JOSÉ ELÍSIO OLIVEIRA, ACTUAL PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA DE LAVOS, ESCREVEU UM ARTIGO NO SEMANÁRIO “A VOZ DA FIGUEIRA” A COMENTAR UMA CARTA ABERTA DE MANUEL CINTRÃO, CUJO DESTINATÁRIO ERA O PRESIDENTE DA CÂMARA, DR. JOÃO ATAÍDE.
MANUEL CINTRÃO NÃO CONSEGUIU FAZER PUBLICAR, NO MESMO JORNAL, A RESPOSTA AO TEXTO PUBLICADO PELO JOSÉ ELÍSIO.
QUEM QUISER LER A RESPOSTA DE MANUEL CINTRÃO A JOSÉ ELÍSO, SÓ TEM QUE CLICAR AQUI.
quarta-feira, 25 de maio de 2016
terça-feira, 24 de maio de 2016
Junta de freguesia de Quiaios é parceira da coisa... A Câmara da Figueira, lava as mãos...
Segundo o Blitz, "um festival de death metal está a deixar apreensivos os residentes da localidade de Murtinheira, a norte da Figueira da Foz, que contestam a localização escolhida para o evento.
O festival, intitulado Xxxapada na Tromba - Freak 'n Grind Open Air Fest irá reunir, entre 30 de junho e 02 de julho, alguns milhares de pessoas e mais de 50 bandas de 18 países, a maioria estrangeiras, num parque de estacionamento junto à praia, perto de habitações e do outro lado da rua do posto territorial e colónia balnear infantil da GNR.
Ouvido pela Lusa, o vereador com o pelouro do Turismo da Câmara Municipal, João Portugal, confirmou que aquela divisão municipal possui um processo relacionado com o "Xxxapada na Tromba" e que está a decorrer a elaboração de pareceres técnicos. "Ainda não há decisão nenhuma, favorável ou desfavorável, está em fase de análise e recolha de elementos", afirmou.
Já a vereadora Ana Carvalho, que detém competências ao nível do licenciamento, sublinhou que há "vários pressupostos a verificar" em relação ao festival para as licenças serem concedidas, nomeadamente por parte dos organizadores, que não estarão constituídos como empresa nem terão registo de promotor de eventos."
Foi Tavares, o mal-amado, que o disse um dia destes: João Ataíde, o presidente da câmara, «tem cintura para jogos de poder, lida bem com eles e gosta deles».
Apesar de o "evento está a deixar apreensivos os residentes da localidade de Murtinheira", a "Câmara da Figueira da Foz não apoia festival de "death metal" mas também não o proíbe"...
Já eu, nestas coisas, sou muito pouco pragmático.
Portanto, "uma junta de freguesia e uma autarquia que ponderam apoiar uma coisa destas não merecem respeito!"
Isto, apesar de saber, mas saber mesmo, que apesar da liberdade conquistada por alguns, ainda é de bom tom e, conveniente, não se sair muito do politicamente correcto...
O festival, intitulado Xxxapada na Tromba - Freak 'n Grind Open Air Fest irá reunir, entre 30 de junho e 02 de julho, alguns milhares de pessoas e mais de 50 bandas de 18 países, a maioria estrangeiras, num parque de estacionamento junto à praia, perto de habitações e do outro lado da rua do posto territorial e colónia balnear infantil da GNR.
Ouvido pela Lusa, o vereador com o pelouro do Turismo da Câmara Municipal, João Portugal, confirmou que aquela divisão municipal possui um processo relacionado com o "Xxxapada na Tromba" e que está a decorrer a elaboração de pareceres técnicos. "Ainda não há decisão nenhuma, favorável ou desfavorável, está em fase de análise e recolha de elementos", afirmou.
Já a vereadora Ana Carvalho, que detém competências ao nível do licenciamento, sublinhou que há "vários pressupostos a verificar" em relação ao festival para as licenças serem concedidas, nomeadamente por parte dos organizadores, que não estarão constituídos como empresa nem terão registo de promotor de eventos."
Apesar de o "evento está a deixar apreensivos os residentes da localidade de Murtinheira", a "Câmara da Figueira da Foz não apoia festival de "death metal" mas também não o proíbe"...
Já eu, nestas coisas, sou muito pouco pragmático.
Portanto, "uma junta de freguesia e uma autarquia que ponderam apoiar uma coisa destas não merecem respeito!"
Isto, apesar de saber, mas saber mesmo, que apesar da liberdade conquistada por alguns, ainda é de bom tom e, conveniente, não se sair muito do politicamente correcto...
"Enganarou-se"?..
“Enganarei-me?”...
Uma crónica de Isabel Maranha Cardoso.
Para ler clicar aqui.
Nota de rodapé.
Só "enganarei-me" uma vez...
Quando acreditei estar "enganarado"!
Efeitos colaterais de passar anos a colar cartazes: os vapores da cola afectam os neurónios...
Não se esqueçam deste nome: Cristóvão Simão Ribeiro ...
Há-de vir a passar por um escritório de advogados e chegar a ministro...
Citando o Aventar...
"...a JSD voltou a ser anedota nacional. Hitleriante.
Mas o fetiche parece estar de volta e, pasmem-se, chega e forma de “comunicado“. Como se o ridículo não fosse já próximo do absoluto, ainda tentaram transformar esta palermice numa coisa séria. Ilustrado com uma montagem que compara Mário Nogueira a Josef Stalin e que apresenta Tiago Brandão Rodrigues como uma marioneta ao serviço do líder da Fenprof, a JSD faz eco do dono e exige mais subsídios para o sector privado, atacando furiosamente o sindicalista “que há muitos anos que não sabe o que é dar aulas“, como se tantos destes jotinhas e caciques tivessem feito mais alguma coisa na vida do que o percurso que começa com o lamber de botas na concelhia e termina no tacho em Lisboa. É preciso não ter noção do ridículo.
Interessante também verificar que, neste escrito patético, a JSD tenta equiparar o sector público de Educação ao privado, referindo-se a ambos como serviço público, que se diferenciam por serem ou não estatais. Pois, com o dinheiro dos contribuintes também eu montava um serviço público não estatal, subsidiado pelos impostos do caro leitor e com lucros a reverter para a minha conta bancária. Fácil. Parece que estou a ouvir a Thatcher a dizer que o ensino privado dura enquanto durar o dinheiro dos outros.
Enfim, é um trabalho sujo mas alguém tem que o fazer. Importa notar que, durante os mais de quatro anos em que os padrinhos governaram com o CDS-PP, assistimos a cortes violentos no sector da Educação e nos apoios sociais a famílias carenciadas, onde os filhos são, por norma, os primeiros a sofrer, e da JSD nem uma palavra. Agora é vê-los preocupados com o futuro das crianças. Um hino à hipocrisia. Mas o mais interessante é que, com esta imbecilidade, a JSD alimenta e contribui para legitimar futuras comparações de igual nível na esfera parlamentar, potenciando ainda mais e sem motivo aparente o sectarismo que hoje impera. É que depois de ler toda aquela porcaria de “comunicado“, ficamos sem perceber por que motivo Mário Nogueira é Stalin, pelo que, de hoje para amanhã, qualquer um se poderá referir a Passos Coelho como Hitler, Luís Montenegro como Pinochet ou Marco António Costa como Al Capone. É a fórmula JSD: vale tudo, não implica qualquer tipo de justificação e quanto mais idiota, melhor."
Há-de vir a passar por um escritório de advogados e chegar a ministro...
Citando o Aventar...
"...a JSD voltou a ser anedota nacional. Hitleriante.
Mas o fetiche parece estar de volta e, pasmem-se, chega e forma de “comunicado“. Como se o ridículo não fosse já próximo do absoluto, ainda tentaram transformar esta palermice numa coisa séria. Ilustrado com uma montagem que compara Mário Nogueira a Josef Stalin e que apresenta Tiago Brandão Rodrigues como uma marioneta ao serviço do líder da Fenprof, a JSD faz eco do dono e exige mais subsídios para o sector privado, atacando furiosamente o sindicalista “que há muitos anos que não sabe o que é dar aulas“, como se tantos destes jotinhas e caciques tivessem feito mais alguma coisa na vida do que o percurso que começa com o lamber de botas na concelhia e termina no tacho em Lisboa. É preciso não ter noção do ridículo.
Interessante também verificar que, neste escrito patético, a JSD tenta equiparar o sector público de Educação ao privado, referindo-se a ambos como serviço público, que se diferenciam por serem ou não estatais. Pois, com o dinheiro dos contribuintes também eu montava um serviço público não estatal, subsidiado pelos impostos do caro leitor e com lucros a reverter para a minha conta bancária. Fácil. Parece que estou a ouvir a Thatcher a dizer que o ensino privado dura enquanto durar o dinheiro dos outros.
Enfim, é um trabalho sujo mas alguém tem que o fazer. Importa notar que, durante os mais de quatro anos em que os padrinhos governaram com o CDS-PP, assistimos a cortes violentos no sector da Educação e nos apoios sociais a famílias carenciadas, onde os filhos são, por norma, os primeiros a sofrer, e da JSD nem uma palavra. Agora é vê-los preocupados com o futuro das crianças. Um hino à hipocrisia. Mas o mais interessante é que, com esta imbecilidade, a JSD alimenta e contribui para legitimar futuras comparações de igual nível na esfera parlamentar, potenciando ainda mais e sem motivo aparente o sectarismo que hoje impera. É que depois de ler toda aquela porcaria de “comunicado“, ficamos sem perceber por que motivo Mário Nogueira é Stalin, pelo que, de hoje para amanhã, qualquer um se poderá referir a Passos Coelho como Hitler, Luís Montenegro como Pinochet ou Marco António Costa como Al Capone. É a fórmula JSD: vale tudo, não implica qualquer tipo de justificação e quanto mais idiota, melhor."
Uma parte da realidade, é sempre uma outra realidade...
Todas as campanhas de agitação têm muito de circo: não existe nelas tudo quanto foi anunciado na propaganda.
Li, via O Ambiente na Figueira da Foz - e passo a citar: "apesar da "propaganda oficial" exaltando a renovação do pavimento em várias freguesias do concelho municipal, a fotografia não engana.
As alterações estruturais limitam-se à superfície, o desenho da infraestrutura não foi alterado. Continua tudo como estava, passeios estreitos e desnivelados, grande largura de via sem zonas de acalmia nem atravessamento seguro. Portanto, as obras mostram desprezo pelo dinheiro dos contribuintes e assumem-se como "propaganda eleitoral" dada a "pressa com que estão a ser feiras". Nem sequer a estrada foi marcada, já surge a fotografia a "mostrar obra"."
Uma fotografia nunca é a realidade. É, ao limite, a realidade - se o fotógrafo for competente - que que manda vê e mostra.
A propaganda oficial está aqui, que é, também, a fonte da fotografia.
Isto não tem nada de pessoal, mas o jornalismo figueirense, em geral, serve para isto: transmitir as notícias - leia-se a "propaganda oficial" - que o poder entende por bem "vender" aos figueirenses.
Termino citando de novo O Ambiente na Figueira da Foz.
"Chama-se a isto ausência de visão e falta de urbanidade."
Li, via O Ambiente na Figueira da Foz - e passo a citar: "apesar da "propaganda oficial" exaltando a renovação do pavimento em várias freguesias do concelho municipal, a fotografia não engana.
As alterações estruturais limitam-se à superfície, o desenho da infraestrutura não foi alterado. Continua tudo como estava, passeios estreitos e desnivelados, grande largura de via sem zonas de acalmia nem atravessamento seguro. Portanto, as obras mostram desprezo pelo dinheiro dos contribuintes e assumem-se como "propaganda eleitoral" dada a "pressa com que estão a ser feiras". Nem sequer a estrada foi marcada, já surge a fotografia a "mostrar obra"."
Uma fotografia nunca é a realidade. É, ao limite, a realidade - se o fotógrafo for competente - que que manda vê e mostra.
A propaganda oficial está aqui, que é, também, a fonte da fotografia.
Isto não tem nada de pessoal, mas o jornalismo figueirense, em geral, serve para isto: transmitir as notícias - leia-se a "propaganda oficial" - que o poder entende por bem "vender" aos figueirenses.
Termino citando de novo O Ambiente na Figueira da Foz.
"Chama-se a isto ausência de visão e falta de urbanidade."
segunda-feira, 23 de maio de 2016
Um banco de jardim...
Citando Miguel Almeida.
"Como escrevi na passada semana, o tiro de partida das autárquicas está dado.
João Ataíde anunciou a sua recandidatura e João Portugal, ao contrário de há quatro anos, vibrou com o anúncio.
António Tavares, anunciou que abandona a vida autárquica no final do mandato, deixando o desabafo de que está farto de “jogos de poder e guerras de alecrim e manjerona”.
Daniel Santos, faz “prova de vida” num artigo em que deixa no ar a possibilidade do reaparecimento do movimento Figueira 100%. Ou seja, a campanha está na rua. Parece-me demasiado cedo, mas o que é certo é que quem quiser ir a jogo, vai ter de afinar estratégias e acelerar o passo.
Todos sabemos que a política tem horror ao vazio, e quem quiser protagonizar alternativas tem de rapidamente começar a desmontar a narrativa do atual inquilino dos paços do concelho. Como repetidas vezes tenho escrito, importa fazer um debate, o mais alargado possível, sobre o paradigma de governação municipal que queremos.
É imperioso que se aproveite este súbito arrebatamento de alguns com as eleições autárquicas, para inverter este estado de letargia em que mergulhou a denominada “sociedade civil” figueirense.
Faz falta o contraditório e a discussão. Faz falta que todos se sintam convocados a proferir pensamento.
É preciso sair da zona de conforto e trazer o debate da mesa do café para fóruns mais alargados, sem clubismos nem crachás na lapela.
Se este debate for possível, as próximas eleições autárquicas serão um reflexo de um tempo novo."
Nota de rodapé.
O banco de jardim que a foto mostra, sem utilizadores, faz lembrar o vazio da tristeza em que vegeta a vida politica figueirense.
Este banco de jardim, depois de construído foi colocado naquele lugar, para proporcionar o diálogo, mesmo em silêncio, ou em contemplação.
Presumo que o objectivo era estabelecer algum tipo de relacionamento.
Será que os figueirenses se vão sentar e trocar umas ideias?..
"Como escrevi na passada semana, o tiro de partida das autárquicas está dado.
João Ataíde anunciou a sua recandidatura e João Portugal, ao contrário de há quatro anos, vibrou com o anúncio.
António Tavares, anunciou que abandona a vida autárquica no final do mandato, deixando o desabafo de que está farto de “jogos de poder e guerras de alecrim e manjerona”.
Daniel Santos, faz “prova de vida” num artigo em que deixa no ar a possibilidade do reaparecimento do movimento Figueira 100%. Ou seja, a campanha está na rua. Parece-me demasiado cedo, mas o que é certo é que quem quiser ir a jogo, vai ter de afinar estratégias e acelerar o passo.
Todos sabemos que a política tem horror ao vazio, e quem quiser protagonizar alternativas tem de rapidamente começar a desmontar a narrativa do atual inquilino dos paços do concelho. Como repetidas vezes tenho escrito, importa fazer um debate, o mais alargado possível, sobre o paradigma de governação municipal que queremos.
É imperioso que se aproveite este súbito arrebatamento de alguns com as eleições autárquicas, para inverter este estado de letargia em que mergulhou a denominada “sociedade civil” figueirense.
Faz falta o contraditório e a discussão. Faz falta que todos se sintam convocados a proferir pensamento.
É preciso sair da zona de conforto e trazer o debate da mesa do café para fóruns mais alargados, sem clubismos nem crachás na lapela.
Se este debate for possível, as próximas eleições autárquicas serão um reflexo de um tempo novo."
Nota de rodapé.
O banco de jardim que a foto mostra, sem utilizadores, faz lembrar o vazio da tristeza em que vegeta a vida politica figueirense.
Este banco de jardim, depois de construído foi colocado naquele lugar, para proporcionar o diálogo, mesmo em silêncio, ou em contemplação.
Presumo que o objectivo era estabelecer algum tipo de relacionamento.
Será que os figueirenses se vão sentar e trocar umas ideias?..
Uma empresa de sucesso...
Lusiaves/Avisabor… "Frangamente" a explorar os trabalhadores...
Recorde-se.
Avelino Gaspar, Fundador e CEO do Grupo Lusiaves, foi condecorado por S. Exa., o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, com a Comenda de Mérito Industrial...
Duas notas de rodapé...
1. Terá acontecido, ou fui eu que sonhei, que os fundos estruturais da Europa jorraram em apoios às ideias de reestruturação de amigos e amigos de amigos do anterior Presidente, quando era primeiro-ministro?
E se isto tudo aconteceu, não sei onde está a surpresa...
O PPD/PSD não é um partido político; é uma empresa de sucesso.
Parabéns, portanto, a todos os que contribuíram, com o seu voto, para o empreendedorismo de sucesso desta gente...
2. Citação de Filipe Tourais.
Estou a achar o máximo ver o pessoal dos colégios privados a comparecer a todas as cerimónias públicas onde estejam presentes membros do Governo para dar largas ao Mário Nogueira que - afinal! - vivia adormecido dentro de cada um. É um progresso. Pode ser que ainda percam definitivamente a cabeça e daqui a uns tempos acabem por perceber qual é a diferença entre um direito e um privilégio. Por enquanto, e apesar de se manifestarem, ainda estão na fase "aquilo que em ti é privilégio em mim é direito"/"estou-me nas tintas se o meu privilégio prejudicar o teu direito".
Recorde-se.
Avelino Gaspar, Fundador e CEO do Grupo Lusiaves, foi condecorado por S. Exa., o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, com a Comenda de Mérito Industrial...
Duas notas de rodapé...
1. Terá acontecido, ou fui eu que sonhei, que os fundos estruturais da Europa jorraram em apoios às ideias de reestruturação de amigos e amigos de amigos do anterior Presidente, quando era primeiro-ministro?
E se isto tudo aconteceu, não sei onde está a surpresa...
O PPD/PSD não é um partido político; é uma empresa de sucesso.
Parabéns, portanto, a todos os que contribuíram, com o seu voto, para o empreendedorismo de sucesso desta gente...
2. Citação de Filipe Tourais.
Estou a achar o máximo ver o pessoal dos colégios privados a comparecer a todas as cerimónias públicas onde estejam presentes membros do Governo para dar largas ao Mário Nogueira que - afinal! - vivia adormecido dentro de cada um. É um progresso. Pode ser que ainda percam definitivamente a cabeça e daqui a uns tempos acabem por perceber qual é a diferença entre um direito e um privilégio. Por enquanto, e apesar de se manifestarem, ainda estão na fase "aquilo que em ti é privilégio em mim é direito"/"estou-me nas tintas se o meu privilégio prejudicar o teu direito".
Quem disse que os jovens figueirenses não são dinâmicos e empreendedores e que a política lhes passa ao lado?..
Citando Jot´Alves, no jornal AS BEIRAS:
«lideram a concelhia local do PSD uma geração (quase) inteira de antigos dirigentes da JSD».
«lideram a concelhia local do PSD uma geração (quase) inteira de antigos dirigentes da JSD».
FIGUEIRA DE SEMPRE: "A BATOTA AMENA"
Viajar, é do que conheço de mais gratificante.
E quando se fala em viagem, podemos simplesmente viajar no tempo, recuar a uma cidade que existiu lá atrás, no tempo, mas que, bem vistas as coisas, continua a Figueira de sempre.
Obviamente, que não vivi o tempo em que foi escrito o texto que publico a seguir, mas sinto que há qualquer coisa da nossa cidade que sempre ficou e permanece, vinda do passado.
Por isso, é da mais elementar justiça, recolher essa parte de nós, lá deixada, e divulgá-la.
Até porque, fisicamente, a Figueira, cidade, tem vindo a perder muito do seu encanto, a que acrescento, qualidade de vida.
A Figueira é uma construção que os políticos consentiram - e, também, contribuíram ao longo dos anos - que se viesse a transformar numa catástrofe onde a impiedade, a assimetria e a desconformidade estão a ser levadas ao limite.
Neste momento, exemplo disso, são os 2 milhões para aproximar a Figueira do Mar e da Praia, quando o que deveria ser feito era procurar a todo o custo aproximar o Mar da Cidade, como no tempo em que a Figueira era a Rainha das praias.
Quem tomou esta iniciativa, desconhece que foi a “Praia da Claridade” que deu a grandeza e beleza à Figueira e não será esta “milagrosa” obra que irá repor essa condição!
E o problema da erosão costeira continua a crescer e a agravar-se a sul da barra do Mondego...
"Mesmo cá de longe eu estou perto; estou a ver o desvairamento com que aí na Figueira se joga a batota, sob as vistas complacentes da autoridade que neste ponto não cumpre a lei nem as determinações superiores. Estou a ver o suspiro de alívio de mesiurs, os batoteiros, donos da nossa encantadora praia, onipotentes senhores, que teem a mão na policia e o administrador do concelho e falam de papo, entricheirados nas casas de vício e de exploração que são os chamados Casino Peninsular e cafés Europa e Hespanhol; suspiro de alívio por julgarem ter-se visto livres de quem lhes põe a calva á mostra, interpretando o sentir de toda a gente honesta e trabalhadora, que vê no jogo um prejuízo para os seus legítimos interesses.
Mas enganam-se os cavalheiros da indústria do jogo. Eu cá estou. (…)
Tivessem as autoridades a noção simples do dever que são obrigadas a cumprir, e há muito que a nossa praia estaria limpa d`esses senhores, que vassouram para a burra dos patrões avaros e rapaces o que a ingenuidade e o vício atiram para cima do tentador pano verde. E limpa também d`esses mesmos patrões que mal sabem ler e escrever, cuja origem e procedência é quasi sempre incerta, mas que passeiam a sua sobranceria, acotovelando com desprezo as pessoas que ganham honradamente a sua vida.
(…)
Fechem-se as batotas! Cumpra-se a lei…"
António Amargo, O Figueirense, 10 de Setembro de 1922, via ÁLBUM FIGUEIRENSE.
E quando se fala em viagem, podemos simplesmente viajar no tempo, recuar a uma cidade que existiu lá atrás, no tempo, mas que, bem vistas as coisas, continua a Figueira de sempre.
Obviamente, que não vivi o tempo em que foi escrito o texto que publico a seguir, mas sinto que há qualquer coisa da nossa cidade que sempre ficou e permanece, vinda do passado.
Por isso, é da mais elementar justiça, recolher essa parte de nós, lá deixada, e divulgá-la.
Até porque, fisicamente, a Figueira, cidade, tem vindo a perder muito do seu encanto, a que acrescento, qualidade de vida.
A Figueira é uma construção que os políticos consentiram - e, também, contribuíram ao longo dos anos - que se viesse a transformar numa catástrofe onde a impiedade, a assimetria e a desconformidade estão a ser levadas ao limite.
Neste momento, exemplo disso, são os 2 milhões para aproximar a Figueira do Mar e da Praia, quando o que deveria ser feito era procurar a todo o custo aproximar o Mar da Cidade, como no tempo em que a Figueira era a Rainha das praias.
Quem tomou esta iniciativa, desconhece que foi a “Praia da Claridade” que deu a grandeza e beleza à Figueira e não será esta “milagrosa” obra que irá repor essa condição!
E o problema da erosão costeira continua a crescer e a agravar-se a sul da barra do Mondego...
"Mesmo cá de longe eu estou perto; estou a ver o desvairamento com que aí na Figueira se joga a batota, sob as vistas complacentes da autoridade que neste ponto não cumpre a lei nem as determinações superiores. Estou a ver o suspiro de alívio de mesiurs, os batoteiros, donos da nossa encantadora praia, onipotentes senhores, que teem a mão na policia e o administrador do concelho e falam de papo, entricheirados nas casas de vício e de exploração que são os chamados Casino Peninsular e cafés Europa e Hespanhol; suspiro de alívio por julgarem ter-se visto livres de quem lhes põe a calva á mostra, interpretando o sentir de toda a gente honesta e trabalhadora, que vê no jogo um prejuízo para os seus legítimos interesses.
Mas enganam-se os cavalheiros da indústria do jogo. Eu cá estou. (…)
Tivessem as autoridades a noção simples do dever que são obrigadas a cumprir, e há muito que a nossa praia estaria limpa d`esses senhores, que vassouram para a burra dos patrões avaros e rapaces o que a ingenuidade e o vício atiram para cima do tentador pano verde. E limpa também d`esses mesmos patrões que mal sabem ler e escrever, cuja origem e procedência é quasi sempre incerta, mas que passeiam a sua sobranceria, acotovelando com desprezo as pessoas que ganham honradamente a sua vida.
(…)
Fechem-se as batotas! Cumpra-se a lei…"
António Amargo, O Figueirense, 10 de Setembro de 1922, via ÁLBUM FIGUEIRENSE.
domingo, 22 de maio de 2016
Quando um político - estúpido ou inteligente - faz algo de que se envergonha, diz sempre que cumpriu o seu dever...
Embora haja ainda quem goste de se sentar na cadeira ao lado do Poeta, para conversar, a maioria vira-lhe as costas. Argumentam que o Poeta não fala, só gosta de ouvir... |
Todavia, não há nada que chegue ao sossego!..
Quem é que gosta de pressões, contradições, correrias, tarefas chatas a cumprir?...
Ai que prazer,
Não cumprir um dever,
Ter um livro para ler
E não o fazer...
O Poeta sabia do que falava e eu entendo-o tão bem!..
E mais do que isto
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças,
Nem consta que tivesse biblioteca...
Tavares, o mal-amado...
Mais um que foi triturado pela máquina do PS/Figueira...
Pena foi ter deixado uma imagem humilhante para os socialistas e restantes figueirenses.
A percepção que fica, é que na nossa cidade, politicamente falando, continuamos em contínua degradação e declínio...
Como já sabemos, desde sexta-feira, António Tavares vai abandonar a vida autárquica no final do mandato. A saída do vice-presidente da Câmara da Figueira da Foz está agendada para o final do ano de 2017.
Motivos - e passo a citar António Tavares, via o jornal AS BEIRAS: «já dei aquilo que é exigido a um cidadão médio». Que acrescentou: «trata-se da retirada de um cidadão que está na casa dos 60 e que o que quer é paz e descanso e fazer outras coisas». Mais: «já não tenho pachorra para jogos de poder e guerras de alecrim e manjerona».
António Tavares apela aos que gostam dos jogos de poder que o esqueçam. «Deixem-me em paz. Não quero saber de nada». Aliás, a desilusão é de tal monta, que nem garante se vai continuar como militante... Recorde-se que Tavares é militante do PS, desde junho de 2013. Filiou-se porque «sentia alguma injustiça da parte de alguns militantes do PS, partido para que trabalhava há muitos...», justificou na altura o vereador.
Continuando a citar o trabalho publicado na edição impressa do jornal AS BEIRAS, Tavares, sempre oportuno, não deixou de reconhecer que o presidente da câmara da Figueira da Foz, «tem cintura para jogos de poder, lida bem com eles e gosta deles».
Sublinhe-se que nas últimas eleições, António Tavares foi imposto por Ataíde para vice-presidente. Nos «jogos de poder» que aconteceram no processo de elaboração da lista do PS, para as autárquicas de 2013, António Tavares foi um nome muito contestado.
O anterior vice-presidente, Carlos Monteiro, manteve o 2º. lugar e João Portugal ocupou o 4º. lugar, que era de Tavares, que foi em 5º. lugar.
O tempo acaba por devorar tudo...
Todos somos impotentes perante ele.
Ignora-nos sobranceiramente, porque sabe que sempre será o vencedor final.
Glória aos vencidos... Que somos todos nós, figueirenses!
Pena foi ter deixado uma imagem humilhante para os socialistas e restantes figueirenses.
A percepção que fica, é que na nossa cidade, politicamente falando, continuamos em contínua degradação e declínio...
Como já sabemos, desde sexta-feira, António Tavares vai abandonar a vida autárquica no final do mandato. A saída do vice-presidente da Câmara da Figueira da Foz está agendada para o final do ano de 2017.
Motivos - e passo a citar António Tavares, via o jornal AS BEIRAS: «já dei aquilo que é exigido a um cidadão médio». Que acrescentou: «trata-se da retirada de um cidadão que está na casa dos 60 e que o que quer é paz e descanso e fazer outras coisas». Mais: «já não tenho pachorra para jogos de poder e guerras de alecrim e manjerona».
António Tavares apela aos que gostam dos jogos de poder que o esqueçam. «Deixem-me em paz. Não quero saber de nada». Aliás, a desilusão é de tal monta, que nem garante se vai continuar como militante... Recorde-se que Tavares é militante do PS, desde junho de 2013. Filiou-se porque «sentia alguma injustiça da parte de alguns militantes do PS, partido para que trabalhava há muitos...», justificou na altura o vereador.
Continuando a citar o trabalho publicado na edição impressa do jornal AS BEIRAS, Tavares, sempre oportuno, não deixou de reconhecer que o presidente da câmara da Figueira da Foz, «tem cintura para jogos de poder, lida bem com eles e gosta deles».
Sublinhe-se que nas últimas eleições, António Tavares foi imposto por Ataíde para vice-presidente. Nos «jogos de poder» que aconteceram no processo de elaboração da lista do PS, para as autárquicas de 2013, António Tavares foi um nome muito contestado.
O anterior vice-presidente, Carlos Monteiro, manteve o 2º. lugar e João Portugal ocupou o 4º. lugar, que era de Tavares, que foi em 5º. lugar.
O tempo acaba por devorar tudo...
Todos somos impotentes perante ele.
Ignora-nos sobranceiramente, porque sabe que sempre será o vencedor final.
Glória aos vencidos... Que somos todos nós, figueirenses!
sábado, 21 de maio de 2016
Estão a ficar sintéticos...
"Direita acusa Governo de favorecer a escola pública"!..
42 anos depois chegámos aqui.
Ao Correio da Manhã, depois de termos deixado morrer a Capital, o Diário de Lisboa e o Diário Popular.
Continuamos a viver numa rede intrincada de cunhas e rodriguinhos em todos os centros que decidem as nossas vidas.
Temos uma população que norteia as suas acções cada vez mais em prol do culto da imagem e do individualismo.
É incrível como o espírito de Abril se foi perdendo no decorrer dos últimos 42 anos...
Mas, "há sempre alguém que resiste" - ainda há lugar para a esperança.
42 anos depois chegámos aqui.
Ao Correio da Manhã, depois de termos deixado morrer a Capital, o Diário de Lisboa e o Diário Popular.
Continuamos a viver numa rede intrincada de cunhas e rodriguinhos em todos os centros que decidem as nossas vidas.
Temos uma população que norteia as suas acções cada vez mais em prol do culto da imagem e do individualismo.
É incrível como o espírito de Abril se foi perdendo no decorrer dos últimos 42 anos...
Mas, "há sempre alguém que resiste" - ainda há lugar para a esperança.
Viva o 25 de Abril, apesar de ter sido uma porta que se abriu para o sonho e para a liberdade tão mal utilizada pela maioria do povo português!..
sexta-feira, 20 de maio de 2016
La dernière cène de Tavares?..
Imagem sacada daqui |
António Tavares vai abandonar a vida autárquica no final do mandato.
A saída do vice-presidente da Câmara da Figueira da Foz está agendada para o final do ano de 2017.
«Já não tenho pachorra para jogos de poder e guerras de alecrim e manjerona», disse Tavares ao jornal que, amanhã, na edição impressa, trará todos os pormenores.
Via-se que o vereador Tavares, ultimamente, andava enfastiado.
Ou ficou mais exigente, ou ficou mais desiludido...
Que grande desilusão!..
As ilusões, na política, são perigosas...
Parece que a passagem pela política profissional do intelectual Tavares não correu bem...
Pelos vistos, lá pelo PS figueirense o nível rasteiro agravou-se.
Quem se deverá safar com o abandono do intelectual figueirense da política activa deverá ser o João Portugal...
A partir de 2017, sem a sombra de Tavares, na Figueira, e afastado da bagunça parlamentar lisboeta, por cá tem tudo para ganhar novo e mais intenso brilho a sua estrela.
Se se cumprir o anunciado pelo vereador e escritor Tavares, mais um ano e picos e encerra-se um ciclo na sua vida.
A vida, tal como um livro, tem capítulos!
Um livro também tem vírgulas, pontos e pontos finais parágrafos....
A vida passa por encerramentos e recomeços!
Estava escrito...
Na política figueirense, nada é simples.
Nada é a preto e branco.
Sabia que no concelho da Figueira é usado glifosato nos espaços públicos?..
O glifosato é o herbicida que mata todas as plantas excepto as modificadas artificialmente para lhe serem resistentes.
O Bloco de Esquerda questionou por escrito todas as Câmaras Municipais sobre o uso de glifosato nos espaços públicos. Num total de 112 respostas obtidas, apenas 18 foram negativas: 94 Câmaras Municipais responderam que nos seus concelhos se recorre a este perigoso herbicida. Entre as que responderam sim, está a Figueira da Foz...
Nota de rodapé.
O Roundup foi criado em 1974 pela Monsanto, rendendo milhões de euros de lucros anuais a esta multinacional.
O Bloco de Esquerda questionou por escrito todas as Câmaras Municipais sobre o uso de glifosato nos espaços públicos. Num total de 112 respostas obtidas, apenas 18 foram negativas: 94 Câmaras Municipais responderam que nos seus concelhos se recorre a este perigoso herbicida. Entre as que responderam sim, está a Figueira da Foz...
Nota de rodapé.
O Roundup foi criado em 1974 pela Monsanto, rendendo milhões de euros de lucros anuais a esta multinacional.
Na Figueira, a estabilidade política está estável...
Enquanto no PSD/Figueira o Manel vai sendo frito em lume brando, continua a andar por aí uma malta, para quem a política é a condução dos assuntos públicos para o proveito dos particulares, a ficar cansada de esperar, mas a aguardar pelo que julga o momento certo para avançar...
Só que, por vezes, os que esperam pelo momento certo, para tentar fazer alguma coisa, acabam por nunca fazer nada.
Na Figueira, as estratégias partidárias deveriam ser políticas, não pessoais.
A política, na Figueira, principalmente nos tais partidos do arco do poder, anda próxima do grau zero.
Mas, a estabilidade está estável.
E isso é importante: o futuro, para certas almas, continua assegurado.
Política, em democracia, deveria ser conflito e compromisso. E, já agora, negociação.
Era isso que a tornaria fascinante e útil.
Também na Figueira...
Todavia, alguém consegue lobrigar, neste momento, nos partidos do arco do poder figueirense, estratégias de políticas sérias que metam as pessoas lá dentro?
Mas - e isso é importante... - a estabilidade está estável.
Ao que parece não existem problemas na política local.
Contudo, o problema é capaz de ser precisamente esse: é que aparentemente não existam problemas.
O nosso problema, se calhar, é os políticos figueirenses pensarem e agirem como os que pensam que ter problemas, é um problema.
Só que, por vezes, os que esperam pelo momento certo, para tentar fazer alguma coisa, acabam por nunca fazer nada.
Na Figueira, as estratégias partidárias deveriam ser políticas, não pessoais.
A política, na Figueira, principalmente nos tais partidos do arco do poder, anda próxima do grau zero.
Mas, a estabilidade está estável.
E isso é importante: o futuro, para certas almas, continua assegurado.
Política, em democracia, deveria ser conflito e compromisso. E, já agora, negociação.
Era isso que a tornaria fascinante e útil.
Também na Figueira...
Todavia, alguém consegue lobrigar, neste momento, nos partidos do arco do poder figueirense, estratégias de políticas sérias que metam as pessoas lá dentro?
Mas - e isso é importante... - a estabilidade está estável.
Ao que parece não existem problemas na política local.
Contudo, o problema é capaz de ser precisamente esse: é que aparentemente não existam problemas.
O nosso problema, se calhar, é os políticos figueirenses pensarem e agirem como os que pensam que ter problemas, é um problema.
Da visibilidade...
No dia em que um tal António Agostinho foi à Assembleia Municipal, realizada no passado dia 29 de Abril, falar no período antes da ordem do dia, sobre o Posto Médico da Cova e Gala, tanto o presidente da câmara, como o vice-presidente não estiveram presentes para ouvir o munícipe.
E, ironia do destino, foi isso que acabou por ficar na lembrança de muita gente, isto é, foi isso mesmo que acabou por dar visibilidade, importância e atenção à intervenção desse tal de António Agostinho...
Resumindo e concluindo.
A visibilidade não depende de se estar em primeiro ou segundo plano para alguém. De se ser amigo, ou ignorado por alguém, mesmo que esse alguém esteja conjunturalmente no poder.
Um simples rodar no anel de focagem acaba por fazer toda a diferença.
E, ironia do destino, foi isso que acabou por ficar na lembrança de muita gente, isto é, foi isso mesmo que acabou por dar visibilidade, importância e atenção à intervenção desse tal de António Agostinho...
Resumindo e concluindo.
A visibilidade não depende de se estar em primeiro ou segundo plano para alguém. De se ser amigo, ou ignorado por alguém, mesmo que esse alguém esteja conjunturalmente no poder.
Um simples rodar no anel de focagem acaba por fazer toda a diferença.
quinta-feira, 19 de maio de 2016
No fim do mandato é preciso material para incluir no folheto de propaganda para a campanha do próximo mandato...
Rui Curado da Silva, esta quinta-feira, assina mais uma oportuna crónica nas BEIRAS, a que dá o sugestivo título de "Desconstruções na areia".
Passo a citar:
"O Grupo de Trabalho para os Sedimentos, constituído em abril de 2015 pelo Secretário de Estado do Ambiente, publicou o seu relatório final a 30 de setembro de 2015, onde se pode ler na secção dedicada à Barra da Figueira o seguinte:
«Num contexto de incerteza sobre os impactos resultantes do desassoreamento da praia da Figueira da Foz, nomeadamente sobre o litoral de Buarcos, e do seu potencial como mancha de empréstimo, recomenda-se que o areal daquela praia não seja objecto de ocupações com carácter fixo e permanente».
Claramente, a ciclovia e as estruturas que começaram a ser implementadas pela autarquia na praia no âmbito do projecto de requalificação do areal, não respeitam esta recomendação.
O mandato deste executivo caminha para o fim e a pressão para apresentar a “obra do mandato” é inexorável. Já vimos este filme na Figueira, já experimentámos esse clima frenesim pela “obra feita”, uma paixão pelo betão que causou estragos permanentes.
Porque é que a obra do mandato não pode ser de outra índole?
Porque é que a obra do mandato não poderia ser deixar uma faixa costeira mais segura para as gerações vindouras?
Porque é que não poderia ser encontrar uma solução eficiente para combater a erosão costeira na margem sul?
Porque é que não poderia ser implementar uma solução equilibrada para o areal da margem norte e devolver a baía a Buarcos?"
Nota de rodapé.
Boas perguntas...
Mas, a cartilha é sempre a mesma. Apesar da possibilidade de se endividarem ter minguado, a malta continua a endividar-se para fazer a tal "obra do mandato"...
Quem vier a seguir que se desenrasque.
É preciso é "obrar" para o boneco.
No fim do mandato é preciso material para incluir no folheto de propaganda para a campanha que há-de conduzir a mais um mandato.
Propaganda é o que mais preocupa os "nossos" autarcas.
Portanto, João Ataíde, leve quem levar na sua lista, vai, muito provavelmente, ganhar de novo as eleições. A máquina está muito bem montada e oleada...
E ai de quem mijar fora do penico...
Passo a citar:
"O Grupo de Trabalho para os Sedimentos, constituído em abril de 2015 pelo Secretário de Estado do Ambiente, publicou o seu relatório final a 30 de setembro de 2015, onde se pode ler na secção dedicada à Barra da Figueira o seguinte:
«Num contexto de incerteza sobre os impactos resultantes do desassoreamento da praia da Figueira da Foz, nomeadamente sobre o litoral de Buarcos, e do seu potencial como mancha de empréstimo, recomenda-se que o areal daquela praia não seja objecto de ocupações com carácter fixo e permanente».
Claramente, a ciclovia e as estruturas que começaram a ser implementadas pela autarquia na praia no âmbito do projecto de requalificação do areal, não respeitam esta recomendação.
O mandato deste executivo caminha para o fim e a pressão para apresentar a “obra do mandato” é inexorável. Já vimos este filme na Figueira, já experimentámos esse clima frenesim pela “obra feita”, uma paixão pelo betão que causou estragos permanentes.
Porque é que a obra do mandato não pode ser de outra índole?
Porque é que a obra do mandato não poderia ser deixar uma faixa costeira mais segura para as gerações vindouras?
Porque é que não poderia ser encontrar uma solução eficiente para combater a erosão costeira na margem sul?
Porque é que não poderia ser implementar uma solução equilibrada para o areal da margem norte e devolver a baía a Buarcos?"
Nota de rodapé.
Boas perguntas...
Mas, a cartilha é sempre a mesma. Apesar da possibilidade de se endividarem ter minguado, a malta continua a endividar-se para fazer a tal "obra do mandato"...
Quem vier a seguir que se desenrasque.
É preciso é "obrar" para o boneco.
No fim do mandato é preciso material para incluir no folheto de propaganda para a campanha que há-de conduzir a mais um mandato.
Propaganda é o que mais preocupa os "nossos" autarcas.
Portanto, João Ataíde, leve quem levar na sua lista, vai, muito provavelmente, ganhar de novo as eleições. A máquina está muito bem montada e oleada...
E ai de quem mijar fora do penico...
Ainda a propósito do Centro de Saúde Lavos...
para ler melhor, clicar na imagem |
Li o teu artigo que a Voz da Figueira publicou no seu número 3149 de 11 do corrente mês de Maio, acerca da Politica de Saúde no concelho da Figueira da Foz.
A propósito de que escreveste apetece-me fazer os seguintes comentários:
Partes de pressupostos errados. Em primeiro lugar afirmas que o Presidente da Câmara da Figueira da Foz é que define a política de saúde para o concelho. Estás errado. Mas estás errado propositadamente (ou eu não te conhecesse). Tu sabes bem que quem define essa política é o Governo através da ARS. Mas tu, que és um homem inteligente (e aqui também há um pouco de Maquiavel) sabes bem que não adianta grande coisa pressionar o Governo ou ARSC, que são Entidades dificilmente pressionáveis (estão lá longe) e que provavelmente nem o teu artigo lerão. Então trataste de pressionar o elo mais fraco, por estar mais próximo e ter sobre a cabeça a espada das eleições Autárquicas de 2017. Está bem pensado, sem dúvida. É de Mestre!"...
JOSÉ ELÍSIO FERREIRA DE OLIVEIRA, no jornal A Voz da Figueira.
Nota de rodapé.
Como todos sabemos, a saúde é um valor central para a administração de um concelho como o da Figueira da Foz, pelo que o desenvolvimento da saúde e a promoção da saúde, são questões fundamentais para os princípios da equidade, sustentabilidade, cooperação intersectorial e solidariedade de uma comunidade - e isso não pode ser indiferente a um presidente de câmara.
Por isso mesmo, João Ataíde deu prioridade à saúde na sua intervenção à frente dos destinos da autarquia. Esse facto remonta a 2009, ao início do seu primeiro mandato, como explicámos aqui.
Exigia-se era que o planeamento e alargamento da rede de equipamentos de cuidados de saúde primários no nosso concelho, fosse devidamente dimensionado, isto é baseado em estudos sérios e não ao sabor do improvisos e sem ter em conta as diversas implicações que daí resultariam.
Deveria ter sido essa a prioridade do presidente Ataíde, e não limitar-se a seguir o que vinha do passado e agarrar logo a disponibilização de um terreno para um edifício para a implantação de uma nova unidade de saúde, sobredimensionada para as necessidades do agregado populacional que iria servir, como é o caso do elefante branco construído, de raiz, por um executivo camarário presidido por João Ataíde, em Lavos.
Por outro lado, como sabemos, com a criação dos Agrupamentos dos Centros de Saúde (ACES) foram atribuídas outras funções às autarquias, designadamente a presidência dos Conselhos da Comunidade e a participação no Conselho Executivo de cada ACES.
A resposta à carta do José Elísio, como é óbvio, se assim o entender, caberá a Manuel Cintrão dá-la.
Do meu ponto de vista, como um dos lesados pela política de saúde para o nosso concelho, pensada, definida e executada pelo Presidente Ataíde, porventura, com a desinteressada ajuda do José Elísio, resume-se a isto: às vezes, para sermos melhores basta, simplesmente, querer ser diferentes de outras pessoas com as quais não concordamos.
Subscrever:
Mensagens (Atom)