quarta-feira, 20 de novembro de 2024

Assim se vai fazedo o caminho...

A Direita anda a lançar a confusão, via Comunicação Social, para ir minando o já cada vez mais delapidado e depauperado SNS. O objectivo é óbvio: levarem por diante o seu objetivo neo-libral de privatização do negócio da doença.
A comunicação social, em vez de cumprir o seu papel, tem prazer em explorar a iliteracia financeira dos seus consumidores. «É todo um programa político onde só há um perdedor, o suspeito do costume, conhecido como "cidadão", ou "contribuinte", se bem que a melhor de todas, ainda que nunca invocada, seja "eleitor"
[Imagem "Britain's Prime Minister Margaret Thatcher and President Ronald Reagan share a laugh during a break from a session at the Ottawa Summit on July 21, 1981, at Government House in Ottawa, Canada"]

Citando Filipe Tourais.
«Não é a primeira nem será a última vez que ouviremos que a Saúde deu “prejuízo”. Comprovadamente, os empreendedores da Saúde contam com uma comunicação social feita à medida dos seus interesses para difundirem a mitologia que melhor serve a sua fúria privatizadora.  Energia, combustíveis, auto-estradas, banca, é longa a série de sectores de actividade onde o risco e a concorrência estão ausentes, que Garantem rendas e não lucros. Rendas exorbitantes, inigualáveis por qualquer actividade  desenvolvida em sectores com risco e concorrência, onde  o poder político que distribui as rendas não se mete.  A Saúde é um dos sectores que ainda lhes falta conquistar. Não há-de faltar muito. "Era uma vez uma Saúde que ainda era pública e já  havia muito boa gente a dizer que dava "lucros"/"prejuízos" [riscar o que não interessa]".»

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