Eurodeputado José Faria desse partido para se inteirar do grave problema de erosão costeira sentida no nosso concelho. Os interesses da terra estão acima dos partidos, razão, pela qual, não pude deixar de felicitar a iniciativa."
Nada de mais normal. E a explicação é fácil e óbvia.
Cito António Durão:
"...a nossa candidatura irá trazer à Figueira da Foz o Eurodeputado Jose Inácio Faria a fim deste se inteirar sobre a situação da erosão costeira na margem sul. Haverá um encontro com os promotores do movimento cívico Sos Cabedelo onde falaremos da solução proposta - o Bypass - para ultrapassar o flagelo que se vai agravando de ano para ano. O ponto de encontro será no cabedelo, à frente do Parque de Campismo.
De seguida rumaremos ao Cabo Mondego, outro dos dossiers que temos em mãos, para visitar o Património Geológico do Cabo Mondego.
Aos cidadãos que queiram estar presentes, fica desde já o convite".
Carlos Tenreiro, além de candidato do PSD, também é um cidadão...
Portanto, como não temos dois sistemas, a meu ver, a igualdade formal dos cidadãos, os candidatos e os outros, todos podem ter os mesmos interesses, as mesmas motivações e as mesmas preocupações...
Tudo o que seja tentar questionar a igualdade do cidadão Carlos Tenreiro, sendo ou não candidato, perante uma situação de alerta real e de preocupação para um problema que afecta todo o concelho, é tentar polemizar e fazer uma manobra de diversão.
Que o mesmo é dizer, é querer que se "tome a nuvem por Juno"...
As coisas são bem claras: António Durão, candidato do MTP à Câmara Municipal da Figueira trouxe à nossa cidade um Eurodeputado.
Carlos Tenreiro, candidato do PSD à Câmara Municipal da Figueira da Foz, colocou os interesses da terra acima dos partidos e foi felicitar o promotor da iniciativa.
Não vejo onde esteve o problema ou a preocupação?
Preocupante, quanto a mim, foi não ter estado ninguém ligado ao poder a receber o eurodeputado.
A diferença de opinião entre pessoas nunca deve ser motivo de preocupação.
A diversidade é que é fecunda.
foto António Agostinho |
Estamos numa cidade onde reina o pensamento único.
Isso sim, é que é negativo: estreita as soluções para os problemas agudos que vivemos, como é caso da erosão costeira a sul da barra do estuário do Mondego!
É importante que saibamos aquilo em que nos focamos.
É importante que seja a meritocracia.
E, nunca, a competitividade balofa, o exibicionismo fútil.
Tudo isso é supérfluo.
Pensamento profundo
António Augusto Menano |
As coisas não se relacionam entre si, a sua qualidade, a sua substância é-nos dada por palavras. E chegamos à situação da palavra ser muito mais decisiva, importante, do que a coisa que ela designa. Já não representa a realidade. Ela é realidade, em si. Os objectos são formatados pelas palavras. A mentira é construída por palavras, os factos idem. Mesmo quando são mentiras, verdades “alternativas”, nascem de palavras."
Palavras, uma crónica de António Augusto Menano, hoje publicada no jornal AS Beiras.
Quem quiser continuar a ler, é só clicar aqui.
A técnica já é velha: se a mensagem não interessa, machadada no mensageiro
"Na classificação divulgada, a câmara de Coimbra cai 100 lugares em relação a 2015, é o quinto pior entre os 19 concelhos do distrito e, pior, o índice é negativo, cerca de 40%.
O presidente do executivo de Coimbra, em vez de refletir seriamente sobre os resultados, aproveitou a reunião do Conselho Diretivo da Associação Nacional de Municípios e o seu estatuto de presidente da associação para atacar o ITM, usando a reunião em proveito próprio à revelia da generalidade dos associados. Ironicamente, esta atitude só reforça a assertividade do ITM.
Relembremos que este é um presidente que se eterniza no seu quarto mandato, um mandato cansado, sem ideias e refratário à vivacidade da oposição. Não espanta por isso, este ITM digno de república das bananas."
Machadada na transparência. Rui Curado da Silva, ontem no jornal AS BEIRAS.
O presidente do executivo de Coimbra, em vez de refletir seriamente sobre os resultados, aproveitou a reunião do Conselho Diretivo da Associação Nacional de Municípios e o seu estatuto de presidente da associação para atacar o ITM, usando a reunião em proveito próprio à revelia da generalidade dos associados. Ironicamente, esta atitude só reforça a assertividade do ITM.
Relembremos que este é um presidente que se eterniza no seu quarto mandato, um mandato cansado, sem ideias e refratário à vivacidade da oposição. Não espanta por isso, este ITM digno de república das bananas."
Machadada na transparência. Rui Curado da Silva, ontem no jornal AS BEIRAS.
Agitação e propaganda (continuação...)*
Se é para prometer e não cumprir, ao menos que seja mesmo à grande...
Em vez do Anel das Artes, no Parque das Gaivotas ficaria melhor uma cópia da Torre do Parque das Nações, com restaurante panorâmico, centro de congressos, hotel do Grupo Sana,etc. e outras coisas a pormenorizar para depois de outubro de 2017...
Via Agência de Notícias "Caralhete"
Nota de rodapé.
* Propaganda - é um modo específico de se apresentar uma informação, com o objectivo de servir uma agenda.
Em vez do Anel das Artes, no Parque das Gaivotas ficaria melhor uma cópia da Torre do Parque das Nações, com restaurante panorâmico, centro de congressos, hotel do Grupo Sana,etc. e outras coisas a pormenorizar para depois de outubro de 2017...
Via Agência de Notícias "Caralhete"
Nota de rodapé.
* Propaganda - é um modo específico de se apresentar uma informação, com o objectivo de servir uma agenda.
A cerimónia foi apenas uma formalidade: "o acordo já está no terreno há cerca de dois anos..."
O Ginásio Clube Figueirense, a Misericórdia – Obra da Figueira e o Centro Paroquial de Solidariedade Social da Paróquia de Buarcos celebraram ontem, dia 23 de Fevereiro de 2017, um protocolo tendo em vista o fomento da prática desportiva a cerca de 50 crianças entre os 3 e os 13 anos de idade que frequentam a instituição gerida pelo Padre Carlos Noronha.
O protocolo agora «oficializado» permite às crianças, preferencialmente durante o período da Páscoa e início do ano escolar seguinte, iniciarem-se em diversas modalidades desportivas (14 no total, entre elas basquetebol, remo, natação e ténis de mesa), acompanhados por professores ou monitores, nas instalações do pavilhão, piscina e centro náutico. A Misericórdia disponibiliza o seu campo polivalente e piscina.
Em contra-partida, o Centro Paroquial concede ao Ginásio e Misericórdia um desconto de 10% no seu restaurante Stella Maris nas refeições de grupo (mínimo de 10 pessoas). O acordo agora assinado por Carlos Noronha (Paróquia de Buarcos), Ana Lúcia Rolo (Ginásio) e Joaquim de Sousa (Ginásio) tem a duração de um ano, sendo automaticamente renovado não havendo indicações em contrário.
“O acordo já está no terreno há cerca de dois anos, quisemos experimentar primeiro e consolidar depois”, considerou Joaquim de Sousa sublinhando que “este não é um ato isolado, há uma efectiva colaboração de há anos e que integra um conjunto mais alargado e mais importante” de parcerias já firmadas.
Via Figueira na Hora
O protocolo agora «oficializado» permite às crianças, preferencialmente durante o período da Páscoa e início do ano escolar seguinte, iniciarem-se em diversas modalidades desportivas (14 no total, entre elas basquetebol, remo, natação e ténis de mesa), acompanhados por professores ou monitores, nas instalações do pavilhão, piscina e centro náutico. A Misericórdia disponibiliza o seu campo polivalente e piscina.
Em contra-partida, o Centro Paroquial concede ao Ginásio e Misericórdia um desconto de 10% no seu restaurante Stella Maris nas refeições de grupo (mínimo de 10 pessoas). O acordo agora assinado por Carlos Noronha (Paróquia de Buarcos), Ana Lúcia Rolo (Ginásio) e Joaquim de Sousa (Ginásio) tem a duração de um ano, sendo automaticamente renovado não havendo indicações em contrário.
“O acordo já está no terreno há cerca de dois anos, quisemos experimentar primeiro e consolidar depois”, considerou Joaquim de Sousa sublinhando que “este não é um ato isolado, há uma efectiva colaboração de há anos e que integra um conjunto mais alargado e mais importante” de parcerias já firmadas.
Via Figueira na Hora
Piscina-Mar hoje em discussão na Assembleia Municipal
A Assembleia Municipal reúne-se esta sexta-feira, pelas 15H00.
Entre os diversos assuntos da agenda, destacam-se a votação do concurso público para a reconversão e exploração da piscina-mar, o regulamento de incentivos fiscais da câmara para novos investimentos e o Plano Municipal para a Igualdade de Género.
Entre os diversos assuntos da agenda, destacam-se a votação do concurso público para a reconversão e exploração da piscina-mar, o regulamento de incentivos fiscais da câmara para novos investimentos e o Plano Municipal para a Igualdade de Género.
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017
Agitação e propaganda (continuação...)*
Notícia do jornal As Beiras, edição de hoje. Passo a citar.
"O Anel das Artes, estrutura com formato redondo, vai ser instalado no espaço onde se encontra o pavilhão multiusos do parque das Gaivotas. Ao que o Diário As Beiras apurou, o imóvel, destinado a acolher eventos, vai ficar parcialmente descoberto. Segundo fonte da autarquia, o projeto está a ser elaborado. Por sua vez, o orçamento deverá rondar um milhão de euros. De acordo com a mesma fonte, parte do imóvel poderá ficar numa cota abaixo da superfície, para melhor se enquadrar na paisagem envolvente – a praia e a cidade. Deverá ocupar uma área de cerca de dois mil metros quadrados. Recorde-se que o Anel da Artes foi um dos elementos do projecto vencedor do concurso de ideias para o areal urbano que ficou de fora da requalificação daquele espaço. A construção deverá começar em 2018, devendo ficar concluída durante aquele mesmo ano. O pavilhão só começará a ser desmontado no final deste ano, para ser reinstalado junto ao quartel dos Bombeiros Municipais da Figueira da Foz, para onde vão ser transferidas as oficinas e o armazém da câmara. A nave foi instalada no parque das Gaivotas para acolher as bancas do mercado municipal da cidade, durante a sua remodelação. Entretanto, foi ficando, sendo utilizado como espaço multiusos. Até ao final do ano, deverá receber uma exposição sobre dinossauros. O projecto do Anel das Artes é da autoria do vencedor do concurso de ideias, Ricardo Vieira de Melo, projectista das obras do areal e das do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano de Buarcos. Em declarações ao Diário As Beiras, o arquitecto de Aveiro confirmou «que o projeto está em desenvolvimento».
Nota de rodapé.
* Propaganda - é um modo específico de se apresentar uma informação, com o objectivo de servir uma agenda.
"O Anel das Artes, estrutura com formato redondo, vai ser instalado no espaço onde se encontra o pavilhão multiusos do parque das Gaivotas. Ao que o Diário As Beiras apurou, o imóvel, destinado a acolher eventos, vai ficar parcialmente descoberto. Segundo fonte da autarquia, o projeto está a ser elaborado. Por sua vez, o orçamento deverá rondar um milhão de euros. De acordo com a mesma fonte, parte do imóvel poderá ficar numa cota abaixo da superfície, para melhor se enquadrar na paisagem envolvente – a praia e a cidade. Deverá ocupar uma área de cerca de dois mil metros quadrados. Recorde-se que o Anel da Artes foi um dos elementos do projecto vencedor do concurso de ideias para o areal urbano que ficou de fora da requalificação daquele espaço. A construção deverá começar em 2018, devendo ficar concluída durante aquele mesmo ano. O pavilhão só começará a ser desmontado no final deste ano, para ser reinstalado junto ao quartel dos Bombeiros Municipais da Figueira da Foz, para onde vão ser transferidas as oficinas e o armazém da câmara. A nave foi instalada no parque das Gaivotas para acolher as bancas do mercado municipal da cidade, durante a sua remodelação. Entretanto, foi ficando, sendo utilizado como espaço multiusos. Até ao final do ano, deverá receber uma exposição sobre dinossauros. O projecto do Anel das Artes é da autoria do vencedor do concurso de ideias, Ricardo Vieira de Melo, projectista das obras do areal e das do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano de Buarcos. Em declarações ao Diário As Beiras, o arquitecto de Aveiro confirmou «que o projeto está em desenvolvimento».
Nota de rodapé.
* Propaganda - é um modo específico de se apresentar uma informação, com o objectivo de servir uma agenda.
O eurodeputado do MPT José Inácio Faria veio inteirar-se dos problemas da erosão costeira a sul do concelho
Por iniciativa de António Durão, candidato do MPT à Câmara da Figueira da Foz, esteve esta manhã na Figueira da Foz, o eurodeputado José Inácio Faria com a finalidade de se inteirar sobre a situação da erosão costeira na margem sul do Mondego, nomeadamente na Cova-Gala.
Miguel Figueira e Eurico Gonçalves, do movimento cívico SOS Cabedelo, também estiverem presentes e apresentaram a solução do Bypass com a possibilidade de resolver esta situação.
Quem também esteve presente nesta visita e felicitou o eurodeputado pela sua presença, foi Carlos Tenreiro, candidato do PSD à Câmara da Figueira da Foz.
Daqui
Miguel Figueira e Eurico Gonçalves, do movimento cívico SOS Cabedelo, também estiverem presentes e apresentaram a solução do Bypass com a possibilidade de resolver esta situação.
Quem também esteve presente nesta visita e felicitou o eurodeputado pela sua presença, foi Carlos Tenreiro, candidato do PSD à Câmara da Figueira da Foz.
Daqui
Esta semana pode ficar resolvido o problema de Buarcos S. Julião: Esteves vai candidatar-se a um terceiro mandato e Duarte pode ir para assessor ou para a Figueira Domus
Segundo o apurado por este blogue, sexta-feira João Galamba, deputado do PS, vem à Figueira tentar convencer Rui Duarte a desistir a favor de José Esteves.
A reunião, ao que conseguimos apurar, terá lugar nos Lavadouros de Buarcos, com os secretariados do PS Buarcos e S. Julião. A mediação diplomática ficará a cargo de João Galamba, deputado eleito por Coimbra e membro do secretariado nacional do PS, apenas com 6 anos militância.
João Portugal e João Galamba são os elementos que mais pressão fazem em Lisboa para reconduzir José Esteves a um terceiro mandato à frente da maior freguesia do concelho da Figueira da Foz.
Tudo isto ainda está no segredo dos deuses do PS local, para evitar fugas de informação e alarme nas hostes do PS local.
Contudo, OUTRA MARGEM conseguiu furar o bloqueio e apurou ainda, junto de fonte segura, que existe um plano B: a reunião prevista para os Lavadouros de Buarcos, para sábado à noite, pode ser substituída por um jantar de mediação, entre os representantes de José Esteves e Rui Duarte.
Também para a lista do PS à Câmara as coisas estão a compor-se.
António Tavares sai. Vai ser substituído por José Fernandes - actual assessor para a parte económica de João Ataíde.
João Portugal sai. Mas, com a condição de ser substituído pelo Nuno Gonçalves, actual administrador da Figueira Domus.
José Fernandes e Nuno Gonçalves, são de Montemor. A actual vereadora Ana Carvalho vai manter-se, e também não é da Figueira, tal como João Ataíde.
Se o PS, nas próximas eleições, mantiver os cinco vereadores, quatro não são figueirenses. Apenas o professor de Biologia, Carlos Monteiro, será da Figueira.
Entretanto, a resolução do difícil e intrincado problema de Buarcos/S. Julião pode passar pelo seguinte: ser oferecido a Rui Duarte o lugar de adjunto ou assessor no gabinete de apoio a Ataíde, ou, em alternativa, um lugar de administrador na Figueira Domus.
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017
Passear pela praia fora de época é ter a ocasião de reparar em coisas surpreendentes...
Quando me disponho a ter o tempo para mim, detenho-me a olhar o outro lado.
Ver o outro lado, é ver duas realidades diferentes. É procurar ver e entender o outro lado. Sim, porque há sempre um outro lado...
Ontem, ao fim da tarde, dei comigo a contemplar, a partir do lado de Buarcos, a “milagrosa” obra onde se estão gastar (estragar...) mais de 2,1 milhões de euros.
Tirei a foto publicada nesta postagem mais acima.
Ao reparar no computador, fiquei perplexo!..
Vista desta perspectiva, fiquei ainda mais convencido da verdade, na resposta que temos de dar à questão: deve-se aproximar a CIDADE DO MAR, ou o MAR DA CIDADE?
Insisto: a meu ver, devemos procurar a todo o custo aproximar o MAR DA CIDADE, como no tempo em que a Figueira era a Rainha das praias.
Quem tomou esta a iniciativa de tentar aproximar a FIGUEIRA DO MAR desconhece que foi a “Praia da Claridade” que deu a grandeza e beleza à Figueira e não é esta “milagrosa” obra que irá repor essa condição!
Olhar, ver e reparar para esta Praia (outrora da Claridade e agora transformada numa calamidade paisagística e ambiental) são conceitos diferentes.
Há os que se limitam a olhar sem estar a ver.
Há outros que chegam a ver sem estar a olhar.
Mas, reparar é outra coisa: necessita de uma atitude completamente diferente.
Há um ecletismo de conhecimento que se pode adquirir no reparar, que ultrapassa em muito a visão daqueles que se limitam a olhar e a ver.
Ver o outro lado, é ver duas realidades diferentes. É procurar ver e entender o outro lado. Sim, porque há sempre um outro lado...
Imagem retirada da edição de hoje do Diário de Coimbra. Para ver melhor, basta clicar na em cima da imagem. |
Tirei a foto publicada nesta postagem mais acima.
Ao reparar no computador, fiquei perplexo!..
Vista desta perspectiva, fiquei ainda mais convencido da verdade, na resposta que temos de dar à questão: deve-se aproximar a CIDADE DO MAR, ou o MAR DA CIDADE?
Insisto: a meu ver, devemos procurar a todo o custo aproximar o MAR DA CIDADE, como no tempo em que a Figueira era a Rainha das praias.
Quem tomou esta a iniciativa de tentar aproximar a FIGUEIRA DO MAR desconhece que foi a “Praia da Claridade” que deu a grandeza e beleza à Figueira e não é esta “milagrosa” obra que irá repor essa condição!
Olhar, ver e reparar para esta Praia (outrora da Claridade e agora transformada numa calamidade paisagística e ambiental) são conceitos diferentes.
Há os que se limitam a olhar sem estar a ver.
Há outros que chegam a ver sem estar a olhar.
Mas, reparar é outra coisa: necessita de uma atitude completamente diferente.
Há um ecletismo de conhecimento que se pode adquirir no reparar, que ultrapassa em muito a visão daqueles que se limitam a olhar e a ver.
Carlos Tenreiro aprovado pela Comissão Política Nacional do PSD
A Comissão Política Nacional do PSD aprovou ontem mais 49 candidatos autárquicos, um segundo conjunto de nomes que se juntam aos 46 aprovados e divulgados no final de janeiro.
Em Coimbra, foram aprovados, além da capital de distrito, os candidatos a presidentes das Câmaras de Cantanhede, Maria Helena Cruz Gomes de Oliveira, Condeixa-a-Nova, Nuno Manuel Mendes Claro, Figueira da Foz, Carlos Tenreiro, Penacova, António Simões da Cunha Santos (assinalado pelo PSD como independente), e Tábua, José Tavares Pereira (também independente).
Via Jornal de Notícias
Em Coimbra, foram aprovados, além da capital de distrito, os candidatos a presidentes das Câmaras de Cantanhede, Maria Helena Cruz Gomes de Oliveira, Condeixa-a-Nova, Nuno Manuel Mendes Claro, Figueira da Foz, Carlos Tenreiro, Penacova, António Simões da Cunha Santos (assinalado pelo PSD como independente), e Tábua, José Tavares Pereira (também independente).
Via Jornal de Notícias
A caminho da indiferença?..
Uma imagem das primeiras eleições livres para a Assembleia Constituinte, realizadas nesse dia 25 de abril de 1975, que jamais vou esquecer, que tiveram a participação de mais de 90% dos eleitores... |
Passo a citar.
"As interpretações possíveis dos resultados eleitorais são tantas quantas aqueles que a isso se quiserem dedicar. Já assistimos à transformação de tremendas derrotas em vitórias, o que normalmente ocorre por parte de quem de facto não conseguiu os seus objetivos eleitorais. Como fomos testemunhas de análises que derrotam definitivamente os adversários mesmo quando as respetivas metas foram alcançadas. Sim porque isto de ganhar eleições tem muito a ver com os objetivos das candidaturas. Ninguém acreditaria, por exemplo, que um pequeno partido, de repente, por artes mágicas, transmutasse a sua votação habitual numa vitória por maioria absoluta. Como é difícil de imaginar que os partidos tradicionalmente do “arco do poder”, de repente, perdessem toda a sua representação. Podem porém traduzir-se com razoável probabilidade de ausência de contraditório alguns dos números que resultam da verificação dos resultados finais.
Um deles é, sem dúvida, a evolução da abstenção. Em concreto, o valor da abstenção tem vindo a crescer significativamente na Figueira da Foz: 40,63% em 2001, 42,55% em 2005, 42,78% em 2009 e 52,29% (!) em 2013.
De cerca de 33000 votantes em 2001, apenas 25000 se apresentaram nas últimas eleições, apesar do número de inscritos ter subido cerca de 3000 eleitores desde 2001.
Será que os candidatos se vão predispor a refletir sobre isto, ou será que a abstenção vai subir ao poder?"
Nota de rodapé.
É verdade que a abstenção não coloca em causa a legitimidade dos eleitos. Contudo, torna-os vulneráveis, enfraquece a consistência social e política da sua representatividade e menoriza a democracia representativa.
O certo, porém, é que desde as primeiras eleições livres para a Assembleia Constituinte, realizadas nesse dia 25 de abril de 1975, que jamais vou esquecer, que tiveram a participação de mais de 90% dos eleitores, que o aumento da abstenção se tornou num problema crónico e cada vez mais grave da nossa democracia.
Repito, para que não restem dúvida.
A abstenção não põe em causa a legitimidade dos eleitos, mas vulnerabiliza-os. Todavia, os mandatos ficam mais fracos do que se houvesse ampla participação eleitoral e mobilização da cidadania.
Existe a ideia, falsa, de que quanto maior a proximidade dos órgãos a eleger, mais alta é a participação eleitoral.
Não é verdade. As eleições autárquicas têm normalmente participação mais baixa do que as eleições legislativas.
E, desde a entrada no século XXI, a abstenção tem vindo a subir continuamente. A partir do ano 2000 - a Figueira da Foz, conforme a crónica de Daniel Santos sublinha, confirma isso - iniciou-se um caminho que nos conduziu a um estado em que mais de metade do total dos eleitores não votam.
É difícil encontrar outro tão forte e evidente sinal de fracasso de um sistema político: mais de metade dos cidadãos do nosso concelho não se interessam e não querem saber da sua vida e da gestão da sua cidade.
A origem do problema - os políticos sabem isso - está no funcionamento deficiente dos partidos. As manobras, as jogadas de bastidores, os truques, os jogos dos aparelhos partidários, foram desgostando e afastando os cidadãos e minimizando o exercício da cidadania. Primeiro, da participação. Depois, também do próprio exercício do direito ao voto.
Cada vez menos pessoas olham para os partidos como expressão das suas preocupações. Cada vez mais pessoas deixaram de ver os deputados como representantes do Povo. Cada vez mais pessoas olham para os deputados como papagaios amestrados para servirem cegamente e sem sentido crítico as direcções partidárias.
Entretanto - e isso é o mais grave para a saúde da democracia - o sistema parece estar de pedra e cal.
Porquê?
Simplesmente, porque a reforma necessária, teria de ir no sentido de atrair o envolvimento da cidadania, reforçar o poder de escolha dos eleitores, limitar e diminuir o poder absoluto dos directórios – e os directórios partidários não querem, mandam e não deixam.
O efeito deste estado de coisas é o que sabemos: a deterioração do sistema, a degradação da vida política e o definhamento da democracia.
Mas, isso, interessa pouco aos políticos no poleiro.
O importante, para eles, é garantir o "tacho", nem que para isso se tenham de prestar a todas as "panelinhas".
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