quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Clarificação

“A vida política na Freguesia de São Pedro, fruto das maiorias absolutas conseguidas pelas listas lideradas pelo actual presidente da junta, de há dezasseis a esta parte, está fortemente crispada.O poder absoluto conduz a isto. Seja na nossa freguesia, seja no nosso concelho, seja no nosso país. Seja onde for.Em democracia, a opinião do outro é apenas uma opinião diferente. Mas, quem atinge o poder e por lá se mantém longos anos, perde essa perspectiva e considera que “quem não é por mim, é contra mim”.Nada de mais pernicioso e de mais errado para um saudável convívio numa comunidade pequena. A democracia e a liberdade são bens inestimáveis.”
Isto, foi o que, realidade, foi escrito neste blogue em 13 de Agosto de 2009 e que pode ser conferido. Falou-se em crispação da vida politica em São Pedro. Não se falou em ditadura em São Pedro.
O que está lá e pode ser lido é, apenas, o que está lá. Se outros leram, ou interpretaram, outra coisa, problema deles.
As coisas são o que são. Penso que todo este nervosismo e falta de visão tem a ver com o facto de, em São Pedro, estarmos no início do fim de um ciclo político que já leva 16 anos, coisa que, aliás, é absolutamente normal em democracia. Isso, é inevitável e vai acontecer, sejam quais forem os resultados das próximas autárquicas aqui por São Pedro.

Poderemos perguntar: como chegámos aqui?...
Em minha opinião, em primeiro lugar, chegámos a este beco, porque, como colectivo, pelo menos de há 8 anos a esta parte, nos deixámos, uma e outra vez, ludibriar, mantendo no lugar cimeiro da política local o oportunismo e o embuste político. Como acontece em tantas outras Terras, aliás.
Sempre que um político se fica pelas “meias-tintas”, deixando a ideologia de lado, renegando-a ou não indo ao fundo das coisas, é de desconfiar.
Em política, só quem tem convicções e sem sofismas ou truques, assume, é sério.
Contrariamente à ideia de que o pragmatismo é inerente e é a chave do êxito da política e dos políticos, o pragmatismo só consegue sucessos temporários.
Chegámos aqui, também, porque uma parte significativa do povo covagalense “tem engolido o isco”.

Mas, as coisas estão a mudar. São Pedro, pese embora um certo comodismo e amorfismo que por cá ainda existe, começa a estar cansada de tanta arrogância, demagogia, prepotência, oportunismo e incompetência.
Oxalá este Povo saiba aproveitar a próxima oportunidade, que é já no próximo dia 11 de Outubro…
Vamos então esperar para ver. Em democracia o povo escolhe. E sofre as consequências.
Como disse alguém: “pode-se enganar muita gente, durante algum tempo. Não se consegue enganar toda a gente, durante todo o tempo”.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Foto de campanha (IV)


A ilusão, que nos querem impingir, de que tudo está bem, não chega para transformar uma mentira numa verdade.

As ruínas do Catavento

A foto da esquerda, sacada daqui, é de 1976, e mostra "o Catavento da minha infância, nas dunas da Cova, junto ao qual foram filmadas, no ano de 1972, algumas cenas do filme português "A Promessa" de António de Macedo, "o primeiro filme português a integrar a Selecção Oficial do Festival de Cannes em 1973" , cujos exteriores foram filmados nos Palheiros da Tocha, Tocha, Figueira da Foz, Buarcos, Gala, Cova e Costa de Lavos", já muito degradado.



A foto da direita, sacada daqui, mostra as ruínas do Catavento da minha infância.
Depois de alguns anos cobertas pela areia da Praia da Cova, a erosão costeira trouxe de novo à luz do dia, na maré baixa, as ruínas do Catavento da minha infância, que, neste momento, apenas constituem um perigo para os utentes de uma das praias mais frequentadas de São Pedro, apesar de não ser vigiada.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Foto de campanha (III)

Alguém disse que em São Pedro há um problema de representatividade das mulheres na vida política?

Jesus disse, mas alguém acredita?




"Comparo o campeonato português ao italiano", disse o treinador do Benfica.

Rua do Mar, na Cova

Como é que um cidadão deficiente motor, em cadeira de rodas, ou uma pessoa com um carrinho de criança, circula neste passeio?..
Como é que um cidadão invisual, circula neste passeio?..
Ao contrário de um automobilista ou motociclista, um peão não precisa de passar um exame para ter o direito a deslocar-se. Por isso, os seus deveres, direitos e responsabilidades não são comparáveis aos de quem conduz veículos. Ao contrário de um condutor, a condição de cego, de deficiente motor ou mental, de criança ou idoso, de alcoólico, não é impedimento legal ou ético
do direito a ser peão. Por isso, a um peão não são exigíveis os mesmos deveres e responsabilidades que a um automobilista ou motociclista, mas são atribuíveis mais direitos, designadamente aqueles que permitem salvaguardar a sua integridade física e psíquica, susceptível de ser posta em causa pelos veículos automóveis ou pelos obstáculos colocados no meio do passeio, como é o caso deste poste.
Resta perguntar, se alguém com responsabilidades, no concelho e na freguesia, ao passar por ali, já olhou com olhos de ver para a situação?

Com o patrocínio da Carolina...






Se a Carolina Patrocínio diz que "Portugal foi objectivamente um dos primeiros países a sair da recessão técnica e isto assinala o início da retoma económica", nós todos acreditamos, não acreditamos? É uma forma, como outra qualquer, de tirar os caroços à crise em que vivemos. E sem a ajuda da empregada.