domingo, 17 de junho de 2018

E custava tão pouco que os poderes públicos andassem mais atentos a estes pormenores...

"Comprei um carro elétrico usado, de 2012, aqui na Figueira. Custou tanto como um veículo usado da sua classe e do seu ano. O objetivo do investimento é poupar. E isto acontece de várias maneiras: menos despesa com gasolina, redução da manutenção (não precisa de óleo de motor nem de bomba de água,…etc.). Gasta pneus e travões basicamente. E ganhamos todos com a mobilidade elétrica por via da redução efetiva das emissões poluentes.
O desafio maior é a autonomia, limitada a cerca de 90 km. Mas, como a 90% das deslocações são dentro do concelho o veículo facilmente serve para o fim que se destina. Em viagens mais longas a solução é o carregamento rápido num dos postos aí existentes, em menos de 30 minutos 80% da bateria é reposta. O carregamento em casa demora em 6 horas até 100% da carga.
No mapa dos postos de carregamento (https://www.electromaps.com) a Figueira aparece com dois locais onde será possível carregar baterias. Contudo, nenhum é oficial nem os “donos os reconhecem”, tanto o CAE como o FozPlaza Shopping ainda não prestam este serviço de forma oficial. O que é pena porque já há muitos visitantes “elétricos” que precisam de carregar (rapidamente) o carro quando nos visitam. O investimento é relativamente baixo e compensa.
Na Figueira somos poucos os que arriscaram investir em carros elétricos. Pedimos um posto público de carregamento rápido, para nós, e que sirva quem nos visita. Se todos os concelhos tiverem um posto, mais gente “arriscará” a “mobilidade elétrica”."

Eletromobilidade, uma crónica de João Vaz. Via AS BEIRAS.

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