quinta-feira, 9 de março de 2023

Santana Lopres "«profundissimamente» preocupado com o Casino da Figueira da Foz"

As concessões da zona do jogo do Estoril (casinos do Estoril e de Lisboa), assim como o da Figueira da Foz, deveriam ter terminado no final de 2020
Contudo, foram prolongados por mais dois anos devido ao impacto da pandemia de covid-19, tendo o concurso público internacional para ambas terminado no final do mês de Setembro de 2022.
“As propostas foram abertas no dia 03 de outubro de 2022, tendo sido apresentadas propostas em ambos os concursos”.
No caso do concurso para a concessão da sala da Figueira da Foz, de harmonia com uma notícia publicada pelo jornal o Negócios em 3 de Outubro de 2022, ninguém fez frente ao grupo Amorim na corrida à concessão do casino da Figueira da Foz. O grupo Amorim Turismo, actual concessionário da sala de jogo existente no concelho presidido por Santana Lopes, assinou a única proposta apresentada para a concessão do casino por 15 anos, prorrogáveis por mais cinco.  
O grupo Amorim Turismo, é também detentor de 32,7% da Estoril-Sol, o maior operador português do sector, que é controlado pelos descendentes do macaense Stanley Ho, que morreu a 26 de Maio de 2020.
Ontem, no decorrer da reunião de câmara, "sem avançar detalhes", o presidente Santana Lopes mostrou “profundíssima preocupação” em relação ao casino.
Contudo segundo a edição de hoje de o Diário as Beiras, acabaria por esclarecer o seu estado de alma aos vereadores, primeiro, e aos jornalistas, depois, no final da sessão. 
Em causa está um telefonema do secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda, esta semana, no qual deu conta ao autarca de que o Casino Figueira e o Turismo de Portugal ainda não chagaram a acordo sobre o prazo do início da nova concessão, à qual a empresa figueirense foi o único concorrente. “É complicado, porque, não havendo acordo, tem de haver um quadro legal para o casino funcionar”, frisou Santana Lopes. Neste momento, acrescentou o autarca, está-se “no limbo”
Já em dezembro do ano passado o presidente da autarquia figueirense tinha alertado para esta situação. 
Na altura, levou a efeito diversas diligências, incluindo junto do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que agora deverá repetir.
Para já, está nas suas intenções "falar com as duas partes".

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