“Aquele que não consegue ver-se a si próprio talvez afinal não exista” – escreveu esta frase Baltazar Gracián no século XVII.
O nosso mundo, o nosso pequeno mundo, o mundo de cada um de nós, não passa, afinal, de uma soma de expectativas, medos, surpresas, frustrações e memórias.
2 comentários:
Amigo
O plantador de naus a haver,
E ouve um silêncio múrmuro consigo:
É o rumor dos pinhais que, como um trigo
De Império, ondulam sem se poder ver.
Arroio, esse cantar, jovem e puro,
Busca o oceano por achar;
E a fala dos pinhais, marulho obscuro,
É o som presente desse mar futuro,
É a voz da terra ansiando pelo mar.
e se somos nós próprios que construímos o nosso mundo, a nossa realidade sempre subjectiva, então estamos bem feitos ao bife se não tevermos olhos para isso.
mas dos nossos olhos também fazem parte os olhos dos outros. e também nos conseguimos ver através deles.
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