sexta-feira, 24 de maio de 2013

aF211


"Houve corrupção no jogo entre Naval e Moreirense, disputado em 29 de Abril de 2011"…



Peço desculpa pela publicação consecutiva de posts pouco motivadores...
Mas,  entre a corrupção na futebol, a evolução da economia nacional e o decorrer da pré campanha autárquica na nossa cidade, estou com alguma dificuldade em encontrar razões para andar sorridente.
Valha-nos o tempo, que parece estar a aquecer e a consequente inflexão no peso total da indumentária feminina,  que o calor  costuma provocar... 

Ideologia territorial

Aos que insistem em achar que não apoiar a candidatura de Miguel Almeida é um preconceito ideológico e que defendê-la é pragmático, eu respondo: defender a candidatura de Miguel Almeida é fragilizar gravemente a coesão territorial do concelho da Figueira da Foz. 
Conscientemente, ou deliberadamente, para um figueirense haverá algo mais ideológico que isto?

E assim aconteceu...

“Em circunstâncias normais, o Presidente da República já devia ter mandado o Governo para as urtigas”. 
Quem o disse foi Freitas do Amaral, na Figueira da Foz.

daqui

Curiosidades marginais (I): Já sabem quem é o pai do Oásis?...


Pedro Pinto, um inventor português, natural de Leiria e, actualmente, a residir em Mafra, acha-se com direito à autoria original do «Oásis» da praia da Figueira.
A «bronca» deu-se na reunião Camarária do passado dia 15 de Setembro de 1999, quando Pedro Pinto questionou a actual vereação, ao afirmar ter entregue em 1996 na autarquia figueirense um projecto com o mesmo nome e localização. Segundo o inventor, no projecto entregue há três anos constava a «construção de um corredor perpendicular à praia e outro paralelo à marginal, este último com passagens inferiores aos passadiços que são usados pelos banhistas».
Os corredores seriam destinados ao transporte de turistas a camelo, para a praia e vice-versa, e passeios ao longo do areal. Este projecto, entregue em 1996, contemplava ainda «um lago com repuxo com cascata baixa, uma zona arborizada, bar, jardim tipo oásis com rio e lago pequeno  e uma possível discoteca /bar subterrânea». Uma fase posterior, contaria também com «um ou dois bares ao longo do corredor paralelo à marginal».
Sendo verdade que Pedro Pinto apresentou o projecto na Câmara em 1996, mas que o mesmo foi indeferido pelo facto do «areal da praia fazer parte dos designados espaços naturais, sendo também área da REN, de acordo com o estipulado no PU em vigor», pergunta um leigo: o que é que, entretanto, foi alterado para obviar estas dificuldades processuais e implementar a execução em tempo record do oásis figueirense?
Será por o actual projecto – o que foi realizado – ter eliminado os camelos?
Com animais típicos do Norte de África, ou sem animais típicos do Norte de África, a dúvida subsiste:
Quem é o verdadeiro pai do oásis?
É que, pelos vistos, afinal havia outro ?!..

Em tempo.
Crónica Marginal de  António Agostinho, 19 de Setembro de 1999, publicada no jornal Linha do Oeste                    

António Gil Cucu ganhou um prémio há um ano. Para todos estes obcecados que confundem coração, cabeça e estômago com a carteira, um estudante de Latim, ainda que internacionalmente reconhecido, nunca será um empreendedor, porque estas coisas da cultura não dão dinheiro, não têm mercado, não geram emprego. António Gil Cucu, com tantos defeitos, ainda pode vir a doutorar-se, que é meio caminho para que o mandem calar.

Há cerca de um ano, um jovem de 16 anos ganhou um concurso internacional de Latim, graças ao seu próprio esforço, à competência dos professores, ao acompanhamento dos pais e apesar do desinteresse do Ministério da Educação, talvez porque o dito concurso se relacionava com um assunto estranho ao referido ministério: a Educação.
Esta semana, outro jovem ganhou notoriedade por, na opinião de muitos, ser um exemplo de empreendedorismo e por, para cúmulo, ter conseguido calar Raquel Varela, uma doutorada que acumula, ainda, o defeito de ser de esquerda.
O caso de Martim Neves, o jovem empreendedor, tem sido aproveitado por uma certa direita muito marialva para reforçar a comunicação de algumas ideias. Por outro lado, alguma esquerda distraída criticou o tom doutoral da doutorada ou a falta de oportunidade da sua intervenção. Entre defesas e contra-ataques respigados aqui e ali, foi possível assinalar as seguintes atitudes/afirmações:
- Martim Neves é virtuoso, porque soube aproveitar uma oportunidade e ganhar dinheiro com isso, factores que dispensam qualquer reflexão ética, moral ou social;
- é a inveja que move os críticos de Martim Neves;
- Martim Neves é extraordinariamente inteligente, apesar de ser jovem, e deve ser preservado das críticas ou da obrigação de reflectir sobre as suas responsabilidades de empregador porque é jovem;
- Martim Neves, alegadamente, cria emprego, ao contrário de todos os inúteis que o criticam, o que é razão suficiente para retirar razão aos críticos;
- se o crítico de Martim Neves é funcionário público, incorre em três pecados capitais num mundo em que só o empreendedor é virtuoso: o funcionário público inveja o empreendedor, o funcionário público não cria emprego e o funcionário público é, por definição, preguiçoso;
- se o funcionário público for professor, qualquer defeito típico do funcionário público sofre um aumento exponencial, porque não há ninguém mais invejoso, infértil de empregos e preguiçoso do que o professor;
- Raquel Varela não tinha o direito de chamar a atenção de Martim Neves para as condições de trabalho dos operários, porque, muito provavelmente, ela própria poderia estar a vestir uma peça feita na Índia ou poderia estar a usar um computador montado na China;
- do ponto anterior, conclui-se que, a partir do momento em que, por distracção, inércia ou outra razão qualquer, tenhamos na nossa posse um objecto que resulte da exploração de trabalhadores, ficamos impedidos de ter uma opinião negativa sobre a exploração de trabalhadores;
- de qualquer modo, Raquel Varela, como esquerdista limitada, é incapaz de perceber que o empreendedor não tem de se preocupar com problemas laborais;
- Martim Neves comportou-se como Jesus entre os doutores, ao calar a doutorada Raquel Varela com o argumento de que é melhor ganhar um ordenado mínimo do que estar desempregado;
- do ponto anterior, deduz-se que a opinião do empreendedor sobre a vida de quem ganha o salário mínimo é muito mais importante do que a da própria pessoa que ganha o salário mínimo;
- à semelhança do que acontecia noutros tempos, a pessoa que receba o salário mínimo deve limitar-se a agradecer a oportunidade de receber o salário mínimo, porque há sempre a hipótese de estar pior;
- subentende-se, aliás, que quem ganha o salário mínimo, tal como quem não arranja emprego, só está como está porque não quer estar melhor.

As vergonhas que o Partido Socialista passa…

Que os rapazinhos das juventudes socialistas  não saibam quem é o Cónego Melo, dá para perceber... 
Pelo caminho que isto leva qualquer dia pensam que o Tratado de Tordesilhas foi assinado pelo Durão Barroso.
Que o Mesquita Machado, esse exemplar do empreendedorismo avant la lettre, queira fechar com chave de ouro a sua presidência da Câmara, também não é assim tão surpreendente... 
Afinal, parece que é mesmo como ele diz e foi assim que, ele, como tantos,  subiu na vida: "não tem qualquer tipo de significado a ideologia da pessoa”.

Em tempo.
"O patriotismo é o último refúgio de um canalha", Samuel Johnson.

Miguel Sousa Tavares


quinta-feira, 23 de maio de 2013

Querida Europa…

Estamos em recessão, com o desemprego a "galopar" para máximos históricos e Bruxelas continua a debater a sua idílica "sociedade higiénica"...
Como diria o meu saudoso o querido Zé Martins, “anda tudo doido”!...

Tributo a Georges Moustaki


Ontem, dia 23 de Maio de 2013, morreu o cantor anarquista Georges Moustaki - o Estrangeiro -, judeu errante e grego de Alexandria, nascido em 1934 no Mediterrâneo; poeta, amante, e habitante, de Edith Piaf e de outras Mulheres, e do coração de Paris, e de outras Ilhas, e da França da Liberdade; e que, ao longo das décadas do século XX, nos acompanhou, a todos nós, nos tempos das nossas vidas.

Em tempo.
Os meus agradecimentos ao Professor Alfredo Pinheiro Marques e ao Dr. Luis Pena pela informação.

Pondo de lado a demagogia - desculpem, aliás, a ideologia…

imagem sacada daqui

“Não tenho problemas ideológicos”, disse um dia destes o candidato Miguel Almeida. 
E acrescentou: “Somos Figueira, por convicção, não me posso barricar unicamente no meu partido”.
E assim vamos indo, de pragmatismo em pragmatismo, metendo a ideologia de parte...
Todas as cautelas são poucas -  da ideologia a malta, sem pensar,  poderia passar a valores… 
E  daí a princípios  (poderia ser apenas um pulito)
"Amarrado", ideológica e partidariamente  a este Governo,  está a tentar fazer o óbvio - enveredar pelo caminho mais fácil: "saltar fora"
Será que o Miguel,  se tivesse tido um  lugar elegível nas listas do PSD por Coimbra, em 2011 – ele, anteriormente, foi candidato e deputado, lembram-se?.. -  não teria tomada posse como deputado e não estaria, neste momento, a dar apoio, explícito e  implícito,  ao Dr. Passos Coelho e às suas políticas?..

Costa de Lavos - 1960

foto de Gérard Castello-Lopes

“Talento é sorte. A coisa importante na vida é ter coragem.” *


·   
*  Woody Allen

Diogo Freitas do amaral


quarta-feira, 22 de maio de 2013

"Patrão abusava de filha e não despedia o pai.."

Vá lá, vá lá: ao menos não ficou desempregado!..

O desemprego serve justamente para isto. Serve para se legitimar o mal menor, isto é, a miséria. Desemprego é, numa palavra, criação de um exército de desesperados dispostos a trabalhar a qualquer preço – é esse o programa da troika


“...ganhar o salário mínimo é melhor do que estar desempregado, estar no gulag é melhor do que estar morto, ser português é melhor do que ser somali, viver na brandoa é melhor do que viver em damasco, lavar casas-de-banho é melhor do que trabalhar em desminagem, ter um marido ciumento é melhor do que ser mulher em kandahar, ser insultado pela maria teixeira alves é melhor do que ser espancado por um skin, viver na carregueira é melhor do que estar preso no carandiru, viver com o passos coelho é melhor do que viver com dois pais, digamos um mobutu e um mugabe (há correntes), estar a recibos verdes é melhor do que ser escravo na Mauritânia  vestir uma blusa over it é melhor do viver numa dama de ferro. Espero que o miúdo passe factura das vendas na internet.”

Temos a obrigação de criar uma verdadeira alternativa aos figueirenses…

Deixemo-nos de discutir o sexo dos anjos.
“Vamos ao que interessa: uma verdadeira alternativa autárquica para a Figueira...”
Face aos cenários previsíveis -  uma coligação de direita, camuflada de Somos Figueira!.., e uma direita conservadora do PS -  os figueirenses não terão direito a uma verdadeira alternativa?..
Como alvitrei há tempo, neste espaço, é inadiável, necessário, útil, imprescindível e urgente uma coligação de esquerda: CDU + BE + Cidadãos Independentes.
Eleger um vereador, pelo menos, depende de nós...

Há muito tempo que estar à espera deixou de significar ter esperança…

“Com satisfação afirmo que não é pelo facto de uma mentira ser repetida muitas vezes que ela se torna verdade e não deixa de ser irónico que o que “vende” jornais afinal é o teatro. E na Figueira, terra de tradições cénicas, só os políticos e comentadores com jeito para a arte, é que se safam!

Grande frase do "100%"  António Jorge Pedrosa, desavergonhadamente sacada daqui
Em tempo.
Segundo li nas Beiras (edição papel),  “elementos da comissão executiva, do conselho de fundadores e da assembleia geral da Associação Cívica Figueira 100%, vão reunir, hoje,  informalmente, em  mais uma tentativa para encontrar uma solução para o futuro da estrutura.”