“FIGUEIRA DA FOZ, PATRIMÓNIO DA
HUMANIDADE: era o que a nossa cidade seria hoje, se se tivesse
mantido como a vemos nesta foto dos anos 50. Pobres de nós, que
deixámos que as últimas três décadas a tornassem na banalização
urbanística actual, igual a tantas outras cidades do mundo
inteiro..."
Em tempo.
Dele, Gonçalo Cadilhe, dizem, que
percorre o mundo com a mochila às costas e conta o que vive através
de livros e crónicas.
Dele, dizem, que quando os jovens
viajantes portugueses partirem à conquista do mundo, já ele levará
uma vantagem considerável.
Dele, dizem, que vai continuar a
coleccionar quilómetros pelo globo.
Dele, dizem, que apesar da imensidão
do planeta e das longas ausências do país, continua a manter a sua
relação afectiva à Figueira da Foz, que é tudo menos superficial.
Dele, dizem, que olha há 30 e tal anos
para a Figueira da Foz com olhos de ver.
Dele, dizem, que o que tem visto ao
longo das últimas três décadas, não é, de todo,
agradável: “desde que começou a ser observada pelo seu
olhar, a Figueira não tem evoluído, a nível urbanístico”.
Em 2009, em novembro, na opinião de
Gonçalo Cadilhe, a Praia da Claridade “perdeu uma boa
oportunidade de ser a Biarritz ibérica, falando em termos
turísticos”.
Contudo, a zona ribeirinha continuava a
encher o seu olhar, como uma paisagem que gosta de ver. Mas o resto
do conjunto, faz da Figueira “uma cidade tão feia como
qualquer outra cidade feia do mundo”.
Em 2009, Gonçalo Cadilhe deu "total
apoio" a Duarte Silva.
Todavia, em 2013 Gonçalo viu algo em
João Ataíde (o candidato contra quem ele apoiou “totalmente”
Duarte Silva em 2009!..) e por isso aceitou mandatar a
sua candidatura.
Hoje, no facebook, Gonçalo Cadilhe,
escreveu o que pode ser lido a abrir esta postagem.
Surfista
amador, viajante profissional e escritor da moda, ele costuma voltar de quatro
em quatro anos à sua terra natal, para surfar a sua onda e, naturalmente,
apoiar o seu candidato.
Às vezes, fico com a sensação que
andar tanto a pé tem as suas desvantagens...