domingo, 29 de maio de 2016

Milhões, milhões, muitos milhões...


Desenvergonhados:


E sem métrica, poderíamos ir por aí  fora...

Olhem... tornou a rimar agora.


Antes que seja tarde.

Pois já tudo arde...



Não sejas impertinente...


Já agora, só para te lembrar

Se queres escolher, também deves poder pagar...

Entrevista a "um autarca histórico da Figueira da Foz e um bom malandro político"...

Que seria das nossas vidas sem momentos como este: despreocupados.
Todos temos necessidade de aliviar as tensões, por vezes insuportáveis, que a vida ou nós próprios criamos. 
Dificilmente podemos viver em meias tintas uma vida toda. Mais cedo ou mais tarde chega o momento em que as coisas se clarificam, em que fica o preto no branco. E, por paradoxal que seja, presumo que quem andou uma vida inteira a adiar esse momento, sente um enorme alívio quando ele chega.


José Elísio, antigo vereador do PS e do PSD na Figueira - e ainda ajudou a protagonizar uma candidatura do PSN... 
Actual presidente da autarquia de Lavos, em segundo mandato, limitou-se ao longo dos anos a aplicar um estilo e a ter um comportamento que é muito acarinhado pela direita. 
O PS, por onde passou, que é tudo menos socialista, está minado de gente desta. O PSD, por onde também passou, que é tudo menos social-democrata, está igualmente minado de gente desta, que protagonizam a continuidade de vulgares caciques salazarentos. 
E não têm vergonha de assumir atitudes que nada têm a ver com a democracia.
José Elísio, "um autarca histórico da Figueira da Foz e um bom malandro político", numa entrevista que pode ser ouvida na integra, clicando aqui...
Quem não se quiser dar a esse trabalho, pode ficar-se por este resumo.

O que é que o levou a mudar-se do PS para o PSD?
- Primeiro, porque me foi movida uma infame campanha de calúnias e difamação. Depois,  em 1985, a maçonaria impôs a desistência (do candidato dr. Mário Canelas, que ele então apoiava à câmara) e, a partir daí, percebi que não tinha mais hipóteses de ter protagonismo no PS, nem que fosse o melhor do mundo.

As divisões internas, na vereação e no partido, levaram a que o PSD perdesse as eleições autárquicas. Concorda com esta análise?
- Concordo.

Sente-se corresponsável?
- Sinto. Fizemos (ele e Paulo Pereira Coelho) objectivamente por isso.

Porquê?
- Porque achávamos que, talvez, se o PSD ganhasse as eleições, poderíamos ter, a breve prazo, o nosso "amigo" Lídio como presidente da câmara, e nós achávamos que era uma situação absolutamente inaceitável para a Figueira da Foz.

Deram-lhe a Ilha da Morraceira em troca do seu voto a favor da reforma administrativa?
- Com certeza.

Quem é que lhe deu essa garantia?
- O PSD, obviamente...

É admirador de Salazar?
Admiro-o, em alguns aspectos. Noutros, nem por isso.

Vai recandidatar-se a terceiro mandato à junta de freguesia de Lavos?
- Não estou farto disto tudo.

sábado, 28 de maio de 2016

Atrasados, sabujos, estúpidos, calinos, terroristas, biltres, taralhoucos, nódoas, pulhas, malandros, vigaristas, crápulas, hediondos, predadores, hipócritas, fariseus, ladrões, mercenários, patifes, podres!

"Trabalhadores terão de pagar à UGT por contratos colectivos de trabalho".

Nota de rodapé, sacada daqui.
"A UGT quer que a representatividade que não lhe é reconhecida no meio laboral, que os trabalhadores que não tem sindicalizados lhe paguem uma quota mensal como forma de legitimar a luta da UGT, since 1978, na retirada de direitos e garantias, aos trabalhadores, na desvalorização da contratação colectiva, na assinatura de sucessivos códigos do trabalho com condições cada vez mais gravosas, para os trabalhadores, sempre em benefício da rigidez patronal, com a promessa de um amanhã que canta, e que canta sempre para a mais-valia dos patrões e dos accionistas."

Como hoje é sábado e gosto de ser ingénuo...

Esta postagem pretende apenas ser um elogio da simplicidade.
Fruir a simplicidade, tem sido um dos objectivos da minha vida.
Contudo, será a nudez sempre atractiva? 
Quando falamos em nudez, são os corpos que nos vêm ao pensamento.
Porém, a nudez é um conceito bem mais extensivo, como neste caso. 
Se clicarem aqui, podem confirmar que a nudez se pode identificar, simplesmente, com a simplicidade.

Grau zero no jornalismo...

A crescente paranóia com o sensacionalismo mediático está a dar cabo do jornalismo...

Nota de rodapé.
"A diferença entre a literatura e o jornalismo é que o jornalismo é ilegível e a literatura não é lida."
Oscar Wilde

sexta-feira, 27 de maio de 2016

"...a polémica respeita a 3% de toda a rede de ensino privado, mas rápida e maliciosamente foi apresentada como um ataque a todo o ensino privado."

"Existem problemas bem mais graves que aquele que ocupa a actualidade política há quase um mês: porque o Governo decidiu (e bem) não continuar a financiar alunos de colégios privados que operem em zonas onde existam vagas em escolas públicas, criou-se um alarme social que já mereceu referências (particularmente significativas e nada inocentes) do Cardeal Patriarca e do Presidente da República." 
Começa assim o artigo "Os contratos de associação, o Presidente, o Cardeal e, já agora, o Papa", um texto de SANTANA CASTILHO, Professor do ensino superior, que desmonta e demonstra a hipocrisia, as mentiras conscientes, os interesses inconfessáveis que escondem os injustos e ilegais subsídios do Estado ao negócio dos donos dos colégios privados onde há vagas na escola pública e desmascara a política do anterior governo de Passos Coelho/Paulo Portas e de alguma alta hierarquia da Igreja Católica.

Depois do tempo dos jogos do poder, vamos ter outras tácticas no futuro próximo...

Desde há 40 anos que, na Figueira, o povo elege as pessoas que os partidos nomeiam para o efeito e ainda não conseguiu perceber o poder que realmente tem. 
O Poder Local Democrático é uma grande conquista de Abril, dizem. 
Já fui mais optimista quanto a isso. O pior da democracia também passa pelo Poder Local. E a Figueira, é disso exemplo. Também houve coisas boas, claro. Mas na relação qualidade-investimento, como quase todos sabemos, o resultado é fraquinho, muito fraquinho mesmo.


Ocupar um cargo político, a tempo inteiro, na Câmara Municipal da Figueira da Foz tem o seu preço. 
O dia-a-dia deve ser muito exigente e preenchido.
Para quem gosta de escrever, a política local, faz lembrar mais óperas bufas do que romances. 
"Muito da política passa pela comédia", disse um dia um político local, agora desiludido com a politica. "É um jogo que faz lembrar as peças de Gil Vicente", afirmou ainda o mesmo artista político e intelectual de mérito.

Na altura, porém, estávamos em princípio de setembro de 2014,  era com gosto que António Tavares, o vereador da Memória, com a qual espero que continue a conviver bem, jogava o jogo da política. 
Como o tempo passa e as coisas mudam...

Na vida política figueirense, já estamos a viver o tempo de campanha para as autárquicas de 2017. 
Para trás,  ficou a gloriosa época das cabalas. 
(Atenção:  cabalas e não chavalas!
Sejamos precisos, que isto é gente séria.)

Houve tempo, em que dizer a uma pessoa que tinha boa memória, era um elogio!
O tempo novo chega sempre.
Nós, é que nunca sabemos se chegamos até ele! 
Na Figueira sempre foi assim: quem não concorda com quem manda, é acusado de trair o interesse da cidade!..
Quem não alinha nos seus jogos de poder, passa a inimigo... 

A Democracia, por aqui, nunca foi chá para todas as mesas. 
Qualquer um que contribua com coerência e alguma tenacidade para que a liberdade seja real, passa a ser mal visto e, a seguir, malquisto. E, se estiver por dentro, será convidado a sair. 

Em África, quando os ditadores perdem o tino, até mandam incendiar o colmo que os protege...
O que vale, é que a escrita acaba por ser o pelouro escondido de muita gente.
Apesar de, no imediato, nada  agradar mais aos políticos do que a memória curta dos eleitores, os políticos acabam por viver o drama da falta de memória dos que os rodeiam: todos nós, um dia, seremos apenas e essencialmente memória,  que "é a consciência inserida no tempo", como escreveu um dia Frenando Pessoa. 

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Após um ano de interregno, está de regersso a Festa da Sardinha da Malta do Viso

Vêm aí tempos de festa, apesar de ainda estarmos em tempo de sardinhas magras!.. 
Mas não será por isso que, após um ano de interrupção, nos próximos dias 2, 3 e 4 de junho, a Festa da Sardinha da Malta do Viso não deixará de se realizar, desta vez no pavilhão multiusos, no parque das Gaivotas.
A garantia foi dada por Carlos Baptista, presidente da Associação Recreativa Malta do Viso, entidade organizadora, na apresentação do evento. 
O pavilhão disponibiliza mais de 812 lugares sentados. Para Carlos Baptista, presidente da associação Malta do Viso, este espaço “tem muito melhores condições para o efeito”, com mais estacionamentos, mas reconhece que “a mística do Coliseu tinha influência nas pessoas”. Recorde-se que, anteriormente, esta iniciativa se realizava no Coliseu e não no pavilhão multiusos.
A organização espera mais gente do que nas edições anteriores e adianta ainda que “já estão encomendadas mais de duas toneladas de sardinha, 1000 broas, mil litros de Caldo Verde, 3.600 garrafas de vinho, 2000 garrafas de águas e duas toneladas de carvão”.
O menu, constituído por sete sardinhas, caldo verde, broa e uma bebida à escolha, tem o custo de 4,50 euros, mais um euro do que em anos anteriores, “devido ao aumento do preço da sardinha e dos restantes produtos”.
Este ano, o certame conta também com 14 stands essencialmente relacionados com coisas do mar que foram cedidos gratuitamente aos expositores. 
A animação do espaço, será da responsabilidade da Junta de Freguesia e estará a cargo do Duo San Pedro. Já a logística e apoio financeiro, no valor de 3200 euros, estará a cargo da Câmara Municipal.  
A grande festa da sardinha estará de portas abertas entre as 19h30 e as 23h00, ao longo dos três dias. 

Há pensamentos tão delicados, só de serem pensados...

"Foram estas declarações do Presidente da República que me convidaram a recordar tudo isto. Em vez de falar nas violações grosseiras à lei da greve a que assistimos por estes dias no porto de Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa preferiu referir que o regular funcionamento dos portos portugueses é determinante para as nossas exportações. Nossas, é como quem diz, das exportações que enriquecem toda uma turba de “empreendedores” que não conseguem ser competitivos sem atropelar os salários e os direitos de quem trabalha."
- Filipe Tourais  

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Ainda se lembram do caso BPN?..

Cinco anos e meio depois do início do julgamento, o Ministério Público iniciou hoje as alegações finais no julgamento do processo principal do caso BPN, destacando-se a ausência de José Oliveira Costa, antigo presidente do banco que colapsou em 2008.
Num total de 15 arguidos, apenas estiveram presentes Ricardo Oliveira, Leonel Mateus e Baião Nascimento
Veja aqui a grande reportagem da SIC, "A Fraude" - um mergulho no dossier BPN, dividido em quatro capítulos. Desde a anatomia dos golpes até aos maiores devedores do caso...
Os recursos são escassos. 
Entretanto, continua por ali um buraco de todo o tamanho a precisar  de massa...
Mas, haverá massa para encher tanto buracoAlém do PBN, BES, BPP,  BCP, BNIF - e o mais que virá a seguir...

Futuro, para os actuais responsáveis políticos figueirenses, são cenas que se hão-de vir a passar...

"O futuro da cidade", uma crónica do eng. Daniel Santos.

"Os atuais responsáveis e aqueles almejam um dia administrar as cidades deveriam ter a oportunidade de ler o ensaio do professor José Mendes, vice-reitor para a inovação na Universidade do Minho, editado em livro com o título “O futuro das cidades”.
Como ele próprio anuncia, não se trata de propor novas formas urbanas mas de saber interpretar os novos desafios e produzir visões, estratégias e lideranças com vista à criação de atracão e desenvolvimento para a cidade.
Identifica quatro caminhos: a passividade, a reatividade, a proatividade e a interatividade, condenando os dois primeiros ao insucesso. Define a cidade proativa como a que desenha objetivos claros e a interativa a que coopta desafios, cria e adota ela própria uma visão diferenciadora, uma marca e uma liderança.
No caso da Figueira foi desenhado um diagnóstico inscrito no Plano Estratégico de 2014. Com base naquele foram definidos eixos de intervenção a partir da já clássica análise dos pontos fortes e fracos, oportunidades e ameaças (SWOT) e foram propostas ações.
As propostas de José Mendes para a cidade proativa ou interativa podem até encontrar-se inscritos no citado plano.
Mas será que, sem participação pública, os figueirenses conhecem os objetivos a alcançar e a estratégia?
Será que o sentem no seu dia a dia?
Ou, continuam induzidos de que a sua cidade tem futuro…no passado?"

Nota de rodapé.
Apesar de viver na Figueira, uma cidade em que todos teremos bastante para pensar sobre o passado, no futuro, porque, há muito, que não temos futuro em que pensar, quero continuar a ter uma visão do futuro esperançosa, embora, no passado recente e no presente, tenha poucos motivos para isso. 

Jorge Camarneiro: "nunca me foi permitido gerir com plena autonomia funcional e com os mínimos recursos humanos e financeiros, que os mesmos exigiam..."

foto sacada daqui
EM MONTEMOR-O-VELHO "VEREADOR DA CDU ENTREGA PELOUROS!"

Jorge Camarneiro,  enviou um e-mail, na segunda-feira, ao presidente da autarquia colocando à disposição de Emílio Torrão todos os pelouros (Saúde, Higiene e Saúde Públicas, Emprego e Desenvolvimento Económico e Social, Inovação e Criatividade) que tinham lhe sido atribuídos em Outubro de 2013, num acordo pós-eleições autárquicas rubricado entre PS e CDU. 
No e-mail dirigido ao presidente da Câmara Municipal, Jorge Camarneiro acu­sa Emílio Torrão de ter colocado entraves ao normal desempenho das suas funções.

Não há conhecimento mau ou bom: há apenas conhecimento...


"Diz que os armadores perdem dinheiro, que os operadores portuários perdem dinheiro, que as exportações são afectadas, que as importações idem, que as empresas estão a perder milhões, que a economia do país está em risco
Por uma greve às horas extraordinárias. 
Não é uma greve total, é uma greve às horas extraordinárias
Às horas extraordinárias
Todo um sistema laboral que afecta este mundo e ainda uma parte do outro todo ele assente no pressuposto de que os trabalhadores vão fazer horas extraordinárias. 
As pessoas deviam pensar nisto
E deviam pensar porque é que a direita radical lamenta não ter conseguido baixar os custos do trabalho para as empresas e porque é que uma das primeiras medidas adoptadas pelo Governo da direita radical foi precisamente baixar o preço da hora e o preço da hora extraordinária
As tais horas extraordinárias que são atiradas à cara dos estivadores todos os dias e a todas as horas pelos comentadores da direita radical – os salários milionários que os madraços da estiva recebem, e no eco que faz na ignorância invejosa de outros trabalhadores, trabalhadores como os estivadores. 
E as pessoas também deviam pensar nisto."

Os "boys" são sempre os outros...

"PSD acusa Governo de querer encher administração pública de "boys" do PS"!..
Se não fosse triste, até tinha a sua piada
Muitos de nós sabem - até existe um estudo que mostra que os "boys" ajudam a controlar administração pública - que existem dois tipos de motivações por trás das nomeações para cargos na cúpula da administração central: o “controlo de políticas públicas” e a “recompensa por serviços prestados anteriormente ou em antecipação aos mesmos”.
Muitos de nós também sabem, que a influência dos partidos nas nomeações na administração pública, para além de  "uma realidade conhecida", constitui ainda "um dos maiores problemas do país, com um impacto económico tremendo".
Só por milagre um "boy" de uma juventude partidária, cuja grande experiência é organizar jantares e comícios, consegue fazer um bom trabalho num organismo público. 
Para quem acredita em "milagres", poderá haver uma ou outra excepção, mas a regra é que os "boys" nomeados tomem decisões incompetentes e erradas. 
Há um ano, quando se tratava da malta do PSD, eram as grandes qualidades e qualificações morais e profissionais que os levavam a ocupar os proveitosos lugares...
Nada de novo: a tendência continua a ser para valorizar a fidelidade e não o mérito...
A dança dos jobs for the boys, continua muito bem ensaiada pelos partidos do arco da governação...

A resposta de Manuel Cintrão a José Elísio que o jornal "A Voz da Figueira" não publicou...

JOSÉ ELÍSIO OLIVEIRA, ACTUAL PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA DE LAVOS, ESCREVEU UM ARTIGO NO SEMANÁRIO  “A VOZ DA FIGUEIRA” A COMENTAR UMA CARTA ABERTA DE MANUEL CINTRÃO, CUJO DESTINATÁRIO ERA O PRESIDENTE DA CÂMARA, DR. JOÃO ATAÍDE.
MANUEL CINTRÃO NÃO CONSEGUIU FAZER PUBLICAR, NO MESMO JORNAL, A RESPOSTA AO TEXTO PUBLICADO PELO JOSÉ ELÍSIO.
QUEM QUISER LER A RESPOSTA DE MANUEL CINTRÃO A JOSÉ ELÍSO, SÓ TEM QUE CLICAR AQUI.

terça-feira, 24 de maio de 2016

Junta de freguesia de Quiaios é parceira da coisa... A Câmara da Figueira, lava as mãos...

Segundo o Blitz, "um festival de death metal está a deixar apreensivos os residentes da localidade de Murtinheira, a norte da Figueira da Foz, que contestam a localização escolhida para o evento.
O festival, intitulado Xxxapada na Tromba - Freak 'n Grind Open Air Fest irá reunir, entre 30 de junho e 02 de julho, alguns milhares de pessoas e mais de 50 bandas de 18 países, a maioria estrangeiras, num parque de estacionamento junto à praia, perto de habitações e do outro lado da rua do posto territorial e colónia balnear infantil da GNR.

Ouvido pela Lusa, o vereador com o pelouro do Turismo da Câmara Municipal, João Portugal, confirmou que aquela divisão municipal possui um processo relacionado com o "Xxxapada na Tromba" e que está a decorrer a elaboração de pareceres técnicos. "Ainda não há decisão nenhuma, favorável ou desfavorável, está em fase de análise e recolha de elementos", afirmou.

Já a vereadora Ana Carvalho, que detém competências ao nível do licenciamento, sublinhou que há "vários pressupostos a verificar" em relação ao festival para as licenças serem concedidas, nomeadamente por parte dos organizadores, que não estarão constituídos como empresa nem terão registo de promotor de eventos."

Foi Tavares, o mal-amado, que o disse um dia destes: João Ataíde, o presidente da câmara, «tem cintura para jogos de poder, lida bem com eles e gosta deles»
Apesar de o "evento está a deixar apreensivos os residentes da localidade de Murtinheira", a "Câmara da Figueira da Foz não apoia festival de "death metal" mas também não o proíbe"...
Já eu, nestas coisas, sou muito pouco pragmático.
Portanto,  "uma junta de freguesia e uma autarquia que ponderam apoiar uma coisa destas não merecem respeito!"
Isto, apesar de saber, mas saber mesmo, que apesar da liberdade conquistada por alguns, ainda é de bom tom e, conveniente, não se sair muito do politicamente correcto...

"Enganarou-se"?..

“Enganarei-me?”... 
Uma crónica de Isabel Maranha Cardoso. 
Para ler clicar aqui.

Nota de rodapé.
"enganarei-me" uma vez... 
Quando acreditei estar "enganarado"!

Efeitos colaterais de passar anos a colar cartazes: os vapores da cola afectam os neurónios...

Não se esqueçam deste nome: Cristóvão Simão Ribeiro ...
Há-de vir a passar por um escritório de advogados e chegar a ministro...
Citando o Aventar...
"...a JSD voltou a ser anedota nacional. Hitleriante.
Mas o fetiche parece estar de volta e, pasmem-se, chega e forma de “comunicado“. Como se o ridículo não fosse já próximo do absoluto, ainda tentaram transformar esta palermice numa coisa séria. Ilustrado com uma montagem que compara Mário Nogueira a Josef Stalin e que apresenta Tiago Brandão Rodrigues como uma marioneta ao serviço do líder da Fenprof, a JSD faz eco do dono e exige mais subsídios para o sector privado, atacando furiosamente o sindicalista “que há muitos anos que não sabe o que é dar aulas“, como se tantos destes jotinhas e caciques tivessem feito mais alguma coisa na vida do que o percurso que começa com o lamber de botas na concelhia e termina no tacho em Lisboa. É preciso não ter noção do ridículo.
Interessante também verificar que, neste escrito patético, a JSD tenta equiparar o sector público de Educação ao privado, referindo-se a ambos como serviço público, que se diferenciam por serem ou não estatais. Pois, com o dinheiro dos contribuintes também eu montava um serviço público não estatal, subsidiado pelos impostos do caro leitor e com lucros a reverter para a minha conta bancária. Fácil. Parece que estou a ouvir a Thatcher a dizer que o ensino privado dura enquanto durar o dinheiro dos outros.
Enfim, é um trabalho sujo mas alguém tem que o fazer. Importa notar que, durante os mais de quatro anos em que os padrinhos governaram com o CDS-PP, assistimos a cortes violentos no sector da Educação e nos apoios sociais a famílias carenciadas, onde os filhos são, por norma, os primeiros a sofrer, e da JSD nem uma palavra. Agora é vê-los preocupados com o futuro das crianças. Um hino à hipocrisia. Mas o mais interessante é que, com esta imbecilidade, a JSD alimenta e contribui para legitimar futuras comparações de igual nível na esfera parlamentar, potenciando ainda mais e sem motivo aparente o sectarismo que hoje impera. É que depois de ler toda aquela porcaria de “comunicado“, ficamos sem perceber por que motivo Mário Nogueira é Stalin, pelo que, de hoje para amanhã, qualquer um se poderá referir a Passos Coelho como Hitler, Luís Montenegro como Pinochet ou Marco António Costa como Al Capone. É a fórmula JSD: vale tudo, não implica qualquer tipo de justificação e quanto mais idiota, melhor."