O Custódio não passou a bola a ninguém, mas eu descobri. Está aqui.
domingo, 13 de dezembro de 2009
Voando nas asas do tempo...
O Custódio não passou a bola a ninguém, mas eu descobri. Está aqui.
“Socialismo democrático”, só com um partido de classe!..
“Ao contrário de outros partidos inscritos na Internacional Socialista, o PS português não abdicou de reivindicar para a sua orientação política o socialismo, na sua vertente muito repetida recentemente, de socialismo democrático. Contudo, embora a sua acção prática seja visível, sabe-se pouco de onde vem e para onde vai este socialismo.”
Contudo, o “socialismo democrático” não será possível “sem a transformação do PS num partido de classe.”
“O “socialismo democrático” alicerça-se num partido de classe, mas não da classe operária, como de uma forma sub-reptícia Vara pretende fazer crer quando diz que subiu na vida à custa do seu trabalho. O “socialismo democrático” nos termos e moldes em que tem vindo a ser praticado é, portanto, uma faceta sub-reptícia da exploração e do capitalismo, na qual se pretende transmitir a ideia errada que, à custa do seu trabalho, o indivíduo explorado (e não o colectivo dos explorados) se pode emancipar e, como a nossa realidade política bem o demonstra, esses indivíduos, são escolhidos a dedo.”
Via cinco dias
Afinal, parece que ainda existem políticos diferentes!...
Jerórimo de Sousa, “o secretário-geral dos “comunas” foi convidado para um almoço. Ele veio, acedendo ao convite. Óspois, teve de ir para a fila para ter direito ao chop-chop. Mas pelos vistos a caldeirada estava boa, pois ele não se queixou. Aliás, nunca ninguém se queixou de uma caldeirada confeccionada pelo Baptista. E no fim até botou discurso.”
sábado, 12 de dezembro de 2009
Zumba na caneca
Ao longo destes anos do blogue Outra Margem, pelos comentários a certas e determinadas postagens, tenho de admitir, embora com certa tristeza e melancolia, por não poder corresponder na mesma moeda, que um leitor, pelo menos, se deve ter apaixonado por mim ao longo destes anos.
Sem desdenhar do nobre sentimento, gostaria de aproveitar a oportunidade para fazer um apelo às frequentadoras deste blogue: não se deixem ficar atrás. Sigam este corajoso exemplo e enviem-me agora as provas do vosso ardente entusiasmo para o mail agostinh5@gmail.com. Prometo discrição, como tenho feito, aliás, com os comentários do tal leitor, que, pelos vistos, continua apaixonado por mim.
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Este post, é só mesmo para felicitar um senhor fotógrafo chamado Pedro Cruz
O alerta está aí...
... mas, a deputada Marisa Matias bem que podia ter-se esforçado um pouco mais...
Podia, ao menos, ter-se vestido de mãe natal!..
Ainda bem que não fui ouvir Medina Carreira
Sinceramente, dado que estou de férias, poderia perfeitamente ter ido ouvir “este especialista em partir loiça”, mas não fui, pois “angústia e depressão, já tenho quanto baste. Se tivesse ido ao Casino, ainda era capaz de vir de lá pior… Portanto, não arrisquei.
Pese embora algum exagero que o seu discurso porventura possa conter (mas, se não fosse assim, se calhar ninguém lhe prestava atenção), comungo com Medina Carreira muitas das suas preocupações.
No fundo, o seu discurso denuncia a construção de um país em que o mérito e a competência raramente contam para coisa alguma.
Tal qual como o Carlos Narciso, não esqueço que “Medina, também fez carreira à conta da política (militou no PS, foi ministro, apoiou Cavaco Silva na candidatura presidencial de 2006)”.
Tal qual como o Carlos Narciso “por vezes, acho-o excessivo, injusto e parcial. Como, por exemplo, agora quando veio dizer que tudo está mal no sistema de ensino português, que os miúdos saem das escolas sem saber ler nem escrever e, portanto, não têm futuro: “o que é que se vai fazer com esta cambada, de 14, 16, 20 anos que anda por aí à solta? Nada, nenhum patrão capaz vai querer esta tropa-fandanga”.
Ora, se como escrevi atrás, comungo com Medina Carreira muitas das suas preocupações, aqui, tal qual o Carlos Narciso, também penso que “está enganado… até porque muitos dos patrões que ele agora defende preferem mesmo a tal “tropa-fandanga” que sai da escola sem saber ler nem escrever… apenas porque são baratos e submissos, qualidades que o patronato valoriza em detrimento das qualificações profissionais e da experiência com provas dadas.”
Como podem imaginar, tal qual como o Carlos Narciso “sei do que estou a falar”.
Ontem, perdi o vice Vara na televisão
Não vi, ontem na televisão, o vice Vara.
Mas, hoje, já tive hipótese de ver a conversa pública com Judite de Sousa. Bastou clicar aqui.
Mas, antes li este post, que aconselho, pois “quando os jornais, no século XIX, substituíram o púlpito, dizia-se que conquistar o poder era conquistar a palavra. Desde Kennedy que entrámos em mediacracia mais videopoderosa. Política já não é apenas o que parece, mas a percepção do homem comum sobre o que aparece e que pode não ser o que é previamente ensaiado pelas agências de comunicação.
Aqui e agora, o situacionismo dos vários estados a que chegámos, sobretudo o dos micro-autoritarismos sub-estatais, já não teme os opositores rotativistas, os tais que podem tornar-se convivas da alternância na gamela. Apenas odeia os dissidentes que não se transformam na oposição que lhes convém e que não se confundem com os tradicionais inimigos da democracia.
Depois de ver a entrevista dada à Judite e de ler "um belo retrato sociológico deste modelo de redes banco-burocráticas e uma notável defesa da reedição do antigo guia das ruas de Lisboa, para quem não tem GPS", não me peçam para concluir nada. É que estamos num País em que existem pessoas que nem sequer acreditam em Deus!..
Fausto Bordalo Dias
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Felizmente que Portugal é um país de gestores, directores, assessores…
“Felizmente que o grosso da massa salarial está na remuneração dos gestores, directores, assessores e respectivas regalias acessórias… se não fosse isso, ainda perdíamos competitividade!”
Via 2711
Que post tremendo, Fernando...
"Portugal é um país pobre. Antigamente, no Natal, as famílias juntavam-se ao borralho e “como não havia prendas, o pai dava peidos e a gente ria-se.”
Mas hoje já não é assim. O país continua pobre mas as pessoas conhecem mundo. Diz-se que vivem acima das possibilidades.
Na Figueira, por exemplo, de manhã fazem jogging na Avenida. Passeiam-se, á tarde, no Centro-Comercial. Depois, despem o fato informal e vão, á noite, às tertúlias no Casino. Ouvir, entre suspiros, Medina Carreira arrotar.
A notícia é que já ninguém se ri. Aplaudem, de pé."