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Excertos da entrevista de Marcelo Rebelo de Sousa, ontem à noite, aos jornalistas António José Teixeira (RTP) e Manuel Carvalho (Público), por Pedro Correia, via Delito de Opinião
«[Esta] é uma maioria que nasce já com o desgaste de seis anos de governo (...) numa legislatura um pouco patológica.»
«Foi um ano praticamente perdido.»
«Estamos a gerir o dia-a-dia e a olhar para o curto prazo e não para o médio prazo.»
«Isto [trapalhadas em série na TAP] marcou o Governo. É como a TAC, que cria radiações irreversíveis no corpo. É uma ilusão pensar que não deixa efeitos políticos.»
«Temos um PRR que, na minha visão, está atrasado.»
«É preciso corrigir as desigualdades entre professores.»
«É preciso uma reconstituição sistémica do Serviço Nacional de Saúde, que tem de ser repensado rapidamente.»
«Dar sete dias para discutir um diploma sobre habitação depois de sete anos de espera é uma coisa do outro mundo.»
«Já se percebeu que os municípios não têm capacidade para descobrir as casas devolutas.»
«A pior coisa que podia haver era votar leis a correr no Parlamento, numa matéria desta natureza e com esta incidência no futuro.»
«O Governo tem de ter a noção que vai ser, daqui até ao fim das suas funções, alvo de um escrutínio rigorosíssimo neste tipo de questões, na escolha do pessoal político. E bem. E que há, naturalmente, personalidades cimeiras: a seguir ao primeiro-ministro, o ministro das Finanças é porventura o ministro mais importante do Governo neste momento. Portanto, vai haver obviamente uma concentração de foco sobre ele.»
«Mantenho esse princípio de manter a legislatura até ao fim, mas não peçam para renunciar ao poder de dissolver [a Assembleia da República].»
«O Presidente da República, até ao dia 9 de Setembro de 2025, tem o poder de dissolução.»
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