quarta-feira, 17 de março de 2010
E que tal andar para a frente?...
Os vereadores do PSD analisaram, “à lupa”, a intervenção do presidente da câmara do passado dia 4 e acusaram o PS de estar apenas a fazer "gestão corrente".
Contudo, ao que parece, animação não tem faltado lá pelos paços do concelho. Para o vereador socialista, António Tavares, “as surpresas são diárias, pouco agradáveis”, pelo que , escrever sete páginas sobre o passado “é pouco, muito mais haveria para dizer, e uma do presente é muito para quem está na câmara há três meses”.
Para os figueirenses, já vai sendo “é tempo de se andar para a frente e abandonar a situação de permanente lamúria”...
Contudo, ao que parece, animação não tem faltado lá pelos paços do concelho. Para o vereador socialista, António Tavares, “as surpresas são diárias, pouco agradáveis”, pelo que , escrever sete páginas sobre o passado “é pouco, muito mais haveria para dizer, e uma do presente é muito para quem está na câmara há três meses”.
Para os figueirenses, já vai sendo “é tempo de se andar para a frente e abandonar a situação de permanente lamúria”...
Em Portugal...
... ganhar eleições, com promessas de esquerda e governar à direita, "c
inco meses e dez dias depois", deu
nisto...E da Vidigueira veio o exemplo!...
"A Câmara Municipal da Vidigueira aumentou em 82,08 euros o valor do ordenado dos trabalhadores que recebiam o salário mínimo e reduziu em perto de 10 por cento os dos que ocupam cargos por nomeação. A decisão pretende ser um exemplo no combate à crise.
Através da iniciativa, que vai entrar em vigor a 1 de Fevereiro, os funcionários que antes recebiam 450 euros passaram para a ter um salário base de 532,08 euros informou o presidente do município, Manuel Narra.
Ah, grande Vidiguêeera!.."
Via Corta-Fitas
terça-feira, 16 de março de 2010
O impacto dos blogues na sociedade figueirense
Na Foz do Mondego Rádio o tema do "Forum Figueira" de amanhã, quarta-feira (17), vai ser "O impacto dos blogues na sociedade figueirense".
A ouvir em 99.1 fm ou aqui e a participar, entre as 12h00 e as 13h00, através dos telefones: 233.428.134 ou 233.040.620
Via Cão que Ladra
A ouvir em 99.1 fm ou aqui e a participar, entre as 12h00 e as 13h00, através dos telefones: 233.428.134 ou 233.040.620
Via Cão que Ladra
Tenho saudades
Tenho saudades do futebol dos anos sessenta/setenta, quando ia com o meu Pai ao velho Calhabé, em Coimbra, ver jogar a Académica, do Maló, do Celestino, do Belo, do Gervásio, do Rocha, do Oliveira Duarte, do Artur Joge, do Marques, do Ernesto, do Manuel António, do Brasfemes, dos irmãos Mário e Vitor Campos, do Brassard, do Crispim, do "velho capitão" Mário Wilson e de tantos outros.
Tenho saudades do homem, a apregoar pelas velhas bancadas "olha o gelado" e “olha a bolacha americana”, do homem do tabuleiro dos chocolates, dos lenços e dos chapéus de papel na cabeça, das bandeiras grandes e presas a grandes paus, das dedicadas esposas a fazerem tempo e renda no carro à espera dos maridos, das bocas foleiras aos árbitros, por parte dos adultos, dos meninos a perguntarem ao pai o que é um corrupto, um cornudo e um filho da puta, dos rádios colados ao ouvido, dos carteiristas, dos candongueiros, das casas de banho a tresandarem a cheiro a mijo, do cheiro a sovaco no aperto do peão, do jornal desportivo passado de mão em mão, da patanisca de bacalhau depois da partida na tasca, da viagem no velho e ronceiro comboio para Coimbra e volta, do passeio até à Rainha Santa, em Santa Clara e depois, antes do futebol, o almoço no restaurante/tasca ali prós lados do Portugal dos Pequeninos ...
Sobretudo, tenho saudades do meu Pai. E de poder ir a um estádio, tranquilo e descansado, para ver bom futebol – o futebol que era jogado pelos "Pardalitos do Choupal"...
Sem título!..
(in "Diário de Coimbra", 8 de Março de 2010. Para ler melhor, clicar em cima da imagem, sacada daqui)
segunda-feira, 15 de março de 2010
Não podemos esquecer o Leandro
As buscas pela criança que desapareceu no Tua terminaram, hoje, por volta da 13 horas “sem resultados”.
Contudo, não podemos esquecer o Leandro.
É preciso ter azar!..
Desta vez, apesar do desaparecimento de processos de obras ser "uma situação anormal" na Câmara de Lisboa, logo tal teria de acontecer com o “processo de demolição interior e reconstrução do número 4 da Calçada Eng.º Miguel Pais, junto à Praça das Flores”, processo esse referente ao prédio em que Sócrates teve a primeira casa!... É preciso ter azar!...
A opinião que faltava!...
“PEC é credível” - opinião insuspeita de Durão Barroso, que já provou, melhor do que ninguém, ser especialista em abandonar Portugal nas situações difíceis!..
A árvore não pode fazer esquecer a floresta
O "aparthotel", desde há meia dúzia de dias denominado "Holiday-In", ao fundo da fotografia, acompanhado de mais seis prédios de oito andares, em menos de dois hectares (cujo caso é muito conhecido, por ter sido noticiado que o respectivo terreno foi vendido pela Câmara e revendido no mesmo dia, etc...), abre em Julho.
Não sou paisagista, mas sei que fere a estética do local.
Também sei que tem mais de uma dúzia de pisos de altura, quatro ou cinco pisos de estacionamento subterrâneos e foi construído, na Figueira da Foz, no local onde desaguava uma linha de água...
Esta foto, de há uns meses, quando ainda lá se encontrava o cartaz, comprova que, enquanto os edifícios lá estavam a ser construídos, essa linha de água (a Ribeira do Galante, onde confluem os fluxos de uma parte inteira da cidade, desde o Alto do Forno), estava a ser objecto de um "desvio e reencaminhamento", através do seu encanamento subterrâneo, com manilhas de cimento.
Desculpem-me a frontalidade, mas esta é uma verdade que convém não ser escamoteada.
Não podemos olhar apenas para a árvore e esquecer a floresta...
Não sou paisagista, mas sei que fere a estética do local.
Também sei que tem mais de uma dúzia de pisos de altura, quatro ou cinco pisos de estacionamento subterrâneos e foi construído, na Figueira da Foz, no local onde desaguava uma linha de água...
Esta foto, de há uns meses, quando ainda lá se encontrava o cartaz, comprova que, enquanto os edifícios lá estavam a ser construídos, essa linha de água (a Ribeira do Galante, onde confluem os fluxos de uma parte inteira da cidade, desde o Alto do Forno), estava a ser objecto de um "desvio e reencaminhamento", através do seu encanamento subterrâneo, com manilhas de cimento.
Desculpem-me a frontalidade, mas esta é uma verdade que convém não ser escamoteada.
Não podemos olhar apenas para a árvore e esquecer a floresta...
(texto elaborado a partir de um mail)
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