terça-feira, 29 de novembro de 2016
Só porque sou o gajo mais pluralista e democrata que conheço, deixo-vos (mais) esta visão de Cuba...
Adriano Miranda |
O povo cubano é diferente. Não parece deste mundo. Eu, fruto do capitalismo desenvolvido sentia-me pequeno perante a grandeza de tamanha gente. Culta, interessada, inteligente e coisa rara, humana.
Respirava-se outros valores e fiquei sem respiração quando um velho me convidou a entrar na sua casa. Olha, tenho casa, televisão, banheiro e até batedeira. O velho em novo foi criado de americano. Não tinha nada, só as suas mãos e a força do saber que alguma coisa tinha que mudar. A revolução deu-lhe quase tudo. Outras tantas faltarão.
Depois de meses a aprender a ser cubano aprendi que nunca lá chegaria. Numa noite de trovoada, a Ângela, uma negra grande e linda, olhou-me nos olhos e disse "fica". Não fiquei. Não tinha a grandeza humana que um cubano tem.
Depois de meses em Cuba regressei a Portugal e todos os santos domingos ia a uma cabine telefónica para ouvir a voz doce de Ângela.
Um dia a Ângela aterrou na Portela. Foram dias loucos. E numa noite num hotel em Lisboa olhei-a nos olhos e disse "fica". Não ficou. Tinha que ajudar Cuba. O amor impossível findou. Ficámos os dois nos seus mundos tão distantes e tão próximos. Nunca mais voltei a aterrar em Havana."
Queria tanto ser cubano, é uma crónica de Adriano Miranda, fotojornalista do Público. Pode ser lida na íntegra, clicando aqui.
Só porque sou o gajo mais pluralista e democrata que conheço, deixo-vos esta visão de Cuba...
Meus caros amigos, Cuba, continua um manancial provocador de emoções...
Desculpem lá, mas vou mesmo politizar a água...
Isto, porque a água, é mesmo uma referência na minha vida... É, assim, como uma ligação que não sei explicar, mas que vem muito cá de dentro.
Contudo, apesar da Figueira ser do mar, não é essa a água a que os figueirenses mais têm de ligar, mas sim à que chamamos de água doce e potável!
A que é fornecida pela Águas da Figueira.
Vou citar o que escreveu João Paredes no seu estendal no facebook:
"Água ou Champanhe da Figueira?
Poema muito "engraçado" escrito pelo Sr. Quim Romao. Na realidade, só teria graça se não fosse verdade. O pior é que é mesmo verdade! Para mim deve ser champanhe Dom Pérignon, pois pago mensalmente mais de cem euros (e já lá vão anos e não meses a pagar esta fortuna e antigamente tinha um camarada que liderava a "luta da água", mas agora é vereador, nada pode fazer - confesso, que pensava que estava sozinho nisto, mas pelos vistos não!). Não tenho rupturas em casa (apartamento), onde vivem duas pessoas e um cão. Apenas o cão não toma banho diariamente, mas mesmo que tomasse, não seria razão para pagar tanto. Já mudaram o contador, mas na realidade continuo a pagar mensalmente o dom pérignon.
Interessante, se isto é interessante, é que os funcionários da empresa Águas da Figueira também acham estranho, mas dizem que nada podem fazer. Se não pagar a factura mensal, recebo o aviso de corte. E, viver sem água ou champanhe - não dá! Já chamei canalizadores, técnicos especializados, engenheiros, entre outros, só falta chamar um feiticeiro, ou quiçá um milagreiro. Reclamar? Nao posso, porque dizem que estou a politizar a água, ou melhor o champanhe. Viva o Dom Pérignon da Figueira!"
E, a terminar o tal poema "engraçado" escrito pelo Sr. Quim Romão. Desculpem lá, ter politizado A Água...
Contudo, apesar da Figueira ser do mar, não é essa a água a que os figueirenses mais têm de ligar, mas sim à que chamamos de água doce e potável!
A que é fornecida pela Águas da Figueira.
Vou citar o que escreveu João Paredes no seu estendal no facebook:
"Água ou Champanhe da Figueira?
Poema muito "engraçado" escrito pelo Sr. Quim Romao. Na realidade, só teria graça se não fosse verdade. O pior é que é mesmo verdade! Para mim deve ser champanhe Dom Pérignon, pois pago mensalmente mais de cem euros (e já lá vão anos e não meses a pagar esta fortuna e antigamente tinha um camarada que liderava a "luta da água", mas agora é vereador, nada pode fazer - confesso, que pensava que estava sozinho nisto, mas pelos vistos não!). Não tenho rupturas em casa (apartamento), onde vivem duas pessoas e um cão. Apenas o cão não toma banho diariamente, mas mesmo que tomasse, não seria razão para pagar tanto. Já mudaram o contador, mas na realidade continuo a pagar mensalmente o dom pérignon.
Interessante, se isto é interessante, é que os funcionários da empresa Águas da Figueira também acham estranho, mas dizem que nada podem fazer. Se não pagar a factura mensal, recebo o aviso de corte. E, viver sem água ou champanhe - não dá! Já chamei canalizadores, técnicos especializados, engenheiros, entre outros, só falta chamar um feiticeiro, ou quiçá um milagreiro. Reclamar? Nao posso, porque dizem que estou a politizar a água, ou melhor o champanhe. Viva o Dom Pérignon da Figueira!"
E, a terminar o tal poema "engraçado" escrito pelo Sr. Quim Romão. Desculpem lá, ter politizado A Água...
"Quando pura e cristalina
Na fonte ela é barata
Na Figueira é uma mina
Quase ao preço da prata
Na fatura apresentada
Ao titular do consumo
Com conta descriminada
Ponto-a-ponto e resumo
P'rá água vem um valor
Que nada é de assustar
Mas no fim vem o pavor
Do que há para pagar
O aluguer do contador
Que havia na cidade
"decuplicou" de valor
Com a disponibilidade
Depois, vem o saneamento
TRH-R - TRH-C
Tarifas com mais aumento
IVA, e mais-não-sei-o-quê
Ao ver a conta a pagar
Penso, com grande mágoa
SE NÃO ESTAREI A GASTAR
CHAMPANHE EM VEZ DE ÁGUA"
O que vale para os figueirenses, vale para os girassóis: mesmo que seja, via o sol, o que interessa é roçar a felicidade (como sabem, atingi-la é mesmo muito difícil!..)
Diário AS BEIRAS.
"Já era do senso comum que a época balnear de 2016 foi a melhor desde o início do programa de austeridade (2011). Agora, os dados a que o Diário As Beiras teve acesso confirmam que excedeu as melhores expectativas.
Este jornal, aliás, já havia feito balanços preliminares da temporada turística, e, naquela em que se despedia da estação estival, pela primeira vez em muitos anos, todos os agentes económicos do sector foram unânimes em afirmar que há muito não viam tanta gente na Figueira da Foz, com a facturação a corresponder.
Os dirigentes associativos e empresários ligados ao turismo então por nós contactados convergiram, pois, numa avaliação positiva. As taxas de ocupação hoteleira, de resto, dão-lhes razão, o mesmo acontecendo com o consumo de água. Por outro lado, este ano, a chamada época alta não foi tão curta como costumava ser. Na hotelaria, setembro foi, em grande parte, frequentado por grupos de seniores estrangeiros."
Nota de rodapé.
Depois de ler o que está acima, pensei com os meus botões.
Aos agentes económicos figueirenses, que operam no sector turístico, resta apostarem, em permanência, na procura de anos bons do Sol.
O Sol, dá para para animar.
Aliás, todos nós, penso eu, temos uma necessidade vital de luz.
Não sei se já passaram por um campo de girassóis.
Se passaram, devem ter reparado, que estavam todos virados para o mesmo lado.
Sobretudo nestes dias de frio, quem não procura uma réstia de sol para melhor se sentir?
Todos buscamos esses raios de sol como um bálsamo...
Todos: os Figueirenses, tal como uns meros girassóis!
"Já era do senso comum que a época balnear de 2016 foi a melhor desde o início do programa de austeridade (2011). Agora, os dados a que o Diário As Beiras teve acesso confirmam que excedeu as melhores expectativas.
Este jornal, aliás, já havia feito balanços preliminares da temporada turística, e, naquela em que se despedia da estação estival, pela primeira vez em muitos anos, todos os agentes económicos do sector foram unânimes em afirmar que há muito não viam tanta gente na Figueira da Foz, com a facturação a corresponder.
Os dirigentes associativos e empresários ligados ao turismo então por nós contactados convergiram, pois, numa avaliação positiva. As taxas de ocupação hoteleira, de resto, dão-lhes razão, o mesmo acontecendo com o consumo de água. Por outro lado, este ano, a chamada época alta não foi tão curta como costumava ser. Na hotelaria, setembro foi, em grande parte, frequentado por grupos de seniores estrangeiros."
Nota de rodapé.
Depois de ler o que está acima, pensei com os meus botões.
Aos agentes económicos figueirenses, que operam no sector turístico, resta apostarem, em permanência, na procura de anos bons do Sol.
O Sol, dá para para animar.
Aliás, todos nós, penso eu, temos uma necessidade vital de luz.
Não sei se já passaram por um campo de girassóis.
Se passaram, devem ter reparado, que estavam todos virados para o mesmo lado.
Sobretudo nestes dias de frio, quem não procura uma réstia de sol para melhor se sentir?
Todos buscamos esses raios de sol como um bálsamo...
Todos: os Figueirenses, tal como uns meros girassóis!
Política figueirense: a silly season fora da época... (II)
Carlos Tenreiro Margarida Mano Teotónio Cavaco |
Todavia, dado que, neste caso, não consigo, neste momento, ter a arte da previsão, que consiste em antecipar o que virá a acontecer, espero, depois, ter o engenho e a arte de explicar o que aconteceu. E porque aconteceu...
segunda-feira, 28 de novembro de 2016
A vida resume-se a uma passagem...
Foto de Gilberto Vasco. Legenda: "Sensivelmente em frente ao mercado Eng.º Silva, na praia fluvial que aí existia. Meninos a trabalhar; levam o farnel aos mais velhos enquanto carregam a sacola da escola...os que podem ir à escola."
Esta foto não é ficção: é a vida retratada. É a realidade de uma cidade pobre, presumo que dos anos 50/60 do século passado, sem esperança, onde mais de metade da população era analfabeta.
Possivelmente, alguns destes gaiatos, protagonistas nesta fotografia, são hoje homens que nunca foram meninos, porque cresceram numa sociedade onde, para a maioria, não havia lugar à infância e à juventude.
A riqueza e a pobreza tinham a ver, sobretudo, com as heranças e as castas familiares.
É por isso, ou pelo menos, sobretudo por isso, que eu, desde menino, nunca consegui ficar quieto e insensível perante as desigualdades sociais, perante a injustiça, perante a discriminação, perante a dor de um povo sofrido, um povo simples, que é o meu e ao qual pertenço.
A opção - a vida é sempre feita de opções - continua a ser, naturalmente, uma opção de classe, como de classe foram sempre - e continuam a ser - as minhas opções perante a realidade, que é a vida.
Esta foto não é ficção: é a vida retratada. É a realidade de uma cidade pobre, presumo que dos anos 50/60 do século passado, sem esperança, onde mais de metade da população era analfabeta.
Possivelmente, alguns destes gaiatos, protagonistas nesta fotografia, são hoje homens que nunca foram meninos, porque cresceram numa sociedade onde, para a maioria, não havia lugar à infância e à juventude.
A riqueza e a pobreza tinham a ver, sobretudo, com as heranças e as castas familiares.
É por isso, ou pelo menos, sobretudo por isso, que eu, desde menino, nunca consegui ficar quieto e insensível perante as desigualdades sociais, perante a injustiça, perante a discriminação, perante a dor de um povo sofrido, um povo simples, que é o meu e ao qual pertenço.
A opção - a vida é sempre feita de opções - continua a ser, naturalmente, uma opção de classe, como de classe foram sempre - e continuam a ser - as minhas opções perante a realidade, que é a vida.
Há dias assim, belos e felizes..
...para quem, não está interessado em pagar salários obscenos a gestores públicos que não querem cumprir com as suas obrigações legais.
Há dias assim, em que temos que agradecer e reconhecer que tivemos sorte...
Daqui.
Há dias assim, em que temos que agradecer e reconhecer que tivemos sorte...
Daqui.
Sabe bem...
"No próximo ano, os franceses escolherão o seu Presidente, os alemães o seu Chanceler, os angolanos o seu Governo e os portugueses os seus autarcas locais. Na Figueira, vamos corajosamente eleger discutir os grandes temas estruturantes do futuro, ou continuar, enleados na “espuma dos dias”, condenados ao “diktat” da pós-…verdadinha?!…"
- Teotónio Cavaco, deputado municipal do PSD
Nota de rodapé.
Quanto à Figueira, oxalá seja eu a estar completamente enganado, mas, parece-me que em 2017, teremos o deserto pela frente...
Caminhemos então pelo deserto fora, pois não vejo outro remédio.
Há sete anos, com maior incidência, porém, nos últimos três (os tais da maioria absoluta...), eles sufocam a Figueira e criaram o seu próprio deserto...
Vamos ver, se mesmo as poucas ilhas que vão resistindo, lhes conseguem sobreviver!..
E, quem constata isto, é um bacano, quase sempre bem disposto, que ainda vai conseguindo fazer as coisas como gosta, pois está-se - e vai-se - borrifando para os Ataídes desta vida.
O meu interesse não é criticar, ou apoiar, o que quer que seja. O que me interessa, mesmo, é, ao olhar para mim, sentir-me satisfeito.
- Teotónio Cavaco, deputado municipal do PSD
Nota de rodapé.
Quanto à Figueira, oxalá seja eu a estar completamente enganado, mas, parece-me que em 2017, teremos o deserto pela frente...
Caminhemos então pelo deserto fora, pois não vejo outro remédio.
Há sete anos, com maior incidência, porém, nos últimos três (os tais da maioria absoluta...), eles sufocam a Figueira e criaram o seu próprio deserto...
Vamos ver, se mesmo as poucas ilhas que vão resistindo, lhes conseguem sobreviver!..
E, quem constata isto, é um bacano, quase sempre bem disposto, que ainda vai conseguindo fazer as coisas como gosta, pois está-se - e vai-se - borrifando para os Ataídes desta vida.
O meu interesse não é criticar, ou apoiar, o que quer que seja. O que me interessa, mesmo, é, ao olhar para mim, sentir-me satisfeito.
Ainda não estamos na Ucrânia, mas...*
O secretário de Estado do Tesouro e Finanças foi interrompido, na passada sexta-feira, no Parlamento, por protestos da bancada do PSD, depois de dizer que o deputado social-democrata António Leitão Amaro tem um "profundo desconhecimento do RGIC [Regime Geral das Instituições de Crédito] ou uma disfuncionalidade cognitiva temporária".
O PSD ficou muito ofendido, a meu ver, sem razão, pois o governante limitou-se a sublinhar o desconhecimento técnico de Leitão Amaro da matéria em debate.
O secretário de Estado do Tesouro limitou-se a dizer, para todos perceberem, o seguinte: que o deputado estava sendo temporariamente parvo.
Será que a razão de ser do ruído do PSD teve a ver com a discordância sobre "o carácter temporário da disfuncionalidade"?..
* - título da postagem inspirado aqui.
O PSD ficou muito ofendido, a meu ver, sem razão, pois o governante limitou-se a sublinhar o desconhecimento técnico de Leitão Amaro da matéria em debate.
O secretário de Estado do Tesouro limitou-se a dizer, para todos perceberem, o seguinte: que o deputado estava sendo temporariamente parvo.
Será que a razão de ser do ruído do PSD teve a ver com a discordância sobre "o carácter temporário da disfuncionalidade"?..
* - título da postagem inspirado aqui.
Neste dia pequeno, coisas pequenas...
Na imagem os "milhares de mortos" do ditador Fidel que por estes dias enchem a boca à direita liberal da escola de Chicago |
Nota de rodapé.
Hoje, apetece-me passar um bom dia.
E um bom dia a fazer o quê?
Talvez, encontrar amigos.
Talvez, ir a um sítio lindo.
Talvez, o gozo de uma boa refeição.
Talvez, ver o mar...
Nada de muito elaborado,
Algo que seja genuinamente agradável.
Boa segunda-feira...
domingo, 27 de novembro de 2016
Há alturas em que, para ver melhor, apetece fechar os olhos e cerrar o punho...
Olhar.
Ver.
Reparar.
Não é tudo a mesma coisa: são palavras e conceitos diferentes.
Podemos olhar, sem ver.
Podemos ver, sem estarmos a olhar.
Mas, reparar necessita de algo completamente diferente.
Sermos humanos.
Também numa urgência hospitalar, podemos encontrar, se virmos as coisas com um olhar humano, para além das desgraças, momentos com sentimentos de ternura e beleza.
A profundidade deste olhar íntimo partilhado pelo João Vaz chega a ser comovente.
A sensibilidade é uma coisa maravilhosa.
Ver.
Reparar.
Não é tudo a mesma coisa: são palavras e conceitos diferentes.
Podemos olhar, sem ver.
Podemos ver, sem estarmos a olhar.
Mas, reparar necessita de algo completamente diferente.
Sermos humanos.
Também numa urgência hospitalar, podemos encontrar, se virmos as coisas com um olhar humano, para além das desgraças, momentos com sentimentos de ternura e beleza.
A profundidade deste olhar íntimo partilhado pelo João Vaz chega a ser comovente.
A sensibilidade é uma coisa maravilhosa.
Política figueirense: a silly season fora da época...
Dos bastidores à boca de cena...
Recuemos a 28 de julho do corrente ano.
Perante o problema, dado que o PS, decorridos meses, que eu saiba, ainda não avançou com nenhuma proposta para contornar esta curva apertada, eu atravesso-me.
Que tal, manter José Esteves como cabeça de lista a Buarcos/S. Julião e avançar com Rui Duarte para vereador da Câmara Municipal da Figueira da Foz, na lista do PS?
O PS, forçosamente, tem que arriscar, sob pena de a melancolia tomar conta deles.
Na política, a vida é um risco permanente.
Há uma ténue linha que separa o sorriso da amargura!
Socialistas figueirenses, vamos lá, deixem-se de fitas: arrisquem...
Há sempre alternativas!
Só para uma certa coisa, que todos sabemos o que é, é que não existe solução.
Para o resto, não é possível encontrá-la hoje, amanhã talvez ela surja.
E se formos vários a pensar, criam-se sinergias fantásticas e as respostas vão aparecer como cerejas.
E, a solução neste caso é tão simples!..
José Esteves, cabeça de lista na lista do PS a Buarco/S. Julião.
Rui Duarte, candidato a vereador na lista PS à Câmara da Figueira da Foz...
Escusam de agradecer.
Fico a aguardar o feed back...
Recuemos a 28 de julho do corrente ano.
Perante o problema, dado que o PS, decorridos meses, que eu saiba, ainda não avançou com nenhuma proposta para contornar esta curva apertada, eu atravesso-me.
Que tal, manter José Esteves como cabeça de lista a Buarcos/S. Julião e avançar com Rui Duarte para vereador da Câmara Municipal da Figueira da Foz, na lista do PS?
O PS, forçosamente, tem que arriscar, sob pena de a melancolia tomar conta deles.
Na política, a vida é um risco permanente.
Há uma ténue linha que separa o sorriso da amargura!
Socialistas figueirenses, vamos lá, deixem-se de fitas: arrisquem...
Há sempre alternativas!
Só para uma certa coisa, que todos sabemos o que é, é que não existe solução.
Para o resto, não é possível encontrá-la hoje, amanhã talvez ela surja.
E se formos vários a pensar, criam-se sinergias fantásticas e as respostas vão aparecer como cerejas.
E, a solução neste caso é tão simples!..
José Esteves, cabeça de lista na lista do PS a Buarco/S. Julião.
Rui Duarte, candidato a vereador na lista PS à Câmara da Figueira da Foz...
Escusam de agradecer.
Fico a aguardar o feed back...
sábado, 26 de novembro de 2016
Fidel, o último Comandante...
"Gostaria de dizer que em Cuba as eleições são viciadas e o poder não é escolhido pela maioria. Pois, mas a América vai ter um presidente que teve menos voto do que a rival em eleições sobre as quais há muitas dúvidas e o mesmo já tinha sucedido na Florida, a mesma Florida dos exilados cubanos.
Se fosse descendente de um proxeneta dos tempos de Baptista, de algum latifundiário ou da burguesia cubana estaria a festejar agora a vitória de Fidel. Mas não tenho a certeza de que os cubanos estejam contentes ou mesmo indiferentes, como sugere uma blogger cubana.
Gostaria de dizer que os cubanos vivem mal por causa de Fidel, mas a verdade é que há mais miséria em todos os países da América Latina do que em Cuba, a verdade é que em muitos indicadores de desenvolvimento Cuba está ao nível dos países mais desenvolvidos e nalguns casos mesmo acima dos Estados Unidos.
Gostaria de dizer que em Cuba há uma ditadura, mas como posso ignorar que muitos dos democratas que criticam a ditadura cubana apoiaram uma ditadura no meu país, como posso fazer de conta que algumas democracias da América Latina têm tantos ou mais presos políticos do que Cuba.
Gostaria de criticar Fidel por ter optado pelo isolamento, mas como posso esquecer que foi Cuba quem travou uma das maiores batalhas no continente africano, derrotando as forças armadas do Apartheid, em Cuito Cuanavale. Como posso criticar o isolamento de Cuba se foram os EUA que lhe impuseram o maior boicote comercial na história da humanidade.
É verdade que Cuba não é uma democracia, mas está longe de ser sido a pior das ditaduras da América Latina. É verdade que os cubanos poderiam viver melhor, mas são dos povos com menos miséria da América Latina. É verdade que Fidel foi um ditador, mas muitos dos que dizem que Fidel é um ditador, ajudaram ou apoiaram o mais brutal dos ditadores a derrubar Salvador Allende. Fidel, o ditador, tinha mais autoridade democrática do que muitos governantes democratas que ajudaram ou promoveram ditadores bem mais brutais.
Nesta hora gostaria de criticar Fidel, seguindo os meus princípios. Mas, peço desculpa, não consigo."
Daqui
Se fosse descendente de um proxeneta dos tempos de Baptista, de algum latifundiário ou da burguesia cubana estaria a festejar agora a vitória de Fidel. Mas não tenho a certeza de que os cubanos estejam contentes ou mesmo indiferentes, como sugere uma blogger cubana.
Gostaria de dizer que os cubanos vivem mal por causa de Fidel, mas a verdade é que há mais miséria em todos os países da América Latina do que em Cuba, a verdade é que em muitos indicadores de desenvolvimento Cuba está ao nível dos países mais desenvolvidos e nalguns casos mesmo acima dos Estados Unidos.
Gostaria de dizer que em Cuba há uma ditadura, mas como posso ignorar que muitos dos democratas que criticam a ditadura cubana apoiaram uma ditadura no meu país, como posso fazer de conta que algumas democracias da América Latina têm tantos ou mais presos políticos do que Cuba.
Gostaria de criticar Fidel por ter optado pelo isolamento, mas como posso esquecer que foi Cuba quem travou uma das maiores batalhas no continente africano, derrotando as forças armadas do Apartheid, em Cuito Cuanavale. Como posso criticar o isolamento de Cuba se foram os EUA que lhe impuseram o maior boicote comercial na história da humanidade.
É verdade que Cuba não é uma democracia, mas está longe de ser sido a pior das ditaduras da América Latina. É verdade que os cubanos poderiam viver melhor, mas são dos povos com menos miséria da América Latina. É verdade que Fidel foi um ditador, mas muitos dos que dizem que Fidel é um ditador, ajudaram ou apoiaram o mais brutal dos ditadores a derrubar Salvador Allende. Fidel, o ditador, tinha mais autoridade democrática do que muitos governantes democratas que ajudaram ou promoveram ditadores bem mais brutais.
Nesta hora gostaria de criticar Fidel, seguindo os meus princípios. Mas, peço desculpa, não consigo."
Daqui
“Hasta da victoria, siempre”.
Morreu Fidel Castro o histórico líder cubano
Nota de rodapé.
Goste-se ou não do Homem e, sobretudo, da ideologia, Fidel foi sempre fiel ao seu povo e ao seu país.
Tão diferente do vazio, que é a tristeza que para aí anda nos dias de hoje...
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