domingo, 8 de janeiro de 2017

Aldina Duarte

Cá está uma fadista que transmite sentimentos e emoções quando canta.
Levou muito tempo até se decidir a soltar a voz...

Vivamos a vida

foto sacada daqui
Mais um dia. 
Mais um dia em que, como todos os dias, podem surgir problemas. 
Eles, os problemas,  fazem parte das nossas vidas... 
Mas, eles, os problemas, não podem ser as nossas vidas! 
Cada um de nós, tem uma uma vida que deve ser vivida com entusiasmo e alegria. 
O resto, depois de resolvidos os problemas, resolve-se...
Por de trás da pequena montra que cada um de nós deixa passar para o exterior, existe a nossa vida - que pode ser simples, mas bela, imensa e fantástica... 
A vida de cada um de nós, é sempre única - por isso, preciosa. 
Hoje, como todos os dias, é mais um dia de festejar a vida, que pode ser, simplesmente, um encontro e o calor bom que ele traz, um sorriso, uma conversa, um passeio, ou uma boa recordação!
Todas as vidas têm momentos de tensão.
Todas as vidas têm momentos complicados. Uns, inevitáveis. Outros, criadas por nós próprios. 
É difícil viver, em permanência, de forma despreocupada. Mas, nunca podemos desistir de o tentar fazer.
Afinal, qual o sentido da vida? 
Para vocês, não tenho resposta.
Para mim, encontrei há muitos anos a resposta: o sentido da (minha) vida, é viver a minha vida!

Árvores sem ramos

Avenida 12 de julho, Gala, foto antónio agostinho
«Neste inverno de 2017, tal como em 1997, várias árvores colapsaram depois das “rolagens e podas camarárias”. O pinheiro manso, com mais de 50 anos, junto ao campo de basquetebol das “Traseiras” foi destruído. As Juntas de Freguesia continuam a “podar” as árvores “a torto e a direito”. Há anos que me questiono sobre os motivos que levam os serviços da Câmara Municipal e Juntas de Freguesia a olhar para as árvores somente como fonte de problemas: folhas que caem, raízes que crescem, ramos que incomodam “vizinhos”, etc. Surpreende a ausência de estratégia para a conservação das árvores com história e estética. Presidente, vereadores e técnicos, parecem indiferentes. Mitigação das alterações climáticas? Ambiente? Plantio e manutenção de novas cortinas arbóreas? Manter o pouco que resta dos pinheiros mansos? Mobilizar a sociedade para a valorização das espécies que caracterizam esta zona do Atlântico? – “Não estamos nem aí”, como se diz no Brasil. Nos últimos dias do ano, uma brigada da Junta de Freguesia de Buarcos resolveu “higienizar” uma zona verde. O resultado foi o corte de toda a vegetação, incluindo duas aprazíveis figueiras que desapareceram num ápice. São precisos poucos minutos para destruir o que levou anos e anos a “construir” (crescer). Em matéria de árvores e “ambiente” regredimos, mantendo-se as mesmas rotinas, as podas e rolagens sem sentido, e uma falsa “higienização” que nos desenraíza.»

Um crónica de João Vaz, consultor de ambiente

sábado, 7 de janeiro de 2017

Morreu Mário Soares, antigo primeiro-ministro e chefe de Estado

Estava internado desde terça-feira, 13 de Dezembro, no Hospital da Cruz Vermelha, onde entrou em situação crítica, depois de uma indisposição. 
Passou dez dias nos cuidados intensivos, para onde regressou na véspera de Natal, depois de um súbito agravamento do estado de saúde e onde esteve até este sábado. Tinha 92 anos.

Prendas...

Recebi algumas nos últimos dias...
Esta, era a que esperava receber de quem gosta de me "morder" em vários lados, nomeadamente nos calcanhares.
Fica a sugestão, para o ano que vem, do modelo que saquei do facebook do professor...
Esta, foi-me oferecida pela Família. 
Mais do que a prenda, que me vai fazer muito jeito, vale os sorrisos que a acompanharam...
Obrigado Família.

Que sorte têm os gajos dos esquemas, por viverem em Portugal!..

MP investiga gastos de milhares de euros na Metro Mondego em hotéis, vinho e striptease.
"PJ concluiu investigação num inquérito em que seis ex-administradores são arguidos por administração danosa, peculato e participação económica em negócio. Cartões de crédito da empresa pública pagaram despesas pessoais e responsáveis duplicaram estudos e custos."

Realidades

"A realidade pode sempre imaginar-se. O nosso espírito é mestre em fazer composições, em particularizar para concretizar, adjetivando, para deduzir.
Braque, um pintor cubista companheiro de Picasso, dizia: “Amo a regra que corrige a emoção”. E Juan Griss, artista elogiado por Apollinaire e Gertrude Stein, retorquia: “Amo a emoção que corrige a regra”. Em que ficamos? Na emoção, na regra?
Muitos se emocionaram, com as mortes de Fidel de Castro, Leonard Cohen, David Bowie. Lamentaram o encerramento da Cornucópia, alegraram-se com a doação à Biblioteca Nacional do espólio de José Saramago.
Mas o ordenado mínimo não atingiu os 600 euros/mês, a dívida do país continua a aumentar, os juros pagos por todos nós ultrapassam o Produto Interno Bruto, o governo diz que, até haver eleições na Alemanha, não se fala em renegociar a famigerada dívida.
Não há espírito que possa reformular estas questões, melhor, que as esqueça, que as consiga colorir de rosa. Embora, e felizmente, estejamos muito menos no purgatório dos cortes, no “stress” permanente, e tenha crescido o número de optimistas.
Na Figueira ouvimos os The Gift, Dillaz e Dengaz, mas cerca de 100 crianças e adolescentes receberam prendas de Natal."
Uma crónica de António Menano, escritor.

Surfar à noite no Cabedelo? Dizem que vai ser possível...

Recuemos ao ano de 1996. No Cabedelo decorria o primeiro evento do World Championsip Tour a disputar-se no nosso país, o Coca Cola Figueira, 12ª etapa dessa época, disputada entre 1 e 8 de outubro. 
Um dos momentos mais marcantes na história do surf nacional estava agendado para as ondas do Cabedelo, na Figueira da Foz. 
Kelly Slater já somava na altura três títulos mundiais, e chegava a Portugal com o «tetra» na mira - que igualaria o recorde do australiano Mark Richards.
Na luta pelo título dessa época estava também Shane Beschen e a matemática para a etapa portuguesa era simples: para Kelly bastava que Shane não conseguisse chegar à final e sagrar-se-ia campeão do mundo. O seu rival na altura acabou por facilitar a tarefa, ao não comparecer na etapa portuguesa. Slater era, antes sequer de competir, campeão do mundo pela quarta vez.
João Ataíde (presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz),
Eurico Gonçalves (SOS Cabedelo) e Pedro Machado (Turismo do Centro)

Pois é neste local mítico, para quem gosta de desportos com ondas, que a Câmara da Figueira da Foz, em janeiro de 2017,  afirma que vai avançar com um projecto de requalificação da praia do Cabedelo, que inclui a iluminação permanente do mar, criando condições para a prática nocturna de surf.
A iluminação permanente do mar junto à praia do Cabedelo, na Figueira da Foz, é um projecto pioneiro a nível europeu, que a autarquia local quer concretizar no âmbito dos investimentos previstos para se iniciarem em 2017, naquela zona a sul do rio Mondego e que merece o apoio, quer da comunidade surfista (que o promoveu), quer do presidente da entidade regional de Turismo do Centro.
“É nosso objectivo que este local seja uma estância para a prática dos desportos de ondas”, refere o presidente da Câmara da Figueira da Foz, João Ataíde, avançando que a empreitada de requalificação vai decorrer ao abrigo do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano Sustentável (PEDUS), contratualizado no âmbito do Pacto Regional.
A iluminação do mar, nesta praia da margem sul do concelho da Figueira da Foz, é uma aspiração antiga do movimento cívico SOS Cabedelo, que apresentou uma candidatura nesse sentido ao Orçamento Participativo (OP) de 2017.
O projecto acabou por não conseguir os votos suficientes para ser contemplado com uma fatia do OP, apesar de ter recebido o apoio incondicional da comunidade de surfistas do concelho, mas mereceu o reconhecimento do executivo municipal, que decidiu incluí-lo na empreitada mais alargada de requalificação do Cabedelo.
“Por solicitação do SOS Cabedelo serão enquadrados neste projecto os equipamentos de iluminação necessários à prática do surf nocturno”, esclarece João Ataíde.
A decisão da autarquia já foi saudada por João Aranha, presidente da Federação Portuguesa de Surf, que destaca “o carácter pioneiro da iluminação do Cabedelo no contexto nacional”.
Segundo fonte da autarquia figueirense, a empreitada arrancará “o mais cedo possível”, surgindo como um claro sinal de apoio à comunidade surfista e aos desportos de mar.
“Para o grupo de cidadãos e praticantes que abraçou esta ideia, foi uma enorme alegria e motivo de orgulho saber do compromisso da autarquia em avançar com a iluminação do Cabedelo para a prática do surf durante o período nocturno”, reconhece o escritor e surfista Gonçalo Cadilhe.
Primeiro subscritor da candidatura do SOS Cabedelo ao Orçamento Participativo de 2017, Gonçalo Cadilhe destaca que “são poucas as praias do planeta onde tal já é possível”, acrescentando que “a Figueira marcará pontos a nível de notoriedade com esta decisão”.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

E os cavalos espantaram-se...

Esta é uma crónica de ficção. Na Figueira, porém, a diferença entre a verdade e a ficção, é que a ficção, por vezes,  faz mais sentido. Portanto, a semelhança entre os cavalos da foto sacada daqui e os cavalos na crónica ficcionada que se espantaram, só poderá ser mera coincidência.
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Em tempos que já lá vão, à noite, próximo da Praça Nova, 3 ovelhas pastavam junto a um estábulo. 
E uma disse: 
- Méeeeee. 
E outra respondeu: 
- Méeeeeee. 
E a terceira anuiu: 
- Méeeee... que rica noite que hoje está! 
Ao longe,  avistaram os séquitos de Belchior, Gaspar e Baltazar, acompanhados de pajens, pastores e respectivos animais.
No cortejo, vinha um burro que se acercou do estábulo onde se encontravam. 
Uma vaca que também por ali andava. Ao ver o burro perguntou-lhe: 
- Muuuuuu... quem és tu? 
- Sou um burro... por andar com este tempo na rua. 
- Então chega-te aqui e partilha da minha palha... - convidou-o a vaca.
Passados uns minutos, a vaca virou-se para o burro e disse: 
- Não olhes agora, mas caiu um miúdo na nossa manjedoura, mesmo em cima da palha! 
Ao que o burro respondeu: 
- Foi?..
Foi então que se aperceberam que o miúdo, procurava o calor dos seus bafos. Começaram então a respirar sobre ele. 
- É pena, não haver palha de mentol - disse a vaca. Que acrescentou -  hoje, estou com mau hálito
As ovelhas, continuavam espantadas com o miúdo deitado na palha. 
Uma das ovelhas ao verificar que o miúdo tinha frio disse: 
- É pena ele não pegar na lã de uma de nós para fazer uma camisola... 
- És burra... ele não faz milagres! - disse uma das outras. 
- Deixa-o crescer e tu vais ver! Vai ser uns atrás dos outros! - retorquiu a primeira. 
Foi nessa altura que se aproximaram os cavalos, sobre os quais vinham 3 reis. 
- Estamos a mil e poucos metros do comboio... Mas quiseram vir de cavalo... E os cavalos somos nós - disse um dos cavalos entre dentes... 
O cavalo do lado, também entre dentes, queixou-se: 
- Já não posso das minhas costas...
- Raios partam isto! - disse o terceiro dos cavalos. 
E, de repente, ouviu-se o barulho de uma fanfarra e os cavalos começaram a ficar nervosos.
Acabaram por se espantar...

Presumo que terá sido por isto que apareceu a ideia de plástico do jardim Natal...
Na Figueira, Presidente da Câmara que se preze, tem de acreditar no Pai Natal. 

Escuro...

"O plano de Ação e Orçamento para 2017 da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra inclui, entre as suas prioridades, iniciativas direcionadas à eficiência energética.
Entre essas iniciativas estão a implementação de soluções eficientes para a iluminação de edifícios históricos e a redução do consumo energético de edifícios públicos. Estas medidas são bem-vindas, constituem uma diminuição de gastos públicos a curto e a médio prazo, apenas pecam por tardias.
Apesar de a iluminação mais económica baseada na tecnologia LED (Light Emitting Diode) se estar a generalizar, substituindo a iluminação baseada em lâmpadas incandescentes e fluorescentes, ainda há pouca sensibilidade para a opção pelo escuro quando a luz não é necessária ou é prejudicial.
Hoje em dia já existem sensores de movimento a preços razoáveis para espaços públicos que ativam a iluminação local quando se aproxima uma pessoa ou um veículo.
Estes sistemas permitem desligar a luz durante as horas de menor circulação e acender apenas quando necessário. Existem também sistemas de iluminação de baixa intensidade adequados a limitar a perturbação da vida animal de jardins, de parques e de espaços naturais.
O excesso de luz tem uma influência direta na estabilidade do comportamento de aves e consequências diretas e indiretas no surgimento de pragas de insetos. Quem gosta de astronomia também agradece a escuridão."
"O direito ao escuro", uma crónica de Rui Curado da Silva.

Nota de rodapé.
Sempre que recebo uma factura da EDP, fico com saudades da meninice - de quando não tinha medo do escuro
Agora, quando recebo o mail com a facturinha da chinesa EDP, fico é com suores frios e medo da luz!

aF273


Na Figueira, a água é mole, a pedra é dura... E a água cara, apenas molha a pedra...


quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Thank you all...

"Há lá coisa melhor do que ter tantos amigos e consciência tranquila. Continue a prestar serviço público, caro António. Alguém bem intencionado tem que o fazer." 
Esta, foi uma das largas centenas de mensagens que, até este momento, recebi neste dia em que estou a celebrar 63 anos de existência. 
Não vou divulgar o nome, para não melindrar ninguém e porque todas foram igualmente importantes para mim.
Porém, nesta ficou resumido tudo o que sempre foi relevante na minha vida: para além da família - o suporte de tudo - os amigos e a consciência tranquila
Em duas palavras, consigo resumir, quase tudo, o que, neste dia, considero o mais importante na vida: ela continua.
A foto que esta manhã, no dia em que completei 63 anos de vida, a Ana Oliveira me tirou quando cheguei numa das minhas bicicletas ao Cabedelo, para vocês,  pode  não ter nada de especial, mas o prazer que tenho ao olhá-la, esse é mesmo especial e, por isso, aqui está exibida nesta postagem de agradecimento às largas centenas que já me felicitaram. 
Para aí há 40 e tal anos anos (e nos following months...) fui, como muito boa gente que se preza, very romântico, aventureiro, irrealista, sonhador, voluntarista, experimentalista - enfim, algo marado...
No fundo, bué de cool...
In the height, se fumei algo diferente foi certamente por distração... 

Ya, depois, como todos cresci e engordei.
However, não fiquei formatado e, muito menos, conformado... 

Result: não consegui ser um boy pragmático e cínico.
Therefore, nunca apanhei a(s) boleia(s) certa(s) para orientar a vidinha...

However, fui apanhando umas tosgas...
Ya. Mas, nunca fiquei lá... 

Others, porém, tornaram-se nuns competentes filhos da puta... 
Some, falam disso, isto é, do que aconteceu, como se tivessem apenas apanhado a boleia...
Still superficially, nem sequer a boleia da história, but a de um camionista qualquer e distraído... 

The normal one: todos acabam por ser aquilo que desejaram...
Unhappyly,  a maioria escolheu nunca deixar mostrar uma unha, muito menos arriscar soltar um gritinho de revolta: optou por inserir-se e adaptar-se ao funcionamento normal das instituições...

E, assim, today, face ao saber viver da esmagadora maioria do povinho, estamos todos como sempre estivemos: lixados e conformados.
As always: a esperar que o verão seja quentinho...

Porque tristezas não pagam dívidas, deixo-vos com um momento musical.
Imaginem-se, como eu, num espectáculo ao ar livre, por exemplo, no Parque de Merendas da Cova e Gala, em ambiente de festa...
É importante, manter o espírito jovem... Quanto ao corpo: pra melhor tá bem, tá bem, pra pior já basta assim....

Obras na Figueira (nem no dia de aniversário, o senhor presidente da Câmara me dá descanso...)

Via AS BEIRAS
"A cidade da Figueira da Foz não vai fechar para obras, mas as intervenções em curso e as empreitadas que serão ser lançadas este ano vão alterar o quotidiano de muitos figueirenses.
Neste momento, decorre a remodelação da zona da estação, a principal entrada da cidade, cujos trabalhos foram interrompidos, durante uma semana, na quadra natalícia, para não conflituarem com o aumento de tráfego. Foram retomados segunda-feira, devendo ficar concluídos até ao final do semestre. Custam 200 mil euros.
Por ter começado mais cedo as obras na zona da estação, a Câmara da Figueira da Foz viu o orçamento do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU), ao abrigo do qual aquela entrada da cidade está a ser alterada, ser majorado em 700 mil euros, passando para cerca de oito milhões de euros.
Aquela empreitada inclui uma rotunda, quase concluída, o melhoramento do terminal intermodal e novas zonas para peões."

E não é que a grande fatia veio em ano de eleições!..
Quem poderá resistir a uma benesse destas?
Nem a  siderurgia nacional, nos seus tempos áureos, conseguiria produzir tanta lata em menos de ano! 

Uma postagem para memória futura...

"O importante para a maior dos munícipes é a gestão quotidiana. Os buracos da estrada, o asseio da via pública, a existência de estacionamento, a abertura da administração para ouvir e resolver queixas,....etc.
Há outros que colocam as "grandes obras" na sua lista. Daí o sucesso de Pedro Santana Lopes, fez "obra", gastou muito dinheiro (pediu emprestado, empurrou as contas para o futuro - "quem vem a seguir que pague") e conseguiu uma visibilidade para a Figueira que esta não tinha. 
Há depois alguns mais ambiciosos. Que gostariam de ver a Figueira no século XXI Europeu, um concelho com boas infraestruturas, renovadas de forma moderna (o que não está a acontecer), finanças equilibradas e uma maior capacidade de atração, tanto de gente jovem como turística.
A mola para uma gestão de qualidade reside na exigência dos clientes. Nós, habitantes do concelho. E a questão deverá colocar-se também nestes termos, somos suficientemente exigentes?
E agimos em conformidade?"

João Vaz

É por aqui que vamos?..

Para ler melhor, clicar na imagem
Em comunicado, a Comissão Politica de Secção do PSD/Figueira da Foz critica as declarações publicas do presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, durante a passagem de ano, nas quais afirmava que a Figueira “ainda não afirmou o seu espaço” no que ao turismo diz respeito. “Este será o ano zero”, acrescentou o edil figueirense.
Segundo defende o PSD/Figueira, “trata-se de declarações totalmente despropositadas que só podem ser proferidas por alguém que desconhece ou pretende ignorar a realidade histórica duma cidade que há mais de cem anos tem estado vocacionada para a área do Turismo e que é considerada como um dos principais destinos turístico do país”.
Prossegue o PSD local sublinhando que “com tais afirmações, o sr. presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz revela não reunir a competência necessária para ocupar as funções que exerce, enquanto representante máximo do concelho e, por consequência, como principal guardião dos seus interesses e boa imagem, colocando em causa e ofendendo o trabalho de sucessivas gerações de figueirenses ligadas ao sector do turismo, que ao longo de décadas, na autarquia, na restauração, hotelaria, comércio e em outras áreas, com muito empenho e dedicação têm vindo a promover a cidade como uma das mais belas e famosas estâncias balneares da Península Ibérica”
A terminar, a concelhia do PSD informa que não pode “deixar de expressar o seu veemente repúdio por tais afirmações, cujo teor encerram em si uma extrema gravidade e irresponsabilidade ao serem proferidas por quem ocupa tão alto cargo de governação local e que deixam a descoberto a inépcia do seu autor que implicitamente acaba por reconhecer que pouco ou nada tem feito pelo turismo (tal como, noutras áreas), embora seja importante relembrar que não há lugar a ano zero para quem já aqui anda há cerca de oito anos”.

Via Campeão das Províncias, ficámos a saber que questionada pela Agência Lusa, fonte do gabinete da presidência da Câmara Municipal esclareceu que as declarações de João Ataíde se referiam a uma iniciativa de promoção turística do destino Figueira da Foz, que “não é o mesmo de há cinco anos”.
“Depois das obras no areal da praia [ainda em curso, e que deverão estar concluídas nos próximos meses], os eventos consolidados e a necessária planificação, vamos lançar uma grande campanha promocional da Figueira da Foz em 2017”, anunciou.

Não há ninguém que possa assegurar qual o futuro próximo! 
Não estaremos, em definitivo, a comprometer a vida futura do concelho da Figueira, vista de um ponto de vista global, isto é, numa e noutra margem do Mondego?
Antes que seja irremediavelmente tarde de mais, tenho um pedido a fazer a todos os que gostam da Figueira: que se parasse  um pouco para pensar!

Bom dia para todos: fiquem com a música mais tocada no dia em que eu nasci...




Diz a canção que "dez anos é muito tempo..." Imaginam, agora, o que são 63!.. 
Isto, até está a ficar com piada... Estou a ficar velho. 
Contudo, todos os anos, no dia 5 de Janeiro, ganho uma idade nova. 
Pronto: a vida é isto. Depois dos 69 anos, todos passamos a pertencer ao sexo frágil. 
Ainda faltam 6... Estou a aproximar-me... 
O segredo será sempre o mesmo: saber viver com aquilo que temos. 
Há um tempo para tudo... Façam o favor de ser felizes.