Na apresentação, ontem, do Festival das Caldeiradas da Figueira da Foz, no Restaurante Casa Mota, em Buarcos, Mário Esteves, porta-voz da organização, realçou que “os festivais gastronómicos vieram repor a Figueira no roteiro gastronómico nacional”.
Pronto, coloquei aqui esta posta para desenjoar um bocado...
Todos estamos fartos de ouvir dizer que já não se come uma posta de peixe como antigamente...
Raios partam a aquacultura...
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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