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Foram três os partidos da esquerda que no passado fim de semana se mostraram preocupados com privatizações na área da Saúde, mais especificamente no Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM). O silêncio da ministra Ana Paula Martins, no sábado, não ajudou a acalmar os ânimos face às acusações do líder do PS, Pedro Nuno Santos, de que o Governo estaria a desistir do INEM para passar a “privatizar a prestação da emergência médica”.
No domingo, a coordenadora do BE, Mariana Mortágua, voltou a exigir a demissão da ministra, tal como de toda a sua equipa, antes de elencar uma série de ligações entre o setor privado e o Governo nesta área. E o líder do PCP, Paulo Raimundo, afirmou, em tom de crítica, que o Governo é “extraordinariamente eficaz em transformar cada um dos problemas com o qual nós vivemos numa grande oportunidade de negócio para o setor privado”.
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