quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Porque, quando estamos a menos de uma ano de autárquicas, a "oposição", na Figueira, ao que se diz nos "mentideros" das elites locais, não pode ficar reduzida ao OUTRA MARGEM e ao António João Paredes, vamos lá focar o primeiro "dos grandes problemas da cidade" ...

Pergunto:
Por onde têm andado os Partidos no nosso concelho, nos últimos três, anos, 3, que ninguém dá conta da sua existência?..
PS, PSD, PCP, BE e CDS: tão afinadinhos que vocês estão, na estratégia do silêncio e do deixa andar! 
Fazem-me lembrar a política nacional...
Vai-se governando à vista, sem que se veja qualquer alternativa política. 
O que eu não daria para que o dito popular "mudam as moscas, mas..." não se aplicasse a esta minha linda Figueira da Foz e ao seu concelho!

Coisas verdadeiramente importantes: só os melhores devem ser escolhidos para nos governarem... (II)

Coisas verdadeiramente importantes: só os melhores devem ser escolhidos para nos governarem...

"Figueira da Foz devolve 600 mil euros aos munícipes no IRS de 2017"...

Nota de rodapé.
Quem conseguirá resistir a uma "benesse" destas, em ano de eleições?..

À força de vontade dos coitados chama-se teimosia... Até onde nos levará esta teimosia e este divertimento?.. Confesso que não sei, mas estou curioso.

Para ler melhor clicar na imagem
João Ataíde: "se a nomenclatura não está correcta, corrija-se".
António Tavares: "aquele espaço nunca teve uma denominação toponímica. Não se deve alterar a placa (a tal que diz "Cais da Sardinha)".
Joaquim de Sousa: "aquela zona foi sempre conhecida como Praia da Sardinha. Quem chama Cais da Sardinha é ignorante. Só quem nunca cá viveu, ou não respeita a memória histórica da terra é que faz uma inauguração daquelas".
Fernando Cardoso: "foi sempre a Praia da Sardinha, nunca se chamou Cais da Sardinha".

Resumindo.
Algo está a acontecer com António Tavares...

A Figueira está assim porque queremos...

"Fomos pioneiros na afirmação da cidade como espaço de festejos", afirmou o presidente da câmara ao jornal AS Beiras.

(Para ler melhor, convém clicar em cima da imagem)
No jornal A Voz da Figueira de ontem, podem ler o que está na imagem acima. 

Posto isto, acredito que a alegria, cá pela Figueira, deverá ser contagiante... 
Quem não gostaria de viver permanentemente em alegria?
Muito diferente da felicidade, a alegria é atingida mais facilmente... 
Tem um senão: dura menos... 
Quer saber porque, no período de Natal e da passagem de ano, "nós somos o melhor destino turístico familiar"?..
Entre outras coisas, nomeadamente, porque vamos ter uma "pista de gelo ecológica" para "miúdos e graúdos"!
Cá está o segredo: promover "um conceito alargado de família"!..
Seja lá isso o que for...

Há sempre um fio condutor nisto tudo que gira em torno da gestão da Figueira: as escolhas dos figueirenses...
Presumo que os figueirenses, quando optam por escolher um político mau, podendo ser governados por um bom político, quando optam por ler um livro mau, podendo estar a ler um livro bom, quando optam por ver maus programas de televisão, podendo ver bons programas, quando optam por ouvir música má, podendo ouvir música boa, só fazem isso porque se devem julgar imortais...
E não venham com desculpas...
Não há boa nem má publicidade: só há publicidade.
Seria importante, a meu ver, que começássemos a ter noção do que é o desperdício.

Falando de atitudes: "ao menos, nestas pequenas coisas, venha de lá um pequeno sinal de humildade. Era mesmo a Praia da Sardinha!"

Via Daniel Santos

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Imaginem-se...

É com muita revolta que a viúva de Joaquim Comboio, reage ao arquivamento do processo que respeita ao naufrágio do arrastão Olívia Ribau, a 6 de Outubro do ano passado, em que morreram cinco homens, entre os quais o seu marido. 
Ilda Coelho disse ontem ao Jornal Diário de Coimbra que aguarda «que o advogado tome uma decisão», mas vai advertindo: «o caso do meu marido é diferente, porque esteve à espera de socorro à vista de toda a gente, demasiado tempo»
António Comboio, de 57 anos, pescador experiente (andava ao mar desde os 14 anos), ainda aguentou alguns minutos agarrado ao casco da embarcação, pedindo por socorro, que não chegou, 
acabando por sucumbir. 
«O meu marido estava ali à vista de toda a gente, soube que ia morrer e ninguém fez nada», desabafa exaltada Ilda Coelho, deixando vir ao de cima as memórias da tragédia. 
E garante que o marido, contrariamente ao que foi dito, «sabia nadar e tenho testemunhas de amigos dele de infância que o podem confirmar».

Vem aí 2017, ano de festas...

"Fomos pioneiros na afirmação da cidade como espaço de festejos", afirmou o presidente ao jornal AS Beiras.
Calma presidente... Não é precisa essa festa toda!..
A Figueira é uma festa. Como costumo escrever, na Figueira é sempre carnaval.
O pessoal que vota gosta de festa. E o presidente sabe, que com umas festas e duas ou três obras nas freguesias urbanas, tem novo mandato no papo.

A vida é uma festa... 
Mesmo para aqueles, para quem a vida mete choro e amargura pelo meio, também tem momentos de festa. 
Eu por mim falo: poucos momentos amargos recordo em comparação com os alegres.
Contudo, os primeiros superam em muito os últimos. 
A vida é uma festa e o presidente sabe.
Com muita calma,  vamos então continuar a viver essa festa bonita.
Mas, calma presidente... Não é precisa essa festa toda!..

Vem aí 2017, ano de muitas festas...
Em tempo em que as vacas já estiveram mais magras! 
Mas, mesmo em tempo de vacas magras,  não foi por isso que a festa não se  fez. 
Eu divirto-me  à brava e sem gastar dois tostões. O divertimento é a apetência pela festa... E, essa, por aqui não nos faltará!
A Figueira vai continuar em festa. Pelo menos, em grande parte de 2017, ano de eleições...

Vão ser meses, os que aí vêm, de festa em que os sorrisos dos políticos fluem e nos vão querer fazer crer que são outros, apesar de sabermos que continuam a ser os mesmos. 
20017, o ano que aí vem, será de tempo de festa, tempo de  passarmos para segundo plano as preocupações, as chatices e as impertinências. 
Vivamos então esse pouco tempo tempo de festa. 
Eu, vou ver se consigo sentir-me factuamente a borboletear!
Calma presidente...  
Isto está no papo: não é precisa essa festa toda!..

Um desafio inofensivo: que nome dar a este quiosque?..

Todos nós conhecemos as chamadas de valor acrescentado, a provar que quem manda nisto tudo são as televisões.
Desde que foram inventadas as chamadas "chamadas telefónicas de valor acrescentado", passaram a ser uma mina de ouro para burlões e outros vigaristas. 
É a chamada banhada, através das "banhadas via  televisões e seus passatempos".
É óbvio que um blogue sério, nunca se poderia meter num negócio como o das "chamadas de valor acrescentado das televisões",  torpe,  sujo e baixo, por ter como público alvo analfabetos funcionais, ou não, mas, sobretudo, gente que nem se apercebe do risco e despesa onde se está a meter. 
É óbvio que num blogue civilizado se protegem esses consumidores desprotegidos e incautos, por estarem convencidos que interactivo é ser  à borla ou custar pouco dinheiro.
Aqui não, é mesmo tudo à borla: basta participarem a indicar qual destas  4 hipóteses escolheriam para dar nome a este quiosque.
1. Quiosque "praia fusing".
2. Quiosque "praia do forte".
3. Quiosque "praia do cagalhão".
4. Quiosque "praia dos tesos".

O assunto do momento!..

"Economia surpreende e acelera para melhor resultado dos últimos três anos"...

Entretanto, esta noite, nos canais especialistas em informação, na ordem do dia e "a marcar a actualidade" esteve as imagens e os debates repetitivos sobre o caso das agressões no túnel de Alvalade!..
Não vi o Camilo Lourenço, não vi José Gomes Ferreira, não vi o César das Neves...
O tema da noite , foi a  "Polémica sobre os incidentes no tunel do Sporting"...
Na SICN, temos o Rui Santos.  Na TVI24, temos Mais Bastidores. N CMTV,  temos A LIGA DOURO...
Tudo isto. para  discutir se o que saiu da boca de Bruno de Carvalho foi "cuspo" ou "vapor"... 
Neste momento, "a marcar a actualidade", "O  Governo Da Geringonça", não dá jeito discutir com  os dados económicos conhecidos...

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Resta o silêncio...

Agora por aqui, pelo molhe sul, ouço o silêncio... 
Outro tipo de silêncio, mas  silêncio. 
O silêncio da angústia, de quem perdeu tudo, até a vida. 
O silêncio da azáfama da vida que se foi.   
O silêncio tumular do desaparecimento!

Apesar de tudo, temos que continuar a manter bem vivo o direito à revolta e à indignação...

Como eu te percebo João Traveira!..
Contudo, não podemos desistir, pois só assim poderemos contribuir  para criar as condições para que as coisas, um dia, possam mudar!
Todos os dias vemos, lemos ou ouvimos factos que nos chocam. 
Esta foi uma lição de vida, que não devemos nem podemos esquecer. 
Temos de continuar a gritar a revolta e a indignação que tal acontecimento nos causou. 
Ao menos, haverá sempre alguém que nos há-de ouvir!
Depois de tudo ter falhado, também a justiça não funcionou...
"Que país de merda!"

Um dia, o presidente Ataíde vai perceber que o pecado capital da "sua" maioria foi "tentar asfixiar uma pessoa" para "poupar oxigénio"...

Miguel Almeida, o senhor desta foto, foi, a meu ver,
o verdadeiro motivo que precipitou João Ataíde para
 a armadilha das reuniões à porta fechada. Os figueirenses
nunca vão acreditar e, muito menos  "entender que, nos dias
de hoje, os municípios vivem num ambiente de
concorrência entre si, e o momento em que alguns assuntos
estratégicos podem ser tornados públicos, deve ser
detalhadamente estudado e programado”
.
Assim como os figueirenses não percebem como
 é possível, no dia 24 de agosto de cada ano, que
"um senhor, bem engravatado e  cheio de sentimento,
vá  prestar homenagem ao patriarca da liberdade
 Manuel Fernandes Tomás e, em outubro, proíba os jornalistas
de assistirem e fazerem o seu trabalho numa reunião de câmara!"
Na Figueira,  cada vez mais se verifica o afastamento dos cidadãos da vida e da coisa pública.
Aliás, para sermos mais precisos e em abono da verdade, os gestores da coisa pública é que se encarregaram de afastar os cidadãos.

Em nome  do pragmatismo, a maioria absoluta conquistada por João Ataíde, em 2013, acreditou no sonho que todos aceitariam a suspensão da democracia, em nome do bem do concelho.

Foi assim: a segunda-feira, dia 4 de novembro de 2013, passou a ser uma data histórica na Figueira da Foz - foi o dia, desde que vivemos em democracia, em que, na nossa cidade, se realizou a primeira reunião da câmara à porta fechada.
Tal, registe-se, ficou a dever-se a uma imposição da maioria absoluta de João Ataíde obtida nas autárquicas do dia 29 de setembro de 2013.
Tamanho desencanto magoa muitos figueirenses  - mas, ainda mais do que o desencanto, principalmente a crescente consciência dele... 

Mas, se a política, enquadrada nos partidos, desapareceu da vida figueirense, sublinhe-se que toda a revolução começou sempre por ser individual, e está a acontecer no íntimo de muitos de nós, em cada minuto dos dias que passam.

Para as pessoas, as leis e os regulamentos que criam obstáculos à Liberdade, são como o oxigénio. As leis e os regulamentos que criam obstáculos à Liberdade - que foi o que a maioria absoluta de João Ataíde efectivamente fez... - mudam a qualidade e a pureza do oxigénio que permite que as pessoas respirem e vivam...
E as pessoas, nem que seja apenas por uma questão de sobrevivência,  hão-de acabar por reagir, pois as pessoas não conseguem respirar com facilidade um oxigénio sem qualidade e altamente poluído.

É pelo pensamento que sempre começa a revolução.
Um dia,  os figueirenses,  vão acordar. 
Quando tal acontecer, não vão aceitar mais a multiplicação de discursos e proclamações de belos e grandes princípios democráticos que redundam, sempre, num profundo imobilismo político.
Os figueirenses, um dia, vão perceber que basta fazer o óbvio – pensar antes de votar.

“The Gift”, Dillaz e Dengaz animam festa de fim-de-ano. Na Figueira é sempre carnaval...

Tendo como “cenário” o Jardim Municipal,  foi ontem apresentado o programa de animação para a época natalícia e festejos de fim-de-ano.
O investimento total ronda os 200 mil euros.  O “clima de festa” começa a 28 de Novembro, com a campanha da ACIFF (promovendo o comércio tradicional) e a 3 de Dezembro inicia-se a 2.ª edição do “Jardim do Natal”, que terá mais actividades e atracções com o destaque a recair sobre a “pista de gelo ecológica”, para “miúdos e graúdos”. Música, dança, contos encenados e outras diversões farão parte de um espaço com diversas “casinhas”, onde produtores locais mostrarão os seus produtos, diariamente das 10h00 às 18h00 e onde não vai faltar o presépio, os “animais da quinta”, insufláveis, passeios de pónei e uma árvore de Natal feita com material reciclado pelos alunos das escolas do concelho. Um espaço que João Ataíde diz ter «um conceito alargado de família».
foto Diário de Coimbra

Esta, é a notícia que foi dada num jardim e que dá conta que a Figueira vai ter 40 dias para animar o Natal e a passagem de ano. Pode ser lida com mais pormenores, clicando aqui
Ora, um jardim, embora sem coreto, apela à natureza!..
E na natureza, a  adrenalina sobe. Como mostra a fotografia, as caras dos políticos fecharam-se, impenetráveis, como que a esconder se os jogadores vão, ou não, assumir o jogo... 
Se forem a jogo, terão de jogar cada carta  de forma exímia. 
Será esse o sortilégio do jogo, pois existe sempre um outro lado, que pode ser mais ou menos oculto. 
Diz o "Povo que quem vê caras, não vê corações!" 
Não estou a afirmar que qualquer dos políticos na foto são falsos. 
Nada disso. 
Apenas que sobre o assunto, têm uma reserva de intimidade que é só deles...

Como seria bom ter respeito pela memória!..

“A recente polémica figueirense a propósito da falta de rigor quanto à designação “Praia”/“Cais” da sardinha (ou a inexplicável falta de originalidade da instalação com que se pretendeu homenagear a comunidade piscatória) é reveladora do infelizmente tradicional despudor com que se altera e omite a memória, nossa, coletiva, identitária – Le Goff sugeriu que as memórias coletivas trazem consigo um espaço comum de encontro a determinado facto histórico, atribuindo-lhes um carácter simbólico. Ora, sem memória o futuro fica mais pobre.“
Nota de rodapé.
A nostalgia não é boa se não for acompanhada de lucidez. Sem lucidez a nostalgia é perigosa. A lucidez é que permite que a memória esteja no sítio que deve ocupar.
A memória nostálgica é perigosa, porque significa imobilismo, significa amargura, significa sempre dor. Enquanto que a lucidez permite-nos assumir a memória voltando a dar-lhe vida, como período do nosso passado, que é útil e bom recordar.
A imagem desta foto já desapareceu há anos. 
Pelos vistos, apenas sobrevive na memória de alguns.
O progresso levou este postal da nossa cidade.
Era tão bonita a baixa da Figueira da Foz.
É bom conhecer o passado, ter boa memória e não esquecer...

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

O que nos ensina a moral desta história? ...aquilo que já sabíamos: que os eruditos e intelectuais que passam pelo poder na Figueira, não nos ensinam nada...

Numa nota enviada ao Palhetas, o distinto, erudito, premiado e reconhecido intelectual, Sua Exa. o Dr. António Tavares, também vice-presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, tenta justificar o que não tem justificação: o "porquê" da atribuição da designação "Cais da Sardinha", ao local que a foto mostra.

«Não encontrámos nenhum documento onde o local em apreço seja designado por “praia” e muito menos por “Praia da Sardinha”. Poderá haver, mas desconhecemos.
Numa exposição da administração do porto intitulada “Cais da Memória”, feita há muito pouco tempo no CAE, aparece uma fotografia com a designação “lota da sardinha” e assim está no site do porto. No catálogo de cartofilia editado pelo arquivo municipal, as imagens em apreço designam “Doca de pescado” (3 vezes), “Mercado de Peixe”, “Descarga de Sardinha”, “Desembarque de Sardinha” e “lota”. Nunca “Praia da Sardinha”
Em plantas, encontramos a designação de “doca de fundeadouro e descarga” (D.O.P do Mondego) ou ainda “Doca da Figueira” (Pereira da Silva). 
Da mesma forma, Salinas Calado, num artigo publicado no Álbum Figueirense, chama-lhe “Doca”, Raymundo Esteves refere “o mercado em frente ao cais” e Gaspar de Lemos no Almanach refere-se-lhe como “novo cais”

O que está escrito acima prova que aquele local nunca foi designado em lado nenhum por "CAIS DA SARDINHA", como Sua Exa. o Dr. António Tavares, distinto, erudito, premiado e reconhecido intelectual  e actual vice-presidente da câmara da Figueira da Foz, o queria erroneamente perpetuar para todo o sempre.
Aquilo que eu sei, por ser filho e neto de peixeiras, que compraram ali toneladas de pescado, é que aquele local foi - e vai continuar a ser - a "PRAIA DA SARDINHA".
Afirmo-o,  porque vivi essa verdade (e quero continuar a viver...) que é - e vai continua a ser - essa realidade.
Viver é, também, preservar os laços e memórias. A nossa teia de relações e recordações faz de nós o que somos. 
A tradição é isto: a transmissão de costumes, comportamentos, memórias, rumores, crenças, lendas.
É assim que os dados transmitidos passam a fazer parte da cultura de um país, de uma região, de uma cidade, de uma vila ou de uma Aldeia.

Numa terra,  em que o poder executivo autárquico (do qual faz parte há sete anos, o erudito e intelectual reconhecido e premiado, Sua Exa. o dr. António Tavares!..), subsidia generosamente uma amostra de carnaval brasileiro, é fácil de constatar que a  falta de rigor,  é uma das mais velhas tradições da Figueira!
Mais: depois da passagem dos intelectuais que passaram pelo poder na Figueira, está provado que a  fidelidade representa para a vida afectiva o mesmo que a coerência  para a vida intelectual.

Isto é, a simples constatação de um logro!
Já agora, para terminar informo Sua Exa. o dr.  António Tavares, distinto, erudito, premiado e reconhecido intelectual  e actual vice-presidente da câmara da Figueira da Foz, que a "DOCA" ficava um pouco a montante da "PRAIA DA SARDINHA". 
Era aí que iam atracar as traineiras depois de descarregado o pescado...

Não podia deixar de destacar esta voz da lucidez, coisa rara na Figueira...


Por que é que acabou a filarmónica? 
A banda acabou porque, infelizmente, na SFDA não tivemos capacidade para ver para além do presente. Em finais dos anos 90 e inícios de 2000, não tivemos a capacidade de perceber que, se não investíssemos na formação e na profissionalização, estávamos condenados ao fracasso. 
Há possibilidades de ser reativada? 
Não digo que seja impossível. Neste momento, tendo em conta o panorama concelhio, a oferta e a dificuldade para se conseguir sustentar as nove filarmónicas, colocar mais uma no mercado, seria dar tiros nos pés. Para mim, a curto e médio prazo, não faz qualquer sentido reativá-la. 
- Via AS BEIRAS