quarta-feira, 27 de junho de 2007

S. PEDRO 2007 ...

... ano de valorização de "um costume muito antigo".

X&Q81

O negócio envolve milhões de milhões de milhões...

"O "interesse nacional" e a "modernidade" servem para tudo: como o Freud e o Pessoa."

É caso para dizer: vão-se os anéis, fiquem os dedos

Há quem acredite que a Figueira é mesmo o seu pequeno feudo... e há quem acredite que juntando-se a pré-candidaturas do psd, do ps, de notáveis, de indentes, de empresários... vai conseguir ficar no mesmo pódio de inutilidade bem paga, porque está em todas!

DASS...

“Batelsáurio”

Este quadro de Carlos Lima é de 2001. Chamou-lhe “batelsáurio”, uma palavra que não existe.
Curiosamente, em Junho desse mesmo ano, regressou às águas do Mondego um exemplar do Batel de Sal, tipo de barco então desaparecido há mais de 20 anos.
No esteiro de Lavos, como o quadro dá conta, apodrecia no fundo o esqueleto de um destes barcos, concebido originalmente para o transporte de sal, mas que também chegou a ser utilizado para transportar areia e outras mercadorias.
Desta embarcação típica do Rio Mondego, para além das partes eventualmente ainda soterradas nas lamas do esteiro de Lavos, resta um exemplar, que raramente navega. Neste momento, pode ser visto (aqui) na parte sul do Portinho da Gala.

Momentos simples

Fazendo pequenas reparações no bote.

segunda-feira, 25 de junho de 2007

A antiga borda do rio

É bom ter boa memória.
A nostalgia não é boa se não for acompanhada de lucidez. Sem lucidez a nostalgia é perigosa. A lucidez é que permite que a memória esteja no sítio que deve ocupar.
A memória nostálgica é perigosa, é mesmo muito perigosa, porque significa imobilismo, significa amargura, significa sempre dor. Enquanto que a lucidez permite-nos assumir a memória voltando a dar-lhe vida como período do nosso passado que é útil e bom recordar.
Vamos então olhar para este quadro com lucidez.

Esta imagem já desapareceu há anos. Apenas sobrevive na memória de alguns.
A variante levou este postal magnifico da nossa Terra.
O artista, em boa hora, pintou este quadro...
A partir de uma fotografia sua; e, também, certamente, servindo-se da sua memória lúcida.
Do lado direito, lá estão as ruínas de uma antiga fábrica de “escasso” e a seguir o esteiro. Depois, o barracão, atrás do qual, a malta jogava à lerpa. Em primeiro plano uma bateira e ao fundo o rio.
Era tão bonita a antiga borda do rio.
Obrigado Carlos Lima pela lúcida recordação que nos proporcionaste.

A frente de rio da Gala

A Gala, dos meus tempos de menino e moço, tinha uma ampla e invejável frente de rio.
Era uma zona linda, vibrante, que fazia a ligação natural do povoado ao rio e, ao mesmo tempo, ao mundo do trabalho (a pesca) e ao mundo do lazer (na altura, era o nosso parque infantil, o nosso parque desportivo, era até a zona com algo de marginal, como, por exemplo, o jogo das cartas que se ia praticando pelos recantos discretos dos armazéns...).
Há anos, porém, tudo isso - e também a paisagem magnifica - nos foi roubado com a construção da variante, que não é mais que um muro que nos separou do nosso rio.
Na altura, ninguém conseguiu contrariar a força das circunstâncias...
Passaram os anos e veio o Portinho da Gala e, pensei eu, estava encontrada a nova janela de oportunidade para os covagalenses se reconciliarem com o rio.
Pensei que poderia estar ali, no enorme aterro da estrutura portuária, a área para a mudança, com a abertura de espaços para o lazer, a cultura, o entretenimento, o turismo, etc.
“Voltar ao rio”, seria a oportunidade de rentabilizar um espaço que orçou mais de 500 mil contos.
Entretanto, e já lá vão uns anos, nada disso aconteceu. Recorde-se, que o Portinho da Gala foi inaugurado, com pompa e circunstância, pelo então Ministro de Estado, da Defesa e dos Assuntos do Mar, Dr. Paulo Portas, no dia 5 de Outubro de 2004.
Até agora, o espaço, o enorme espaço, lá está, árido e quase desaproveitado.
Até agora, constitui uma oportunidade perdida.
Que o mesmo é dizer: na nossa Terra, continua latente a necessidade de potenciar, ao máximo, a relação com o rio.

Gostam de ser assim?


Se há coisa que nunca vou esperar de certas pessoas, é lisura de processos e frontalidade.

Gostam de ser assim? Insultar a coberto do anonimato?
Que lhes faça bom proveito. Não contem é com este espaço...
E podem estrebuchar contra o “lapinhos azul” à vontade.
Cada um é como é.

X&Q79

domingo, 24 de junho de 2007

Exorcismos...

Segundo o DN, casou várias pessoas na Maia, Trofa e em Braga.
Foi detido há dias numa igreja de Santo Tirso, quando se preparava para celebrar um baptismo.
Agostinho Coutinho Caridade, o falso sacerdote, é um minhoto de palavra persuasiva.
Entretanto, de harmonia com o blogue Albufeira Sempre, o "padre", jovem bem falante e persuasivo, andou pela Albufeira a sacar umas massas a alguns incautos cristãos (?) locais.
Onde é que o falso padre terá tirado o curso?
Nalgum seminário independente?

Momentos simples

“Aquele que não consegue ver-se a si próprio talvez afinal não exista” – escreveu esta frase Baltazar Gracián no século XVII.

O nosso mundo, o nosso pequeno mundo, o mundo de cada um de nós, não passa, afinal, de uma soma de expectativas, medos, surpresas, frustrações e memórias.

Noite de São João

Fogo de Artifício
Montanha Russa Marchas

X&Q78