segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
Das duas uma: ou o ministro tem problemas de saúde e está a pensar vir viver para o nosso concelho ou não é cliente da Médis!..
O Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF) vai reforçar
o mapa de pessoal, com a entrada de 14 médicos, incluindo um cirurgião e um
internista, e outros profissionais de saúde.
Via AS BEIRAS
A administração da unidade hospitalar tem praticamente
concluído o planeamento para apresentar à tutela, tendo como objetivo reforçar
os recursos humanos internos em detrimento da contratação de serviços externos,
ao mesmo tempo que vai colmatar as saídas por reforma.
Esta opção foi elogiada, ontem, pelo ministro da Saúde,
Paulo Macedo, no âmbito de uma visita de cortesia ao hospital, onde ficou a
conhecer a Unidade de Internamento de Curta Duração (UICD).
Via AS BEIRAS
"Museu Marítimo de Ílhavo inaugura aquário dos bacalhaus"...
Veja, clicando aqui, a prenda mais mediática dos 75 anos deste aquário, "uma aposta forte na promoção da cultura marinheira do Município Capital Portuguesa do Bacalhau."
Só temos de nos conformar…
O líder nacional do PSD, Pedro Passos Coelho, certamente imbuído de um discurso de "esperança"
e mais virado para o futuro, no encerramento do XX Congresso Regional do PSD
Açores, disse que é preciso começar a pensar no pós-'troika'…
A receita é simples.
Nós, que já somos
pobres, só temos de nos conformar a ficar cada vez mais pobres…
No fundo, temos de nos deixar matar, mas sem perder a esperança na ressurreição.
No fundo, temos de nos deixar matar, mas sem perder a esperança na ressurreição.
E isso, tem tudo para
correr bem.
Que eu saiba, somos o único povo do mundo que já se habituou
a lamber a parte interior das tampas de iogurt!
A esperança é sempre a última coisa a morrer!
domingo, 13 de janeiro de 2013
A Figueira no início de 2013...
foto Pedro Agostinho Cruz |
Nos meados do século passado, ao que dizem, foi uma cidade
cheia de pujança social, económica e cultural.
Nos dias que passam, porém,
apesar da sua inigualável beleza, parece estar moribunda.
Há quem culpe Aguiar de Carvalho, há quem não desculpe
o "traidor" Santana Lopes e a falta de realismo do falecido
Duarte Silva, como os principais culpados do estado a que a Figueira chegou.
Há, também, quem aponte já o dedo a José Ataíde, por ter invertido a deriva despesista, acusando-o de ter abandonado a Figueira
à sua sorte, ao negar o apoio a alguns projectos mal amanhados que vinham de anteriores mandatos.
Independentemente das culpas que possam caber aos autarcas
que têm servido (mal ) a cidade e aos governos que a têm prejudicado, a verdade
é que os figueirenses também pouco têm
feito para evitar o descalabro actual.
No tempo de Sócrates, perdemos a maternidade. É certo que
alguns figueirenses se levantaram e
protestaram, mas de pouco valeu. A maternidade foi mesmo encerrada.
Isso, foi simbólico.
No final do ano passado, a Figueira perdeu o seu jornal mais
antigo – o Figueirense – e nada aconteceu para tentar contrariar o destino.
É certo que, ao longo dos anos, outros títulos desapareceram,
no essencial, também por desinteresse
dos figueirenses. Recorde-se alguns, nos
últimos 30 anos: Barca Nova, Mar Alto, Correio da Figueira, Linha do Oeste e,
agora, o Figueirense.
A razia foi de tal maneira que, neste momento, restam A Voz
da Figueira e O Dever…
Os figueirenses têm orgulho – presumo eu - na Biblioteca e no Museu municipal, no CAE,
no associativismo, no Casino, como
exemplos de uma cidade voltada para o lazer e para cultura.
Gostam - também presumo eu - da Naval, do Ginásio, do Sporting Figueirense da SIT, do Caras Direitas, do GRV, da Cruz Vermelha, dos Bombeiros
(municipais e voluntários), da Assembleia Figueirense, da Misericórdia - e do papel destas entidades em defesa da promoção da solidariedade e do progresso social, associativo, desportivo
e social da cidade e do seu concelho.
Mas isso chega?
Ter orgulho em exibir algumas jóias da coroa, como prova de vitalidade, é próprio de famílias arruinadas que se
agarram a elas para demonstrar que ainda estão vivas.
A Figueira está moribunda, agarrada a um bairrismo
provinciano completamente ultrapassado.
A Figueira precisa de gente que goste da cidade, que a ame e
a queira voltar a colocar no mapa de forma sustentada e com dignidade - não como uma moda.
sábado, 12 de janeiro de 2013
Os mais puritanos que desculpem a linguagem, mas, o relatório do FMI é mesmo isto...
UMA MERDA...
(Um dos aspectos mais ofensivos do estudo do FMI é que até ofende a dignidade dos portugueses, como é possível que uma organização internacional como FMI tenha apresentado aquela merda? Sim, merda, porque um falso estudo sem qualquer fundamento, sem rigor e sem inteligência é isso mesmo, é uma merda. Sejamos honestos, aquele estudo do FMI não tem qualquer seriedade e a senhora Lagarde devia chegar ali ao Hotel Ritz e mandar aqueles idiotas todos para casa.
(Um dos aspectos mais ofensivos do estudo do FMI é que até ofende a dignidade dos portugueses, como é possível que uma organização internacional como FMI tenha apresentado aquela merda? Sim, merda, porque um falso estudo sem qualquer fundamento, sem rigor e sem inteligência é isso mesmo, é uma merda. Sejamos honestos, aquele estudo do FMI não tem qualquer seriedade e a senhora Lagarde devia chegar ali ao Hotel Ritz e mandar aqueles idiotas todos para casa.
Como é possível que um país da União Europeia seja tratado
com tanta leviandade? Sugere-se o despedimento de uma boa parte da Função
Pública com o falso argumento de que há gente a mais, defende-se a privatização
das escolas, propõem-se barbaridades atrás de barbaridades. Será que os
responsáveis do FMI em Portugal ainda não perceberam quão imbecis são os seus
interlocutores locais? Ainda não perceberam que estão dando cobertura a um
projecto de extrema-direita concebido em discotecas entre shots e apalpões nas
gajas?)
E o FMI não está a ajudar nada…
Portugal, está completamente de pantanas…
Estão a acontecer
coisas estranhas.
O País soube que temos uma ministra grávida no Governo!..
Em Lisboa, uma deputada com os copos foi apanhada a
conduzir!..
Na Figueira, na zona do jardim Municipal, um estudante, há
um tempito atrás, foi apanhado a passear na figura que a foto de Pedro Agostinho
mostra!..
Pouco a pouco começamos a ter a real dimensão dos efeitos da
crise que, em lume brando, nos tem frito de há uns anos a esta parte…
Isto, está a ficar um País diferente, onde cada um trata de si...
"Comam chocolates"...
O povo habituara-se a ostras. Com a crise, as ostras estavam
pela hora da morte e todas as diligências esbarravam na inflexibilidade de
Hollande: “Impossível baixar preço moluscos. Disponíveis brioches baratos”. O
MNE declinou a oferta. Em telegrama oficial, citou Álvaro Santos Pereira e a
qualidade superior das nossas bolas-de-berlim. Os franceses, letrados e
mulherengos, confundiram o Álvaro com Álvaro e ficaram-se por respeito a
Ofélia. Foi quando começou a chover.
Assunção, a caminho do Conselho de Ministros, agradeceu a
Deus e abriu o guarda-chuva. À chegada cruzou-se com Relvas, vindo do Rio onde
passara o fim do ano à cata do conhecimento permanente. “Bela gravata!”,
comentou ao passar o engripado Paulo Macedo. Gaspar já lá estava, jogando
batalha naval numa folha de Excel, longe do olhar de Portas não fosse este
susceptibilizar-se e convocar uma conferência de imprensa de apoio ao governo.
Pedro pousou o livro sobre Salazar e falou na sua voz de barítono:
“Se em 1935 beber vinho era dar de comer a um milhão de
portugueses, em 2013 um só copo de leite há-de dar mais de 25% daquilo que
precisamos por dia de cálcio”.
Mas a frase era fraca, nem sequer rimava. Um assessor propôs
que contratassem Graça Moura. Ao lembraram-lhe que o poeta os mandara assoar ao
guardanapo, o assessor suicidou-se politicamente. Com menos um à mesa, a dieta
nacional era adiada para depois do almoço.
Como entrada, uma das ostrinhas de Alice recitou Bocage:
“Estando enfermo um poeta/ Foi visitá-lo um doutor/ E em rigorosa dieta/ Logo,
logo o mandou pôr/ ‘Regule-se, coma pouco’/ Diz-lhe o médico eminente/ ‘Ai
senhor! (acode o louco)/ Por isso é que estou doente.”
Gabaram-lhe o wit e depois comeram-na.
sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
Será mesmo bem assim?..
"...o Governo tem toda a legitimidade para vir a tomar as medidas que forem necessárias para preparar o futuro do país, quaisquer que elas sejam, desde que sejam conformes à Constituição e às leis" - disse o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.
Pois, mas se calhar não será bem assim...
Marques Mendes, que sabe muito bem o quer, que conhece como ninguém a máquina do partido, sempre atento e interessado, não vai deixar os seus créditos por mãos alheias...
Pois, mas se calhar não será bem assim...
Marques Mendes, que sabe muito bem o quer, que conhece como ninguém a máquina do partido, sempre atento e interessado, não vai deixar os seus créditos por mãos alheias...
Quem não percebe isto, não percebe nada de nada...
Padre Lino Maia, presidente da Confederação Nacional da Instituições de Solidariedade (CNIS).
Mendes "chico-esperto"...
Cavaquista convicto, portanto, boa, educada e excelente criatura. Tem um sonho: quer ser o Professor Marcelo quando for grande!..
Mendes, "chico-esperto", comentador pluralista e isento, como só os da área da direita sabem ser, disse: "Vítor Gaspar travou a exigência de uma revisão constitucional feita pelo FMI"
Só não explicou foi com que maioria de 2/ 3 essa revisão seria feita...
Em tempo.
Sinceramente, estou a atingir o meu limite para tanta opinião enviesada à medida e por medida, a pedido e por encomenda, de conveniência mais ou menos momentânea e momentosa de uma súcia que, de há muito a esta parte, tomaram este país de assalto...
O RELATÓRIO DO FMI “DEVE SER DISCUTIDO”?
Não, não deve. O “relatório” não é um documento técnico, é
uma posição negocial. Mais exactamente, é aquilo a que em negociação se chama
uma “proposta escandalosa” — serve apenas para definir uma plataforma que dá
vantagens ridículas a quem inicia a conversa. Qualquer tipo que perceba destas
merdas sabe que a uma “proposta escandalosa” se responde com outra: por
exemplo, diminuir para um décimo o ordenado dos políticos, nacionalizar todo o
sistema bancário, etc. Não existe outra estratégia aceitável até que o
interlocutor aceite partir de uma base honesta para a negociação. Só um
chico-esperto propõe um “documento” daqueles. Só um pobre de espírito aceita
“discutir” um documento daqueles. Há muita gente de direita que sabe isto tão
bem como eu e devia ter vergonha, mas não tem. Pobre do partido, pobre do país
que aceitar o “debate”.
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
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