Entre sábado passado e a próxima quarta feira de futebol de emoções fortes, as celebrações do 13 de Maio em Fátima, estamos com a
realidade de sempre - do nosso fado.
Sempre foi assim, desde que tenho memória: o fado, depois do futebol e de Fátima, sempre
esteve bem presente na vida da maioria dos portugueses.
Tem sido esse o nosso fado.
Temos o governo que temos, depois de termos tido o governo
que tivemos, que muitas culpas tem na actual situação.
O nosso fado já é antigo. É o fado de não podermos contar com políticos sérios e cumpridores das promessas
que fazem nas campanhas eleitorais - responsáveis, portanto.
A taxa de desemprego continua
a bater recordes e a fustigar todos, mas em especial os jovens...
Quanto aos velhos – e eu
estou quase lá – depois de uma vida, para uns penosa, para a maioria difícil, verificam que o
Estado (a que isto chegou…) não é cumpridor,
nem pessoa de bem na hora de devolver o
dinheiro das suas justas reformas.
Em tempo.