quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
Tomem e embrulhem...
Quem vos manda atirar bocas foleiras sobre o futebol. Tipo, insinuações sobre interesses, dinheiro, enfim, a transparência daquilo tudo ...
Aprendam, de uma vez por todas, o que verdadeiramente vos interessa...
Portugal vai ter novamente futebol em dia de eleições!
Depois da polémica dos jogos de futebol em dia de eleições legislativas - 4 de outubro foi a primeira vez em democracia que tal sucedeu (e a abstenção bateu novos recordes) -, a história vai repetir-se.
A 24 de janeiro, data em que os portugueses vão às urnas eleger o mais alto representante do Estado, haverá futebol.
Em comunicado ontem divulgado, a Liga anuncia que estão agendados três encontros para o dia das presidenciais. Trata-se dos seguintes jogos da 19ª jornada. Para que nada vos falte, ficam os jogos e os horários:
16h Belenenses-Vitória de Guimarães
18h15 Braga-Rio Ave
20h30 FC Porto - Marítimo
Ainda não perceberam quem manda na "quinta"?..
E as dunas do Cabedelo?..
foto António Agostinho |
foto António Agostinho |
Tal está a acontecer, desde que, há mais de 2 anos, quem de direito, deixou chegar a protecção em madeira que segurava as areias das dunas, rente à estrada, entre o campo de futebol do Grupo Desportivo Cova-Gala e o Cabedelo, ao desleixo que pode ser constatado, clicando aqui.
A partir daí, todos os dias, várias pessoas vão retirando areia, que ficou à mão de semear: é só encostar o carro e carregar.
As areias roubadas às dunas do Cabedelo devem servir para diversos fins e utilidades: desde encher chouriços, até às gaiolas dos pássaros e, claro, passando pela construção civil...
Como sabemos, as dunas constituem um ambiente frágil, que se move em função dos ventos. Qualquer mudança no ambiente, numa zona sensível como o Cabedelo, causa danos irreversíveis. Quem de direito tem de conseguir que parem de tirar areia das dunas do Cabedelo. O problema ambiental, naquele local da freguesia de S. Pedro, já é enorme, como a foto demonstra, pelo que dispensa o contributo do homem.
Para que conste e por ser verdade, sublinho que todos os dias – e garanto que várias vezes ao dia – o local é alvo de "visita" por brigadas da GNR e da Polícia Marítima. No verão, durante o dia, a PSP foi presença quase permanente no local."Entretanto, continua tudo na mesma.
A protecção em madeira está cada vez mais degradada e ninguém se continua a importar que a areia continue a ser retirada. As viaturas continuam a encostar e a carregar...
E o mar não está para brincadeiras...
Uma dúvida a dois dias do final de ano...
Paulo Portas já compreendeu o óbvio.
Passos Coelho é de compreensão a vapor, ou não tem onde cair morto?
Em tempo.
"Todas as coisas têm um tempo e há um tempo para tudo e só Pedro Passos Coelho, agora só meia coligação-aventesma depois da declaração de independência de Paulo Portas, continua como se nada fosse, como se nada tivesse acontecido, sem perceber que cada dia que passa é mais um dia na memória do tempo que já passou e que corre contra ele e sem que ninguém no partido lhe diga que os regressos não se fazem no activo, como muito bem o sabe o seu ex-parceiro de coligação."
Passos Coelho é de compreensão a vapor, ou não tem onde cair morto?
Em tempo.
"Todas as coisas têm um tempo e há um tempo para tudo e só Pedro Passos Coelho, agora só meia coligação-aventesma depois da declaração de independência de Paulo Portas, continua como se nada fosse, como se nada tivesse acontecido, sem perceber que cada dia que passa é mais um dia na memória do tempo que já passou e que corre contra ele e sem que ninguém no partido lhe diga que os regressos não se fazem no activo, como muito bem o sabe o seu ex-parceiro de coligação."
terça-feira, 29 de dezembro de 2015
O mar volta a atacar orla costeira na Cova (2)
Para ser sincero, gostei: "salve-se quem puder, deve ser o mote de 2016 e dos próximos anos."
O militante e vereador PS, AntónioTavares, hoje nas BEIRAS, escreveu esta pérola. Passo a citar:
"É pouco provável que o mundo mude muito no próximo ano. Qualquer vidente pode fazer sua esta afirmação que não errará. Continuaremos a ter desigualdades e dificuldades acrescidas. O petróleo desce agora, mas subirá entretanto, idem para as taxas de juro, o défice, as exportações, o consumo público e privado, a inflação. A economia “aquece” e “arrefece”. É dos ciclos e, dentro dos ciclos, ciclos há. No final deste ano, o sistema financeiro voltou a demonstrar as suas debilidades, mas, vá lá saber-se porquê, tudo nos soa agora a desconfianças de outra ordem: éticas, de honestidade e rectidão. Parece-me que nunca tantos desconfiaram de outros tantos. O laço de confiança que John Locke achava necessário ao progresso das sociedades está hoje desfeito. O que é bom para a sociedade é bom para os indivíduos, pensava o filósofo. Ora, o individualismo invadiu de tal forma o espaço coletivo que o suplantou. Esquecemos o bem coletivo e o interesse público. Ficamos ardilosamente agarrados ao que é bom para cada um, ou para os seus interesses corporativos ou institucionais. Mesmo o interesse de classe desapareceu. O contrato social rasgou-se. Depois do poder político, agora nem o poder judicial nem o chamado quarto poder, a comunicação social, são merecedores de confiança. Salve-se quem puder, deve ser o mote de 2016 e dos próximos anos."
Em tempo.
A teoria da Relatividade diz que nada é instantâneo.
Não sei se será bem assim, pois o Nescafé, aí está para a contrariar.
Conheci, em tempos, o actual militante e vereador socialista.
Verifiquei que, a partir de 2009, desde que passou a vereador executivo inovou.
Verifiquei, quatro anos depois, em 2013, que desde que passou a militante do PS, inovou ainda mais...
Esta crónica, fica-lhe a matar. Aliás, neste momento, quase tudo lhe fica a matar.
Não esperava é que conseguisse ser assim, como dizer... tão fashion whore.
"É pouco provável que o mundo mude muito no próximo ano. Qualquer vidente pode fazer sua esta afirmação que não errará. Continuaremos a ter desigualdades e dificuldades acrescidas. O petróleo desce agora, mas subirá entretanto, idem para as taxas de juro, o défice, as exportações, o consumo público e privado, a inflação. A economia “aquece” e “arrefece”. É dos ciclos e, dentro dos ciclos, ciclos há. No final deste ano, o sistema financeiro voltou a demonstrar as suas debilidades, mas, vá lá saber-se porquê, tudo nos soa agora a desconfianças de outra ordem: éticas, de honestidade e rectidão. Parece-me que nunca tantos desconfiaram de outros tantos. O laço de confiança que John Locke achava necessário ao progresso das sociedades está hoje desfeito. O que é bom para a sociedade é bom para os indivíduos, pensava o filósofo. Ora, o individualismo invadiu de tal forma o espaço coletivo que o suplantou. Esquecemos o bem coletivo e o interesse público. Ficamos ardilosamente agarrados ao que é bom para cada um, ou para os seus interesses corporativos ou institucionais. Mesmo o interesse de classe desapareceu. O contrato social rasgou-se. Depois do poder político, agora nem o poder judicial nem o chamado quarto poder, a comunicação social, são merecedores de confiança. Salve-se quem puder, deve ser o mote de 2016 e dos próximos anos."
Em tempo.
A teoria da Relatividade diz que nada é instantâneo.
Não sei se será bem assim, pois o Nescafé, aí está para a contrariar.
Conheci, em tempos, o actual militante e vereador socialista.
Verifiquei que, a partir de 2009, desde que passou a vereador executivo inovou.
Verifiquei, quatro anos depois, em 2013, que desde que passou a militante do PS, inovou ainda mais...
Esta crónica, fica-lhe a matar. Aliás, neste momento, quase tudo lhe fica a matar.
Não esperava é que conseguisse ser assim, como dizer... tão fashion whore.
O mar volta a atacar orla costeira na Cova
Foto Pedro Agostinho Cruz |
Hoje, às 17 horas, hora da preia-mar, era este o cenário em S.Pedro.
Segundas as previsões esta semana a situação poderá agravar-se.
Ponto final?
Será magia!..
Pensava que Portas seria imortal na presidência do CDS!..
Apercebo-me agora: em menos de um mês, estou a assistir à irreversível partida de um colosso da política nacional.
Agora, sim, passei a acreditar que, mesmo politicamente, toda a gente morre.
Em tempo.
"O líder do CDS-PP na última década e meia terá já comunicado aos companheiros de partido que não irá recandidatar-se à presidência dos democratas-cristãos. Paulo Portas deverá ainda abandonar a vida no parlamento".
Será que não o espera um grande tacho na Europa?..
Pensava que Portas seria imortal na presidência do CDS!..
Apercebo-me agora: em menos de um mês, estou a assistir à irreversível partida de um colosso da política nacional.
Agora, sim, passei a acreditar que, mesmo politicamente, toda a gente morre.
Em tempo.
"O líder do CDS-PP na última década e meia terá já comunicado aos companheiros de partido que não irá recandidatar-se à presidência dos democratas-cristãos. Paulo Portas deverá ainda abandonar a vida no parlamento".
Será que não o espera um grande tacho na Europa?..
segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
Marcelo Rebelo de Sousa
PS lembra que PSD de Marcelo votou contra Lei de Bases do Serviço Nacional de Saúde...
Depois do candidato presidencial Marcelo Rebelo de Sousa ter dito que sempre apoiou o Estado Social e votou a favor da Constituição de 1976 que o defende, o PS veio lembrar que o partido que já foi presidido por aquele político, o PSD, votou contra a Lei de Bases do Serviço Nacional de Saúde em 1979.
Depois do candidato presidencial Marcelo Rebelo de Sousa ter dito que sempre apoiou o Estado Social e votou a favor da Constituição de 1976 que o defende, o PS veio lembrar que o partido que já foi presidido por aquele político, o PSD, votou contra a Lei de Bases do Serviço Nacional de Saúde em 1979.
Quim Barreiros, já foste...
Alteração a Código Penal em agosto passou despercebida.
Piropos já são crime e dão pena de prisão até três anos...
Lá conseguiram acabar com a música pimba!..
Lá conseguiram acabar com a música pimba!..
Portanto (e concluindo rapidamente porque começo a ficar enojado, quando esta gente vier falar dos preguiçosos que vivem de subsídios vários, do esforço e do valor pessoal como motor para conseguir emprego e etc. e tal, pensem e digam como eu...): vão dar banho ao cão...
foto sacada daqui
Conheci um tipo que se julgava tão artista, tão artista, tão artista, mas tão artista, que teve de deixar de andar de bicicleta. Não foi fácil, mas teve mesmo de ser, pois cada vez que, ao andar de bicicleta, fazia uma fractura, esta, era exposta...
Imperdível, porque é necessário conhecer a anatomia da fraude...
A única cena que realmente me vai lixar, quando morrer, é não poder voltar à Figueira pelo Natal...
Em tempo: "O lacinho", de Rui Beja.
"Um nó e duas pontas encarnadas; cada um dos Plátanos, Choupos, Olaias, Palmeiras e Eucaliptos do Jardim Municipal da Figueira da Foz tem direito a um laço natalício; durante a época festiva, temos o Jardim Natal...
Casinhas de docinhos, travessuras, abraços, insufláveis, selfies, carrocel, Pai Natal, artes, ténis, origami, farturas, castanhas, pipocas, face paiting, simulador de kart, Presépio, animais reais como o burro Batatinha e a cabra Riscada, etc, etc; o jardim transformou-se num paraíso para a criançada e para as suas plantas, flores, arbustos e árvores, em júbilo com os lacinhos e os cogumelos artificiais que decoram os seus troncos e ramos.
Os figueirenses têm acorrido em massa a este Eldorado de felicidade, mas, curiosamente, a mim só me ocorre uma quadra do poema de Miguel Torga, Só eu Sinto Bater-lhe o Coração: Dorme a vida a meu lado, mas eu velo. (Alguém há-de guardar este tesoiro!) E, como dorme, afago-lhe o cabelo, Que mesmo adormecido é fino e loiro.
Há pelo menos duzentos anos que esta tristeza endémica dos portugueses é atribuida à irrealidade do seu carácter, ao choque entre a miséria nativa e o convencimento de que somos um povo superior, ao saudosismo da glória passada, à esperança vã de que regressará o encoberto e o quinto império...
Mais: Unamuno, no seu Portugal Povo de Suicidas, sentencia: Portugal é um povo triste, até mesmo quando sorri. A sua literatura, inclusive a sua literatura cómica e jocosa, é uma literatura triste. Portugal é um povo de suicidas, talvez um povo suicida. A vida para ele não tem um sentido transcendente. Querem viver, sim, talvez; mas para quê? Mais vale não viver.
Os figueirenses parecem querer alterar o rumo da história procurando a felicidade na casinha das travessuras, no burro Batatinha ou nos workshops de origami; tudo isto é uma irrealidade... Bem melhor que o poema de Torga: Dorme a vida a meu lado, mas eu velo. (Alguém há-de guardar este tesoiro!)."
"Um nó e duas pontas encarnadas; cada um dos Plátanos, Choupos, Olaias, Palmeiras e Eucaliptos do Jardim Municipal da Figueira da Foz tem direito a um laço natalício; durante a época festiva, temos o Jardim Natal...
Casinhas de docinhos, travessuras, abraços, insufláveis, selfies, carrocel, Pai Natal, artes, ténis, origami, farturas, castanhas, pipocas, face paiting, simulador de kart, Presépio, animais reais como o burro Batatinha e a cabra Riscada, etc, etc; o jardim transformou-se num paraíso para a criançada e para as suas plantas, flores, arbustos e árvores, em júbilo com os lacinhos e os cogumelos artificiais que decoram os seus troncos e ramos.
Os figueirenses têm acorrido em massa a este Eldorado de felicidade, mas, curiosamente, a mim só me ocorre uma quadra do poema de Miguel Torga, Só eu Sinto Bater-lhe o Coração: Dorme a vida a meu lado, mas eu velo. (Alguém há-de guardar este tesoiro!) E, como dorme, afago-lhe o cabelo, Que mesmo adormecido é fino e loiro.
Há pelo menos duzentos anos que esta tristeza endémica dos portugueses é atribuida à irrealidade do seu carácter, ao choque entre a miséria nativa e o convencimento de que somos um povo superior, ao saudosismo da glória passada, à esperança vã de que regressará o encoberto e o quinto império...
Mais: Unamuno, no seu Portugal Povo de Suicidas, sentencia: Portugal é um povo triste, até mesmo quando sorri. A sua literatura, inclusive a sua literatura cómica e jocosa, é uma literatura triste. Portugal é um povo de suicidas, talvez um povo suicida. A vida para ele não tem um sentido transcendente. Querem viver, sim, talvez; mas para quê? Mais vale não viver.
Os figueirenses parecem querer alterar o rumo da história procurando a felicidade na casinha das travessuras, no burro Batatinha ou nos workshops de origami; tudo isto é uma irrealidade... Bem melhor que o poema de Torga: Dorme a vida a meu lado, mas eu velo. (Alguém há-de guardar este tesoiro!)."
domingo, 27 de dezembro de 2015
Temos janeiro de 2016 à porta...
POLÍTICA (previsão...)
Um dos símbolos da Presidência, o
Bolo-Rei, será substituído pela Tosta Mista em Pão de Forma Aparado...
“Na roça com os tachos”, uma série em exibição na Figueira há 40 anos...
Ontem, publiquei este post.
Para quem não entendeu, basicamente,
resume-se nisto.
Na Figueira, a seguir a Abril de 1974,
primeiro foram os jotinhas da direita (leia-se, do PSD...) que
tiveram de fazer-se à vida por outras paragens. Depois, em 1997,
veio o Santana e, durante 12 anos, foi a vez de os jotinhas da
esquerda (leia-se, PS...) se fazerem à vida por outras paragens
(Condeixa, Poiares, Lisboa....)
De 2009 para cá, com a vitória de
Ataíde, os jotinhas de direita viram a vida a andar para trás –
isto é, recuaram ao depois do 25 de Abril de 1974...
Ironia do destino: ao que parece, cá pela Figueira, são os jotinhas da direita
(leia-se do PSD...) que têm de fazer-se à vida e sair da zona de conforto...
A Figueira não para de nos
surpreender.
Tendo em conta a política dos últimos
40 anos em Portugal, pensava eu, na minha santa e feliz ignorância,
que os jotinhas ideologicamente mais próximos eram os PS e os do
PSD, mas é óbvio, verificando o caso figueirense, que é muita
burrice minha pensar nisso assim.
Por aqui, a ideologia não deixa de ser
muito linda, seja à esquerda (leia-se PS...), seja à direita
(leia-se PSD...). Porém, quando começa mais uma sessão do
programa, velho de 40 anos, “na roça com os tachos”, aí é que
o caldo entorna mesmo.
Fico à espera dos próximos
capítulos...
sábado, 26 de dezembro de 2015
Aquilo que fazemos conta. E aquilo que deixamos por fazer também...
Em outubro passado, devido à desgraça
que abalou a sociedade figueirense com o naufrágio à entrada da
barra do Olivia Ribau, ficámos a saber que a estação salva-vidas
da Figueira da Foz "fecha às 18 horas", dado que os seus
funcionários "têm o regime normal da função pública
como qualquer funcionário de secretaria".
Alguém sabe se esta situação,
entretanto, sofreu alteração?..
Nos últimos dias ficámos a saber
que, desde 2013, não havia equipa de neurorradiologia e
que, a partir de 2014 também de cirurgia neurovascular a
operar aos fins-de-semana nos Hospitais de São José e de Santa
Maria. Ficámos ainda a saber que o Ministério da Saúde foi
indagado sobre este facto também desde 2013, pelo BE, e que o DN
falou no assunto no início deste ano.
Tanto no caso ocorrido na Figueira,
como no caso de Lisboa, morreram pessoas.
Tudo
isto é demasiado mau, demasiado grave, demasiado triste, demasiado
assustador. E tudo isto tem a ver
com os portugueses e a sua responsabilidade colectiva.
E o tempo a voltar para trás...
Uma notícia lida na edição de hoje do diário AS BEIRAS.
Título:Contratada autarca socialista através de convite único
Texto: "A Câmara da Figueira da Foz contratou os serviços de uma psicóloga para apoiar a estrutura solidária Empresários Pela Inclusão Social, de que a autarquia é parceira, através de convite único. O vereador do PSD Miguel Almeida questionou, na reunião de câmara, o executivo camarário (PS) sobre esta contratação que excluiu outros potenciais candidatos, tendo obtido como resposta que a escolha recaiu na autarca socialista devido ao seu currículo. Trata-se de um elemento da Assembleia de Freguesia de Tavarede".
Em tempo.
Retornámos a um ponto já vivido na Figueira.
Pouco depois do 25 de Abril de 1974, até 1997, na Figueira, quem teve dúvidas acerca do PS passou mal...
Depois, nos 12 anos que se seguiram a 1997, quem teve dúvidas acerca do PSD de Santana Lopes, passou mal...
A seguir a 2009 e até aos dias de hoje, quem teve dúvidas acerca do PS, voltou a passar mal...
É fácil de presumir, portanto, que do ponto de vista moral, certamente que a autarca socialista, pelo seu currículo, não vai ter dúvidas em aceitar o convite para trabalhar na Câmara da Figueira, como psicóloga.
A função do verdadeiro jornalista é, precisamente, divulgar o que corre mal, já que aquilo que corre bem é, em termos noticiosos, um não-acontecimento.
Os políticos locais, tal como eu, sabem que os figueirenses são, por educação e temperamento, servilmente apáticos e muito respeitadores.
Um dia, talvez a Figueira venha a servir como case-study para quem quiser investigar como se destruiu uma cidade e uma paisagem única.
Se ainda fossem vivos, Aguiar de Carvalho e Duarte Silva poderiam proporcionar dos mais esclarecedores e probantes depoimentos sobre a matéria. Mas, desse tempo, ainda existe muita gente que foi protagonista activo no processo em condições de explicar muita coisa.
Mas, nem isso já deve interessar. É tarde. Para a Figueira e para os figueirenses.
Quem alguma vez se tenha debruçado sobre a etologia do intelectual béu-béu figueirense, vulgo guarda-portão, sabe que lema inspira a intervenção pública deste tipo de animal: forte com os fracos e fraco com os fortes.
Esta fauna, sempre necessária à oligarquia do momento, é tão velha como o mundo e define-se pela aplicação sofistica e mercenária que dá à sua mioleira. As suas cabecinhas pensadoras, registam e estão sempre prontas a apontar os crimes dos pequenos e a silenciar ou desculpar os dos grandes.
Embora formado num niilismo moral muito prático e rentável, o béu-béu não gosta que lhe lembrem o seu cinismo. É fácil vender a “alma”; difícil é admitir que se a vendeu.
Daí que o intelectual béu-béu deteste quem lhe lembre a humanidade e o direito dos fracos.
Daí, que as mais encarniçadas acusações a Robin Hood tivessem vindo de antigos “companheiros de luta”, de trânsfugas ao ideal de justiça que na juventude os levara à floresta de Nottingham.
Só esse mecanismo de auto-defesa (que de intelectual, em rigor, pouco tem) explica a inaudita sanha que os béu-béus costumam reservar para quem aponte o dedo ao seu dono.
Entendem eles - e bem - que a crítica ao dono é extensível ao jeco.
Título:Contratada autarca socialista através de convite único
Texto: "A Câmara da Figueira da Foz contratou os serviços de uma psicóloga para apoiar a estrutura solidária Empresários Pela Inclusão Social, de que a autarquia é parceira, através de convite único. O vereador do PSD Miguel Almeida questionou, na reunião de câmara, o executivo camarário (PS) sobre esta contratação que excluiu outros potenciais candidatos, tendo obtido como resposta que a escolha recaiu na autarca socialista devido ao seu currículo. Trata-se de um elemento da Assembleia de Freguesia de Tavarede".
Em tempo.
Retornámos a um ponto já vivido na Figueira.
Pouco depois do 25 de Abril de 1974, até 1997, na Figueira, quem teve dúvidas acerca do PS passou mal...
Depois, nos 12 anos que se seguiram a 1997, quem teve dúvidas acerca do PSD de Santana Lopes, passou mal...
A seguir a 2009 e até aos dias de hoje, quem teve dúvidas acerca do PS, voltou a passar mal...
É fácil de presumir, portanto, que do ponto de vista moral, certamente que a autarca socialista, pelo seu currículo, não vai ter dúvidas em aceitar o convite para trabalhar na Câmara da Figueira, como psicóloga.
A função do verdadeiro jornalista é, precisamente, divulgar o que corre mal, já que aquilo que corre bem é, em termos noticiosos, um não-acontecimento.
Os políticos locais, tal como eu, sabem que os figueirenses são, por educação e temperamento, servilmente apáticos e muito respeitadores.
Um dia, talvez a Figueira venha a servir como case-study para quem quiser investigar como se destruiu uma cidade e uma paisagem única.
Se ainda fossem vivos, Aguiar de Carvalho e Duarte Silva poderiam proporcionar dos mais esclarecedores e probantes depoimentos sobre a matéria. Mas, desse tempo, ainda existe muita gente que foi protagonista activo no processo em condições de explicar muita coisa.
Mas, nem isso já deve interessar. É tarde. Para a Figueira e para os figueirenses.
Quem alguma vez se tenha debruçado sobre a etologia do intelectual béu-béu figueirense, vulgo guarda-portão, sabe que lema inspira a intervenção pública deste tipo de animal: forte com os fracos e fraco com os fortes.
Esta fauna, sempre necessária à oligarquia do momento, é tão velha como o mundo e define-se pela aplicação sofistica e mercenária que dá à sua mioleira. As suas cabecinhas pensadoras, registam e estão sempre prontas a apontar os crimes dos pequenos e a silenciar ou desculpar os dos grandes.
Embora formado num niilismo moral muito prático e rentável, o béu-béu não gosta que lhe lembrem o seu cinismo. É fácil vender a “alma”; difícil é admitir que se a vendeu.
Daí que o intelectual béu-béu deteste quem lhe lembre a humanidade e o direito dos fracos.
Daí, que as mais encarniçadas acusações a Robin Hood tivessem vindo de antigos “companheiros de luta”, de trânsfugas ao ideal de justiça que na juventude os levara à floresta de Nottingham.
Só esse mecanismo de auto-defesa (que de intelectual, em rigor, pouco tem) explica a inaudita sanha que os béu-béus costumam reservar para quem aponte o dedo ao seu dono.
Entendem eles - e bem - que a crítica ao dono é extensível ao jeco.
sexta-feira, 25 de dezembro de 2015
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