Penso que já deu para perceber o que se está a passar no Chega/Coimbra: a malta que transitou do CDS-PP está a ocupar o espaço dentro do partido.
Imagem via jornal Campeão das Províncias
Vivemos um momento complicado.
Para o regime democrátio e para a herança futura.
Gostaria de ver, em todos os partidos, mais jovens jotas que se demarcassem pela diferença.
Porém, a avaliar pelo seguidismo e pela defesa fanática dos interesses do partido (geralmente justificando pecados com os pecados dos outros partidos), pertencer a uma jota partidária, é hoje um dos piores indícios curriculares para quem se queira abalançar numa carreira política.
Porém, na realidade, para os partidos não é.
Os jotas constituem a "tropa fandanga" que há-de continuar a comer o rebanho dos eleitores nas gerações vindouras.
A melhor formação que o jota pode, em regra, esperar da organização em que milita, baseia-se numa estranha ideia de políticos profissionais.
A formação começa com o confronto imediato com a trapaça eleitoral, com o espírito mercantilista ao serviço das vaidades e as ambição mesquinhas de cada um.
Qualquer vestígio de preocupação na formação cívica, na história política e nacional e no sentido de Estado, não passam de breves e raríssimos precalços na carreira formativa de um jota.
Ao jota que eventualmente me leia, arrisco um conselho: se tiveres que ser fanático, canaliza o teu fanatismo para o clube de futebol da tua simpatia.
Poupa esse bem escasso, que é a racionalidade e o sentido de cidadania.
Se o que procuras é um tacho, põe-te a pau, mais cedo ou mais tarde podes levar com ele em cima.
Fica o aviso.
O gado velho unido jamais será vencido.
A terminar.
Com mais atrito ou menos atrito, será que está encontrado o cabeça de lista do Chega por Coimbra?
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