foto António Agostinho |
sábado, 27 de junho de 2015
sexta-feira, 26 de junho de 2015
O tempo não está para ingenuidades...
O ex-presidente do PSD e protocandidato presidencial não admite deixar de ser comentador político na campanha. Marcelo Rebelo de Sousa vai manter o seu espaço semanal de comentário político na TVI, ao domingo à noite, mesmo durante o período da campanha para as eleições legislativas. Questionado pelo SOL, o professor justifica que nunca interrompeu os seus comentários políticos durante nenhuma campanha.
«Nunca interrompi noutras campanhas anteriores. Eu e o dr. Marques Mendes vamos continuar firmes», justifica. Os dois comentadores são militantes e ex-líderes do PSD e são actualmente os únicos que mantêm espaços de comentário político em canal aberto.
E assim vamos andando, sem esperança de qualquer futuro com esperança de dignidade...
Esta maltinha é igual
à outra que passou. Chegados ao poder, criaram empregos e mordomias para os seus, enquanto
alargou o saque fiscal, empobreceu um país já de si pobre e aumentou o alastramento da miséria em ritmo acelerado.
Cortes e despesa inútil, continua a ser o dia a dia.
São especialistas em fazer de conta. Lembram-se das viagens em classe
turística, da redução do número de freguesias!..
Tudo medidas com que este
elenco de cómicos pretendia ofuscar a anterior e impagável gestão socialista.
Os municípios, os que gerem os orçamentos e gastam dinheiro
em festas e carnavais e merdas do género, esses mantiveram-se todos, pela razão
simples de que são os maiores empregadores - em especial dos filiados nos
partidos que detêm o poder a nível local.
Há cerca de 4 anos era difícil imaginar que uma cambada pior
do que a anterior viesse tomar conta do poder. Era muito difícil imaginar que
depois de um engenheiro habilidoso viesse um charlatão que fizesse do engenheiro
manhoso quase um anjinho.
Todavia, eles aí estão…
“A direita tem o poder e com a ajuda da troika teve todo o
poder, governou à margem da Constituição, contou com um presidente mais dócil
do que o Américo Tomás, não precisou da PIDE para meter quase todos os
jornalistas na linha. Enquanto isso, a oposição tem demonstrado uma ingenuidade
ou mesmo um oportunismo arrepiante. A comunicação social é obediente, os
ex-líderes do PSD são falsos comentadores…”
Portanto, fica o aviso: “as próximas eleições não são para ingénuos”.
Portanto, fica o aviso: “as próximas eleições não são para ingénuos”.
L'état c'est moi...
A ministra da Justiça está a utilizar dirigentes da Administração Pública para analisar o programa eleitoral socialista e identificar as medidas que já foram, ou vão ser tomadas pelo seu Governo. O PS está "perplexo". Hoje, na audição parlamentar com Paula Teixeira da Cruz, vai exigir explicações para esta inédita iniciativa ,que pretenderá esvaziar as ideias do maior partido da oposição em ano de eleições legislativas.
O caso está também a gerar muito incómodo entre alguns dos altos responsáveis do ministério da Justiça que foram confrontados com a ordem.
DN
DN
Isto é tão imperfeito que mete nojo...
"Em Portugal, impõe-se a
austeridade, mas ouve-se
os milhões que a “indústria” do futebol “produz” e
mostram-se a destruição e
abandono da Zona Industrial
de Coimbra, as cerâmicas
encerradas na Marinha
Grande, as filas para conseguir, pelo Serviço Nacional
de Saúde, uma colonoscopia, etc., etc..
Há uma tristeza mansa no povo português: vivemos um tempo cinzento, embora o sol brilhe. Vivemos um tempo ambíguo, equívoco, no qual tendem a nascer novos salvadores de difícil credibilidade.
Mas - há sempre um mas - o futuro estará nas nossas mãos."
António Augusto Menano, hoje no jornal AS BEIRAS
Há uma tristeza mansa no povo português: vivemos um tempo cinzento, embora o sol brilhe. Vivemos um tempo ambíguo, equívoco, no qual tendem a nascer novos salvadores de difícil credibilidade.
Mas - há sempre um mas - o futuro estará nas nossas mãos."
António Augusto Menano, hoje no jornal AS BEIRAS
quinta-feira, 25 de junho de 2015
Fogo de artifício às 2 e 30 da manhã dona vereadora Ana Carvalho?..
Todavia, confesso que ainda estou siderado com o que li hoje no jornal AS Beiras: fogo de artifíco do S. João da Figueira, em 2015, foi lançado cerca das O2H30!..
Confesso que não dei por nada.
Mas, ao tomar hoje conhecimento fiquei espantado!
Espantado é pouco: estou mesmo perplexo...
Confesso que não dei por nada.
Mas, ao tomar hoje conhecimento fiquei espantado!
Espantado é pouco: estou mesmo perplexo...
E surpreendeu-me - e muito - o silêncio táctico dos que militaram sempre na causa do ruído na Figueira.
Em tempo.
A Dona vereadora Ana Carvalho, até prova em contrário, é uma pessoa de bem. Mas, a Dona Vereadora não é uma cidadã qualquer. É uma vereadora em potência. Portanto, deveria saber que em Política, aquilo que parece, acaba por ser.
O facto, incontornável, é que a um mero mortal o que parece é.
Negócio...
“Recentemente, foi atribuída
a nova concessão da piscina
mar, apenas por quatro
meses. As experiências de
concessão recentes oscilaram
entre a megalomania e
a charlatanice. Desde 2010, a
piscina deu cerca de 130 mil
euros de prejuízo à câmara.
Tal como outras instituições
figueirenses, a piscina mar
abandonou a filosofia para
a qual foi pensada e projectada pelo seu arquitecto e
foi lançada à voracidade de
investimentos efémeros que
assombraram a Figueira nos
anos 90, com gestões erráticas,
irresponsáveis e duvidosas.
Dá a sensação que
algumas das gestões destes
espaços até se esforçaram
para os levar à falência. É
o capitalismo dos tempos
modernos, que continua bem
presente na Figueira.”
Rui Curado da Silva, hoje no jornal AS BEIRAS
Em tempo.
Rui Curado da Silva, hoje no jornal AS BEIRAS
Em tempo.
Somos cada vez menos a tentar lutar pela sobrevivência moral na
Figueira.
Todos os dias, acordamos rodeados de notícias que falam, de
forma explícita, ou nas entrelinhas, de negócios.
Negócios, bons negócios, dinheiro, muito dinheiro a circular
por aí...
E não digam que a culpa foi toda do Santana Lopes…
Antes de 1998, já era o que sabíamos. Depois de 2004, é o que sabemos.
O centro político que domina o poder, desde o 25 de Novembro, os negócios cinzentos (ou escuros...), os fretes, a atribuição de lugares e prebendas, além daquilo que a minha imaginação não alcança...
Os tempos da JSD e o primeiro emprego.
Os casos e polémicas de Valongo.
As relações suspeitas com empresas.
Os processos em tribunal.
Os amigos fiéis e a rede de influências.
Dinheiro e património: do início à actualidade.
Ex-governante, vice-presidente do PSD, Marco António Costa
está sob investigação do Ministério Público na sequência de denúncias públicas
de Paulo Vieira da Silva, militante e ex-dirigente distrital do PSD.
Durante um mês, a VISÃO investigou o percurso pessoal,
profissional e político do poderoso "número dois" do PSD, desde as
origens, em Gondomar, até à fase em que se tornou mais poderoso e mediático.
Num dossier de 13 páginas, com recurso a testemunhos e
documentos inéditos, está hoje nas bancas a história desconhecida do homem a
quem muitos militantes do PSD chamam, com admiração, "Big MAC".
Em exclusivo, a VISÃO revela também o relatório preliminar
da inspecção do Tribunal de Contas à Câmara de Gaia onde Marco recebe, por 19
vezes, "um forte juízo de censura".
Distracções (talvez uma explicação para as sondagens...)
Ribeiro e Castro demorou décadas a perceber que Paulo Portas é um embusteiro.
Eurico Figueiredo chegou à conclusão que Marinho e Pinto é um ditador em potência.
Se gente tão qualificada, cultural, social e politicamente, é tão distraída, quem pode criticar o povo...
quarta-feira, 24 de junho de 2015
Ai costa, costa,a vida costa...
Em Portugal, dizem-nos, vivemos numa democracia parlamentar representativa desde 25 de Novembro de 1975.
Mas, Portugal é Portugal e em Portugal há o Banco de Portugal, "que considera que não tem de responder perante a Assembleia da República".
Mas, Portugal é Portugal e em Portugal há o Banco de Portugal, "que considera que não tem de responder perante a Assembleia da República".
Tudo vai acabar por correr conforme manda o “sistema”...
Portanto, conclusão e moral da "estória"...
Se esta "estória" tem moral!..
O Relvas, pelos vistos, continua doutor da "mula russa".
Porreiro, pá!
Se esta "estória" tem moral!..
O Relvas, pelos vistos, continua doutor da "mula russa".
Porreiro, pá!
"Não sei o que o amanhã trará". *
Só se ouve o mar - a solidão e o silêncio pesado junto ao mar...
* tradução para português da última frase escrita por Fernando Pessoa: "I know not what tomorrow will bring… "
* tradução para português da última frase escrita por Fernando Pessoa: "I know not what tomorrow will bring… "
Um Juiz é um presidente como os outros, não é um insensível… (II) *
Acredito pouco que o
presidente da câmara
tenha tido alguma
vontade de afirmar ter
desrespeitado a lei. Por todas
as razões: políticas, pessoais
e profissionais. Tê-lo-á feito
em resultado da pressão
decorrente da discussão
política em ambiente tenso,
a propósito da auditoria
realizada pela Inspecção de
Finanças e na falta de melhor
argumentação.
Em causa está o incumprimento da Lei dos Compromissos e dos pagamentos em atraso. De acordo com a lista de incumpridores publicada mensalmente pela Direcção Geral das Autarquias Locais, a Câmara da Figueira da Foz é referida até dezembro de 2013 e não mais depois dessa data. Continuam, porém, em estado de aflição um número variável de municípios (entre 20 e 35). O ocorrido é um remake ipsis verbis do que aconteceu na reunião da câmara de setembro de 2013. A única diferença é que, entretanto, houve uma auditoria que permitiu agitar o mesmo assunto.
Resta a lição de que, se uma norma vê a luz do dia e é sistemática, assumida e reiteradamente violada com a justificação de que tal violação defende melhor os superiores interesses da comunidade, o seu destino será a sua revogação. Destino: o cesto dos papéis e a sua substituição por melhores regras. Caso contrário, convém não esquecer o que dizia Sócrates (o outro): ”É preciso que os homens bons respeitem as leis más, para que os homens maus respeitem as leis boas”.
Em tempo.
1. Esta crónica do eng. Daniel Santos, foi publicada na edição de hoje do jornal AS BEIRAS.
2.* Título sacado daqui.
Em causa está o incumprimento da Lei dos Compromissos e dos pagamentos em atraso. De acordo com a lista de incumpridores publicada mensalmente pela Direcção Geral das Autarquias Locais, a Câmara da Figueira da Foz é referida até dezembro de 2013 e não mais depois dessa data. Continuam, porém, em estado de aflição um número variável de municípios (entre 20 e 35). O ocorrido é um remake ipsis verbis do que aconteceu na reunião da câmara de setembro de 2013. A única diferença é que, entretanto, houve uma auditoria que permitiu agitar o mesmo assunto.
Resta a lição de que, se uma norma vê a luz do dia e é sistemática, assumida e reiteradamente violada com a justificação de que tal violação defende melhor os superiores interesses da comunidade, o seu destino será a sua revogação. Destino: o cesto dos papéis e a sua substituição por melhores regras. Caso contrário, convém não esquecer o que dizia Sócrates (o outro): ”É preciso que os homens bons respeitem as leis más, para que os homens maus respeitem as leis boas”.
Em tempo.
1. Esta crónica do eng. Daniel Santos, foi publicada na edição de hoje do jornal AS BEIRAS.
2.* Título sacado daqui.
terça-feira, 23 de junho de 2015
Os figueirenses podem continuar a rir: por cá a vida continua bela, por cá a vida continua boa…
Livro de Relvas revela que "troika" queria municípios falidos!..
Que burro que eu sou?
Só agora é que entendi porque é que o PSD tentou levar à falência a Figueira antes da chegada da troika!..
Isto mete medo
foto sacada daqui |
Da investigação do DIAP nada se sabe. E do próprio sabe-se que anunciou reagir com uma queixa crime. Que é figura central do programa eleitoral da coligação, que vai de vento em popa ao comando da máquina de propaganda, e que se pavoneia pelas televisões com a maior das caras de pau...
Já o que se sabe de Paulo Vieira da Silva é assustador. É de aterrorizar... e não dá para passar ao lado e fingir que não se vê. Como diz a canção: "vemos, ouvimos e lemos, não podemos ignorar". O Ministério Público não pode ignorar...
Há que urgentemente apurar a verdade. Assustadora, seja ela qual for...
Não é menos assustador se for tudo mentira!
Isto da internet faz um gajo saber muito mais do que antes…
Vinhos com aroma de escravo: Vale do Mogo e Pinho Leão.
"A Casa Agrícola ASL precisa de vindimadores. Ou melhor, de gente que queira “experienciar o trabalho em vindima e apanha da Azeitona (sic)”
Desde que tenham ”Gosto pela Agricultura (sic); Facilidade de deslocação; Organização no trabalho e Vontade de trabalhar e aprender” eles oferecem “Bom ambiente de trabalho, Estágio não renumerado
e Ajuda a deslocação e subs. de Refeição”.
Ficamos assim a saber que os vinhos de marca Vale do Mogo e Pinho Leão serão, pelo menos este ano, feitos com trabalho escravo, ou seja, colhes os cachos, pagamos-te o almoço e vais com sorte, não te esqueças de agradecer. Duas marcas que não voltarei a beber."
segunda-feira, 22 de junho de 2015
Olhar - gostava de ter dinheiro suficiente para comprar uns óculos em forma de oito deitado que permitissem olhar para o infinito...
“Chegou o Verão. A época
balnear já abriu, ainda
que algumas praias não
tenham nadadores salvadores,
as festas da cidade já começaram
e aproxima-se o período
do ano em que a Figueira
acolhe mais gente. Chegou
o momento em que os
figueirenses mergulham num
mar de calmaria até Setembro,
altura em que voltamos
à realidade e percecionamos
que, afinal, os reais problemas
do concelho continuam
por resolver, até aqueles que
deveriam contribuir para uma
maior afirmação do município
como um destino turístico. A
curto e médio prazo, talvez a
questão mais relevante seja
alguns, que teimam em fugir
ao problema, perceberem que
a extensão do areal da Praia da
Claridade é manifestamente
incompatível com a atractividade que é exigida a uma praia
familiar. Fugir a este facto é um erro estratégico. O Grupo de
Trabalho do Litoral, que o Governo
nomeou o ano passado,
apresentou soluções que podem
contribuir para a resolução do problema. Aguardam-se agora as soluções técnicas
que um grupo de especialistas
está a preparar e que devem
ser apresentadas ao Ministro
do Ambiente no próximo mês.
Porém, a Câmara Municipal
não pode viver alheada desta
discussão e tem de ser parte
integrante da solução que se
venha a encontrar. Falando de
praia, também não me pareceu
muito inteligente alegar
questões de segurança como
argumento para mudar o local
do banho santo. Passou-se
uma ideia de insegurança
da “Praia do Relógio” que é
mais uma machadada na sua
atractividade.”
Em tempo.
Quem acompanha a vida pública não pode ignorar, nem esquecer, que Miguel Almeida, na Figueira, é a memória mais presente, viva e actuante na política espectáculo.
Todavia, não há futuro sem passado. Esta crónica publicada hoje no jornal AS BEIRAS, que a meu ver, merece ser lida com atenção, é fruto do conhecimento da realidade no nosso concelho.
Não podemos esquecer o passado. Contudo, o tempo é traiçoeiro e faz esquecer. O tempo é malicioso. O tempo mata a memória.
Lutar contra o esquecimento, pode ser uma das vantagens da presença de Miguel Almeida na vida política figueirense.
Neste momento, apetece-me recordar um dos mais brilhantes, conhecedores e irónicos parlamentares locais que passaram pela Assembleia Municipal Figueirense e que, quanto a mim, tanta falta faz no activo da política local: o Nelson Fernandes da CDU.
Para mim, a melhor ideia para celebrar a liberdade é, simplesmente, praticá-la. As eleições, tal qual o nosso sistema político constitucional as consagra, são um momento de exercício da liberdade.
Muitas gerações de portugueses lutaram, sofreram, morreram ou, simplesmente, ansiaram pela chegada do dia em que pudessem votar em liberdade.
Um dos apelos mais banais e, ao mesmo tempo, mais transcendentes, em democracia, é o apelo ao voto. O voto é uma obrigação dos que prezam a liberdade e a democracia.
O actual executivo camarário, no poder quase há seis anos, que tantas expectativas gerou no início do primeiro mandato, está esgotado. A Figueira vai ter que mudar se não quiser definhar completamente.
Isso vai passar por todos – futuros eleitores e futuros candidatos a eleitos.
A melhor estratégia para interessar e mobilizar os cidadãos a ir às urnas passa por esta coisa elementar: a capacidade dos partidos em criarem ideias novas que possam ser postas em prática no sentido da melhoria da qualidade da vida de cada um, e de todos, e da própria democracia.
Mas, isso é cada vez o mais difícil, por culpa de quem controla os partidos na nossa cidade.
Deixo, para reflexão, esta pergunta simples: a elaboração dos programas eleitorais, ao longo dos anos, tem sido suficientemente participada, ao menos, pelos militantes e simpatizantes dos respectivos partidos?
Em tempo.
Quem acompanha a vida pública não pode ignorar, nem esquecer, que Miguel Almeida, na Figueira, é a memória mais presente, viva e actuante na política espectáculo.
Todavia, não há futuro sem passado. Esta crónica publicada hoje no jornal AS BEIRAS, que a meu ver, merece ser lida com atenção, é fruto do conhecimento da realidade no nosso concelho.
Não podemos esquecer o passado. Contudo, o tempo é traiçoeiro e faz esquecer. O tempo é malicioso. O tempo mata a memória.
Lutar contra o esquecimento, pode ser uma das vantagens da presença de Miguel Almeida na vida política figueirense.
Neste momento, apetece-me recordar um dos mais brilhantes, conhecedores e irónicos parlamentares locais que passaram pela Assembleia Municipal Figueirense e que, quanto a mim, tanta falta faz no activo da política local: o Nelson Fernandes da CDU.
Para mim, a melhor ideia para celebrar a liberdade é, simplesmente, praticá-la. As eleições, tal qual o nosso sistema político constitucional as consagra, são um momento de exercício da liberdade.
Muitas gerações de portugueses lutaram, sofreram, morreram ou, simplesmente, ansiaram pela chegada do dia em que pudessem votar em liberdade.
Um dos apelos mais banais e, ao mesmo tempo, mais transcendentes, em democracia, é o apelo ao voto. O voto é uma obrigação dos que prezam a liberdade e a democracia.
O actual executivo camarário, no poder quase há seis anos, que tantas expectativas gerou no início do primeiro mandato, está esgotado. A Figueira vai ter que mudar se não quiser definhar completamente.
Isso vai passar por todos – futuros eleitores e futuros candidatos a eleitos.
A melhor estratégia para interessar e mobilizar os cidadãos a ir às urnas passa por esta coisa elementar: a capacidade dos partidos em criarem ideias novas que possam ser postas em prática no sentido da melhoria da qualidade da vida de cada um, e de todos, e da própria democracia.
Mas, isso é cada vez o mais difícil, por culpa de quem controla os partidos na nossa cidade.
Deixo, para reflexão, esta pergunta simples: a elaboração dos programas eleitorais, ao longo dos anos, tem sido suficientemente participada, ao menos, pelos militantes e simpatizantes dos respectivos partidos?
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