quinta-feira, 21 de novembro de 2013
É pá, tou mesmo nervoso...
Fiquei tão nervoso com a quase invasão do Parlamento pelos manifestantes e ando tão preocupado com
os 80 mil euros investidos pela Câmara Municipal, via Figueira Parques, no
Parque de estacionamento pago do Hospital da nossa cidade, que se tivesse agora 40 cêntimos disponíveis, ia ver o mar na minha bicicleta, mas estacionava uma horita o meu veículo no
parque a pagar, só para contribuir para amenizar o défice nas contas da autarquia figueirense...
Oito anos à espera de justiça!..
Quatro pessoas que ficaram feridas em 2005, na sequência do
rebentamento de uma granada no espectáculo de fogo-de-artifício na noite de S.
João em 2005, esperam há mais de oito anos pela indemnização. O Tribunal
Administrativo e Fiscal de Coimbra (TAFC) condenou a Figueira Grande Turismo
(FGT) a pagar-lhes mais de 72 mil euros, mas a empresa municipal recorreu da
sentença, acto que tem efeitos suspensivos, disse fonte ligada ao processo.
O estacionamento pago no Hospital da Figueira e os problemas que temos e iremos ter naquela zona da freguesia de S. Pedro. Que serão certamente agravados quando o tempo estiver propício para ir à praia...
Entrada e saída norte. Do lado de fora, são visíveis dezenas de carros estacionados no exterior.
Saída para poente. Dá para uma rua da freguesia de S. Pedro, com piso em estado miserável. No verão, são milhares os visitantes que todos os dias por aqui circulam, pois dá acesso às magníficas praias da Cova-Gala e ao Parque de Estacionamento que serve a praia limítrofe. Ironia das ironias: a Câmara não tem dinheiro para repor o piso de uma via pública, mas a poucos metros, via Figueira Parques, uma empresa municipal, gastaram-se e arranjaram-se 80 mil euros para investir num estacionamento privado!..
Finalmente, fica a imagem do parque de estacionamento que serve a Praia do Hospital. Esta foto, como todas deste post, foram tiradas por mim esta manhã. Fica o esclarecimento, pois estamos bem fora da época estival, como a temperatura bem demonstra.
Blatter e a "Pepsi", foram nos últimos dias os alvos do ódio dos portugueses...
Mas, Mário Soares continua a não brincar em serviço.
"É preciso acabar com este governo e com este presidente da República"
Ontem no CAE no decorrer da sessão comemorativa do 4º. aniversário das 5ªs. de Leitura, que por acaso foi numa 4ª.
Richard Zimler, via FIGUEIRA NA HORA:
"Vi-me obrigado a falar da crise em Portugal porque o personagem principal, o inspector da Judiciária, viu o seu salário cortado em 20%", explica.
"Em Portugal, em vez de se promover pessoas competentes, sensíveis e generosas, faz-se o contrário. Nos EUA é igual, só assim se percebe que George W. Bush chegasse a Presidente, quando daria um excelente recepcionista de hotel, com aquele sorriso. E Mandela, em Portugal estaria provavelmente a limpar o chão de uma fábrica de cortiça, nunca uma pessoa assim carismática chegaria a presidente do país".
"Vi-me obrigado a falar da crise em Portugal porque o personagem principal, o inspector da Judiciária, viu o seu salário cortado em 20%", explica.
"Em Portugal, em vez de se promover pessoas competentes, sensíveis e generosas, faz-se o contrário. Nos EUA é igual, só assim se percebe que George W. Bush chegasse a Presidente, quando daria um excelente recepcionista de hotel, com aquele sorriso. E Mandela, em Portugal estaria provavelmente a limpar o chão de uma fábrica de cortiça, nunca uma pessoa assim carismática chegaria a presidente do país".
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
Meritório Apoio do Instituto Hidrográfico à Arte-Xávega, no Dia Nacional do Mar 2013
"Com a colaboração do CEMAR - Centro de Estudos do Mar (Praia de Mira e Figueira da Foz) e, também, de algumas companhas da "Arte" da Beira-Litoral que para a afinação desse programa igualmente contribuíram (nomeadamente o Senhor José Vieira, da companha do Barco "Alexandre Vieira", da Praia de Mira, ou o Senhor Armando Caiano, da companha do Barco "Voz do Mar", da Costa de Lavos-Figueira da Foz, etc.), o Instituto Hidrográfico da Marinha Portuguesa lançou agora, gratuitamente, na internet, num verdadeiro exemplo de serviço público, o seu "Programa Informático de Previsão de Condições Meteo-Oceanográficas para a Pesca de Arte-Xávega" ["Qual É a Tua Onda… na Arte-Xávega"] (© IH, 2013-…). E escolheu a Praia de Mira para fazer a cerimónia da sua sessão formal de lançamento.
Pela parte da nossa associação científica privada sem fins
lucrativos, dotada de estatuto de utilidade pública, o CEMAR - Centro de
Estudos do Mar orgulha-se de também ter colaborado para a criação deste produto
de grande utilidade, e de grande mérito, que os Pescadores agora ficam a dever
à Marinha Portuguesa. Este Laboratório
do sistema científico do Estado português que é o Instituto Hidrográfico da
Marinha de Guerra Portuguesa criou agora um produto que é um verdadeiro exemplo efectivo, real, eficaz (e não simplesmente folclórico, ritual,
formal ou bizantino) de disponibilização
pública do conhecimento científico ao serviço da sociedade portuguesa, da
actividade produtiva, e da identidade social e cultural local (desde já, desde
Espinho até à Praia da Vieira, e, em breve, também alargado à Costa de
Caparica)."
Um mail recebido do CEMAR que Outra Margem divulga com todo o gosto.
Uma intenção de cariz neoliberal...
foto Figueira na Hora |
Eng. Daniel Santos, hoje na sua crónica semanal no jornal AS BEIRAS:
“A garantia de estacionar num parque de um estabelecimento de saúde por razões que tenham a ver exclusivamente com ela é um dever do Estado, assente na receita proveniente do bolo geral dos impostos que os cidadãos já pagam. Acresce que os utentes do SNS pagam taxas moderadoras recentemente agravadas.
“A garantia de estacionar num parque de um estabelecimento de saúde por razões que tenham a ver exclusivamente com ela é um dever do Estado, assente na receita proveniente do bolo geral dos impostos que os cidadãos já pagam. Acresce que os utentes do SNS pagam taxas moderadoras recentemente agravadas.
Pode então inferir-se que o estacionamento pago no parque do
Hospital Distrital da Figueira da Foz, para além dos problemas operacionais já
tornados públicos, constitui uma dupla (ou tripla?) tributação.
Não é despiciendo que subsista à solução uma intenção de
cariz neoliberal que é a de dissuadir os cidadãos de acederem aos serviços de saúde
a que têm constitucionalmente direito. Porque, para tal, já pagam impostos e outras
taxas.”
Aldeia da Cova-Gala
Como um dia disse Sebastião Salgado: "Uma boa foto é aquela que não precisa de legenda". Foto Pedro Agostinho Cruz Texto daqui |
O seu nome não vem no mapa nem a terra tem qualquer
referência, de área ou de população, nas enciclopédias. E, embora real, porque
existe, vive e pulsa, parece não ter tido passado, nem presente. Contudo, não é
terra morta que se possa assim, tão facilmente, ignorar.
Chama-se Gala. É uma aldeia de pescadores. Ou melhor: pouco
mais é do que uma rua, que vai da Estrada ao Mar, e tem casas de um lado e do
outro. Ao fundo e antes das dunas, que a separam do grande areal da praia,
junta-se intimamente – quer dizer: sem uma nítida separação – a um lugar que
tem o nome de Cova, embora a designação não seja exacta ou própria: as duas
terras estão ao mesmo nível – o das águas do mar, quando estas andam calmas ou
só bramem na ressaca.
Muito embora sem nome no mapa, a Gala está bem situada. Fica
do lado sul da foz do Mondego. E, como as terras que seguem um rio até ao mar,
é um prolongamento do Cabedelo – ou seja, aquele cabo de areia que se forma à
barra dos rios. Do lado norte, há uma cidade e essa vem registada nos mapas de
terra e nas cartas de mar – chama-se Figueira da Foz.
terça-feira, 19 de novembro de 2013
E pronto...
Agora, resta ao Blatter dar o prémio ao Messi, para mostrar, de uma vez por todas, a bosta que a FIFA é...
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Venceremos?..
Hoje, o país está vidrado no futebol.
Segundo A Bola, “o dia amanheceu nublado em Estocolmo, com a
Seleção Nacional remetida à tranquilidade da unidade hoteleira onde se encontra
instalada para o decisivo encontro desta noite frente à Suécia (19.45 horas).”
Pronto, podemos estar sossegados e descansados.
Eu, aliás, já estava.
Na minha relação com o futebol, em 2013,
domina a apatia de quem, nesta altura da
vida, se sente – e se sabe - a salvo de
emoções extremas.
Esta selecção de
Paulo Bento ainda não me cativou.
Se for ao Brasil, óptimo.
Se não for, a vida
continua.
Não vejo em Paulo Bento uma qualquer ideia futebolística e, muito
menos, discursiva, que me empolgue.
Não vejo nesta selecção de futebol, algo que me possa elevar às alturas de uma
entrega passional, nenhuma adesão a uma "sensibilidade
estético-futebolística", como
aconteceu com os “Magriços”, em 1966.
Agradeço a Paulo
Bento e a esta selecção, neste meu tempo
que passa, a serenidade de uma vida destituída de pressões e de paixões futebolísticas.
Não que os possa culpar por tudo. Mas têm ajudado.
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