Foto: Município da Figueira da Foz. Texto Diário as Beiras
«A Associação Portuguesa de Museologia (APOM) convidou Santana Lopes para aceitar ser sócio honorário, e o presidente da Câmara da Figueira da Foz aceitou. O convite partiu do líder da direção da associação, João Neto, “por tudo o que [o autarca e ex-secretário de Estado da Cultura] fez em Lisboa e na Figueira da Foz”. O momento aconteceu na sessãode abertura das comemorações do Dia Nacional doMuseólogo, ontem, no Auditório Madalena Biscaia Perdigão.»António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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