segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
Reunião camarária à porta fechada
foto sacada daqui |
Uma pessoa informada é melhor pessoa.
Um figueirense informado, é melhor figueirense.
Uma Figueira com cidadãos informados, seria certamente uma Figueira melhor.
Continua a ser necessário os figueirenses poderem estar
informados sobre o que se passa na sua cidade...
Esta Figueira, a actual, a nossa, que tem vereadores preocupados
com a cultura, com o exercício da cidadania e com a participação democrática, depois de 29 de setembro, estranhamente,
conheceu um crescente aperto, consubstanciado num cerco cada vez mais restrito
de opções políticas.
A vertigem pelo centro - com a fobia pela harmonia e pelo consenso – passou a ser tão intensa que, estar à direita, ou ser à esquerda, passou a ser radical.
Ora, do meu ponto de vista, a redução do espaço do espectro político figueirense,
constitui uma ameaça, por duas razões fundamentais.
Por um lado, o menor
desvio, para qualquer um dos lados, é roçar o extremo: à direita, é reaccionário;
à esquerda, é radical.
Por outro lado, reduz perigosamente a amplitude do possível,
fechando o horizonte, confinando as alternativas.
Neste momento, na realidade, o que se verifica é o plural a diluir-se e a
tornar-se simplesmente múltiplo, a
fingir a diferença que não é.
No fundo, para ser mais claro, vejo a consumação de uma perspectiva
de uma visão pessoal da nossa cidade no horizonte.
Pessoal e única – o que é mau e perigoso, justamente por isso...
domingo, 8 de dezembro de 2013
Já estamos quase a viver como era costume, mas, agora, há uma diferença - ignorar, não é o mesmo que ignorância! Ignorar, exige esforço da nossa parte...
Um cidadão, neste País, não tem sossego, tantas e tão desavergonhadas
são as agressões aos seus mais elementares direitos!
Viver em Portugal está a tornar-se quase
impossível para os portugueses.
Cada vez estamos a ganhar menos.
Somos explorados até ao tutano. Mas parece que ainda não
chega. Que nunca chega!..
Para nosso bem - ao que nos dizem alguns políticos - ainda temos que ganhar menos...
Estamos a voltar ao que era costume antes do 25 de Abril de 1974 – à miséria.
Era assim que vivíamos na altura.
E há quem queira perpetuar isso – pelo menos, por mais dez anos; e, se possível, no máximo sossego...
Na altura, vivíamos, como era costume em Portugal – mas, na
ignorância.
Agora, já é diferente. Estamos a voltar ao que era costume, mas não é mais possível
ignorar.
Ignorar, não é o
mesmo que ignorância...
Ignorar, exige esforço da nossa parte.
Em Penafiel, na Junta de Freguesia de Paço de Sousa, ficámos a saber pela reportagem da RTP, «trabalha-se e tem-se como pagamento comida». Ignorar, exige esforço da nossa parte.
Em vez de trabalho, remunerado e com direitos, dá-se comida a troco de trabalho, sem quaisquer direitos e ao qual se chama «voluntário», ocupando assim com a miséria postos de trabalho que desaparecem. Estes trabalhadores até estão «agradecidos» ou a miséria não fosse a outra face da ignorância.
Diz a Mafalda do Quino numa das suas histórias: «Gente! Se não mudamos o mundo, o mundo muda a gente».
sábado, 7 de dezembro de 2013
As partidas da história...
"Se Nelson Mandela tivesse apodrecido na prisão hoje ninguém mandaria condolências diplomáticas à família ou ao povo sul africano, tudo o que disseram ou pensaram dele seria arquivado. Teria morrido mais um terrorista que ainda por cima era africano. Mas como Mandela sobreviveu a tempo de demonstrar a sua superioridade moral relação ao apartheid mas igualmente face a muitos sabujos que pululam por esse mundo fora.
Mas Mandela sobreviveu e não só sobreviveu como conseguir mostra ao mundo que é possível governar para todos e a pensar em todos, depois de Mandela todos os políticos que governam contra o povo ou atirando povo contra povo não passam de bandalhos, de canalhas. Se foi possível unir o povo sul africano e evitar um banho de sangue também é possível governar sem atirar o interior contra o litoral, o norte contra o sul, as cidades contra o campo ou os funcionários públicos contra o privado.
É por isso que é uma hipocrisia ver algumas personagens a enviar condolências, gente que tem a cabeça cheia de apartheids, governantes que sempre governaram odiando, detestando ou simplesmente ignorando uma parte do seu povo. Gente exclui alguns porque acham que não pertencem ao arco da governação, perseguem outros porque os consideram a mais, prejudicam muitos porque são gente inferior que serve a causa pública.
Nelson Mandela esteve 30 anos de cadeia porque o regime racista o condenou a prisão perpétua e o seu único crime foi terem sido encontradas armas na sua casa. Mas quando muitos ignoraram a sua prisão ou chegaram mesmo a manifestar-se contra manifestações pedindo a sua libertação a motivação não era ver morrer na prisão um perigoso criminoso ou terrorista. O que eles queriam ver na prisão eram os valores e os ideais de Nelson Mandela, foi por isso que apoiaram moralmente a sua prisão perpétua.
Via Jumento
Bananas...
“Os políticos da Madeira, nomeadamente governantes e
deputados regionais, vão continuar a acumular a pensão de reforma com a
remuneração do exercício do cargo.
A proposta de lei do Orçamento do Estado para 2014 proibia
os titulares de cargos políticos das regiões autónomas de continuarem a
acumular reforma com vencimento, em consonância com a regra que vigora no
continente e nos Açores. A proposta do Governo, no seu artigo 76.º, alterava a
Lei 52/A/2005, passando a incluir os membros dos órgãos de governo próprio das
regiões autónomas e os deputados às assembleias legislativas regionais na lista
dos titulares de cargos políticos sujeitos ao novo regime relativo a pensões e
subvenções.
Mas em sede de comissão especializada os actuais governantes
e deputados madeirenses foram excluídos da proibição que atinge, entre outros,
o Presidente da República, Cavaco Silva, e a presidente da Assembleia da
República, Assunção Esteves.
Deste regime de excepção em todo o país vai continuar a
privilegiar o presidente do governo madeirense, Alberto João Jardim (PSD), o
presidente da Assembleia regional, Miguel Mendonça (PSD), a secretária do
Turismo, Conceição Estudante (PSD), e a vice-presidente do parlamento, Isabel
Torres (CDS). Maximiano Martins (PS) recusou a benesse, decidindo doar o seu
vencimento de deputado a instituições de solidariedade.”
Frio...
... vou começar a contar os espirros que dou.
Quem sabe se não vou para o guinness book 2014?...
Quem sabe se não vou para o guinness book 2014?...
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
Rui Machete, um ministro em grande forma...
Rui Machete não se lembra das razões que levaram o governo de Cavaco Silva, em 1987, a votar vergonhosamente nas Nacões Unidas contra a libertação incondicional de Nelson Mandela.
«Penso que nesse caso não estava em causa a figura de Mandela, haveria razões de Estado que neste momento não posso precisar. (...) Não sei dizer quais as razões que presidiram a esse voto» - disse...
Se estivessem caladinhos não fariam melhor figura?..
«Penso que nesse caso não estava em causa a figura de Mandela, haveria razões de Estado que neste momento não posso precisar. (...) Não sei dizer quais as razões que presidiram a esse voto» - disse...
Se estivessem caladinhos não fariam melhor figura?..
Traquinas, benjamins e infantis do Grupo Desportivo Cova-Gala vão jogar em breve em relvado sintético
Para que tal seja possível - espera-se que a partir da jornada que se realiza nos próximos dias 14 e 15 do corrente - está em curso o processo de homologação do recinto junto da Associação de Futebol de Coimbra e vai ser assinado em breve um protocolo de utilização entre a Junta de Freguesia de S. Pedro e o Grupo Desportivo Cova-Gala.
Lamento
Como português, resta-me lamentar que a família, o povo sul-africano, todos os
que lutaram no mundo pela emancipação dos povos tutelados e oprimidos, não
tenham sido poupados, na circunstância, a uma mensagem de condolências assinado
por Aníbal Cavaco Silva.
Hoje, ao recordarmos
essa figura maior de generosidade, carácter e desapego do poder, não podemos
deixar de lembrar outra bem menor que, em tempos, alinhou ao lado de outros de má memória e considerou Mandela, um terrorista.
Mandela, 1918/2013
Tinha a sabedoria da paz.
Preferiu a reconciliação ao ódio e
devolveu a África do Sul à comunidade internacional.
Esteve apenas cinco anos
no poder efectivo, mas promoveu o perdão e conseguiu unir um país ferido por
décadas de apartheid.
"Morrer é apenas não ser visto", escreveu um dia
Fernando Pessoa.
Quanto ao resto, fica cá tudo.
Lembrar Mandela, é
lembrar o melhor que há em nós.
Até sempre, Madiba.quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
Não é um post sobre protecção de coelhos...
É apenas mais uma prova de que vivemos momentos, digamos assim, únicos, neste nosso Portugal.
Mad in Cova-Gala
PEDRO, UM FILHO DO MONDEGO
Vive na fronteira que separa as ciências das letras mas acredita que serão as ciências a pagar-lhe as contas. Tem 26 anos e é estudante de Engenharia Civil. Divide-se entre a Figueira da Foz, de onde é natural, e Coimbra, onde estuda. Pedro Rodrigues escreve e sonha, um dia, viver só da escrita. É autor do blogue Os Filhos do Mondego e conta já com quase 300 mil visualizações. O seu primeiro livro está disponível no mundo digital e o segundo já tem alicerces.
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