domingo, 5 de janeiro de 2014
sábado, 4 de janeiro de 2014
MEDIDAS DE PREVENÇÃO!..
fotos António Agostinho |
Portanto, para fazer face à vaga de frio que está a assolar o nosso concelho, os figueirenses deverão ingerir líquidos, agasalhar-se e permanecer quietinhos...
Erosão costeira em S: Pedro
Situação é cada vez mais preocupante também a norte da praia da Cova, como este trabalho do jornalista Pedro Agostinho Cruz demonstra.
A praga das obras mal feitas... (III)
foto o sítio dos desenhos |
Pela leitura do jornal AS BEIRAS de ontem, edição papel, fiquei a saber que as obras de correcção do lago do Forte de Santa Catarina (que
integrou o projecto de regeneração urbana da zona do Forte de Santa Catarina e do
terraplano ribeirinho, obras inauguradas no verão passado...) estão “praticamente concluídas”.
O que falta fazer são acabamentos estéticos - substituir a mangueira que
fornece a água, colocada à superfície, por um tubo dissimulado, e analisar a
qualidade da água, disse ao jornal o vereador Carlos Monteiro.
A intervenção no
espelho de água destinou-se a rebaixar o pavimento nas zonas mais altas, para
evitar o desperdício de água provocado pela ondulação.
Entretanto, a autarquia decidiu reactivar um poço de água
salgada, situado na zona do lago, que forneceu a piscina-mar durante vários anos.
Com esta solução, a factura da água sofre uma queda acentuada, de 400 euros por
mês para 60 euros, disse João Ataíde, na última assembleia municipal, respondendo
ao deputado Carlos Rabadão, da coligação Somos Figueira.
O rapaz não tem culpa
É mais uma vítima das circunstâncias. E do poder político que necessita de banhos de multidão sem assobios, apupos e insultos ao som de Grândola Vila Morena, e assim chutou com o pé que tinha mais à mão:
Assunção Esteves, a segunda figura do Estado a que isto chegou:
"O meu medo é o do inconseguimento, em muitos planos: o do inconseguimento de não ter possibilidade de fazer no Parlamento as reformas que quero fazer, de as fazer todas, algumas estão no caminho; o inconseguimento de eu estar num centro de decisão fundamental a que possa corresponder uma espécie de nível social frustacional derivado da crise."
Via Renascença
Via Renascença
sexta-feira, 3 de janeiro de 2014
Situação cada vez mais preocupante a sul da praia da Cova
fotos e texto: António Agostinho |
Estas fotos e as que podem ser vistas clicando aqui e aqui, foram
tiradas cerca das 16 horas e 30 minutos de hoje.
O mar está bravo e as marés são vivas. Logo mais, cerca das 5 da manhã,
teremos outro pico de perigo para este local ultimamente devastado pela erosão,
conforme temos vindo a alertar.
De que é que está à espera a Câmara da Figueira da Foz para
pedir, com carácter de urgência, a
presença de representantes da Agência Portuguesa de Ambiente para verificar o
avanço do mar nas dunas a sul da praia da Cova?
A pergunta aqui feita em 11 de abril de 2008, continua por
responder.
“Será que alguém sabe, porque estudou, as REPERCUSSÕES QUE
MAIS 400 METROS NO MOLHE NORTE terão na zona costeira na margem a sul do
Mondego?”
Seguramente...
... esta notícia tem uma moral não despicienda: “Sócrates é o menos visto dos comentadores”...
Posições dos Pescadores, de Portugal, e da Comissão Europeia, sobre a Arte-Xávega
Está a ser divulgada uma tomada de posição da Associação
Portuguesa de Arte-Xávega (a qual, pela parte do CEMAR-Centro de Estudos do
Mar, agora aqui reproduzimos), na qual se aponta o facto de que, na opinião
dessa Associação, a classificação que em Portugal tem sido feita desse tipo de
pesca (e que, como tal, tem sido divulgada à opinião pública e às instâncias
europeias) é uma classificação errada e que, por isso, tem prejudicado
gravemente tal tipo de pesca e as comunidades de pescadores que a praticam.
Segundo esta associação representativa dos Pescadores, o quadro legal
actualmente vigente, erradamente aplicado, é impeditivo do acesso a apoios
comunitários, e tem avolumado nas instâncias europeias e na opinião pública a
ideia, errada, de que este tipo de pesca tem um alto impacto ambiental.
Mas, segundo a própria Comissão Europeia (quando
directamente interpelada), a "Arte-Xávega" portuguesa é
"reconhecidamente, um método de pesca pouco prejudicial para o ambiente, à
semelhança de outros tipos de artes de cercar, como as redes de cerco
dinamarquesas ou as redes envolventes-arrastantes de alar para a praia"
[sic]. E os pescadores portugueses da "Arte-Xávega" podem mesmo
"diferenciar os seus produtos, recorrendo a regimes de certificação,
valorizando-os e promovendo-os enquanto pescado capturado de forma
responsável" [sic]. E Portugal, tal como todos os outros Estados-Membros
da União Europeia, pode mesmo, se quiser, conceder “assistência financeira a um
determinado número de medidas especificamente orientadas para a promoção de
produtos capturados na pequena pesca”... pois “Está disponível financiamento
para a promoção de produtos obtidos por métodos pouco prejudiciais para o
ambiente, bem como para a certificação da qualidade, incluindo a criação de
rótulos e a certificação de produtos capturados através de métodos de produção
respeitadores do ambiente”... e “A pesca com a Arte Xávega poderia ser elegível
para esse tipo de auxílios" [sic].
Assim se concluindo, portanto, que qualquer má-vontade,
ignorância e preconceito contra este tipo de pequeníssima pesca artesanal
portuguesa da "Arte-Xávega" (acusando-a de ser especialmente
prejudicial para o ambiente…!), não provém na verdade da Europa e da Comissão
Europeia! É em Portugal que há quem
cultive e deixe cultivar -- por ignorância, desleixo, rotina, e simples
folclore ambientalista -- tal tipo de atitude mental (que, depois, se tem
repercutido em graves reflexos na legislação, na regulamentação, na
fiscalização, e na opinião pública, e tem originado graves prejuízos para este
tipo de pobres pescadores portugueses).
Contra a posição da entidade académica e ambientalista
chamada Liga para a Protecção da Natureza, e contra o parecer
("escabroso" [sic]) com que essa entidade contribuiu para os
trabalhos da Comissão de Acompanhamento da Pesca com Arte-Xávega, na DGRM do
Ministério da Agricultura e do Mar, esta Associação representativa destes
Pescadores toma agora uma posição pública, muito firme, de repúdio e de
denúncia, devido à total ignorância, acerca da matéria em causa, que
transparece do teor desse parecer.
Pela parte do director do CEMAR, Alfredo Pinheiro Marques
(que também esteve presente nessa última reunião da Comissão de Acompanhamento,
na DGRM do Ministério), esta posição de repúdio da Associação dos Pescadores
contra esse parecer que lá foi apresentado em nome da Liga para a Protecção da
Natureza foi logo então imediatamente secundada, e apoiada. Pois, de facto, o
teor é inaceitável (e, infelizmente, ilustrativo da falta de informação que
reina, até nas entidades em que tal não devia acontecer, acerca deste tipo de Pesca,
e acerca da sua verdadeira especificidade, e acerca das duríssimas
circunstâncias em que tal pesca é praticada no litoral ocidental atlântico
português, que nada têm a ver com as circunstâncias do Mar Mediterrâneo).
Em nossa opinião, tudo isto aponta, portanto, para a justeza
da posição que, pela parte do CEMAR, foi defendida desde o princípio (desde
Julho de 2012): a necessidade de uma LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA ("excepção
legislativa") que reconheça a EXTREMA ESPECIFICIDADE e a EXTREMA EXCEPCIONALIDADE
deste tipo de pesca ancestral portuguesa, e o seu valor económico, social,
cultural e identitário (e a sua pequeníssima dimensão, e insignificância, em
termos ambientais), e a necessidade de a sua sobrevivência ser salvaguardada,
como elemento significativo do Património Cultural Marítimo Português.
POSIÇÃO PÚBLICA DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE ARTE-XÁVEGA
(representada pelo seu Presidente, José Vieira):
Exmo.(a). Sr.(ª)
Deputado(a) como já tinha referido na Comissão de Agricultura e Pescas a
classificação das nossas artes como um método prejudicial para o meio ambiente
estava errada. Na resposta da comissão europeia sobre o que se pode fazer para
valorizar a arte-xávega (em anexo) está ela própria a reforçar nossos
argumentos. Brevemente, a Comissão de Acompanhamento da Arte-Xávega fará também
suas recomendações. Eu, em nome da Associação Portuguesa de Arte-Xávega, venho
por este meio, solicitar mais uma vez, que seja revisto o quadro de
classificação desta Arte, que nos retirou todo tipo de apoio comunitário. As
nossas propostas sobre o que fazer ao peixe subdimensionado são realísticas e
aplicáveis. Também, nos Açores não existe tamanho mínimo para o carapau. Esta
pesca que está a ser tão malignada por interesses económicos e turísticos
alheios a esta realidade merece uma revisão aos impedimentos legislativos
actuais.
Este mail foi enviado aos deputados da Comissão de
Agricultura e Pescas . Como hábito este mail também vai para a
comunicação social; não temos nada a esconder .
Respeitosamente, José Vieira
Respeitosamente, José Vieira
Recebido por mail
Má sorte (a nossa...) ele não ter sido tenor...
FILIPE LA FÉRIA, numa crónica no Diário de Notícias:
“Na verdade, confesso que em 2002, quando preparava os
ensaios para levar à cena My Fair Lady fiz uma série de audições a cantores
para procurar o intérprete do galã apaixonado por Elisa Doolittle, a pobre
vendedora de flores do Covent Garden, personagem saída da cabeça brincalhona e
maniqueísta de Bernard Shaw, genial dramaturgo que no seu tempo se fartou de
gozar com políticos. Entre muitos concorrentes à audição, apareceu Pedro Passos
Coelho de jeans, voz colocada, educadíssimo e bem-falante. Era aluno de
Cristina de Castro, uma excelente cantora dos tempos de glória do São Carlos
que tinha sido escolhida por Maria Callas para contracenar com a diva na
Traviata quando da sua passagem histórica por Lisboa. As recomendações portanto
não podiam ser melhores e a prova foi convincente. Porém, Passos Coelho era
barítono e a partitura exigia um tenor.”
O problema provocado por “essa pequena idiossincrasia vocal”,
anos depois, foi um pormenor facilmente
contornável com a ajuda da maioria dada pelos portugueses nas urnas.
Este país, como sabemos, é o que é: uma banhada!
Daqui a uns anos vamos perguntar-nos como foi possível
termos colaborado nesta imensa estupidez ...
Ou, então,
continuaremos anestesiados e a assistir ao reality show com os herdeiros da família
política de Cavaco....
Anos depois, nem todos teremos os “remorsos de um encenador de teatro” que, em
devido tempo, "devia ter proporcionado ao rapaz um futuro mais insignificante mas mais feliz.”
quinta-feira, 2 de janeiro de 2014
“Uma por mês, é mais do que suficiente”, disse Mário Paiva!..
Na foto sacada daqui, temos o Presidente Junta Freguesia de Buarcos/S. Julião à esquerda, e Mário Paiva, à direita, em primeiro plano. |
No início do presente mandato, depois de ter obtido a presente maioria absoluta, o presidente
da câmara fechou a primeira das duas reuniões mensais ao público e à
comunicação social, invocando a permissão da lei e a necessidade de alguns
assuntos serem tratados com privacidade.
Na Assembleia Municipal realizada no passado 30 de Dezembro,
Ana Oliveira, da coligação Somos Figueira, propôs a revogação da deliberação, afirmando a dado passo (edição de hoje do jornal AS BEIRAS): “Por que é que não aplicou esta medida no
mandato anterior? Por que sabia que não
ia ser aprovada (por ter maioria relativa)?”
“Não propus, porque tinha a consciência de que essa não era
a vontade da maior parte dos vereadores”, respondeu João Ataíde.
Reacções das outras bancadas
representadas na Assembleia Municipal.
Mário Paiva, do PS: “A bancada do PS até poderia rever-se neste
voto de protesto se os cidadãos não tivessem acesso à câmara. Uma por mês (esclareça-se: reunião camarária aberta), é mais do que suficiente”.
Silvina Queirós, da CDU: “A democracia fica suspensa uma vez
por mês”. “Na Figueira da Foz, é a primeira vez que tal acontece desde o 25 de
Abril de 1974”.
João Paulo Tomé, do BE:
“Uma coisa é a lei, outra coisa é o conceito ético de transparência e democracia”.
Em tempo.
“Uma por mês” (esclareça-se, mais uma vez, reunião camarária aberta) senhor deputado municipal Mário Paiva?!..
Que tal, em 2017, arranjamos um ditador, que proíba
a que sobrou, por mês?
Daqui a 191 anos, a
Figueira, a Terra do Patriarca da Liberdade, será, de certeza, uma potência exemplar, no que à resistência
democrática diz respeito... Para mais, como
cidade à beira-mar plantada, que somos, manteremos certamente intacta a nossa
capacidade de continuar a boiar...
quarta-feira, 1 de janeiro de 2014
Ideias velhas...
Não sei porque é que haveríamos de começar o ano novo com «ideias novas»!..
“... a questão é nacional, não é partidária"...
Para quem tem memória, esta foi uma frase
muito batida, nos discursos e nas discussões, depois do 28 de Maio de 1926, como
fundamento da proibição dos partidos políticos. A história não se repete, nem
como farsa, mas neste percurso tão longo, a tantos anos de distância, e tão
perto que ainda estamos desse outro tempo.”
Boa tarde figueirenses e bem-vindos a 2014... (III)
A protecção da Orla Costeira Portuguesa é uma necessidade de
primeira ordem...
Como escrevemos em 11 de dezembro de 2006, o processo de erosão costeira assume aspectos
preocupantes numa percentagem significativa do litoral continental.
Atente-se, pela foto obtida por mim hoje no local, no estado em que se encontra a duna logo a seguir
ao chamado “Quinto Molhe”, a sul da Praia da Cova.
Por vezes, ao centrar-se a atenção sobre o acessório,
perde-se a oportunidade de resolver o essencial...
O processo de erosão costeira assume aspectos cada vez mais
preocupantes a sul do 5º. Molhe, na praia da Cova.
Entretanto, a praia da Figueira da Foz, o maior areal urbano
do país, está a crescer, em média, 40 metros por ano, devido ao prolongamento
do molhe norte do rio Mondego...
Repito a pergunta que coloquei neste blogue antes da execução da obra, mas que ainda ninguém respondeu: será que alguém sabe,
porque estudou, as REPERCUSSÕES QUE MAIS 400 METROS NO MOLHE NORTE tiveram na
zona costeira na margem a sul do Mondego?
Boa tarde figueirenses e bem-vindos a 2014... (II)
foto sacada daqui |
E cá estamos nós, portanto, em 2014...
Fiquem, pois, com
esta mensagem de Ano Novo que eu também não sou menos do que o Cavaco Silva.
“Amigas, amigos, 2013 correu muito bem, 2014 será pior”.
“Amigas, amigos, 2013 correu muito bem, 2014 será pior”.
Boa tarde figueirenses e bem-vindos a 2014...
“Um Hospital dentro de um parque de estacionamento”, uma atracção
figueirense de 2013 que transita para
2014!..
No texto da moção, recusado com 23 votos contra do PS, 16 a favor da CDU, coligação Somos Figueira e presidente da junta de freguesia de Lavos e duas abstenções (presidente da junta de Buarcos e Bloco de Esquerda), os promotores defendiam que a decisão de taxar o estacionamento – cujo investimento de 80 mil euros e concessão a cinco anos foi assumido pela empresa municipal Figueira Parques – fosse revogada e que o pagamento tivesse lugar apenas nos meses de julho e agosto.”
O que desejo para 2014 é pouco: que não piorem as coisas!..
Daqui a pouco – o tempo passa a correr – comemoram-se os 40
anos do 25 de Abril de 1974!
Será que, no dealbar de 2014, Portugal ainda está em condições de, pelo menos, poder responder a esta simples pergunta: quem
somos, de onde vimos e para onde vamos, 40 anos depois de Abril?
No país do "pito"...
Confesso que tive sérias dúvidas que conseguíssemos chegar inteiros ao fim de 2013...
Mas, este país não pára de me surpreender: se a "Casa dos Segredos" foi o programa de televisão mais visto, em 2013, porque razão o "jornal do pito" não há-de continuar a ser o mais lido, em 2014?
Estamos no momento zero de 2014...
Vai uma mini para celebrar?...
Na minha idade já é preciso ter cuidado com os exageros...
Entretanto, deliciem-se com esta prenda do presidente...
Aníbal Cavaco Silva, promulgou na segunda-feira o Orçamento do Estado para 2014, segundo foi publicado em Diário da República.
Por onde anda o cavalheiro dos discursos onde lembrava que «havia limite para os sacrifícios»!..
Estamos no momento zero de 2014...
Vai uma mini para celebrar?...
Na minha idade já é preciso ter cuidado com os exageros...
Entretanto, deliciem-se com esta prenda do presidente...
Aníbal Cavaco Silva, promulgou na segunda-feira o Orçamento do Estado para 2014, segundo foi publicado em Diário da República.
Por onde anda o cavalheiro dos discursos onde lembrava que «havia limite para os sacrifícios»!..
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