A apresentar mensagens correspondentes à consulta posto médico da cova gala ordenadas por data. Ordenar por relevância Mostrar todas as mensagens
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sexta-feira, 27 de setembro de 2024

Sem SNS não há democracia

O Posto Médico da Cova e Gala tem funcionado nos últimos meses de forma irregular. 
Se precisarmos de marcar uma consulta, uma data para a vacinação covid e gripe, ou fazerr um penso, nunca sabemos se o serviço está aberto aos utentes. Isto não é ficção: é experiência própria.

No passado dia 20 do corrente, aconteceu-me isso mais uma vez. Depois de ter sido avisado por SMS, que deveria marcar a vacinação covid-19 e gripe no Centro de Saúde ou numa farmácia, escolhi o SNS e bati com o nariz na porta.
Dois dias depois telefonei para fazer a marcação. Não atenderam, mas devolveram a chamada. Informei a funciária ao que ía. Resposta dela: "vá telefonando, pois não sabemos quando temos as vacinas disponíveis".
Com toda a calma, tentei explicar à funcionária que optei pelo SNS por razões muito concretas: o serviço foi criado, existe e tem capacidade para servir os utentes e enquanto ele estiver em funcionamento é um direito que tenho a opção que pretendia tomar. Expliquei, ainda e com toda a calma deste mundo, que seria fácil criar uma lista dos utentes que manifestarassem vontade de serem vacinados no SNS no Posto Médico da Cova e Gala e quando existissem vacinas bastava avisá-los por ordem de inscrição.

Digo pretendia, pois a resposta da funcionária deixou-me sem chão: "era o que faltava..." Contei até dez e desliguei, sem deixar de agradecer a disponibilidade e a eficiência.
No dia seguinte, dirigi-me à "minha" farmácia. Aquilo que quem trabalha no SNS e é pago com o dinheiro de todos nós não conseguiu fazer, foi fácil: no dia seguinte, recebi uma chamada a marcar a data da vacinação.

Voltando atrás, ainda estive para explicar à senhora funcionária que me atendeu (que eu não sei de todo quem é) que os ataques ao SNS são golpes na democracia e na qualidade de vida dos portugueses. Poderia dizer-lhe mais: que este governo, que é um governo de direita, não consegue esconder o desejo de liquidar o Serviço Nacional de Saúde, uma das maiores - se não mesmo a maior - conquistas do 25 de Abril. 
Podia dizer-lhe mais: que o PSD e CDS votaram contra a criação do  SNS em 1976. 
E que decorridos quase 50 anos ainda não desitiram...
O caos está nas urgências, marcar uma simples data para uma vacinação é uma dificuldade gigante, fecham serviços de obstetrícia, as mulheres grávidas andam aflitas e não sabem onde vão ter os filhos. 
Porém, os hospitais privados continuam abertos às mães em estado de gravidez e as cesarianas funcionam bem.
Só que existe um peqeno problema: os partos custam os olhos da cara.
 
As debilidades crónicas do SNS (o PS tem nisso imensas culpas) foram bem aproveitadas pelos "vampiros": os seguros de saúde cresceram em espiral e a privatização do sistema de saúde em Portugal já esteve mais longe. 
As políticas que tentam há dezenas de anos liquidar um dos baluartes do 25 de Abril e da democracia são um ataque frontal à saúde - um direito inquestionável e constitucional -, que não pode nem deve ser um negócio. 
O que está em causa é a vida humana e o recuo civilizacional do nosso País.
É assim tão difícil adivinhar a quem interessa o caos em que vegeta o nosso SNS?

quinta-feira, 1 de agosto de 2024

Resumo da sessão de esclarecimento sobre a actual situação do Posto de saúde da Cova e Gala, promovida pela junta de Freguesia de S. Pedro, realizada no dia 1 de Agossto de 2024, pelas 19 horas, no Clube Mocidade Covense

1 - a intervenção na extensão de saúde da Cova e Gala, que inclui a substituição de fechaduras e instalação de uma proteção, em vidro, na secretária da assistente técnica e videovigilância já está em curso.

2 - "a construção de novas instalações, junto ao actual polo de saúde, num terreno cedido pela Junta de São Pedro, deverá arrancar ainda este ano”. Segundo a Vereadora da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Olga Brás, o projecto já tem financiamento assegurado e vai a reunião de câmara no início de Setembro próximo, para ser ser, primeiro aprovado e, depois, executado.
3 - a Entidade responsável pelo encerramento, desde o dia 25 de Junho de 2024, do Posto Médico da Cova e Gala é a Unidade Local de Saúde do Baixo Mondego.
4 - a reabertura do Posto de Saúde de S. Pedro está para breve.

A Extensão de Saúde de S. Pedro vai abrir ainda este mês, garante a Entidade responsável pelo encerramento, desde o dia 25 de Junho de 2024: a Unidade Local de Saúde do Baixo Mondego

Como escrevemos ontem  - e explicámos porquê - a Entidade responsável pelo encerramento, desde o dia 25 de Junho de 2024, do Posto Médico da Cova e Gala é a Unidade Local de Saúde do Baixo Mondego
Mais uma vez, tínhamos razão. A reabertura da extensão de saúde de São Pedro está prevista para este mês. Quem o garante, é quem tinha competências e estatuto para o fazer: a administração da Unidade Local de Saúde do Baixo Mondego (ULSBM), que finalmente prestou declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS sobre o encerramento temporário, desde o dia 25 de Junho do corrente ano, deste serviço público tão importante para a população da outra margem.
Entretanto, o Câmara Municipal vai fazer uma intervenção na extensão de saúde da Cova e Gala, que inclui substituição de fechaduras e instalação de uma proteção, em vidro, na secretária da assistente técnica e videovigilância. 
Como sabemos, "a construção de novas instalações, junto ao actual polo de saúde, num terreno cedido pela Junta de São Pedro, deverá arrancar ainda este ano”, segundo a vereadora dos Assuntos Sociais e Saúde, Olga Brás.
Fica a boa notícia para milhares de utentes da Freguesia de S. Pedro e não só.

quarta-feira, 31 de julho de 2024

A Entidade responsável pelo encerramento, desde o dia 25 de Junho de 2024, do Posto Médico da Cova e Gala é a Unidade Local de Saúde do Baixo Mondego

Para quem ainda não sabe "a Unidade Local de Saúde do Baixo Mondego, iniciou no dia 1 de janeiro de 2024, a sua atividade. Esta nova Instituição veio agregar numa única entidade o Hospital Distrital da Figueira da Foz, E. P. E. e os Centros de Saúde da Figueira da Foz, de Soure e de Montemor-o-Velho.

Criada pelo Decreto-Lei n.º 102/2023 de 7 de novembro A Unidade Local de Saúde do Baixo Mondego (ULS BM) resultou da integração: Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE (HDFF, EPE) Unidades funcionais do ACES de Baixo Mondego (ACES BM) que se encontram em funcionamento nos concelhos da Figueira da Foz, de Montemor-o-Velho e de Soure."

A ULS Baixo Mondego surgiu num contexto de remodelação estrutural da orgânica das instituições do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Os seus Órgãos Sociais, têm a seguinte constituição: 

a) Presidente do Conselho de Administração – Ana Raquel Farias Correia Santos Andrade;
b) Diretora clínica para a área dos cuidados de saúde hospitalares – Sónia Raquel Senra Campelo Monteiro Pereira;
c) Diretora clínica para a área dos cuidados de saúde primários – Sandrina Lopes Monteiro;
d) Vogal Executivo – Pedro Monteiro Simões;
e) Enfermeiro Diretor – Rui Miguel Dias da Cruz.

É esta entidade, a ULSBM, a responsável pelo encerramento, desde o dia 25 de Junho de 2024, do Posto Médico da Cova e Gala, propriedade da Segurança Social, alegadamente devido à falta uma assistente administrativa.

É à Unidade Local de Saúde do Baixo Mondego que compete a contratação e gestão dos profissionais de saúde, incluindo assistentes administrativas

Neste momento, por exemplo, está em curso o recrutamento de Médicos Especialistas - julho 2024.

terça-feira, 30 de julho de 2024

Posto Médico de S. Pedro continua encerrado

Como foi alertado no passado dia dia 9 deste mês de Julho, aqui no OUTRA MARGEM, o Posto Médico da Cova e Gala não está encerrado desde o início deste mês de Julho, mas sim desde o dia 25 do mês anterior, Junho.
O assunto no dia 9 de Julho chegou à Assemlbleia da República. 
Fica a intervenção da deputada Ana Oliveira na Comissão de Saúde.

Segundo a edição do passado sábado do Diário as Beiras, «indagada na reunião de câmara, sobre o assunto pela vereadora da oposição Glória Pinto (PS), a vereadora Olga Brás (executivo camarário FAP/PSD) afirmou que a câmara municipal tem conhecimento desta situação. Olga Brás afirmou que a decisão do encerramento foi tomada pela administração da Unidade Local de Saúde do Baixo Mondego (ULSBM), alegadamente devido a “um problema de segurança” relacionado com uma assistente técnica, que terá sido vítima de coação quando fazia atendimento ao público, não tendo sido substituída. “Toda a gente sabe que aquela unidade de saúde não tem condições de funcionamento”, sustentou Olga Brás, avançando que o processo de construção de novas instalações, pelo município, está em marcha. 
Por sua vez, para o presidente da Câmara da Figueira da Foz, Santana Lopes, "que fará o que puder para a melhor solução", a falta de pessoal no setor da saúde não se resolve com novas instalações.
“Estas situações passam a vida a acontecer”, sustentou o autarca. 

Na edição de hoje do Diário as Beiras a situação tem novos desenvolvimentos.
Mais uma vez, nem uma palavra da ULSBM.
Há muitos anos que ando preocupado com o funcionamento do Posto Médico da Cova Gala. 
Há quase 9 anos, no dia 14 de dezembro de 2015, alertei os caros velhotes e caras velhotas cá da Aldeia: Lavos ganha Centro de Saúde com “tecnologia de ponta”
Não sou bruxo, mas parecia que estava a advinhar. Um dia depois, a 19 de Abril de de 2016, confirmou-se o pior: "Posto de Saúde da Cova e Gala teve o encerramento previsto para o fim do mês de Abril de 2016..."
E se isso não aconteceu não foi por milagre, nem por falta de vontade dos políticos.
O Centro de Saúde de Lavos é um equipamento, tive disso conhecimento na altura, dotado de nove gabinetes médicos, dois gabinetes de enfermagem, duas salas de espera, uma unidade técnica de grande capacidade e várias estruturas de apoio.“Não está dimensionado para a população que vai servir [5 200 habitantes]. Está  projectado  para cerca de 10 500 pessoas”, disse na altura António Albuquerque que fez a apresentação do projecto.

Há muito que fiquei de pé atrás e ando preocupado...
E continuo. 
Desde logo, porque não sou abrangido por nenhum plano especial de saúde. 
Portanto, por falta de alternativa, tenho mesmo de ir amanhã, mais uma vez a Lavos a uma consulta médica, pois a saúde para os pobres é um assunto muito melindroso e sério, que não pode ficar ao sabor dos joguinhos poíticos pontuais e de ocasião de meninos ricos que se podem dar ao privilégio de recusar uma consulta médica no SNS, por terem alternativas no privado.
Abençoados os priviligeados da Aldeia.

sábado, 27 de julho de 2024

Será mesmo por falta de uma assistente administrativa que o Posto Médico da Cova Gala está encerrado há mais de um mês?

A saúde, em geral (a começar pela Aldeia), continua em muito estado de conservação. 
O Posto Médico da Cova e Gala está encerrado, por falta de um Assistente Técnico,  há mais de um mês: precisamente desde 25/6/24...
O assunto até chegou à Assemlbleia da República. Fica a intervenção do passado dia 9 do corrente mês de Julho da deputada Ana Oliveira na Comissão de Saúde.
 Segundo a edição de hoje do Diário as Beiras, «indagada ontem, na reunião de câmara, sobre o assunto pela vereadora da oposição Glória Pinto (PS), a vereadora Olga Brás (executivo camarário FAP/PSD) afirmou que a câmara municipal tem conhecimento desta situação. Olga Brás afirmou que a decisão do encerramento foi tomada pela administração da Unidade Local de Saúde do Baixo Mondego (ULSBM), alegadamente devido a “um problema de segurança” relacionado com uma assistente técnica, que terá sido vítima de coação quando fazia atendimento ao público, não tendo sido substituída. “Toda a gente sabe que aquela unidade de saúde não tem condições de funcionamento”, sustentou Olga Brás, avançando que o processo de construção de novas instalações, pelo município, está em marcha. 
Por sua vez, o presidente da Câmara da Figueira da Foz, Santana Lopes, defendeu que a falta de pessoal no setor da saúde não se resolve com novas instalações. “Estas situações passam a vida a acontecer”, sustentou o autarca. 
Apesar das tentativas, não foi possível ao Diário as Beiras obter declarações da ULSBM.»

Há muitos anos que ando preocupado com o funcionamento do Posto Médico da Cova Gala. Desde que no passado dia 14 de dezembro de 2015, alertei os caros velhotes e caras velhotas cá da Aldeia: Lavos ganha Centro de Saúde com “tecnologia de ponta”. Em 18 de Abril de 2016, deixei mais um alerta: "Posto de Saúde da Cova Gala vai encerrar em breve... Tudo aponta, para o final deste mês"Parece que estava a advinhar. Um dia depois, a 19 de Abril de de 2016, confirmou-se o pior: "Posto de Saúde da Cova e Gala teve o encerramento previsto para o fim do mês de Abril de 2016..."

Neste momento, mais vez, estamos perante o impacto do fecho do Posto Médico da Cova e Gala no acesso da população da Aldeia a cuidados de saúde. Não me peçam, portanto, que aborde este assunto sem indignação e sem paixão. 
Neste momento, o mínimo a exigir aos políticos, é que se informem e nos informem, sobre o processo. 
A primeira preocupação é a mesma: a necessidade de garantir o não encerramento do Posto Médico da Aldeia, pois o que está em causa é que a população da freguesia não venha a perder cuidados de proximidade. 
Senhores burocratas, não podem esquecer que a Aldeia tem uma população envelhecida e a cultura de relacionamento com o povo e de espírito de serviço público que o Posto Médico da Aldeia cultivou ao longo de largas dezenas de anos.
Depois, temos outro problema enorme: as acessibilidades ao novo Centro de Saúde de Lavos. 
Como é que os idosos da Aldeia lá vão chegar? Em transporte individual, que a maioria não tem!.. Em transporte colectivo, que não existe!.. De táxi, para o qual a maioria não tem dinheiro!.. A pé, de bicicleta, de carro de bois, de carroça?.. Alguém pensou neste pormenor? 
Qual é, afinal, a estratégia para a saúde das pessoas que moram nesta outra margem? 
O erro foi cometido lá atrás... 
Antes de terem deitado a primeira pedra do Centro de Saúde de Lavos os políticos concelhios deveriam ter olhado para o resto da população da margem esquerda do Mondego. 
E onde é que estiveram (e estão...) os políticos da Aldeia? Na Aldeia do pai natal?.. 
Mostrar sensibilidade, é uma obrigação. Ser solidário, um dever. Porque a memória é curta, recordo que, antes, a 29 de Abril de 2016, o asssunto foi levado à Asembleia Municipal por alguém do Povo.
Recordo apenas o início da intervenção.
Recuemos a antes de 13 de abril de 2014.
A Câmara Municipal da Figueira da Foz, preparou e apresentou a candidatura, em parceria com a junta de freguesia de Lavos, do Centro de Saúde de Lavos, para uma estrutura sobre dimensionada para as necessidades dos lavoenses.
Em 13 de Abril de 2014, largas dezenas de pessoas assistiram, em Santa Luzia, à cerimónia de lançamento da 1.ª pedra do Centro de Saúde de Lavos.
O equipamento, tive disso conhecimento na altura, ficaria dotado de sete gabinetes médicos (parece que tem 9...), dois gabinetes de enfermagem, duas salas de espera, uma unidade técnica de grande capacidade e várias estruturas de apoio.
A apresentação do centro de saúde foi feita por António Albuquerque, chefe da Divisão de Obras da Câmara Municipal da Figueira da Foz. 
“Não está dimensionado para a população que vai servir [5 200 habitantes]. Está  projectado  para cerca de 10 500 pessoas”, disse na altura António Albuquerque.
Claro que fiquei de pé atrás e preocupado...
E continuo. 

A terminar fica um pedido de esclarecimento: olhos nos olhos, com verdade, sem demagogia, claramente, gostaria que alguém esclarecesse o que vai acontecer, realmente, ao Posto Médico da Cova e Gala.
Gostaria, de uma vez por todas, que alguém dissesse como rentabilizar uma super estrutura, como é o Centro de Saúde de Lavos, que para ser rentabilizado necessita de 8 a 9 mil utentes?...
Neste momento, nem metade tem: onde vai inventá-los?..
Na altura, em 29 de Abril de 2016, na minha passagem pela Assembleia Municipal, utilizando um direito do País de Abril, certamente, por uma mera coincidência infeliz, tanto o presidente da câmara da altura, dr. João Ataíde, como o vereador do pelouro da saúde na CMFF, dr. António Tavares, não estiveram presentes no momento em que usei da palavra.
Espera-se que as práticas desses tempos, de maioria absoluta do PS na câmara da Figueira, que todos devemos recordar, não sejam repetidas por mais nenhum executivo, tenha ele a cor política que tiver.
Fica, via Diário as Beiras, a notícia publicada hoje sobre este assunto.

terça-feira, 9 de julho de 2024

O Posto Médico da Cova e Gala está encerrado há vários dias: desde 25/6/24...

No passado dia 14 de dezembro de 2015, alertei os caros velhotes e caras velhotas cá da Aldeia: Lavos ganha Centro de Saúde com “tecnologia de ponta”.

(Pois é, caros velhotes e caras velhotas cá da Aldeia, vocês andam há mais de 30 anos a votar sempre nos mesmos para escolher o presidente da junta local, os tais que, por oportunismo, se ligaram numas eleições ao PSD e, noutras, pelos mesmos motivos, ao PS. 
Pois é, caros velhotes e caras velhotas cá da Aldeia, contudo, vocês não estiveram sós no voto que deram, nos últimos 30 e tal anos,  sempre aos mesmos...
A malta da pesca deu. Os merceeiros deram. As donas de casa deram. A malta que tem banca no mercado deu. A malta que tem casa na habitação social deu. A malta das colectividades deu. A malta que joga à sueca nos clubes deu. A malta que ocupa os espaços comerciais concessionados pela junta deu. E por aí adiante, maioritariamente. Muito maioritariamente.

Caros velhotes e caras velhotas cá da Aldeia, além de mim, apenas tenho a certeza que na Aldeia, nos últimos 30, apenas o meu barbeiro não deu o voto aos mesmos, porque ele não vota cá.
Felizmente, ninguém é proibido de votar. Também ninguém é obrigado a votar.
Caros velhotes e caras velhotas, cá na Aldeia, para muitos é indiferente quem está no poder na junta e na câmara... E, depois, há aqueles que nem sabem que há eleições. Outros, estão-se borrifando porque acham que não vale a pena. As poucas batatas que ainda se cultivam nos quitais cá da Aldeia, não crescem mais depressa por isso...)

Pouco depois, a 18 de Abril de 2016, deixei mais um alerta: "Posto de Saúde da Cova Gala vai encerrar em breve... Tudo aponta, para o final deste mês"

Parece que estava a advinhar. Um dia depois, a 19 de Abril de de 2016, confirmou-se o pior: "Posto de Saúde da Cova e Gala encerra no fim do mês..."

Conforme está exposto em comunicado, confirmava-se o pior: os doentes dos dois médicos que prestam serviço - o dr. Albino Coelho e o dr. Bento Cunha - a partir do dia 2 de Maio próximo mantém o mesmo médico de família, mas têm de se deslocar a Lavos.

No dia 21 de Abril de 2016, 3 dias depois do alerta OUTRA MARGEM, a situação já tinha evoluído. 
Aparece um título no jornal AS BEIRAS que dizia: "Posto de S. Pedro não fecha".
O teor da notícia, porém, é muito diferente. Passo a citar.
"Em S. Pedro, freguesia urbana da margem sul da Figueira  da Foz, teme-se pelo encerramento do posto de saúde local. Contudo, fonte do Agrupamento do Centro de Saúde Baixo Mondego (ACES) garantiu que o equipamento vai manter-se aberto. Ressalva, porém, que, na sequência da nova Extensão de Saúde de Lavos, deverá proceder à reorganização dos recursos humanos, o que pode implicar uma redução de dias de funcionamento, se a autarquia garantir o transporte dos utentes."

Para hoje, dia 9 de Julho de 2024, tinha um consulta marcada no Posto Médico da Cova e Gala. Ao chegar às instalações verifiquei que estava fechadas e tinham este comunicado à porta.
Para além do transtorno que foi ter que deslocar-me a Lavos (para mim, mínimo pois tenho viatura própria e ainda posso conduzir), quero deixar a minha preocupação com o encerramento, desde o passado dia 25 de Junho, do Posto Médico da Cova e Gala, em especial, com os 
caros velhotes e caras velhotas cá da Aldeia, que andam há mais de 30 anos a votar sempre nos mesmos...
Alguém que o possa fazer que faça alguma coisa e o comunique, que terei todo o gosto em partilhar neste espaço a informação...

segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

As extensões de saúde de S. Pedro e da Marinha das Ondas fecham por falta de profissionais

 Via Diário as Beiras


"As extensões de saúde da Marinha das Ondas e de São Pedro, na margem sul da Figueira da Foz, estão temporariamente fechadas por falta de profissionais. Os utentes passam a ser atendidos em Lavos.
 O Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Mondego apela à compreensão da população. A decisão do encerramento provisório foi tomada devido à falta de profissionais, nomeadamente assistentes operacionais.
Ao que o DIÁRIO AS BEIRAS apurou, também faltam recursos humanos de outras profissões nas unidades de saúde da margem sul do concelho figueirense. A nova Extensão de Saúde da Marinha das Ondas foi recentemente inaugurada."

«A saúde é um bem precioso para as pessoas»Recordemos o que se passou há mais de 6 anos na freguesia de S. Pedro: o encerramento do Posto Médico da Cova Gala esteve anunciado para 2 de maio de 2016.
O posto médico da Cova e Gala ficou sem as seguintes consultas: Saúde Infantil, Saúde Maternal; e Planeamento Familiar.
Estas consultas passaram a ser feitas em Lavos.
Ficou por cumprir a promessa camarária do transporte a quem não o tiver e for carenciado. 

A então deputada Ana Oliveira, na Assembleia da República, abordou o tema por diversas vezes. Conforme se pode verificar pelo vídeo, Ana Oliveira questionou o então ministro Adalberto Campos Fernandes sobre o assunto, que lhe garantiu “fazer tudo para que não encerrem serviços”.
E os serviços não encerraram.
O actual presidente da Câmara da Figueira da Foz, numa sessão de Câmara realizada nos primeiros dias de Abril p.p., disse que aceitou a transferência de competências na área da saúde para não perder mais tempo, apesar do envelope financeiro ficar aquém das necessidades.
Alguns dias depois, Pedro Santana Lopes, na sua intervenção na sessão solene do 25 de Abril de 2022 da Assembleia Municipal, que se realizou no CAE, destacou que a saúde, a honra e a liberdade são “bens preciosos” para as pessoas."

segunda-feira, 20 de junho de 2022

"A saúde é um bem precioso para as pessoas"

Recordemos o que se passou na freguesia de S. Pedro: o encerramento do Posto Médico da Cova Gala esteve anunciado para 2 de maio de 2016.

Depois dos alertas deste espaço e do combate ao encerramento do Posto Médico da Cova Gala, que teve OUTRA MARGEM, como era sua obrigação na primeira linha, ficámos assim.
O posto médico da Cova e Gala ficou sem as seguintes consultas: Saúde Infantil, Saúde Maternal; e Planeamento Familiar.
Estas consultas passaram a ser feitas em Lavos.
Ficou por cumprir a promessa camarária do transporte a quem não o tiver e for carenciado. 

Recorde-se que a antiga deputada na Assembleia da República do PSD, Ana Oliveira, sempre mostrou preocupação com o futuro das extensões de saúde do concelho da Figueira da Foz. 
Na Assembleia da República abordou o tema por diversas vezes. 
Conforme se pode verificar pelo vídeo, Ana Oliveira questionou o então ministro Adalberto Campos Fernandes sobre o assunto, que lhe garantiu “fazer tudo para que não encerrem serviços”.
A então única deputada figueirense na Assembleia da República, na breve passagem como vereadora pela Câmara Municipal da Figueira da Foz, questionou o presidente da câmara, João Ataíde sobre este assunto na reunião de Câmara realizada a 20 de Novembro de 2017.
O então presidente da câmara, João Ataíde, referiu que a política de saúde é da competência do respectivo ministério. 

O actual presidente da Câmara da Figueira da Foz, numa sessão de Câmara realizada nos primeiros dias de Abril p.p., disse que aceitou a transferência de competências na área da saúde para não perder mais tempo, apesar do envelope financeiro ficar aquém das necessidades.
Alguns dias depois, Pedro Santana Lopes, na sua intervenção na sessão solene do 25 de Abril de 2022 da Assembleia Municipal, que se realizou no CAE, destacou que a saúde, a honra e a liberdade são “bens preciosos” para as pessoas. 

Na reunião de Câmara realizada no dia 17 de Novembro de 2021, «várias unidades de saúde da Figueira da Foz encontram-se numa situação de funcionamento que “chocou” o executivo independente liderado por Pedro Santana Lopes.
Nessa reunião de Câmara, a vereadora Olga Brás mostrou-se “chocada” com o estado do Centro de Saúde de Buarcos, na cidade, que tinha cinco casas de banho sem funcionar devido a problemas de esgotos, autoclaves inoperacionais e esterilização de roupas efetuada com água fria.
Sem apontar críticas ao antigo executivo, a autarca salientou que a lavagem de roupa naquela unidade é feita com água fria devido a uma avaria na máquina de lavar, quando as normas da Direção Geral da Saúde apontam para lavagens com água a 80 graus.
Por outro lado, no mesmo edifício funcionam quatro unidades, o que, segundo a vereadora, dificulta a sua gestão, pelo que em reunião com o diretor do Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Mondego ficou decidido que em Buarcos só vai funcionar uma Unidade de Cuidados Permanentes (UCP).
De acordo com a Olga Brás, só para recuperar o Centro de Saúde Buarcos são necessários 250 mil euros, embora o de São Julião necessite de 700 mil euros de investimento e o de Quiaios precise de resolver um problema de infiltrações.
Em Quiaios, existia também um “grande constrangimento” com a falta de médicos, que a vereadora responsável disse ter a garantia de ser resolvida nos próximos dias.
A autarca ordenou, entretanto, a realização de projetos para requalificação dos centros de saúde do concelho que necessitam de intervenção, de forma a apresentar candidaturas ao Plano de Recuperação e Resiliência assim que abrirem os concursos.
Naquela altura, só a unidade de Maiorca tinha projeto apto a ser candidatado.»
Imagem via Diário as Beiras

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

"Devido à falta de médicos nas unidades de cuidados de saúde primário (ver gráfico), cerca de 4500 utentes do concelho da Figueira da Foz estão temporariamente sem médico de família"

Nota: 
Eu sou um dos tais cerca de  4 500 que já nem médico de famíla tem.
Como utente do Posto Médico da Cova e Gala, neste momento, para poder obter uma receita para os medicamentos normais dum velho, tenho de fazê-lo com antecedência, pois uma receita demora 8 (oito) dias a chegar ao utente. Resultado: também aqui a responsabilidade é nossa: temos de estar atentos e pedir por escrito as receitas com uma antecêndia, no mínimo, a rondar os 10 dias. 
Imagem via Diário as Beiras


quarta-feira, 11 de novembro de 2020

A constante presença dos políticos nos jornais locais chega a roçar a obscenidade

Lido no Diário as Beiras, edição de hoje.


Nota de rodapé.
Permitam uma sugestão: porque é que os senhores autarcas, antes de falarem nas sessões de câmara, não vão ao terreno, para saberem do que falam. 
Eu sou utente do Posto Médico da Cova e Gala e, neste momento, não tenho médico de famíla atribuído. 
Para pedir medicamentos, tenho de ir ao Posto Médico, onde me dão um impresso para preencher com os medicamentos de que tenho necessidade, colocá-lo num envelope, e ficar à espera que me mandem a receita para o telemóvel. 
Depois é aguardar pacientemente. Hoje dia 11 de Novembro de 2020, estou a aguardar a receita referente à solicitação que fiz no passado dia 5 de Novembro de 2020.
E não há falta de médicos na douta e sabedora opinião do vereador Miguel Babo!..
Acesso a consultas nem é preciso acrescentar nada, pois toda a gente sabe o que se passa a nível nacional.
O que não seria se houvesse falta de médicos no concelho da Figueira?
Não há falta de médicos, nem vacinas para quem, prejudicando quem respeita as regras, segue por esquemas baseados em conhecimentos, também políticos,  para ter acesso aos serviços do SNS...

terça-feira, 3 de novembro de 2020

Isto não tem nada que saber: quem quer bons serviços, arranja-os...

Imagem sacada daqui

No passado dia 19 de Outubro, logo de manhã, porque entendo que devem ser evitados ajuntamentos de pessoas nos centros de saúde, tentei ligar ao posto da Cova e Gala. O objectivo era simples: tentar marcar uma data e hora para me ser injectada a vacina da gripe. Cheguei às 11 da manhã e, como o telefone estava sempre ocupado, desisti e dirigi-me ao posto médico. Deparei-me com uma fila de pessoas de idade avançada, algumas com dificuldades motoras, no exterior à mercê das condições atmosféricas que faziam nesse dia - chuva, frio e algum vento.

Perante o cenário, oermaneci dentro do carro largos minutos à espera que a fila diminuísse. Quando estavam apenas duas pessoas avancei em direcção do edifício  do centro de saúde. Devo ter estado mais de 25 minutos no exterior, à espera que fossem atendidas as duas senhoras que estavam à minha frente.

Quando chegou a minha vez, ao ser atendido pela funcionária administrativa, que veio até à entrada do edifício, disse ao que ia: pretendia, dado que não consegui via telefone, que me fosse marcada a data e a hora para tomar a vacina. Considerando que não são aconselháveis ajuntamentos de pessoas, era assim que pensava que as coisas funcionariam...

Que ingénuo que eu sou!..

Disse-me, com toda a amabilidade deste mundo e arredores a funcionária: "tem de vir amanhã, a partir das 8 e meia, pois hoje já terminou o números de doses da vacina que podiam ser aplicadas".

Ingénuo como sou, ainda tentei argumentar: "minha senhora, não é possível marcar um dia e uma hora. Assim evitavam-se ajuntamentos de pessoas como recomenda o Governo?..".

A resposta deixou-me sem argumentos: "isso não está previsto: tem de vir amanhã a partir das 8 e 30 a ver se consegue ser atendido".

Os médicos do posto médico estão fechados nos gabinetes há largos meses. Os funcionários estão protegidos dentro do gabinete. Os enfermeiros idem... 

Os utentes, têm de ficar  cá fora, ao sol, ao vento ou à chuva, ainda por cima sem terem a certeza se serão atendidos...

Chegado a casa, enviei um mail ao posto médico da Cova e Gala.


Até hoje estou à espera de resposta.

Passados 4 dias, no dia 23 de Outubro passado, fui de novo ao posto médico da Cova Gala, cerca do meio dia. Cheguei à fala com uma funcionária, que me disse que não era com ela, mas com a colega que estava lá dentro. Como não é possível entrar no Posto Médico, sem autrização, e como a senhora me virou as costas, fiquei se resposta. Como estavam umas 7 ou 8 pessoas de pé, sujeitas ao tempo, entendi vir embora.

Como tenho conhecimento que em outros Centros de Saúde do concelho estão a fazer o que deve ser feito, isto é,  estão a vacinar por marcação, enviei um mail para a ARS Centro que o reeviou para Exmo. Senhor Dr. José Luis Biscaia, Director Executivo do ACES Baixo Mondego, "por se tratar de assunto da responsabilidade do ACES".

Até ao momento, contínuo sem resposta...

sexta-feira, 23 de outubro de 2020

A forma como está a ser feita a comunicação com as pessoas é "péssima e não ajuda nada num momento em que os hospitais começam a ficar nos limites das suas capacidades, os centros de saúde não parecem funcionar e parece haver um descontrole ou desnorte a nível de comando".

"Não podemos ter idosos, doentes, à chuva, à espera de uma consulta nos centros de saúde".

Os doentes estão entregues a isto.

Como não obtive resposta, fui de novo ao posto médico da Cova Gala, cerca do meio dia. Cheguei à fala com uma funcionária, que me disse que não era com ela, mas com a colega que estava lá dentro. 

A seguir virou-me as costas. Como estavam umas 7 ou 8 pessoas de pé, sujeitas ao tempo, entendi vir embora.

Mas, não vou desistir da resposta ao email, pois tenho conhecimento que em outros Centros de Saúde do concelho estão a fazer o que deve ser feito: estão a vacinar por marcação.

Facilita, penso eu, a vida aos serviços e aos utentes.

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Primeira fase de vacinação contra a gripe iniciou-se nos centros de saúde esta segunda-feira, dia 19 de Outubro de 2020: da propaganda à realidade...

PROPAGANDA

"O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, apresentou, em conferência de imprensa de actualização dos dados da pandemia de Covid-19 em Portugal, a campanha «Vacine-se por si, vacine-se por todos».

No dia em que começou a primeira fase de vacinação contra a gripe, pela primeira vez em setembro para minimizar a circulação simultânea do vírus da gripe sazonal e do SARS-CoV-2, o governante destacou esta campanha, que une as ordens dos Enfermeiros, Farmacêuticos e Médicos ao Ministério da Saúde, em «prol do sucesso desta campanha vacinal», agradecendo aos três bastonários pelo empenho demonstrado. 

Com o mote «Vacine-se por si, vacine-se por todos», esta campanha tem como objetivo chegar de «forma muito particular aos profissionais de saúde, cuja necessidade de proteção é este ano ainda mais necessária, mas também aos idosos, às grávidas aos doentes crónicos e a todos os que devem ser protegidos na primeira e na segunda fase da vacinação», que começa a 19 de outubro.

António Lacerda Sales destacou, ainda, que «além da vacinação nos centros de saúde este ano, cerca de 10% das vacinas reservadas à população com mais de 65 anos poderão ser administradas em 2.000 farmácias de todo o país graças também a um esforço e empenho» da Associação Nacional de Farmácias e da Associação de Farmácias de Portugal, «em regime de complementaridade ao Serviço Nacional de Saúde».

Esta primeira fase da campanha de vacinação é constituída por 335 mil doses de vacinas, que se destinam aos profissionais de saúde que prestam serviços ao público, grávidas e idosos residentes em lares.

O Secretário de Estado lembrou que Portugal vai ter dois milhões de vacinas, que chegarão em tranches, e que «as pessoas não serão vacinadas todas de uma vez, é um processo organizativo dos cuidados de saúde primários que decorrerá com serenidade até ao final do ano»."


REALIDADE
Logo de manhã, porque entendo que devem ser evitados ajuntamentos de pessoas nos centros de saúde, tentei ligar ao posto da Cova e Gala. O objectivo era simples: tentar marcar uma data e hora para me ser injectada a vacina. Chguei às 11 da manhã e, como o telefone estava sempre ocupado, desisti e dirigi-me ao poso médico.

Deparei-me com uma fila de pessoas de idade avançada, algumas com dificuldades motoras, no exterior à mercê das condições atmosféricas que o dia de hoje nos está a proporcionar.

Permaneci dentro do carro largos minutos à espera que a fila diminuísse. Quando estavam apenas duas pessoas avancei em direcção do edifício  do centro de saúde. Devo ter estado mais de 25 minutos no exterior, à espera que fossem atendidas as duas senhoras que estavam à minha frente.

Quando chegou a minha vez, ao ser atendido pela funcionária administrativa, que veio até à entrada do edifício, disse ao que ia: pretendia, dado que não consegui via telefone, que me fosse marcada a data e a hora para tomar a vacina. Considerando que não são aconselháveis ajuntamentos de pessoas, era assim que pensava que as coisas funcionariam...

Que ingénuo que eu sou!..

Disse-me, com toda a amabilidade deste mundo e arredores a funcionária: "tem de vir amanhã, a partir das 8 e meia, pois hoje já terminou o números de doses da vacina que podiam ser aplicadas".

Ingénuo como sou, ainda tentei argumentar: "minha senhora, não é possível marcar um dia e uma hora. Assim evitavam-se ajuntamentos de pessoas como recomenda o Governo?..".

A resposta deixou-me sem argumentos: "isso não está previsto: tem de vir amanhã a partir das 8 e 30 a ver se consegue ser atendido".

Os médicos do posto médico estão fechados nos gabinetes há largos meses. Os funcionários estão protegidos dentro do gabinete. Os enfermeiros idem... 

Os utentes, têm de ficar  cá fora, ao sol, ao vento ou à chuva, ainda por cima sem terem a certeza se serão atendidos...

Algo está a falhar em tudo isto... E, como tenta dizer o "nosso" primeiro, não são os utentes dos centros de saúde que são relaxados.

Eu, seguramente, em questões de saúde não sou "relaxado" senhor primeiro-ministro.

terça-feira, 7 de abril de 2020

Entre o que os políticos dizem e a prática do dia a dia, existe a realidade

"Saiba como se encontram a funcionar as Unidades do Centro de Saúde da Figueira da Foz.
Saiba como proceder se tiver sintomas de COVID 19
Fique a par dos contactos das Unidades dos Centros de Saúde".

É isto que pode ser lido numa postagem colocada há minutos no espaço do Município.
Depois vamos à prática, e nada disto funciona.

 
Dizem-nos para contactar por telefone ou por mail.
Mas, para quem vive na Cova-Gala, qual é o mail ou o número de telefone?

Como tenho necessidade de medicação de rotina, ando a tentar, desde o passado dia 20 do passado mês, o contacto com o Posto Médico da minha terra. Insisto, insisto, insisto, insisto e, do outro lado, ninguém atende. Como não devo sair de casa e como não sabia o que fazer, enviei o seguinte mail para usf.buarcos@arscentro.min-saude.pt:
para ler melhor clicar nas imagens
Até ao momento, não obtive resposta nenhuma. 
Esta é a realidade. É claro, que tive de ir à farmácia e obter a medicação sem receita, dado que não posso estar um dia sem a tomar. É evidente, que se quisesse, já tinha chateado um médico amigo para me passar a receita, o que não fiz, por razões óbvias e fáceis de entender a quem está na vida como eu. Tudo isso é verdade.
Assim como é verdade, que entre aquilo que os políticos nos vendem e a realidade, existe muita coisa por entender e por explicar...

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

E pelo meio a culpa ia morrendo solteira...


Quase dois anos depois, o senhor presidente da Junta de Freguesia de S.Pedro, quebrou o silêncio...
"Desde o dia que nos informaram do encerramento da nossa Extensão de Saúde da Cova-Gala (2 de maio de 2016) que traçamos um rumo no sentido de manter aberto esta unidade de saúde e recuperar as valências perdidas, com trabalho e respeito institucional por todos os intervenientes. Este foi o rumo por nós traçado. Este foi o rumo certo!"
António Salgueiro, Presidente da Junta de Freguesia de S. Pedro, ontem no facebook.

Porque a memória é curta, recordo que, antes, já havia quem andasse a denunciar, pois sabia que o silêncio não era inocente...
A decisão já estava tomada antes.

Porque a memória é curta,recordo que, antes alguém já colocava perguntas.
Alguém consegue saber algo  sobre a forma como foi conduzido o processo de encerramento do Posto Médico da Cova e Gala?..
Alguém acredita que esse processo passou ao lado da política e dos políticos?
Neste momento, em cima da mesa, está o impacto do fecho do Posto Médico da Cova e Gala  no acesso da população da Aldeia a cuidados de saúde.
Não me peçam, portanto, que aborde este assunto sem indignação e sem paixão.
Neste momento, o mínimo a exigir aos políticos, é que se informem e nos informem, sobre o processo e exijam a sua suspensão. 
A primeira preocupação, tem a ver com a necessidade de garantir o não encerramento do Posto Médico da Aldeia, pois o que está em causa é que a população da freguesia não venha a perder cuidados de proximidade.
Senhores burocratas, não podem esquecer que a Aldeia tem uma população envelhecida e a cultura de relacionamento com o povo e de espírito de serviço público que o Posto Médico da Aldeia cultivou ao longo de largas dezenas de anos. 
Depois, temos outro problema enorme: as acessibilidades ao novo Centro de Saúde de Lavos.
Como é que os idosos da Aldeia lá vão chegar?
Em transporte individual, que a maioria não tem!.. Em transporte colectivo, que não existe!.. De táxi, para o qual a maioria não tem dinheiro!.. A pé, de bicicleta, de carro de bois, de carroça?..
Alguém pensou neste pormenor?
Qual é, afinal, a estratégia para a saúde das pessoas que moram nesta outra margem?
O erro foi cometido lá atrás... 
Antes de terem deitado a primeira pedra  do Centro de Saúde de Lavos os políticos concelhios deveriam ter olhado para o resto da população da margem esquerda do Mondego. 
E onde é que estiveram os políticos da Aldeia? Na Aldeia do pai natal?..
Há outros pormenores, porém, a ter em conta.
Se todos concordam que os edifícios, dos antigos Postos Médicos,  têm grande valor patrimonial, qual o destino a dar aos equipamentos e à verba que vier a ser obtida com a sua putativa venda?
Pela maneira como fui tratado, em todo este processo, que conduziu a este infeliz e dramático desfecho, como covagalense, tenho direito à indignação, que vou continuar a exercer com tristeza, mas com o sentimento do cumprimento de um dever cívico e moral...
Mostrar sensibilidade, é uma obrigação. Ser solidário um dever. 


Felizmente que na Cova e Gala há quem não cale e não consinta.
A pedrinha na engrenagem foi essa.
Quem cala consente
Se o Povo tivesse ficado calado o nosso Posto Médico estava encerrado.
Alguém consegue explicar a sua tentativa de encerramento?
Embora saiba que a estupidez é infinitamente mais fascinante que a inteligência e que  inteligência tem seus limites, mas a estupidez não, deixo a pergunta: 
Quem tomou a decisão, há dois anos,  só o fez por estupidez?
Ou tal fazia parte de um plano?

quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

É tão bom poder dar boas notícias da Aldeia

Vale a pena a luta por aquilo em que acreditamos: uma sociedade que se quer justa, moderna e em que as pessoas possam viver com dignidade...
Foto António Agostinho
OUTRA MARGEM, está em condições de garantir que o Posto Médico da freguesia de São Pedro (Extensão de Saúde Cova e Gala- Figueira da Foz), vai passar a estar aberto com consultas à tarde,  recuperando assim todas as valências e consultas de especialidade.
Recorde-se, que em Maio de 2016, o Posto Médico da Cova e Gala passou a estar aberto apenas de manhã, perdendo as consultas de Saúde Infantil, Saúde Materna e Planeamento Familiar.
As consultas alargadas continuam em Lavos e Paião, o que já acontecia há vários anos.

Recorde-se, que em Abril de 2016 esteve determinado o encerramento do Posto Médico da Aldeia.
Quem me conhece bem sabe que tenho, desde sempre, a Aldeia no coração, critério indispensável para assumir e protagonizar a crítica construtiva, o que quer dizer que, quando o assunto tem a ver com a minha Aldeia, o que mais gosto é de dar boas notícias.
No entanto, jamais esquecerei, que no segredo dos gabinetes, pela sorrelfa, quiseram roubar à minha Aldeia algo que nem o fascismo nos negou: o direito à saúde.
Recorde-se, também, por ser de elementar justiça, alguém que tem estado preocupada com os serviços de saúde no nosso concelho: a deputada Ana Oliveira.