A gestão camarária, via folha de Excel dá nisto...
"Fazia tenção de não dizer mais nada mas, olhando à minha volta, impele-me a escrita para a desorientação em que a cidade parece andar! Já falei várias vezes sobre a sua vocação, a sua matriz económica, a sua especialização, as suas apostas e “não apostas” estratégicas e os seus sectores dominantes. Dito isto, poderia fazer então uma lengalenga, em bom português e sem erros ortográficos, claro, ao estilo da “tal” campanha que tanto promoveu a Figueira: Figueira da indústria, do comércio, da actividade portuária, da pesca, do turismo, dos eventos, do areal da praia, do jardim, do bypass, enfim … seja lá do que for ou porque seja somente Figueira dos veraneantes, o que não pode ser é Figueira das obras no verão!
Quanto à pertinência “O que virá por aí” minha a crónica de há 2 semanas, não digo mais… mas que calendarização de obras é esta??? Responder-me-ão (desculpas!), atraso do visto do tribunal de contas, concursos públicos desertos, atrasos na aprovação das candidaturas, tipo de obra que não se faz de inverno, esteve sempre a chover, etc, etc… Enfim as desculpas do costume que mais não são do que a falta de sensibilidade para pensar, sentir, e agir na cidade alinhando as suas vocações à ocasião!
Lembrei-me estão que revisitei há 2 anos S. Pedro de Moel e disseram-me: “Aqui há uma postura municipal que não permite obras, públicas nem particulares, a partir de maio e até setembro, temos que preparar tudo antes para a época estival” … E mais não digo!"
Figueira das obras de verão, um crónica de Isabel Maranha Cardoso, publicada ontem no jornal AS BEIRAS.
Imagem sacada daqui |
Quanto à pertinência “O que virá por aí” minha a crónica de há 2 semanas, não digo mais… mas que calendarização de obras é esta??? Responder-me-ão (desculpas!), atraso do visto do tribunal de contas, concursos públicos desertos, atrasos na aprovação das candidaturas, tipo de obra que não se faz de inverno, esteve sempre a chover, etc, etc… Enfim as desculpas do costume que mais não são do que a falta de sensibilidade para pensar, sentir, e agir na cidade alinhando as suas vocações à ocasião!
Lembrei-me estão que revisitei há 2 anos S. Pedro de Moel e disseram-me: “Aqui há uma postura municipal que não permite obras, públicas nem particulares, a partir de maio e até setembro, temos que preparar tudo antes para a época estival” … E mais não digo!"
Figueira das obras de verão, um crónica de Isabel Maranha Cardoso, publicada ontem no jornal AS BEIRAS.
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