segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Apito dos pobres

“Quando se presencia um árbitro assistente responder a provocações e a entrar em confronto verbal com adeptos já se pode esperar de tudo num jogo de futebol.A partir daqui já nada voltou a ser o mesmo e no final da partida o ambiente piorou ainda mais, entrando vários adeptos em confrontos verbais e mesmo físicos.
É uma revolta para qualquer dirigente, como eu, que Domingo após Domingo assiste a arbitragens cada vez mais medíocres e polémicas que revelam que o passado da Praia da Leirosa no futebol não foi ainda esquecido e que existe alguém que o pretende avivar.
É verdade que a gentes da praia têm pelo na venta, mas muitas vezes provocada por um assistir de erros escandalosos de arbitragem sobre o renascido furação- a Praia da Leirosa.”
Joana Bilhau, dirigente do

Para que servem os semáforos?..

Infelizmente, isto não acontece apenas dentro da Gala.
Felizmente, que nem tudo é mau. O condutor do vídeo de cima demonstra que ainda há quem cumpra.

Qual é a crise mais profunda?...


A do BPN?..
(PS deverá recusar pedido de audição parlamentar de Dias Loureiro...)
A do Estrela da Amadora?...
(Os jogadores e equipa técnica do E. da Amadora ainda não receberam qualquer salário desde o início da temporada e há mesmo jogadores que têm seis meses de ordenados em atraso.)
Ou a das minas de Ajustrel?...
(O presidente do município de Aljustrel, José Godinho, reivindicou hoje a nacionalização da empresa concessionária da mina local, através de "uma participação decisiva por parte do Estado", à semelhança do que se verificou no BPN....)
Porque que é o Governo não nacionaliza também o Estrela da Amadora e as minas de Ajustrel?

X&Q458


A toponímia da minha Terra

domingo, 16 de novembro de 2008

Grupo Desportivo Cova-Gala

Seniores:
Esperança/ Cova-Gala
Resultado e fotos aqui.
Escolas:
Cova-Gala 2 / Marialvas “A” 2

Crónica do jogo aqui.

Fragilidade


A vida passa num instante, quase como um simples abrir fechar de olhos.
Não gostamos é de pensar nisso, pois a fragilidade assusta, mas essa é a nossa realidade.
A fragilidade, aliás, é uma das características sempre presentes, não só, na vida das pessoas, mas nas sociedades e no meio ambiente.
Basta recordar a estupidez, durante a guerra-fria, de se terem acumulado armamentos atómicos gigantescos e experimentado bombas na atmosfera sem medir as consequências a nível da radioactividade que daí poderiam advir.
Hoje, as agressões continuam. Em todo o mundo e, também, aqui na nossa Terra.
A miragem do fenómeno turístico, não pode ser o factor essencial para permitir o crescimento da nossa Terra, ao sabor da vontade de políticos locais e dos construtores civis.
Seguramente, como aconteceu noutros cantos do nosso País, iremos crescer mal e caoticamente.
O apetite voraz do negócio centrado no lucro rápido, acompanhado pela incúria e oportunismo de outros, vai tornar a nossa Terra em mais uma parte do território português destruída irreversivelmente, sobretudo a nível do seu património paisagístico, tornando-se em mais um exemplo de desordenamento nacional e de insustentabilidade ambiental.
A nossa Terra, nomeadamente ao nível da sobre ocupação racional do território, mas, igualmente, a nível do caos urbanístico que se vai instalar, não vai suportar tudo isso.
E para quê?
“Grosso modo, num qualquer dia de semana de Outono, Inverno ou Primavera de 2001, em cada 2 fogos existentes na Figueira da Foz, um estaria desocupado. Entretanto, 7 anos volvidos, a desproporção deve ter-se agravado. Muitos mais prédios e fogos foram construídos, sem que a população da cidade tenha tido crescimento significativo.”

X&Q514


A toponímia da minha Terra

sábado, 15 de novembro de 2008

Como estão crescidos...

Nunca é demais destacar...

“Uma das mais significativas alterações introduzidas ao Plano de Urbanização da Figueira da Foz (PUFF), na proposta agora em discussão pública, é a reclassificação, como solo urbanizável, do sector da Zona Industrial da Gala a norte da EN 109 . Este sector é designado por “Unidade de Zonamento” 28 (UZ 28) . No PU ainda em vigor, no artigo 47º do seu Regulamento, aqueles terrenos estão incluídos no “Espaço Urbanizável para fins industriais “ designado por UZ 19.
O artigo 65º do Regulamento agora proposto fixa os parâmetros urbanísticos do aproveitamento imobiliário a promover. De entre estes parâmetros, cabe destacar :
- índice de construção bruta máximo de 0,7
- os edifícios podem ter um máximo de 7 pisos!...;
- se houver alguém que queira construir por lá uma espectacular unidade hoteleira (quem diz uma, diz várias, porque não?...) , poderá fazê-la com qualquer coisa como 17 ou 18 pisos...”

“Há anos, o actual Presidente da República falou na necessidade de combater o “monstro”, referindo-se à despesa pública. Bem pior que esse é o monstro da especulação imobiliária conivente com poderes locais e centrais, que só poderá ser derrotado pelo poder vigilante dos cidadãos, em defesa da transparência, da sustentabilidade, do direito à informação e do bem comum.”
Helena Roseta
Arquitecta e vereadora da Câmara Municipal de Lisboa

Fontes:

Blogue o ambiente na figueira da foz; blogue quinto poder

X&Q513


A toponímia da minha Terra

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Mais uma tragédia no mar de New Bedford

O barco da tragédia
e a foto de Tó Moinhos

Mais uma vez, o luto bateu à porta de uma família covagalense há muitos anos emigrante em New Bedoford.
Cerca das 24 horas do passado dia 12, a 115 milhas do Cap Cod (Cabo do Bacalhau), com boas condições de tempo e mar (ondas de 3 pés, menos de 1 metro, vento de 5 nós e com uma visibilidade de 8 milhas) o inesperado aconteceu: a embarcação Costa & Corvo, que se encontrava na faina da pesca, virou-se inesperadamente.
A bordo encontravam-se o Francisco Brito (Zé Chico), o João Matias (João Lamujinha), o Jorge Palma e o Capitão António Mesquita (o Tó Moinhos, casado com a minha prima Isabel, filha da minha tia Amélia Sacramento).
A cerca de 2 milhas do local do acidente encontrava-se o barco Mary K, que socorreu os náufragos.
Foram resgatados ao mar e salvaram-se o Zé Chico o Lamujinha e o Palma, mas o Tó Moinhos, o Capitão, com 56 anos de idade, tinha desaparecido.
O Costa & Corvo tinha sido construído em 1977 e tinha sido inspeccionado na quinta-feira anterior ao acidente.
Nesta hora difícil para toda a comunidade piscatória de New Bedforde, daqui da Cova-Gala, toda a minha solidariedade para os envolvidos neste triste acontecimento e um abraço especial, sentido e amigo, para a minha prima Isabel.

Os Arcos de sua Mãe

Velhinha Ponte dos Arcos. Verdadeiro ex-líbris de S. Pedro, modelo de arquitectura simples mas elegante, que emprestava ao Mondego um toque de especial beleza. Uma moldura ondulante de fino porte, agradável à vista e de harmonioso perfil panorâmico, já deixa saudades em todos que viam nela uma importante referência paisagística.
A figura que ilustra esta mensagem de saudade, uma rede envolvente a abraçar a Ponte dos Arcos, que foi imagem de marca dos Grandes Prémios de Atletismo de S. Pedro nos anos de 1989 e 90, revela-nos também a mística de um puro sentimento de abstracta cumplicidade entre a Ponte e a mais tradicional das artes de S. Pedro - a Pesca. Os nossos pescadores, o nosso povo, as gentes de S. Pedro, recordarão com saudade – assim penso – a velha Ponte dos Arcos.
A nova ponte, mais eficiente, mais consentânea com as reais necessidades de escoamento e fluidez de trânsito, não deixa de ser bela, e mais bela ainda só pelo facto de herdar, com imponência e orgulho, os Arcos de sua Mãe.
A todos os saudosistas da vetusta Ponte dos Arcos, ou mesmo aos que o não são, não ficaria mal deixar também aqui uma mensagem de saudade ao velho monumento, e votos de uma feliz continuidade à nova (adianto como sugestão) “Ponte dos Arcos de S. Pedro”.

Ilustração e texto de Carlos Lima

Nota:
- Não somos o Pacheco Pereira, nem lhe pretendemos roubar a ideia, ou seja, O Outra Margem feito pelos seus leitores. No entanto, entendemos que um espaço como este fica mais rico e interessante com colaborações categorizadas, como é o caso desta de Carlos Lima.
Os responsáveis do OUTRA MARGEM agradecem, por isso, a deferência de Carlos Lima.