quarta-feira, 5 de junho de 2024
Um drama de sempre: não saber sair...
quinta-feira, 14 de abril de 2022
«Nuno Osório será o novo comandante dos Bombeiros Sapadores de Braga»...
terça-feira, 20 de julho de 2021
terça-feira, 27 de outubro de 2020
Cristina Ferreira e as presidenciais
Via Luis Osório
«Sigo Cristina Ferreira para me ajudar a compreender o mundo.
É a mais popular apresentadora de televisão em Portugal.
E é tudo menos parva.
Sabe o que faz, sabe o que diz e sabe os efeitos das suas opiniões. Sabe também aproveitar em seu benefício o que aparentemente são fragilidades (suburbana, ostracizada pelas elites). É o paradigma de My Fair Lady. Insinuante e quase ingénua (sem o ser). Uma mulher simples sem ser vulgar (sendo-o bastas vezes).
Em tempo de discussão presidencial – perfilando-se já candidatos para 2025 –, a apresentadora e agora diretora de programas da TVI (pobre Nuno Santos) já confessou que pode ir a jogo.
E deixem-me dizer uma coisa quase pornográfica.
Ela pode ganhar.
Num país tão pouco politizado, e com tão baixos índices de compreensão sobre os mecanismos sociais, económicos e políticos, porque não? Seria levar à máxima a ideia de que a democracia se transformou num recreio onde o que verdadeiramente é importante passa por estarmos animados em permanência. E quem melhor do que Cristina Ferreira para o conseguir? Quem melhor do que ela para transformar o Palácio de Belém num gigantesco estúdio de televisão em que, 24 horas por dia, poderíamos ver o que a Presidente fazia, com quem reunia, os seus almoços e jantares, as reprimendas que daria ao primeiro-ministro, as visitas guiadas à residência oficial, os segredos dos governantes estrangeiros, os detalhes dos banquetes oficiais, as noites de sono e tudo sobre os seus assessores, cozinheiros, maquilhadores, massagistas, mestres de cerimónias, amores?
E para acabar, diria o seguinte. O desejo de se candidatar a Belém também diz sobre a presidência de Marcelo Rebelo de Sousa. Ele é tão próximo das pessoas, tão Papa Francisco, tão aparentemente pouco institucionalista, que levou Cristina a considerar que pode desempenhar bem a função. Cristina Ferreira não o afirmou, mas acha que Marcelo é um excelente apresentador de televisão e que aquilo que ele faz ela poderá também fazer. Se Marcelo é amado pelo país, ela também o é.»
quarta-feira, 6 de maio de 2020
sábado, 11 de janeiro de 2020
Demorou...
Desde que o comandante Nuno Osório se demitiu, no dia 17 de outubro de 2018, na sequência da tempestade “Leslie”, os BMFF são comandados a título interino por Jorge Piedade, o segundo mais graduado na hierarquia da corporação.
sábado, 12 de outubro de 2019
Um ano depois a Figueira ainda tem o problema do comandante dos BMFF por resolver
IMAGEM VIA DIÁRIO AS BEIRAS DE 9 DE JANEIRO DE 2019 |
A câmara deveria ter preenchido a vaga de comandante dos Bombeiros Municipais da Figueira da Foz (BMFF) até ao fim do mês de janeiro do corrente ano, segundo o anterior presidente da autarquia, João Ataíde.
Foi o que disse, na reunião de câmara, realizada na segunda-feira, dia 7 de janeiro de 2019, o presidente Ataíde, quando foi abordado sobre o assunto pelo vereador do PSD Ricardo Silva.
Ao que o DIÁRIO AS BEIRAS apurou, em 9 de janeiro p.p., "o próximo comandante poderá ser oriundo da Função Pública, requisitado da GNR ou aceder ao cargo através de concurso. Em qualquer um dos casos, será um profissional com formação superior na área da Protecção Civil."
Entretanto, já passaram mais de nove meses e o que era para ser para "breve" está por resolver.
Em tempo.
"Apoios do Governo estão por pagar um ano depois do furacão Leslie".
"Na Figueira da Foz, o concelho mais afectado pela passagem da tempestade, com 38 milhões de euros de danos reportados (mais de um terço do prejuízo total de 100 milhões, aferido em meia centena de municípios de quatro distritos), a maioria em empresas privadas, a Câmara Municipal contabilizou cerca de 1,9 milhões de euros em prejuízos no espaço público e quase 850 mil em associações e coletividades.
quarta-feira, 9 de janeiro de 2019
Tudo vai ficar no seu lugar, graças a Deus, graças a Deus...
Leslie derrubou Nuno Osório |
Desde que o comandante Nuno Osório se demitiu, no dia 17 de outubro de 2018, na sequência da tempestade “Leslie”, os BMFF são comandados a título interino por Jorge Piedade, o segundo mais graduado na hierarquia da corporação. Ao que o DIÁRIO AS BEIRAS entretanto apurou, o próximo comandante poderá ser oriundo da Função Pública, requisitado da GNR ou aceder ao cargo através de concurso. Em qualquer um dos casos, será um profissional com formação superior na área da Protecção Civil."
sábado, 15 de dezembro de 2018
O presidente João Ataíde foi ontem fortemente contestado na Assembleia Municipal
foto daqui |
Recorde-se: Nuno Osório, que acumulava as funções de comandante operacional da Proteção Civil Municipal, demitiu-se na sequência das críticas de que foi alvo por ter recolhido ao seu domicílio nas primeiras horas de operações daquela estrutura após a passagem da tempestade.
A zona mais afetada pela tempestade Leslie, a Figueira da Foz, esteve cerca de três horas sem comandante dos bombeiros e coordenador da Proteção Civil municipal, que se foi embora, e nem sequer houve reunião preparativa de eventuais estragos, no sábado.
Ontem, na Assembleia Municipal, a bancado do PSD não poupou críticas a Ataíde, acusando-o, sobretudo, pela falta de medidas de prevenção e pelo desinvestimento nos meios da Proteção Civil. João Ataíde enfrentou o mais forte ataque político como presidente da Câmara da Figueira da Foz. Em sua defesa, alegou ser “desproporcionado, oportunista e sem sentido o pedido de demissão”. Disse mesmo: “não tem qualquer tipo de justificação”. Depois, o autarca afirmou que foram tomadas medidas consentâneas com a cadência dos alertas que iam chegando e que a resposta do dispositivo da Proteção Civil após a passagem da Leslie foi imediata e que todos os pedidos de socorro foram atendidos. “A cidade ficou praticamente inacessível” pela destruição causada pela “tempestade absolutamente devastadora”, frisou João Ataíde. No entanto, acrescentou, todas as acessibilidades foram rapidamente repostas.
Por isso, por a situação estar tão controloda e tudo tão calmo, é que o Dr. João Ataíde achou por bem recolher ao lar para descansar. Exemplo que foi seguido pelo então comandante dos Bombeiros Municipais e Coordenador da Proteção Civil da Figueira da Foz. Com o cenário traçado ontem em plena Assembleia Municipal pelo Dr. Ataíde, fiquei com uma dúvida: porque é que se demitiu o Comandante Osório se correu tudo tão bem, na perspectiva do presidente Ataíde, na noite da tempestade Leslie?
Ontem, também tive a grata oportunidade de ouvir o presidente da câmara garantir que a autarquia tem investido na Proteção Civil municipal. “Temos, em termos de socorro e resgate imediato, uma capacidade de reposta muito acima da generalidade dos municípios. A nossa tendência é a de estarmos ao nível das melhores políticas” de Proteção Civil, sublinhou o autarca.
Para quem gosta de ir às sessões da Assembleia Municipal, ontem foi brindado com uma surpresa: entrou em funcionamento um contador digital do tempo que cada bancada dispõe para intervir, proporcional ao número de votos obtidos nas últimas eleições locais.
Manuel Rascão Marques chamou-lhe “a ditadura socialista do tempo” para “fazer calar” o PSD.
A medida foi justificada pela maioria socialista com a aplicação do regimento daquele órgão autárquico.
"O meu Comité Central, é mais democrático que esta Assembleia", disse ontem Nelson Fernandes (CDU) em resposta a uma insinuação de João Portugal (PS).
sábado, 20 de outubro de 2018
Depois do Leslie: no fundo, Nuno Osório, acabou por ser o "bode expiatório"... (II)
Na Figueira, cumpriu-se o habitual: a demissão de um responsável, neste caso Nuno Osório, «para que a culpa não morra solteira», foi o primeiro passo para que, de facto, a culpa venha a morrer solteira."
Na edição de hoje do jornal AS BEIRAS, João Ataíde diz algumas coisas interessantes para a compreensão daquilo que se passou na noite de 13 para 14 de outubro de 2018, data que ficará para a história da Figueira da Foz como o evento meteorológico mais devastador de sempre, e de como vai ser gerida politicamente a prestação lamentável do executivo figueirense no maior desafio que teve de enfrentar até ao momento.
Para aguçar o apetite para a entrevista, com a devida vénia, vou aqui dar realce a algumas passagens.
Passo a citar.
"Pergunta - Disse, esta semana, que, e passo a citá-lo, “temos de levar a sério os alertas vermelhos”. Isso é a assunção de que a proteção Civil Municipal subestimou o aviso?
Resposta - Não. Aliás, na fita do tempo verificámos que os vários comunicados que foram lançados pela Proteção Civil cumprem, rigorosamente, as orientações da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).
Pergunta - Por que é que esse plano não foi ativado?
Resposta - Não foi ativado porque não havia dados que o justificasse.
Pergunta - Em algumas zonas do país, foram cancelados espetáculos e na Figueira da Foz, durante o pico da tempestade, estava a decorrer um concerto no Centro de Artes e Espetáculos (CAE).
Resposta - Cancelaram alguns pelas suas características. Quanto ao CAE, foi-me colocada a situação às sete da tarde. Cancelar o espetáculo… As pessoas vinham, necessariamente, para levantar o bilhete ou só tinham conhecimento quando chegassem ao local e criavam uma situação ainda mais caótica. No fundo, a decisão, embora arriscada, acabou por ser prudente: o CAE alojou cerca de mil pessoas e albergou cerca de 300 viaturas. Eu próprio estava no espetáculo, na expectativa de que nada ocorreria, porque, conforme lhe disse, os dados não apontavam para a Figueira da Foz. Quando caiu a energia, fiquei um bocado receoso e telefonei ao comandante [operacional da Proteção Civil Municipal, Nuno Osório] e disse-me que estrava tudo num alvoroço. Olhe, saí, eu e a minha mulher, na minha viatura, arrisquei a vida. Pusemonos a caminho, porque tinha a perceção de que era preciso proteger as pessoas que estavam dentro do CAE e ter um exercício de autoridade externo: não era internamente que ia conseguir dominar a situação. Os primeiros avisos começam a ser dados para o CAE e, de acordo com a ANPC, ninguém podia sair até cerca da meia-noite. Havia pessoas que diziam que era um sequestro público.
Pergunta - Realizaram-se reuniões dos agentes da Proteção Civil Municipal no período que antecedeu a tempestade?
Resposta - Não acompanhei os “briefings”, porque não estive na Proteção Civil. Durante a tarde, estive por casa, acompanhando, mas não houve “briefings”.
Pergunta - O presidente da câmara é o responsável máximo da Proteção Civil Municipal. Resposta - Essa é uma coisa vaga. Mas não excluo… Não sou operacional. Vou acompanhando...
Pergunta - Já visitou as localidades mais afetadas?
Resposta - Não. Tenho estado aqui [nos paços do concelho], permanentemente, neste exercício. É muito mais útil estar aqui, a falar com o ministro, secretário de Estado, Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional… Ainda não parei, praticamente...
Pergunta - Os restantes municípios da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra a que preside também subestimaram o alerta vermelho?
Resposta - De uma forma geral, atuámos todos da mesma maneira. O presidente da Câmara de Soure deu crédito, e bem, a uma rede [social] e ele próprio acho que acompanhou esse processo. Nós tomámos o procedimento habitual destas circunstâncias.
Pergunta - Se o comandante operacional da Proteção Civil Municipal e dos Bombeiros Municipais da Figueira da Foz, Nuno Osório, não se tivesse demitido, tê-lo-ia demitido?
Resposta - As demissões na função pública não decorrem com essa simplicidade...."
Podem ler a entrevista completa na edição impressa deste fim de semana, 20 e 21 de outubro, do Diário As Beiras.
sexta-feira, 19 de outubro de 2018
Depois do Leslie: no fundo, Nuno Osório, acabou por ser o "bode expiatório"...
João Ataíde é a autoridade máxima da Protecção Civil da Figueira da Foz |
Todos sabemos o que aconteceu de 13 para 14 deste mês, noite da visita do Leslie.
O substituto, que seria o comandante dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz, João Moreira, por ser o bombeiro mais graduado na ausência do comandante da corporação profissional, garantiu, na altura, que não teve “comunicação ou aviso prévio” da ausência de Nuno Osório e não assumiu, por isso, as funções, ficando a Figueira da Foz “oficialmente sem comandante de operações de socorro” (responsável por todos os bombeiros no terreno), durante várias horas, até ao início da manhã de domingo.
Por sua vez, o comandante operacional distrital [CODIS] de Coimbra da Autoridade Nacional de Protecção Civil, Carlos Luís Tavares, que na noite de sábado, em plena crise da tempestade Leslie, enviou para a Figueira da Foz meios de reforço de Aveiro e da Força Especial de Bombeiros, disse desconhecer que Nuno Osório tivesse abandonado as funções e que este deveria ter comunicado a ausência “e não o fez”.
O próprio presidente da Câmara da Figueira da Foz disse no passado dia 17 aos jornalistas, que o comandante dos Bombeiros Municipais que se demitiu “reconheceu que não tinha condições” para continuar, após se ter ausentado do comando nas horas seguintes à tempestade.
Nuno Osório, era comandante dos Bombeiros Municipais da Figueira da Foz, depois de um concurso público no qual ficou em primeiro lugar, desde Dezembro de 2011 |
Porém, sabe-se, ele próprio o afirmou, que o presidente da câmara, também a autoridade máxima da Protecção Civil da Figueira da Foz, retirou-se às duas da manhã!
Alguém pediu a demissão do presidente da câmara da Figueira da Foz, também a autoridade máxima da Protecção Civil da Figueira da Foz?
Que eu tenha conhecimento, não. Por várias razões, nomeadamente de taticismo político dos partidos figueirenses....
Na Figueira, a discussão inédita sobre a possível demissão de um presidente de câmara teria de ser uma discussão sobre a salvaguarda da confiança dos cidadãos na dignidade das instituições.
João Ataíde vai-se manter no posto de presidente de câmara, depois do Leslie e da gestão que se seguiu - e vai continuar.
Por mim, a única mensagem de confiança que recebi da instituição que governa o meu concelho, é a de que posso estar seguro de que um político jamais será demitido por razões de gestão política.
Na Figueira, talvez um presidente de câmara possa ser demitido por razões criminais!..
Agora, um presidente de câmara ser demitido por ser inoperante nas funções em que o povo o investiu está fora de causa...
É melhor esquecermos isso...
Na Figueira, cumpriu-se o habitual: a demissão de um responsável, neste caso Nuno Osório, "para que a culpa não morra solteira", foi o primeiro passo para que, de facto, a culpa venha a morrer solteira.
quarta-feira, 17 de outubro de 2018
Leslie derruba Comandante dos Bombeiros Municipais da Figueira da Foz
O Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, João Ataíde, aceitou o pedido de cessação da comissão de serviço do Comandante dos Bombeiros Municipais da Figueira da Foz, Nuno Osório.
O pedido de cessação de funções surge na sequência das notícias tornadas públicas relativas aos acontecimentos da noite de 13 de outubro, com a passagem da tempestade Leslie pelo Concelho da Figueira da Foz. Este responsável operacional justifica o seu pedido com a determinação em não desgastar a Autarquia e o Município da Figueira da Foz, num momento em que a união de esforços é essencial para recuperar dos danos provocados pela intempérie, e a necessidade de poder livremente exercer o direito à defesa da honra, considerando que «nunca esteve em causa o comando e o controlo da operação» e que a sua ausência por um período de três horas, por motivos familiares e de premência de um mínimo de descanso para manutenção das condições físicas e psicológicas necessárias indispensáveis à tomada de decisões nas horas seguintes, foi devidamente preparada e acautelada.
Por decisão do Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, sob a sua coordenação enquanto responsável municipal da Proteção Civil e coadjuvado pelo vereador do pelouro das Florestas, Miguel Pereira, as funções de comando serão interinamente asseguradas pelo 2.º comandante, Jorge Piedade, e pelo adjunto de comando, Carlos Pinto.
Via Notícias de Coimbra
terça-feira, 16 de outubro de 2018
Presidente da Câmara da Figueira da Foz anunciou ontem "a abertura de uma averiguação à ausência do coordenador da Proteção Civil, acusado por um responsável dos bombeiros de abandonar as operações de socorro durante a tempestade Leslie"
«Eu tenho conhecimento dessa situação, cabe-me averiguar e averiguarei. Eu estive no posto de comando até cerca das duas da manhã [de domingo] e quero que o comandante [Nuno Osório] me tente justificar [a ausência], obviamente fora deste cenário em que estamos a acorrer à situação de catástrofe, mas essa situação deverá ser esclarecida», disse aos jornalistas João Ataíde. «Portanto, oportunamente, tentarei averiguar a razão da sua saída e se o comando está garantido, porque eles [os comandantes operacionais] podem sair desde que o comando esteja garantido», observou o autarca.
Via Expresso
Registe-se: o Presidente da Câmara, Presidente da Câmara e responsável máximo da Protecção Civil Municipal, Dr. João Ataíde abandonou os Figueirenses mais cedo: segundo declarações do próprio, "esteve no posto de comando até cerca das duas da manhã [de domingo]".
O comandante Nuno Osório, ainda aguentou, alegadamente mais hora e meia!..
Como sabemos, um Presidente de Câmara é o responsável máximo - não só funcional como do ponto de vista político!
Presume-se que, na Figueira, também devesse ser assim.
A tudo ter acontecido assim, a meu ver, não foi um comportamento correcto nem positivo!
Entretanto, tenhamos um pouco de paciência para aguardar pelo resultado do inquérito que irá ser realizado "fora deste cenário em que estamos a acorrer à situação de catástrofe".
Certamente que esta situação será esclarecida.
Já agora: e as conclusões dos resultados do relatório dos foguetes, quando são tornadas públicas?
Recorde-se: João Ataíde, na reunião de câmara realizada no dia 22 de Junho de 2017, anunciou que ia mandar abrir um inquérito sobre a realização de uma festa de anos que um quadro superior da Câmara da Figueira da Foz realizou, que ocorreu fez no dia 18 de Junho de 2017, no parque municipal de campismo e que, na altura, reuniu várias dezenas de convidados.
segunda-feira, 15 de outubro de 2018
Triste...
Nuno Osório confirmou, mas disse que não precisava "de estar presente para haver comunicação". Certo é que, às três da madrugada, o segundo-comandante, a quem Nuno Osório diz ter "passado o serviço", estava sozinho sem saber para onde se virar. Nem o trânsito da ponte foi encerrado.
Em declarações à agência Lusa, Lídio Lopes, antigo responsável da Protecção Civil da Figueira da Foz pediu a saída de Nuno Osório, acusando-o de "abandonar a coordenação das operações de socorro em plena crise", "com a população a requisitar a maior ajuda" dos agentes de Proteção Civil e "sem comunicar esse abandono, sequer, a quem o iria substituir no comando operacional dos bombeiros".
Por outro lado, Lídio Lopes, que antecedeu a Nuno Osório na coordenação da Protecção Civil municipal, apontou ao responsável a "leviandade de não ter accionado os mecanismos, sob a sua competência e à sua disposição, de prevenção e intervenção em situações de crise e de planeamento, acautelando a intervenção coordenada de todas as entidades que integram o sistema de Proteção Civil", durante a passagem da tempestade Leslie.
Ouvido pela Lusa sobre o paradeiro do coordenador operacional municipal na madrugada de domingo, o presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, João Ataíde afirmou desconhecer e remeteu a resposta para o próprio Nuno Osório. "Não sei, pergunte-lhe. Eu sei que saí daqui às duas da manhã e (a tempestade Leslie) já estava em situação de acalmia, todas as situações de emergência já estavam garantidas. Se o comandante se retirou é uma questão que lhe deve perguntar", respondeu João Ataíde.
Carlos Luís Tavares, CODIS de Coimbra, que nessa noite enviou para a Figueira da Foz meios de reforço de Aveiro e da Força Especial de Bombeiros, disse também desconhecer que Nuno Osório tenha abandonado as funções. "Se o fez, devia ter dado conhecimento e não deu", frisou Carlos Luís Tavares.
Aos jornalistas, Nuno Osório, admitiu que "não às três da manhã mas mais tarde, em pleno declínio das necessidades de resposta às ocorrências", cerca das cinco horas, entendeu "ir descansar" para estar de regresso à coordenação a partir das 8.30 horas, o que aconteceu, disse. O trabalho expectável ao longo do dia "exigia que estivesse minimamente em condições para dar resposta", argumentou.
Nuno Osório diz ter passado o comando dos Bombeiros Municipais ao segundo comandante da corporação, Jorge Piedade, e a parte da coordenação da Proteção Civil municipal "aos técnicos superiores" daquela entidade.
Enquanto coordenador operacional municipal, Nuno Osório coordena todas as entidades de Protecção Civil concelhias - corporações de bombeiros, Cruz Vermelha Portuguesa, forças policiais ou funcionários de obras municipais e higiene e limpeza, entre outras.
Já enquanto comandante dos Bombeiros Municipais, numa situação de emergência, também assume as funções de COS, com o comando operacional dos bombeiros presentes - no caso da tempestade Leslie, na Figueira da Foz, a corporação de Voluntários, o reforço de Aveiro e os operacionais da Força Especial de Bombeiros.
Ao ausentar-se, essas funções deveriam passar para o bombeiro mais graduado no município, o que, na prática, é o outro comandante concelhio, o dos Bombeiros Voluntários (BVFF), João Moreira. Este garantiu à Lusa que não teve "comunicação ou aviso prévio" da ausência de Nuno Osório e que não assumiu, por isso, as funções de COS, ficando a Figueira da Foz "oficialmente sem comandante de operações de socorro" durante várias horas, até ao início da manhã de domingo.
João Moreira adiantou, por outro lado, que só soube da ausência do comandante dos Bombeiros Municipais através de uma chamada "via rádio, porque não havia comunicações (telefónicas)" do segundo comandante Jorge Piedade, "por volta das 2.30", duas horas e meia antes da hora a que Nuno Osório garante ter ido descansar.
"Perguntou-me onde é que punha os meios (do reforço de Aveiro e da Força Especial de Bombeiros) e eu questionei o porquê da pergunta", frisou João Moreira, já que essa competência estava atribuída pelo CODIS a Nuno Osório, explicou. "Perguntei e (Jorge Piedade) disse-me que ele (Nuno Osório) já não estava", frisou João Moreira.
Instado a esclarecer o caso, Nuno Osório disse desconhecer o contacto entre o seu segundo comandante e João Moreira para que este último decidisse o posicionamento dos meios de reforço, numa altura em que o comandante dos Bombeiros Municipais ainda estaria em funções.
Já sobre quem assume as funções de comandante das operações de socorro na Figueira da Foz, no caso de um eventual impedimento seu, Nuno Osório não respondeu: "Isso está bem definido no sistema de gestão de operações, é só ler a legislação, isso é do âmbito operacional, está claramente definido entre nós", alegou.
Via Jornal Notícias
segunda-feira, 20 de agosto de 2018
Já agora, era o que faltava na Figueira: será que temos na forja um cacique trauliteiro?..
A referida estrada sofre, há anos e anos, de uma degradação galopante, com cinco ou seis crateras onde cabe um carro, de onde o alcatrão há muito desapareceu, 'substituído' por terra e pedras soltas! O perigo de um acidente grave é real, especialmente no Verão, em que circulam centenas, milhares de viaturas - incluindo autocaravanas e autocarros de turismo - na serra da Boa Viagem. Com este panorama em mente, certo de que aquela via tem jurisdição do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), entidade estatal que não consegue tomar conta da mata, quanto mais das estradas... e muitas vezes não faz nem deixa fazer... abordei, a 01 de Agosto, o vice-presidente da Câmara Municipal, Carlos Monteiro, vereador com os pelouros do Ambiente e Espaços Verdes, Obras Municipais e Trânsito, exortando-o a resolver a questão, nomeadamente a colocar lá placas avisadoras do mau estado da estrada (valha a verdade que a estrada tem é de ser arranjada, mas se o ICNF não o faz, como seria normal e até urgente, a Câmara que o faça e mande a conta, que exemplos desses há alguns pelo país). Mas, ciente de que o bom, na administração pública, tantas vezes é inimigo do óptimo... Ao menos que pusessem umas placas a avisar!
A resposta do senhor vice-presidente, confesso, surpreendeu-me! A resposta, e vou qualificá-la, de propósito, venha lá quem vier, é UM INSULTO a um munícipe, a todos os munícipes, a quem gosta da sua terra e a todos os que a visitam. Pois que não ia fazer nada porque "AQUILO NÃO É NOSSO"!
Eu ainda argumentei, que era uma questão de segurança, que é território municipal, que as pessoas votaram no executivo municipal, não no ICNF... sem resultado! "Aquilo não é nosso!!"
Ponto final? Não... parágrafo!!
Foi o vereador Carlos Monteiro à sua vida e, minutos depois, tive conversa idêntica com o senhor presidente da Câmara Municipal, João Ataíde! Foi uma conversa breve... porque a páginas tantas, à minha frente e alto e bom som, João Ataíde telefonou ao comandante da Protecção Civil municipal, Nuno Osório e ordenou a colocação das placas, com carácter de urgência, por ser uma questão de segurança, assinalando que embora não tendo jurisdição sobre a estrada, o município assumia essa intervenção! As placas foram feitas, os serviços camarários cumpriram a ordem e colocadas estão!!
Moral da história?? Cada um que conclua como quiser!
Cá eu, que tenho opinião - mesmo que isso custe a uns quantos - limito-me a assinalar que quando criticamos este ou aquele, devemos estar na posse da informação toda! Ah... e admito que a gestão autárquica é algo muito difícil. Mas mesmo!"
José Luís de Sousa
sexta-feira, 20 de outubro de 2017
De voluntário a herói inesperado
No passado fim de semana, voluntariou-se para ajudar a combater o fogo na sua freguesia. Em declarações ao jornal As Beiras, explicou o que o levou a colaborar com os bombeiros. “Se os incêndios são na minha zona, conheço o terreno e ajudo. Assim que cheguei, peguei na motoquatro e fui para a linha da frente. Havia um grupo de amigos que se juntou com uma carrinha da junta e um tanque pequeno e começou a combater o fogo. Houve um outro grupo que juntou mantimentos e bebidas para os bombeiros”. E acrescentou: “um sapador florestal ficou sozinho porque um colega sentiu-se mal e eu voluntariei-me para ir com ele combater as chamas, durante mais de 24 horas seguidas”.
Sérgio Balças recordou o tempo em que era voluntário da Cruz Vermelha.
Naquela altura, segundo disse ao jornalista, “também ajudava no combate ao fogo”.
A ajuda dos populares, que em várias frentes do fim de semana infernal actuaram sozinhos, foi uma ajuda preciosa no combate às chamas. Sérgio Balças foi uma das pessoas que arriscou a sua integridade física para tentar amansar a fúria das chamas.
No entanto, disse que “não gostava de ser bombeiro, porque a sua profissão é cozinheiro”.
Nuno Osório, comandante operacional da Proteção Civil Municipal e dos Bombeiros Municipais da Figueira da Foz, afirmou ao diário As Beiras que não se recorda do caso concreto daquele popular quiaense. No entanto, reiterou aquilo que dissera à reportagem que o jornal As Beiras publicou esta semana: “a ajuda dos populares é sempre bem-vinda na defesa dos seus bens”.
Sérgio Balças decidiu juntar-se ao esforço colectivo para proteger a sua freguesia. Nunca pensou que tal atitude viesse a ter a repercusssão que teve.
Isso aconteceu de maneira acidental.
O jornalista Jot’Alves, na peça que assina no jornal As Beiras e que temos vindo a citar, dá a explicação.
O rosto expressivo e marcado pelo fumo do bombeiro amador captado pela objectiva do fotojornalista Pedro Agostinho Cruz, que o profissional da fotografia descarregou no Facebook, está a ser partilhado naquela rede social.
“Herói” acidental do ciberespaço, que cria e destrói heróis à velocidade do som?
A esta pergunta Sérgio Balças responde.
“Sou uma pessoa normal que, quando é preciso, arregaça as mangas e faz o que é preciso fazer”.
O quiaense, a terminar, referiu que trabalhou como cozinheiro, a sua profissão, em hotéis e cruzeiros de luxo. Neste momento, no entanto, trabalha numa empresa de instalação de andaimes, porque a restauração figueirense não quer pagar um salário adequado à sua categoria profissional.
terça-feira, 31 de janeiro de 2017
Nuno Osório reconduzido no comando dos bombeiros
foto Diário de Coimbra |
Nota de rodapé.
Como diz a canção...
Tudo está no seu lugar!
sexta-feira, 11 de dezembro de 2015
Comédias figueirenses... (II)
O comunicado emitido na sequência dessa visita pela estrutura partidária figueirense liderada por Manuel Domingues, pode ser lido clicando aqui.
Hoje, o jornal AS BEIRAS, dá conta que o gabinete da presidência da câmara, em resposta, "esclarece que o quartel está concluído e que a recepção provisória da obra será feita na próxima semana".
Recorde-se, que segundo o comunicado da concelhia do PSD, o comandante operacional dos BMFF, Nuno Osório, “manifestou uma serie de preocupações”. Nomeadamente, que o recentemente inaugurado quartel “ainda está em fase de implementação”.
Nuno Osório, pode ler-se ainda no comunicado do PSD figueirense “referiu que todos os equipamentos já se encontram no quartel, mas não existe local de armazenamento de material, assim como não foi previsto local de oficinas, estando a ser estudada uma solução de contentores”.
Vamos lá a ver se a fase de implementação do já inaugurado, em setembro passado, quartel dos Municipais, demora menos tempo que o imbróglio que persiste em torno da parada João Ataíde...
terça-feira, 8 de dezembro de 2015
Comunicado do PSD/Figueira sobre a Protecção Civil no concelho
Na foto, o Comandante Operacional Municipal, acompanhado pela comitiva do PSD |
Nesta visita fomos acompanhados pelo Sr. Comandante Operacional Municipal (Nuno Osório) onde este manifestou uma serie de preocupações, nomeadamente, de que o recente e inaugurado quartel ainda está em fase de implementação, ou seja, a obra ainda não está entregue ao Município, no entanto, já fora inaugurada, apesar de ainda persistirem obras de acabamento.
O Sr. Comandante referiu que todos os equipamentos já se encontram no quartel, no entanto não existe local de armazenamento de material, assim como não foi previsto local de oficinas, estando a ser estudada uma solução de contentores.
Recordando palavras do Sr. Presidente da Câmara, onde “afirmou a existência de um corpo municipal com 32 bombeiros, dos quais 8 em permanente piquete para garantir uma intervenção rápida” confirmamos que Sr. Presidente, mais uma vez, não sabe os meios que tem ao seu dispor, pois o Comandante do corpo de bombeiros municipais referiu, que cada piquete tem apenas 6 elementos (o mínimo exigido por lei).
Nesse seguimento e visto que na referida reunião de Câmara não falou nesse facto, foi-nos transmitido nesta visita que a auto-escada dos BMFF está inoperacional.
De facto, sentimo-nos bem mais tranquilos com as palavras produzidas pelo comandante dos BMFF e que denotam um vasto conhecimento dos meios ao seu dispor, o mesmo não acontece relativamente às declarações proferidas pelo presidente de Câmara, sendo este último quem detém a competência e autoridade em matérias de protecção civil.»
terça-feira, 22 de setembro de 2015
Até às eleições do próximo dia 4, em exibição neste blogue a série "os coristas" ... (II)
Osório, percebemos, quis homenagear, não o presidente da câmara, não a figura institucional, mas o homem e cidadão João Ataíde.
A abordagem teve tanto de surpreendente e ousadia como de sentimento e verdade.
À parada foi atribuída o nome da pessoa e do homem, não o de sua excelência, o senhor presidente da câmara. Este figurava já na placa inaugurativa. Foi um reconhecimento singelo. Esquecemo-nos, às vezes, da singularidade de cada um e, sobretudo, dessa evidência simples de que somos, todos, gente igual; de carne e osso, com sentimentos e emoções, com fragilidades e nobreza, com determinação e valores, pais, irmãos, companheiros. Somos todos um “tu”, na alteridade que nos caracteriza.
Demonstrar isto, sem imposturas e sem tolice, é comovedor. Fazê-lo como quem colhe flores, pode parecer ingénuo, mas é genuíno. João Ataíde teve, na simplicidade do gesto, o melhor e o mais humilde dos reconhecimentos que se pode fazer a alguém.
E nós, uma lição."
António Tavares, hoje no jornal AS BEIRAS