O país suspenso... |
quarta-feira, 28 de maio de 2014
Histórico: trabalhadores da Soporcel em luta
Ontem, terça-feira, dia 27 de maio de 2014, às 20 horas, os trabalhadores da Soporcel, em Lavos (Figueira da Foz) iniciaram uma greve de quatro dias, contra a retirada de direitos que tem caracterizado a actuação da administração. Estão em causa, além de um caderno reivindicativo, a alteração do plano do Fundo de Pensões que prejudica gravemente os trabalhadores; a redução do pagamento do trabalho suplementar e eliminação do descanso compensatório após trabalho suplementar.
As empresas privadas estão a seguir o caminho do Governo no corte de pensões da administração pública.
«Afinal, não eram só os trabalhadores da administração pública que eram privilegiados, foram usados primeiro para cortar nas pensões da administração pública e, agora, também já os privados querem cortar nos fundos de pensões dos trabalhadores do sector privado», disse Arménio Carlos aos jornalistas à margem de um plenário, na Figueira da Foz, dos trabalhadores do grupo Portucel Soporcel. Para o líder da central sindical, a situação impõe um «alerta geral»: «Ao fim e ao cabo, estamos todos a ser vítimas de uma política que tem, necessariamente, de terminar».
Sobre o facto de cerca de 300 funcionários da Soporcel se terem sindicalizado, a primeira vez desde que a empresa iniciou, há cerca de 30 anos, a laboração nas instalações de Lavos, Figueira da Foz, Arménio Carlos referiu que «nunca é tarde para começar». «Está aqui o exemplo de que o sindicalismo de hoje continua a ser fundamental porque ele é indissociável do funcionamento da própria democracia».
Para a história fica que os trabalhadores da papeleira Soporcel, da Figueira da Foz, iniciaram ontem às 20h00 um período de greve, pela primeira vez na história da empresa, que pode durar oito dias. A unidade industrial da Soporcel em Lavos, que integra o grupo Portucel Soporcel, segundo maior exportador nacional em 2013, entrou em funcionamento em 1984 e desde essa data não havia registo da convocação de nenhuma greve dos trabalhadores.
As empresas privadas estão a seguir o caminho do Governo no corte de pensões da administração pública.
«Afinal, não eram só os trabalhadores da administração pública que eram privilegiados, foram usados primeiro para cortar nas pensões da administração pública e, agora, também já os privados querem cortar nos fundos de pensões dos trabalhadores do sector privado», disse Arménio Carlos aos jornalistas à margem de um plenário, na Figueira da Foz, dos trabalhadores do grupo Portucel Soporcel. Para o líder da central sindical, a situação impõe um «alerta geral»: «Ao fim e ao cabo, estamos todos a ser vítimas de uma política que tem, necessariamente, de terminar».
Sobre o facto de cerca de 300 funcionários da Soporcel se terem sindicalizado, a primeira vez desde que a empresa iniciou, há cerca de 30 anos, a laboração nas instalações de Lavos, Figueira da Foz, Arménio Carlos referiu que «nunca é tarde para começar». «Está aqui o exemplo de que o sindicalismo de hoje continua a ser fundamental porque ele é indissociável do funcionamento da própria democracia».
Para a história fica que os trabalhadores da papeleira Soporcel, da Figueira da Foz, iniciaram ontem às 20h00 um período de greve, pela primeira vez na história da empresa, que pode durar oito dias. A unidade industrial da Soporcel em Lavos, que integra o grupo Portucel Soporcel, segundo maior exportador nacional em 2013, entrou em funcionamento em 1984 e desde essa data não havia registo da convocação de nenhuma greve dos trabalhadores.
Contra a anomia *
“As
dinâmicas habitacionais ultrapassaram a evolução do
número de famílias. De uma situação equilibrada no
recenseamento de 1981, passámos a uma claramente excedentária
em 2011. A situação deve-se aos interesses dos representantes
dos lobbies em obediência às decisões do clube Bildeberg e
outros bem conhecidos grupos a que os verdadeiros defensores do
estado social não conseguem fazer frente.
As
consequências, de que hoje apenas temos uma pequena noção, irão
repercutir-se seriamente na vida daqueles a quem hoje temos o
dever de induzir esperança no futuro: os nossos filhos e netos.
Em
atitude egoísta e inclassificável, os políticos no poder já
demonstraram incapacidade e desinteresse em conduzir a
administração, prejudicando os seus próprios descendentes que
também serão vítimas do seu sistema.
Seja
na Figueira, seja em qualquer outro concelho ou no país, é urgente
que os responsáveis deixem de lado as promessas eleitorais sem
base estratégica e se concentrem no futuro e o planeiem em ordem à
resolução dos problemas que se avizinham se não forem
atalhados.
Os
nossos filhos e netos exigem-no. Afirmar que se pretende resolver o
problema da reabilitação é importante.
Mas
é preciso mais para resolver os problemas das pessoas.
“Que
se lixem os lobbies e as promessas eleitorais”. Planeiem, que têm
gente e instrumentos. Cuidem do futuro. Agora. É urgente. O
futuro agradecerá."
* O
título desta postagem é do responsável por este blogue e o texto acima é de Daniel Santos, engenheiro
civi, e foi publicado hoje no jornal AS BEIRAS.
Na
minha opinião, que vale o que vale, o ponto em que estamos na
Figueira, neste sector, resulta da mediocridade dos políticos e das políticas
habitacionais implementadas ao longo dos anos, que permitiram aberrações urbanísticas como esta. Por aqui, a exemplo
do que se passou a nível nacional, este é o resultado de 38 anos
de poder PS, PSD, PS...
Quando se analisa a sua evolução e os seus resultados, torna-se inequívoco o declínio da Figueira e do País.
Quando se analisa a sua evolução e os seus resultados, torna-se inequívoco o declínio da Figueira e do País.
Quando
se imagina o futuro da Figueira e de Portugal, ele é cinzento.
Isto
não é pessimismo. É, apenas, realismo.
A
agravar a situação, nota-se que o debate na Figueira e no País está cada vez
mais difícil.
E
a vitimização sucedânea, é recorrente.
O problema do combate político na Figueira e em Portugal é, simplesmente, de verdadeira convicção e feito com verdadeira ética!
O problema do combate político na Figueira e em Portugal é, simplesmente, de verdadeira convicção e feito com verdadeira ética!
"Que prédio tão feio", lembram-se?..
Prédio J. Pimenta, em Buarcos.
Uma das muitas histórias por contar desta nossa cidade, que premiou alguns dos contentinhos deste regime deletério em que vivemos, que contribuíram para o actual momento da Figueira da Foz...
A solução, caros leitores, deverá estar no vento!..
Será que, soprará, alguma vez, a favor da verdadeira mudança?..
terça-feira, 27 de maio de 2014
Antonio Costa
"Desde a saída de número dois do governo de José Sócrates até ao último ensaio para conquistar a liderança do PS, ou seja de 17 de Maio de 2007 a 27 de Maio de 2014, António Costa sempre norteou a sua carreira política por um enorme calculismo e ambição pessoal.
É crime?
Não!
É apenas um traço do perfil de mais um político do aparelho do PS que não é passível de ser apagado."
Mas...
Será que está a "pensar no País"?...
É crime?
Não!
É apenas um traço do perfil de mais um político do aparelho do PS que não é passível de ser apagado."
Mas...
Será que está a "pensar no País"?...
Marinho Pinto
Hoje de manhã, fui tomar café ao local do costume.
Ao contrário do habitual, a conversa não era sobre futebol, falava-se de Marinho Pinto...
Talvez, quem sabe, por ter estado ontem no Prós e Contras.
Ao contrário do que ouvi hoje de manhã, Marinho Pinto, ontem, pareceu-me, foi igual a si mesmo, muito perto do insulto, agressivo, egocêntrico, excêntrico, trauliteiro.
E, ainda por cima, mentiu, o que é um mau começo de vida política.
À acusação de João Ferreira, do PCP, de que há uns anos Marinho e Pinto tinha apelado à abstenção, este desmentiu com a veemência que o caracteriza. Esquecendo-se que, hoje em dia, na internet, é muito fácil encontrar "a prova do crime". Há vídeos que são como o algodão, não enganam.
Ao contrário de muitos políticos...
A pleurisia democrática figueirense...
Bem alertei, em devido tempo, que “para os militantes do PSD/ Figueira estava na hora de pagar as quotas...”
Parece que estava a adivinhar...
“Vários elementos da lista de Teo Cavaco à Concelhia do PSD não têm as quotas em dia. Logo, não podem candidatar-se, nem votar.”
Segundo o DIÁRIO AS BEIRAS, o candidato explicou que os militantes em causa (10!..) não regularizaram a sua situação “por razões logísticas” e “não foi por razões políticas”.
Alguns deles, “não conseguiram provar que as pagaram”. Nestes casos, afiançou Teo Cavaco, o partido já “validou o pagamento da cota, através de um aditamento ao caderno eleitoral, e os seus nomes farão parte do próximo caderno eleitoral”. Noutros casos, porém, admitiu o candidato a presidente da Concelhia da Figueira da Foz do PSD, “não pagaram as quotas porque pensavam que estavam pagas”.
Esta situação obrigou o candidato a refazer a lista.
Além de Teo Cavaco, concorre também ao cargo de presidente da Concelhia figueirense “laranja” Manuel Domingues.
As eleições internas do PSD local realizam-se no próximo sábado.
O que ficou escrito acima, é suficientemente esclarecedor para dispensar comentários de maior.
O maior comentário que se pode fazer, aliás, é sobre a banalidade destes fenómenos e ainda dizer que se o exemplo deveria, em princípio, vir de cima, cai pela base qualquer argumentação a propósito de legitimidade democrática que permite aos partidos políticos do chamado "arco do poder", comportarem-se, ano após ano, deste modo vergonhoso.
De resto, não faltará quem, ao ler isto, diga já que este arrazoado é populista e sendo contra os partidos, apologista de regimes sem partidos.
Escusado será dizer a esses que o descrédito das instituições democráticas também passa muito por estes casos e que nem sequer se está a falar de financiamento ilegal - apenas de quotas não pagas por militantes e do desprezo pelas regras que a si mesmos se impuseram.
De militância, nem vale a pena falar...
Parece que estava a adivinhar...
“Vários elementos da lista de Teo Cavaco à Concelhia do PSD não têm as quotas em dia. Logo, não podem candidatar-se, nem votar.”
Segundo o DIÁRIO AS BEIRAS, o candidato explicou que os militantes em causa (10!..) não regularizaram a sua situação “por razões logísticas” e “não foi por razões políticas”.
Alguns deles, “não conseguiram provar que as pagaram”. Nestes casos, afiançou Teo Cavaco, o partido já “validou o pagamento da cota, através de um aditamento ao caderno eleitoral, e os seus nomes farão parte do próximo caderno eleitoral”. Noutros casos, porém, admitiu o candidato a presidente da Concelhia da Figueira da Foz do PSD, “não pagaram as quotas porque pensavam que estavam pagas”.
Esta situação obrigou o candidato a refazer a lista.
Além de Teo Cavaco, concorre também ao cargo de presidente da Concelhia figueirense “laranja” Manuel Domingues.
As eleições internas do PSD local realizam-se no próximo sábado.
O que ficou escrito acima, é suficientemente esclarecedor para dispensar comentários de maior.
O maior comentário que se pode fazer, aliás, é sobre a banalidade destes fenómenos e ainda dizer que se o exemplo deveria, em princípio, vir de cima, cai pela base qualquer argumentação a propósito de legitimidade democrática que permite aos partidos políticos do chamado "arco do poder", comportarem-se, ano após ano, deste modo vergonhoso.
De resto, não faltará quem, ao ler isto, diga já que este arrazoado é populista e sendo contra os partidos, apologista de regimes sem partidos.
Escusado será dizer a esses que o descrédito das instituições democráticas também passa muito por estes casos e que nem sequer se está a falar de financiamento ilegal - apenas de quotas não pagas por militantes e do desprezo pelas regras que a si mesmos se impuseram.
De militância, nem vale a pena falar...
segunda-feira, 26 de maio de 2014
No PCP, a maior parte das coisas não acontecem por acaso...
"Desta vez, o PCP ganhou mesmo. Não foi preciso aquela retórica oficial, tão típica de noites que correm mal, porque desta vez correu muito bem. E não foi por acaso: o PCP foi o único partido que soube aproveitar a austeridade violenta, o desemprego elevado e o desencanto geral. Manteve o discurso mas não se ficou por aí, ao contrário do Bloco de Esquerda. Percebeu que ia ser beneficiado, mas soube unir-se, ao contrário do PS. Renovou rostos no parlamento, mudou a liderança da CGTP, criou um cabeça de lista nas europeias e tomou conta dos protestos de rua, pondo o "Que se lixe a troika" no bolso em poucos meses."
Nota de rodapé.
Aviso desde já, que se clicarem aqui, podem ler o resto e verificar que não estou a citar o jornal Avante...
Nota de rodapé.
Aviso desde já, que se clicarem aqui, podem ler o resto e verificar que não estou a citar o jornal Avante...
Ontem, foi dia de bola que, como se sabe, é coisa fina para reflexão... (III)
"Frente Nacional conquista França com sentimento eurocéptico."
Os 26% obtidos por Marine Le Pen não seriam suficientes para reclamar a dissolução da Assembleia e eleições antecipadas, se Hollande não tivesse tido uma derrota humilhante, que deixou o PSF reduzido a menos de 15% do eleitorado! Perante a pressão que se antevê nas ruas, dificilmente Hollande conseguirá evitar a antecipação do escrutínio. Se Marine Le Pen vier a confirmar em legislativas, a vitória obtida nas europeias, terá fortes argumentos para propor a união da extrema-direita europeia numa só família. O seu grande opositor será Nigel Farge, líder do UKIP que venceu as eleições no Reino Unido. De qualquer modo, a oportunidade de enfrentar o poder de Merkel e colocar definitivamente em causa a moeda única e a UE, deverá ser suficiente para que Nigel Farge ceda aos argumentos de Le Pen, que terá no holandês Wilders ( líder da extrema direita) um aliado de peso.
Os 26% obtidos por Marine Le Pen não seriam suficientes para reclamar a dissolução da Assembleia e eleições antecipadas, se Hollande não tivesse tido uma derrota humilhante, que deixou o PSF reduzido a menos de 15% do eleitorado! Perante a pressão que se antevê nas ruas, dificilmente Hollande conseguirá evitar a antecipação do escrutínio. Se Marine Le Pen vier a confirmar em legislativas, a vitória obtida nas europeias, terá fortes argumentos para propor a união da extrema-direita europeia numa só família. O seu grande opositor será Nigel Farge, líder do UKIP que venceu as eleições no Reino Unido. De qualquer modo, a oportunidade de enfrentar o poder de Merkel e colocar definitivamente em causa a moeda única e a UE, deverá ser suficiente para que Nigel Farge ceda aos argumentos de Le Pen, que terá no holandês Wilders ( líder da extrema direita) um aliado de peso.
Foi uma evolução muito rápida...
“Passos
e Portas não irão coligados em 2015.
A Aliança Portugal (parte 2)
é pequena de mais para nela caberem ambos.”
Ontem, foi dia de bola que, como se sabe, é coisa fina para reflexão...
"Estará o prezado leitor, ao ler este artigo, a questionar por que razão não abordo os resultados das europeias. Este artigo teve de ser escrito e entregue ao Diário As Beiras antes de as urnas abrirem.
Hoje proponho-me a analisar parte da importância da realização final da Liga dos Campeões em Lisboa.
Poderá o caro leitor pensar que sei quem saiu vencedor, mas este artigo também foi escrito antes do pontapé de saída do jogo.
Julgo que o jogo de sábado teve uma importância extraordinária para o nosso país....”
Miguel Almeida, vereador Somos Figueira, hoje no jornal AS BEIRAS.
Em tempo.
Sobre o mesmo assunto: “No rescaldo da Champions em Lisboa”.
Miguel Almeida, vereador Somos Figueira, hoje no jornal AS BEIRAS.
Em tempo.
Sobre o mesmo assunto: “No rescaldo da Champions em Lisboa”.
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