quinta-feira, 13 de agosto de 2015
quarta-feira, 12 de agosto de 2015
Cartazes...
A rapaziada que tem governado este País, poderia estar preocupada com o caos económico da nação de que é responsável em grande parte.
Com a crescente pobreza.
Com a esmagadora carga fiscal.
Com o desemprego.
Com o estado social.
Com outra coisa qualquer de interesse à vida de quem tem de comer o pão que o diabo amassou.
Mas não.
As suas apreensões vão para os cartazes para enganar os incautos!..
Essas sim, são as preocupações de monta para quem lá está neste momento e para quem aspira a lá chegar outra vez em outubro p.f.
E o povo, que continua a votar nestas aberrações, bem as merece.
Com a crescente pobreza.
Com a esmagadora carga fiscal.
Com o desemprego.
Com o estado social.
Com outra coisa qualquer de interesse à vida de quem tem de comer o pão que o diabo amassou.
Mas não.
As suas apreensões vão para os cartazes para enganar os incautos!..
Essas sim, são as preocupações de monta para quem lá está neste momento e para quem aspira a lá chegar outra vez em outubro p.f.
E o povo, que continua a votar nestas aberrações, bem as merece.
A Cultura vale a pena... *
* - Crónica publicada no jornal AS BEIRAS. A meu ver a merecer a melhor atenção dos excelsos responsáveis políticos
autárquicos pelas diversas variantes da actividade cultural.
terça-feira, 11 de agosto de 2015
Nada de novo...
Hoje, ao olhar para os escaparates deu para ver o óbvio…
Os jornais desportivos são previsíveis, não correm riscos.
Contam as histórias que se esperam, com
as personagens estereotipadas que se esperam.
Enfim…
UMA FEIRA ONDE A TERRA SE ACABA!..
A Freguesia de S. Pedro foi fundada em 1985.
A emigração dos covagalenses, sobretudo para os Estados Unidos, tem mais de 100 anos.
Nesta notícia, que fala sobre um certame que visa mostrar "as artes, ofícios e tradições" locais, nem uma vez aparece o nome do núcleo habitacional que deu origem a tudo: Cova e Gala.
O jornalista é o menor dos culpados.
Quem não conheça o nosso passado, ao entrar pela porta grande na Aldeia, fica por saber que está na Cova e Gala. Isto é grave: mexe com os sentimentos mais profundos dos descendentes dos ílhavos que ainda cá moram.
A verdade, neste momento, é que embora real, porque existiu, existe, vive e pulsa, Cova Gala parece não ter tido passado, nem presente para quem foi o mentor da elevação a Vila de S. Pedro e não Cova e Gala - como deveria ter sido, por respeito ao passado e ao sentir dos descendentes dos ílhavos que fundaram, primeiro a Cova e, cerca de 40 anos depois, a Gala.
A Cova Gala ainda não está morta - apesar de não ter monumentos edificados com o nosso dinheiro em sítios privilegiados e estratégicos - mas corre esse risco no futuro.
Fica o registo, para memória futura: muito embora sem nome no mapa, nem monumentos, a Gala está bem situada. Fica do lado sul da foz do Mondego. E, como as terras que seguem um rio até ao mar, é um prolongamento do Cabedelo – ou seja, aquele cabo de areia que se forma à barra dos rios. O lugar, chama-se Gala. É uma aldeia de pescadores.
Ao fundo e antes das dunas, que a separam do grande areal da praia, junta-se intimamente – quer dizer: sem uma nítida separação – a um lugar que tem o nome de Cova. Os dois lugares estão ao mesmo nível – o das águas do mar - e formam a Aldeia.
Na melhor das hipóteses, perdeu-se a noção do valor que é o respeito por mais de 200 anos de história.
O mais caricato, é que tudo isto seria cómico se não fosse ofensivo à memória colectiva da minha Terra - a Cova Gala.
Sabemos que a cultura - não gastronómica - não é o forte dos homens das obras de São Pedro.
Não haverá ninguém com responsabilidades autárquicas, que ultrapasse este estado intelectual primitivo e tenha o bom senso de inverter o rumo que nos conduziu a estes desmandos, cada vez mais visíveis a olho nu?
A emigração dos covagalenses, sobretudo para os Estados Unidos, tem mais de 100 anos.
Nesta notícia, que fala sobre um certame que visa mostrar "as artes, ofícios e tradições" locais, nem uma vez aparece o nome do núcleo habitacional que deu origem a tudo: Cova e Gala.
O jornalista é o menor dos culpados.
Quem não conheça o nosso passado, ao entrar pela porta grande na Aldeia, fica por saber que está na Cova e Gala. Isto é grave: mexe com os sentimentos mais profundos dos descendentes dos ílhavos que ainda cá moram.
A verdade, neste momento, é que embora real, porque existiu, existe, vive e pulsa, Cova Gala parece não ter tido passado, nem presente para quem foi o mentor da elevação a Vila de S. Pedro e não Cova e Gala - como deveria ter sido, por respeito ao passado e ao sentir dos descendentes dos ílhavos que fundaram, primeiro a Cova e, cerca de 40 anos depois, a Gala.
A Cova Gala ainda não está morta - apesar de não ter monumentos edificados com o nosso dinheiro em sítios privilegiados e estratégicos - mas corre esse risco no futuro.
Fica o registo, para memória futura: muito embora sem nome no mapa, nem monumentos, a Gala está bem situada. Fica do lado sul da foz do Mondego. E, como as terras que seguem um rio até ao mar, é um prolongamento do Cabedelo – ou seja, aquele cabo de areia que se forma à barra dos rios. O lugar, chama-se Gala. É uma aldeia de pescadores.
Ao fundo e antes das dunas, que a separam do grande areal da praia, junta-se intimamente – quer dizer: sem uma nítida separação – a um lugar que tem o nome de Cova. Os dois lugares estão ao mesmo nível – o das águas do mar - e formam a Aldeia.
Na melhor das hipóteses, perdeu-se a noção do valor que é o respeito por mais de 200 anos de história.
O mais caricato, é que tudo isto seria cómico se não fosse ofensivo à memória colectiva da minha Terra - a Cova Gala.
Sabemos que a cultura - não gastronómica - não é o forte dos homens das obras de São Pedro.
Não haverá ninguém com responsabilidades autárquicas, que ultrapasse este estado intelectual primitivo e tenha o bom senso de inverter o rumo que nos conduziu a estes desmandos, cada vez mais visíveis a olho nu?
segunda-feira, 10 de agosto de 2015
A macrocefalia figueirense
Não vi, mas ao que me disseram, Maiorca passou na televisão,
num daqueles programas de entretenimento. Foram várias horas do habitual vazio artístico
e cultural que caracteriza a programação televisiva dos fins de semana.
O Concelho da Figueira, no geral, tem efectivamente pouco a mostrar, pouco de
que nos possamos orgulhar, mas, espero que não tenha passado apenas a miséria
cultural, económica e social habitual.
Espero que no programa transmitido em directo de Maiorca tenha sido dado o devido realce ao que merece e que tenha sido melhor ao que habitualmente
é: mais um dos meios de imbecilização
que asseguram a mediocridade cultural do País.
Espero que tenha sido mais que as habituais cantigas
brejeiras em sol e dó, uma mostra de uma caldeirada de enguias ou um arroz de
lampreia, artesanato em miniatura e a conversa boçal com as chamadas figuras típicas.
Ao que escreve Miguel Almeida, na sua crónica de hoje no jornal AS BEIRAS, a FINDAGRIM-Feira Comercial, Industrial e Agrícola de Maiorca, a única feira de actividades económicas do nosso concelho não tem sido apoiada, como merece, ao longo das 6 edições que foram realizadas, tanto pela autarquia figueirense, como pela ACIFF.
Algo continua podre no reino da Figueira...
Sporting vence Benfica e conquista primeiro troféu da época
Com um calor daqueles os treinadores suaram em bica.
Que raio estavam a fazer ali vestidos de fato e gravata?..
domingo, 9 de agosto de 2015
Ameaça irrevogável?..
Em tempo.
Paulo Portas tem tanto direito a participar nos debates,
como segundo partido minoritário duma
coligação, como eu…Se o CDS abdicou de ter voz, a escolha foi sua.
O abrupto
"No dia em que se fizer a história da blogosfera portuguesa, há um blogue que será sempre incontornável: o abrupto. Há anos que Pacheco Pereira nele escreve persistentemente, sem qualquer receio dos ódios que gera, principalmente no seu próprio partido. Raras vezes estou de acordo com ele, mas aprecio imenso a profundidade das suas análises e a sua incansável luta pelas ideias que defende.
Recordo especialmente um momento célebre desse blogue: aquando da escolha desastrada de Santana Lopes para Primeiro-Ministro, Pacheco Pereira limitou-se a publicar uma frase no abrupto: "Pobre país… o nosso". A frase teve honras de notícia nas televisões e marcou para sempre o governo de Santana Lopes, conduzindo-o depois ao patético episódio do discurso sobre o bebé na incubadora. Nessa altura se viu o efeito que o abrupto poderia causar.
Devido à sua influência, Pacheco Pereira e o abrupto são frequentemente alvo de ataques na blogosfera. Não lhe causam danos de maior. Pacheco Pereira tem a pele dura e sabe que uma voz livre tem sempre mais influência do que as habituais vozes do dono. Precisamente por isso, foi recentemente objecto de um ataque ainda mais soez que passou pela colocação de falsos cartazes, exibindo-o com uma metralhadora na mão, como um putativo candidato radical às presidenciais. Pacheco Pereira publicou o cartaz no abrupto, e seguramente o mesmo não deixará de integrar o seu precioso arquivo, como mais um exemplo da guerrilha política no séc. XXI.
Só tenho pena que ultimamente a actualização do abrupto não esteja a ocorrer com a frequência que merecia. Mas todos os dias blogues nascem e morrem e o abrupto permanece."
"Já o Sócrates dizia que a sua sabedoria era limitada pela sua própria ignorância"…
Em tempo.
Há cada Mauro Xavier lá
pelo PSD Lisboa!..
Qualquer presidente de concelhia, mesmo um jotinha, deveria saber politicamente
o mínimo: até em Lisboa, uma Câmara
Municipal não tem competência para conceder, ou retirar, confiança política a
um eleito para uma Junta de Freguesia.
É tão simples: são órgãos autárquicos diferentes! Eleitos em
listas diferentes!O fracasso do planeamento das potencialidades da Figueira
João Vaz, consultor de ambiente, na sua habitual crónica ao sábado no jornal AS BEIRAS.
"Verifica-se na Europa que as cidades prósperas apresentam um centro pedonal vivo onde a lógica do automóvel omnipresente é subvertida e as zonas periféricas estão cheias de espaços verdes. A tendência é minimizar o espaço concedido às ruas, estradas e estruturas de suporte ao automóvel, limitando-as.
Neste aspecto, a Figueira fracassou: os espaços à beira-rio/mar são consagrados ao automóvel, do Cabo Mondego à Gala. Nas praias e dunas, foram construídas estradas. Destruiu-se a paisagem natural que caracterizava a Figueira em troca de “vias de acesso rodoviárias e marítimas”. O actual poder autárquico (PS) persiste na ideia do automóvel enquanto “medida de todas as coisas”. O que se comprova pela forma como continuam a ser feitos os passeios e o desprezo pelas vias ciclísticas e pedonais. Infelizmente, a oposição (PSD, CDU) não pensa de forma alternativa."
"Verifica-se na Europa que as cidades prósperas apresentam um centro pedonal vivo onde a lógica do automóvel omnipresente é subvertida e as zonas periféricas estão cheias de espaços verdes. A tendência é minimizar o espaço concedido às ruas, estradas e estruturas de suporte ao automóvel, limitando-as.
Neste aspecto, a Figueira fracassou: os espaços à beira-rio/mar são consagrados ao automóvel, do Cabo Mondego à Gala. Nas praias e dunas, foram construídas estradas. Destruiu-se a paisagem natural que caracterizava a Figueira em troca de “vias de acesso rodoviárias e marítimas”. O actual poder autárquico (PS) persiste na ideia do automóvel enquanto “medida de todas as coisas”. O que se comprova pela forma como continuam a ser feitos os passeios e o desprezo pelas vias ciclísticas e pedonais. Infelizmente, a oposição (PSD, CDU) não pensa de forma alternativa."
Foto de António Agostinho: o Cabedelo em Agosto |
sábado, 8 de agosto de 2015
Presumo que todas as gerações se julgaram capazes de construir um Portugal mais justo e melhor. A geração actual sabe que não poderá fazê-lo. A sua tarefa é maior: consiste em impedir que esta gente desfaça completamente o Portugal de Abril.
Em tempo.
1. Esta “carta de amor", é politicamente miserável, hedionda, no plano ético, e está tão mal escrita, que até é penoso lê-la.
2. “Propôr” não existe.
Com ou sem acordo ortográfico a palavra não tem acento. Escreve-se assim: propor.
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