Na Figueira quase toda a gente tem medo de assumir a sua opinião.
Contudo, numa cidade democrática, ter e dar opinião deveria ser a coisa mais banal.
Quem não assume dar opinião, desconhece que uma opinião é isso mesmo: uma opinião.
Numa cidade democrática, a convivência saudável permitiria, exactamente, que se exprimissem livremente diferentes gostos, opiniões e pontos de vista.
Numa cidade democrática, isso seria naturalmente aceite como fazendo parte das liberdades e direitos de cada um de nós.
Contudo, na Figueira, desde que me lembro, o poder sempre lidou mal com a opinião livre...
Na Figueira, sempre me preocupou a falta de opinião informada.
As pessoas desconhecem e, mais que isso, não querem saber de factos que acontecem na política local e são fundamentais para as suas vidas.
Este desconhecimento irrita-me...
Numa cidade que ser quer moderna, a divergência de opinião entre pessoas nunca deveria ser motivo de preocupação.
A diversidade é fecunda e criadora.
Preocupante, é o menor respeito que o poder sempre demonstrou pela opinião discordante.
O pensamento único, sempre limitou e estreitou as soluções para os problemas que a Figueira precisa de resolver...
Mas, isso, interessa a alguns...
quinta-feira, 22 de setembro de 2016
quarta-feira, 21 de setembro de 2016
Só consigo ser respeitoso quando não entendo nada...
Portanto, "deixa cá ver se percebi?"
As mesmas pessoas que aplaudiram o
“brutal aumento de impostos” para quem ganhava mais de 800 euros,
as mesmas pessoas que aplaudiram o corte das transferências sociais
que afectou os mais pobres entre os pobres no Governo
anterior, essas pessoas agora berram e esperneiam porque alguém
falou em tributar imóveis de valor superior a 500 mil euros.
É isto, não é?
Nada mudou. Houve apenas uma pequena interrupção...
Ainda bem que o ex-primeiro-ministro Pedro Passos Coelho já não vai apresentar o livro "Eu e os Políticos", de José António Saraiva.
Também a editora da obra, a Gradiva, optou por cancelar a cerimónia de lançamento, por receio de acicatar ainda mais os ânimos.
Ainda bem que a habitual casmurrice de Passos Coelho, desta vez, foi vencida pelas críticas...
Agora, Passos e Saraiva devem estar a viver o momento da raiva...
Mas, fizeram bem...
A raiva passa, mas a merda que a gente faz, por causa dela, não.
Como se nota palavra dada é palavra honrada!
E o triste, é que o triste, foi 1º. Ministro escolhido pelos portugueses...
E quer voltar a ser!
Também a editora da obra, a Gradiva, optou por cancelar a cerimónia de lançamento, por receio de acicatar ainda mais os ânimos.
Ainda bem que a habitual casmurrice de Passos Coelho, desta vez, foi vencida pelas críticas...
Agora, Passos e Saraiva devem estar a viver o momento da raiva...
Mas, fizeram bem...
A raiva passa, mas a merda que a gente faz, por causa dela, não.
Como se nota palavra dada é palavra honrada!
E o triste, é que o triste, foi 1º. Ministro escolhido pelos portugueses...
E quer voltar a ser!
Quem manda conta com o estilo blasé da Figueira... Isto é, conta com um ovo que ainda está no cu da galinha...
Transcrevo um postagem de Teo Cavaco no facebook.
"Hoje a minha Figueira faz 134 anos como Cidade - porque muito a amamos, não podemos permitir que a CMFF tenha mandado os seus funcionários fazer isto!... Ali não existia garagem, e o arquiteto e o proprietário sabiam da existência da amoreira, que já lá está há pelo menos 10 anos. Para a comemoração desta efeméride, não teria sido melhor mandar plantar 134 árvores do que fazer um "favor" destes a um privado?!... Com tanto espaço verde para cuidar no nosso Concelho, continuará a valer tudo?!... Apesar deste (des)governo, parabéns, Figueira da Foz!"
As fotos que saquei daqui e publico abaixo, falam por si. Para ver melhor clicar na imagem.
Nota de rodapé.
Permitam-me uma certa liberdade de escrita, para poder dizer que gostaria de viver numa Figueira que fosse uma cidade com ar livre, onde desse gosto respirar, em que houvesse uma sensação de liberdade no ar. E, já agora, contentamento e movimento. Enfim, vida...
Mas, a Figueira, para a maioria dos seus habitantes, deixou de ser assim há tempo.
Tempo demais.
A Figueira tornou-se em mais uma cidade tradicional portuguesa.
Uma cidade em que as coisas acontecem, quando podem acontecer.
Uma cidade demasiadamente hierarquizada.
Uma cidade mansa e obediente...
E os sinais visíveis nos últimos 6 anos indicam que é assim que querem que ela continue e permaneça.
Todavia, ainda não perdi totalmente a esperança que a Figueira torne a ser uma cidade viva, apesar deste estilo blasé que nos querem impor...
"Hoje a minha Figueira faz 134 anos como Cidade - porque muito a amamos, não podemos permitir que a CMFF tenha mandado os seus funcionários fazer isto!... Ali não existia garagem, e o arquiteto e o proprietário sabiam da existência da amoreira, que já lá está há pelo menos 10 anos. Para a comemoração desta efeméride, não teria sido melhor mandar plantar 134 árvores do que fazer um "favor" destes a um privado?!... Com tanto espaço verde para cuidar no nosso Concelho, continuará a valer tudo?!... Apesar deste (des)governo, parabéns, Figueira da Foz!"
As fotos que saquei daqui e publico abaixo, falam por si. Para ver melhor clicar na imagem.
Nota de rodapé.
Permitam-me uma certa liberdade de escrita, para poder dizer que gostaria de viver numa Figueira que fosse uma cidade com ar livre, onde desse gosto respirar, em que houvesse uma sensação de liberdade no ar. E, já agora, contentamento e movimento. Enfim, vida...
Mas, a Figueira, para a maioria dos seus habitantes, deixou de ser assim há tempo.
Tempo demais.
A Figueira tornou-se em mais uma cidade tradicional portuguesa.
Uma cidade em que as coisas acontecem, quando podem acontecer.
Uma cidade demasiadamente hierarquizada.
Uma cidade mansa e obediente...
E os sinais visíveis nos últimos 6 anos indicam que é assim que querem que ela continue e permaneça.
Todavia, ainda não perdi totalmente a esperança que a Figueira torne a ser uma cidade viva, apesar deste estilo blasé que nos querem impor...
Como eu, um pobre e penalizado pensionista, gostaria de ter escrito isto: "os ricos e os pobres segundo a nossa direita"
"Para a nossa direita os pobres, grupo social em que estão incluídos todos os que vivem de rendimentos do trabalho e pensões, são um peso, os seus rendimentos são um custo e quanto mais ganham menor será a competitividade das empresas. Os ricos são, por definição, investidores, o seu dinheiro é considerado capital que não deve ser sujeito a impostos.
O consumo dos pobres é um desperdício e quanto menos consumirem melhor para o país, se em vez de serem eles a optar pela poupança e forem os patrões a poupar graças a salários baixos melhor para a economia, as poupanças dos patrões são capital, as dos pobres servem apenas para desperdiçar em bens de consumo. É por isso que, por definição, os pobres consomem sempre acima das suas possibilidades e todas as conquistas sociais desde o tempo da escravatura ou da servidão são um grave prejuízo para a competitividade.
Se um pobre compra um carro em segunda mão está a consumir acima das suas possibilidades, se um rico comprar um luxuoso carro topo de gama está a investir. Se um pobre compra um apartamento com crédito está a contribuir para o endividamento do país estimulando o crescimento de um sector inútil para a economia. Se um rico ou um chinês comprar uma vivenda de luxo, está investindo no país e criando emprego, por isso deve beneficiar de isenções ficais, vistos gold e outras mordomias que lhes sejam úteis.
Um chinês que enriqueceu com a corrupção do regime comunista da Ásia, que parte porque noutro Estado-membro da EU lhe oferecem um visto gold com menos exigências é um investidor que foi perdido pelo país. Quando um quadro altamente qualificado, cuja formação custou ao país centenas de milhares de euros, decide abandonar o país a direita elogia-o porque não foi piegas e partiu em busca da sua zona de conforto, dando uma preciosa ajuda ao ajudar a taxa de desemprego a baixar.
Os patrões, são designados preferencialmente por investidores ou empreendedores, os pobres são mão-de-obra, activos ou, em empresas mais modernaças, conseguem ser tratados por colaboradores, isso até que o presidente do banco decide desligar-lhes o computador e convidá-los a assinar uma rescisão amigável.
Se um pobre se esqueceu de pagar uma conta ao fisco é um malandro que não paga os seus impostos e deve ser perseguido por todos os meios. Se for um rico a recusar-se a pagar um imposto é recebido com tapete vermelho nos gabinetes governamentais e tem ao seu serviço uma equipa de advogados, todos eles ex-secretários de Estado dos Assuntos Fiscais, que assegurarão que entre truques e cunhas tudo farão para que a dívida prescreva nos corredores dos tribunais. Já para os pobres esses tribunais não existem, para ter direito à decisão de um juiz a dívida deve ser superior a 5.000 euros, o pobre leva com a decisão do chefe do serviço de finanças, come e cala.
Esta abordagem da nossa direita tem mais fundamentos no modelo social do feudalismo do que no capitalismo moderno saído da revolução industrial. O prolongamento durante décadas do colonialismo e de um regime laboral apoiado na PIDE levou a que a nossa direita tivesse mumificado ideologicamente. Neste modelo social de capitalismo feudal o progresso não se mede no bem-estar de toda a nação, mas apenas no nível de enriquecimento e felicidade dos mais ricos. Para a nossa direita os ricos devem ser tratados como senhores feudais capitalistas e todos os outros como plebeus proletários que graças à bondade dos outros já não são nem servos, nem escravos."
Via O Jumento
O consumo dos pobres é um desperdício e quanto menos consumirem melhor para o país, se em vez de serem eles a optar pela poupança e forem os patrões a poupar graças a salários baixos melhor para a economia, as poupanças dos patrões são capital, as dos pobres servem apenas para desperdiçar em bens de consumo. É por isso que, por definição, os pobres consomem sempre acima das suas possibilidades e todas as conquistas sociais desde o tempo da escravatura ou da servidão são um grave prejuízo para a competitividade.
Se um pobre compra um carro em segunda mão está a consumir acima das suas possibilidades, se um rico comprar um luxuoso carro topo de gama está a investir. Se um pobre compra um apartamento com crédito está a contribuir para o endividamento do país estimulando o crescimento de um sector inútil para a economia. Se um rico ou um chinês comprar uma vivenda de luxo, está investindo no país e criando emprego, por isso deve beneficiar de isenções ficais, vistos gold e outras mordomias que lhes sejam úteis.
Um chinês que enriqueceu com a corrupção do regime comunista da Ásia, que parte porque noutro Estado-membro da EU lhe oferecem um visto gold com menos exigências é um investidor que foi perdido pelo país. Quando um quadro altamente qualificado, cuja formação custou ao país centenas de milhares de euros, decide abandonar o país a direita elogia-o porque não foi piegas e partiu em busca da sua zona de conforto, dando uma preciosa ajuda ao ajudar a taxa de desemprego a baixar.
Os patrões, são designados preferencialmente por investidores ou empreendedores, os pobres são mão-de-obra, activos ou, em empresas mais modernaças, conseguem ser tratados por colaboradores, isso até que o presidente do banco decide desligar-lhes o computador e convidá-los a assinar uma rescisão amigável.
Se um pobre se esqueceu de pagar uma conta ao fisco é um malandro que não paga os seus impostos e deve ser perseguido por todos os meios. Se for um rico a recusar-se a pagar um imposto é recebido com tapete vermelho nos gabinetes governamentais e tem ao seu serviço uma equipa de advogados, todos eles ex-secretários de Estado dos Assuntos Fiscais, que assegurarão que entre truques e cunhas tudo farão para que a dívida prescreva nos corredores dos tribunais. Já para os pobres esses tribunais não existem, para ter direito à decisão de um juiz a dívida deve ser superior a 5.000 euros, o pobre leva com a decisão do chefe do serviço de finanças, come e cala.
Esta abordagem da nossa direita tem mais fundamentos no modelo social do feudalismo do que no capitalismo moderno saído da revolução industrial. O prolongamento durante décadas do colonialismo e de um regime laboral apoiado na PIDE levou a que a nossa direita tivesse mumificado ideologicamente. Neste modelo social de capitalismo feudal o progresso não se mede no bem-estar de toda a nação, mas apenas no nível de enriquecimento e felicidade dos mais ricos. Para a nossa direita os ricos devem ser tratados como senhores feudais capitalistas e todos os outros como plebeus proletários que graças à bondade dos outros já não são nem servos, nem escravos."
Via O Jumento
terça-feira, 20 de setembro de 2016
Revivalismo naïve
Sofia Villani Scicolone, musa do cinema mundial mais conhecida como Sophia Loren, nasceu em Roma, na Itália, a 20 de setembro de 1934 e comemora hoje 82 anos de vida.
Considerada uma das maiores sex symbols de todos os tempos, a musa ainda esbanja beleza, elegância e energia.
"A vida passa, aproveitem.
Os minutos e cada segundo, tudo conta", disse a lenda viva do cinema em um bate-papo com jornalistas que cobriam o festival de Cannes, em maio de 2014 .
"A vida é difícil quando se vive tanto tempo. Mas estou muito orgulhosa destes 80 anos", concluiu a musa.
Para ver imagens da carreira da actriz, clicar aqui.
Considerada uma das maiores sex symbols de todos os tempos, a musa ainda esbanja beleza, elegância e energia.
"A vida passa, aproveitem.
Os minutos e cada segundo, tudo conta", disse a lenda viva do cinema em um bate-papo com jornalistas que cobriam o festival de Cannes, em maio de 2014 .
"A vida é difícil quando se vive tanto tempo. Mas estou muito orgulhosa destes 80 anos", concluiu a musa.
Para ver imagens da carreira da actriz, clicar aqui.
Uma homenagem mais que merecida...(IV)
A visibilidade não deveria depender de se ser, ou não, alvo da atenção da comunicação social.
Felizmente que, neste caso, um simples rodar no anel de focagem fez toda a diferença.
Por outro lado, o mérito e a perseverança de Manuel Luís Pata também acabou por contribuir decisivamente para essa diferença, se bem que esta regra (a do mérito...) não seja de aplicação muito usual por parte deste executivo camarário figueirense presidido pelo dr. João Ataíde, que tem como vereador da cultura o dr. António Tavares!..
O segredo da criatividade é saber como esconder as fontes... (II)
Hoje no jornal AS BEIRAS:
João Ataíde admitiu, ontem, na reunião do executivo
camarário, a possibilidade da autarquia vir
a alienar a sua posição ao parceiro
privado da empresa municipal Figueira Parques.
Ontem no OUTRA MARGEM:
Autarquia da Figueira da Foz pode
vender posição da Figueira Parques
“Temos
de tomar uma decisão, porque há uma situação atípica. A
concessionária é, ao mesmo tempo, concedente”, explicou o
presidente, respondendo à vereadora do PSD Anabela Tabaçó.
A
autarquia detém cerca de 70 por cento da quota, mas a Emparques –
Empreendimento e Exploração da Parqueamentos assegura a
operacionalidade dos lugares de estacionamento.
Ou
seja, o sócio privado presta serviços à empresa municipal de que
faz parte, retirando 30 por cento dos proveitos da exploração.
Ao
que o DIÁRIO AS BEIRAS apurou, a empresa está disponível para
negociar com a câmara a solução que esta vier a apresentar-lhe.
Nota de rodapé.Ontem no OUTRA MARGEM:
Evolução na continuidade: depois do teatro o cinema...
O actor Alberto João Jardim...
"Da política para o cinema"!..
Segundo o jornal Público, "ex-presidente madeirense estreia-se no cinema, no papel de um pastor visionário, que, na primeira metade do século passado, prevê um futuro próspero para o arquipélago."
Nota de rodapé.
A carreira de Alberto João Jardim está a ter uma normal evolução na continuidade: depois do teatro o cinema...
Madeira: local onde a surpresa e o inesperado não é fácil de acontecer.
Madeira: local onde a harmonia na continuidade, não permite momentos de tédio e, muito menos, de enfado..
"Da política para o cinema"!..
Segundo o jornal Público, "ex-presidente madeirense estreia-se no cinema, no papel de um pastor visionário, que, na primeira metade do século passado, prevê um futuro próspero para o arquipélago."
Nota de rodapé.
A carreira de Alberto João Jardim está a ter uma normal evolução na continuidade: depois do teatro o cinema...
Madeira: local onde a surpresa e o inesperado não é fácil de acontecer.
Madeira: local onde a harmonia na continuidade, não permite momentos de tédio e, muito menos, de enfado..
Em dia de aniversário
foto sacada daqui |
Pelas 9 horas, será hasteada a Bandeira do Município, no Edifício dos Paços do Concelho.
17h30: deposição de uma Coroa de Flores na Estátua do Centenário, junto ao Parque da cidade, Abadias.
A cidade vive dias de descrédito, dias de falta de objectivos, dias de ausência de uma verdadeira cultura democrática.
Os efeitos disto, estão a fazer os seus efeitos.
Entretanto, as cúpulas políticas protegem-se, alicerçadas na indiferença dos figueirenses.
Tudo isto, os dias de descrédito que se estão a viver, a falta de objectivos, a ausência de uma verdadeira cultura democrática, é visível e risível para os indiferentes políticos figueirenses eleitos.
Este, do meu ponto de vista, não é um caminho.
Este, do meu ponto de vista, não é o caminho.
Estas duas frases dizem coisas diferentes.
Os degraus percorridos nestes 134 de cidade, registaram as subidas e descidas que a Figueira viveu ao longo deste espaço de tempo.
Parabéns Figueira, pela comemoração de mais um aniversário como cidade.
Dadas as mazelas que apresentas, tal como se faz com as mulheres, o melhor é lembrar o teu aniversário, mas esquecer a tua idade.
Os nossos comentadores merecem ser citados
"Depois de uns dias ausente, por motivos profissionais, estou de regresso às notícias e às leituras.
Já percebi que a apresentação do livro do Saraiva (director do jornal “SOL”) é a eutanásia da carreira política do Passos, que se coloca abaixo do nível do energúmeno.
Já percebi que os defensores da lavoura, dos reformados, dos idosos, de tudo e mais alguma coisa, mas que só defendem os poderosos estão a sentirem-se ameaçados. E até a srª Cristas, “vestido kiwi” descascado, se apresenta à CM de Lisboa em Oliveira do Hospital!!!
Já percebi que no mesmo país, onde a direita está aos gritos por causa de um pequeno imposto a aplicar a mais de 500.000€ património, em 2014, havia dois milhões de portugueses na pobreza…. Para esta gente só resta incidir tudo (impostos) no trabalho, como sempre!
Já percebi que se as pessoas fossem às assembleias municipais e às de freguesia já se tinham revoltado.
Já percebi que Portugal (futebol) volta a começar mal. Em jogo a doer, Seleção tomou dois chocolates suíços.
Já percebi que na Figueira o AKI é o novo eucalipto.
Já percebi que na Figueira o significado de terrenos agrícolas é: “pertencem ao capital”!
Já percebi que sou ignorante pois não entendi a relevância de um comentário sobre o IMI/PCP. Não sou, nunca fui militante do PCP, mas conheci muita gente de gabarito no PCP, ou próximos, como Barros Moura, Cipriano Justo, Joaquim Namorado, Joaquim Gil, Miguel Portas, Osvaldo Castro, Celso Cruzeiro, Rui Pato, Carvalho da Silva, etc, etc, e um que devia ser Ministro da Cultura - Ruben de Carvalho. Conheci muita gente nos anos sessenta, partilhando com meus irmãos a luta académica e, já na vida profissional na área sindical. Hoje, estou completamente afastado de tudo, mas nunca vi um elemento do PCP chegar ao poder via Tecnoforma ou o partido enriquecer de forma “obtusa”. Estamos entendidos?
Já percebi que anda aí uma pessoa aborrecida com os que escrevem no anonimato. Não tenho problema nenhum em afirmar que “A Arte de Furtar” é uma óbvia capa de defesa pessoal. Nos tempos da “outra senhora” aprendi a evitar a PIDE e hoje tive aprender a evitar o Sr Director. Ou seja, há gente (na empresa) que depende de mim e não pode estar sujeita às represálias das minhas opiniões políticas. Estou fraco mas não derrotado e enquanto o Sr Agostinho tiver a gentileza de publicar, cá estarei!
Já percebi que manter o povo na pobreza e na sopa dos pobres continua a ser o ideal político da direita. É a mesquinhez e vistas curtas lusitanas, uma idiossincrasia que vai perpetuando e um traço típico do português moldado pelo salazarismo: inveja-se o desgraçado que tem mais um euro do que eu e não se condena o ladrão (Salgado/BPN/ Bava, etc,…) que quando tudo corre bem, dizem: Eu e quando as coisas correm mal, dizem: Nós!
Já percebi que o café Nau continua fechado e quero tomar uma bica. Fim da escrita que ainda vou apanhar um pouco de Sol.
Depois de uma viagem estafante, hoje tive dia de folga! Bem haja Sr. Director!"
A Arte de Furtar disse...
Já percebi que a apresentação do livro do Saraiva (director do jornal “SOL”) é a eutanásia da carreira política do Passos, que se coloca abaixo do nível do energúmeno.
Já percebi que os defensores da lavoura, dos reformados, dos idosos, de tudo e mais alguma coisa, mas que só defendem os poderosos estão a sentirem-se ameaçados. E até a srª Cristas, “vestido kiwi” descascado, se apresenta à CM de Lisboa em Oliveira do Hospital!!!
Já percebi que no mesmo país, onde a direita está aos gritos por causa de um pequeno imposto a aplicar a mais de 500.000€ património, em 2014, havia dois milhões de portugueses na pobreza…. Para esta gente só resta incidir tudo (impostos) no trabalho, como sempre!
Já percebi que se as pessoas fossem às assembleias municipais e às de freguesia já se tinham revoltado.
Já percebi que Portugal (futebol) volta a começar mal. Em jogo a doer, Seleção tomou dois chocolates suíços.
Já percebi que na Figueira o AKI é o novo eucalipto.
Já percebi que na Figueira o significado de terrenos agrícolas é: “pertencem ao capital”!
Já percebi que sou ignorante pois não entendi a relevância de um comentário sobre o IMI/PCP. Não sou, nunca fui militante do PCP, mas conheci muita gente de gabarito no PCP, ou próximos, como Barros Moura, Cipriano Justo, Joaquim Namorado, Joaquim Gil, Miguel Portas, Osvaldo Castro, Celso Cruzeiro, Rui Pato, Carvalho da Silva, etc, etc, e um que devia ser Ministro da Cultura - Ruben de Carvalho. Conheci muita gente nos anos sessenta, partilhando com meus irmãos a luta académica e, já na vida profissional na área sindical. Hoje, estou completamente afastado de tudo, mas nunca vi um elemento do PCP chegar ao poder via Tecnoforma ou o partido enriquecer de forma “obtusa”. Estamos entendidos?
Já percebi que anda aí uma pessoa aborrecida com os que escrevem no anonimato. Não tenho problema nenhum em afirmar que “A Arte de Furtar” é uma óbvia capa de defesa pessoal. Nos tempos da “outra senhora” aprendi a evitar a PIDE e hoje tive aprender a evitar o Sr Director. Ou seja, há gente (na empresa) que depende de mim e não pode estar sujeita às represálias das minhas opiniões políticas. Estou fraco mas não derrotado e enquanto o Sr Agostinho tiver a gentileza de publicar, cá estarei!
Já percebi que manter o povo na pobreza e na sopa dos pobres continua a ser o ideal político da direita. É a mesquinhez e vistas curtas lusitanas, uma idiossincrasia que vai perpetuando e um traço típico do português moldado pelo salazarismo: inveja-se o desgraçado que tem mais um euro do que eu e não se condena o ladrão (Salgado/BPN/ Bava, etc,…) que quando tudo corre bem, dizem: Eu e quando as coisas correm mal, dizem: Nós!
Já percebi que o café Nau continua fechado e quero tomar uma bica. Fim da escrita que ainda vou apanhar um pouco de Sol.
Depois de uma viagem estafante, hoje tive dia de folga! Bem haja Sr. Director!"
A Arte de Furtar disse...
segunda-feira, 19 de setembro de 2016
O segredo da criatividade é saber como esconder as fontes...
Figueira Parques, na reunião de câmara que se está a realizar neste momento:
- acabei de ouvir que está a ser equacionada a cedência da parte da participação da câmara a privado!..
- e acabei também de ouvir a oposição afirmar que nunca ouviu falar de tal coisa!..
Mau, mau...
Querem ver que, a partir de 4 de novembro de 2013, nos aumentaram a taxa de acesso à saúde no Hospital Distrital da Figueira da Foz para vir a beneficiar um privado?..
- acabei de ouvir que está a ser equacionada a cedência da parte da participação da câmara a privado!..
- e acabei também de ouvir a oposição afirmar que nunca ouviu falar de tal coisa!..
Mau, mau...
Querem ver que, a partir de 4 de novembro de 2013, nos aumentaram a taxa de acesso à saúde no Hospital Distrital da Figueira da Foz para vir a beneficiar um privado?..
Obrigadinho Miguel!
Miguel Almeida, hoje no jornal AS BEIRAS: "Um ato de contrição".
"O ex-presidente do PS local, António João Paredes, deu uma entrevista à Figueira TV, Diário As Beiras e Foz do Mondego Rádio, em que tece duras criticas à gestão camarária.
O facto de um dirigente do partido socialista ser tão expressivo nas críticas que faz a João Ataíde já é por si relevante, tendo em conta que essa censura é proferida por quem foi responsável, em 2009, pela escolha que o PS apresentou a sufrágio é um ato de contrição que deve ser sublinhado.
A entrevista surge na sequência de um conjunto de observações críticas que João Paredes tem feito nas redes sociais onde não poupa o homem que em tempos julgou ser o salvador do concelho.
Não questionando qualquer outra motivação que não seja a de uma genuína discordância com o rumo do concelho, importa realçar que a apreciação feita por este destacado socialista, apenas vem confirmar que as críticas que temos feito nas reuniões camarárias não são ideológicas ou partidárias, resultam apenas da constatação de que, como afirmou João Paredes, o “fato de autarca, não é um fato que assente bem a João Ataíde”.
Nesta entrevista, João Paredes também critica a oposição. Aliás, numa estratégia utilizada por alguns, que para “bater” no poder beliscam a oposição para mostrar isenção nas críticas.
É verdade que a oposição na câmara podia ser diferente, mais na linha daquilo que no passado o partido socialista fez, mas manifestamente não é o nosso estilo.
Temos apresentado várias propostas e trazido à discussão os temas que verdadeiramente interessam ao concelho, sem deixar de fiscalizar com rigor a gestão autárquica. Era possível fazer mais?
Sem dúvida, mas João Paredes conhece bem a luta desigual de meios e tempo, entre quem governa e quem faz oposição."
Nota de rodapé.
A oposição a este executivo está, portanto, de parabéns...
Graças a Miguel que foi um verdadeiro líder dela!
O facto de um dirigente do partido socialista ser tão expressivo nas críticas que faz a João Ataíde já é por si relevante, tendo em conta que essa censura é proferida por quem foi responsável, em 2009, pela escolha que o PS apresentou a sufrágio é um ato de contrição que deve ser sublinhado.
A entrevista surge na sequência de um conjunto de observações críticas que João Paredes tem feito nas redes sociais onde não poupa o homem que em tempos julgou ser o salvador do concelho.
Não questionando qualquer outra motivação que não seja a de uma genuína discordância com o rumo do concelho, importa realçar que a apreciação feita por este destacado socialista, apenas vem confirmar que as críticas que temos feito nas reuniões camarárias não são ideológicas ou partidárias, resultam apenas da constatação de que, como afirmou João Paredes, o “fato de autarca, não é um fato que assente bem a João Ataíde”.
Nesta entrevista, João Paredes também critica a oposição. Aliás, numa estratégia utilizada por alguns, que para “bater” no poder beliscam a oposição para mostrar isenção nas críticas.
É verdade que a oposição na câmara podia ser diferente, mais na linha daquilo que no passado o partido socialista fez, mas manifestamente não é o nosso estilo.
Temos apresentado várias propostas e trazido à discussão os temas que verdadeiramente interessam ao concelho, sem deixar de fiscalizar com rigor a gestão autárquica. Era possível fazer mais?
Sem dúvida, mas João Paredes conhece bem a luta desigual de meios e tempo, entre quem governa e quem faz oposição."
Nota de rodapé.
A oposição a este executivo está, portanto, de parabéns...
Graças a Miguel que foi um verdadeiro líder dela!
Pronto: sou eu que tenho de me habituar a isto, com a naturalidade com que também não estou habituado a ser convidado para os banquetes, para os beberetes, para as conversas entre autarcas, empreendedores e construtores civis, e por aí fora... Poder assistir a todas as reuniões de câmara, até parecia batota!..
"Os socialistas do executivo camarário e a coligação Somos Figueira, liderada pelo PSD, submetem hoje a votos, na reunião de câmara, duas propostas para a criação de incentivos ao investimento e criação de postos de trabalho, destinados à instalação de novas empresas e à expansão da actividade daquelas que já se encontram a laborar no concelho.
Este assunto chegou a estar agendado para a sessão da passada segunda-feira, mas a maioria retirou o ponto da agenda, para, deste modo, poder ser debatido com a presença de público e jornalistas."
Via As Beiras
Nota de rodapé.
Uma porradoria de anos depois de ter acabado a censura, muito depois de ter caído o mito da virgindade até ao casamento, muitos anos depois do Pato com Laranja ter sido escândalo e, sobretudo, depois da Internet ter disponibilizado pornografia à vontade e à borla, para quem quiser, quando quiser e onde quiser, como aceitar e entender que, na passada segunda-feira, se tenha realizado uma reunião de câmara à porta fechada.
Tirando este pequeno pormenor, publicado no Diário de Coimbra de sábado passado, uma semana depois, ninguém sabe o que lá se passou!..
Esta, pelos vistos, foi mesmo à porta fechada...
Eu sei que todo o homem é, por definição um pouco pateta, mas quer-me parecer que uma coisa destas está um tudo nada fora de tempo.
Eu sei que a temperatura ainda está elevada, que ainda é tempo de modorra, de descanso, de contemplação. Mas, nos dias de hoje, em que os meios de comunicação são tantos e tão variados, oito dias depois, tirando, presumo, os 9 políticos e os assessores que estiveram presentes, mais ninguém sabe nada sobre o que foi deliberado naquela sessão de câmara, é obra!..
Pronto, sou eu que tenho de me habituar a isto, com a naturalidade com que também estou habituado a não ser convidado para os banquetes, para os beberetes, para as conversas entre autarcas, empreendedores (leia bem, por favor: autarcas vírgula empreendedores, pois autarcas empreendedores é outra coisa...) e construtores civis, e por aí fora. Poder assistir a todas as reuniões de câmara, até parecia batota!..
As temperaturas altas puxam para que se faça pouco ou nada!
Eu entendo tudo isso, pois sou um apreciador da calma, da ausência de stress, de contemplar de forma longa e sorridente as cartas que me couberam em sorte para mais uma partida de sueca!..
Há uma frugalidade própria deste tempo ainda de Verão, que não deixa de ser sedutora.
Contudo, há coisas que acontecem na Figueira que, pelo menos para mim, continuam a ser estupidamente irónicas...
Este assunto chegou a estar agendado para a sessão da passada segunda-feira, mas a maioria retirou o ponto da agenda, para, deste modo, poder ser debatido com a presença de público e jornalistas."
Via As Beiras
Nota de rodapé.
Uma porradoria de anos depois de ter acabado a censura, muito depois de ter caído o mito da virgindade até ao casamento, muitos anos depois do Pato com Laranja ter sido escândalo e, sobretudo, depois da Internet ter disponibilizado pornografia à vontade e à borla, para quem quiser, quando quiser e onde quiser, como aceitar e entender que, na passada segunda-feira, se tenha realizado uma reunião de câmara à porta fechada.
Tirando este pequeno pormenor, publicado no Diário de Coimbra de sábado passado, uma semana depois, ninguém sabe o que lá se passou!..
Esta, pelos vistos, foi mesmo à porta fechada...
Eu sei que todo o homem é, por definição um pouco pateta, mas quer-me parecer que uma coisa destas está um tudo nada fora de tempo.
Eu sei que a temperatura ainda está elevada, que ainda é tempo de modorra, de descanso, de contemplação. Mas, nos dias de hoje, em que os meios de comunicação são tantos e tão variados, oito dias depois, tirando, presumo, os 9 políticos e os assessores que estiveram presentes, mais ninguém sabe nada sobre o que foi deliberado naquela sessão de câmara, é obra!..
Pronto, sou eu que tenho de me habituar a isto, com a naturalidade com que também estou habituado a não ser convidado para os banquetes, para os beberetes, para as conversas entre autarcas, empreendedores (leia bem, por favor: autarcas vírgula empreendedores, pois autarcas empreendedores é outra coisa...) e construtores civis, e por aí fora. Poder assistir a todas as reuniões de câmara, até parecia batota!..
As temperaturas altas puxam para que se faça pouco ou nada!
Eu entendo tudo isso, pois sou um apreciador da calma, da ausência de stress, de contemplar de forma longa e sorridente as cartas que me couberam em sorte para mais uma partida de sueca!..
Há uma frugalidade própria deste tempo ainda de Verão, que não deixa de ser sedutora.
Contudo, há coisas que acontecem na Figueira que, pelo menos para mim, continuam a ser estupidamente irónicas...
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