António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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1 comentário:
Na minha opinião o Moro é o único que ainda se aproveita naquele (des)governo.
Em relação á notícia, não é o que parece, o caso é mais profundo.
Alguns governadores tinham fechado as fronteiras terrestre, marítimas, pouso e descolagem de voos internacionais, inclusivé até estradas (federais) entre Estados, certo?
Que aconteceu? O doido do Bolsonaro veio chamar a si (Federação) esses atos, revogando as publicações dos governadores.
Portanto esta foi apenas uma questão técnica, colocando os pontos nos iii de quem manda onde, e como pode a fronteira do lado de lá estar fechada e do lado de cá aberta, (já basta a com a Venezuela)?
Gostava de lembrar que existem fronteiras onde os postos são bem longe uns dos outros e até dentro da localidade, portanto não é só uma questão de colocar a "tranqueira".
Em Portugal também teve esse problema, o Costa não impediu voos internacionais porque a CE não autorizava, o governo dos Açores queria o aeroporto fechado a esses voos e não conseguiu.
#fiqueemcasa
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