Por enquanto, como diz o ceguinho, a ver vamos se, de facto, houve recuo e que imposto vai, em substituição, ser cobrado aos do costume.
Houve um comunicado. Diz que a crise do TSU acabou. O que, aliás, já sabíamos, desde a manhã de ontem, por Cavaco... Até fiquei sem entender, depois do decreto do fim da crise, para que serviu a reunião, ao fim da tarde de ontem, do Conselho de Estado.
Mas, a reunião fez-se. Aparentemente, "o Governo recua derrotado e humilhado e aquelas cabeças acham que este é o fim da história. Acontece que se trata do começo de uma outra coisa onde o primeiro-ministro está definitivamente desautorizado, como já estava a maioria dos seus ministros. Nem sequer se deve falar em diminuição da credibilidade pois o estatuto deste Governo passa a ser o do escândalo. É um escândalo ter uma figura reles como Relvas ou inane como o Álvaro, é um escândalo ser uma coligação cujos partidos se agridem em público no meio de uma emergência nacional, é um escândalo ter o primeiro-ministro com a sua tonteira finamente modulada afundado ainda mais o País numa crise económica que agora passou a ser também de confiança e respeito nas principais instituições da República. Esta gente conseguiu destruir com o seu revanchismo e fanatismo o frágil tecido de esperança que ainda resistia pela ignorância de muitos e pela resignação de tantos."
E agora?...Quem se revoltou, por estar contra os 7% da TSU, irá revoltar-se, agora, contra novos cortes nos subsídios e o arranjinho que está a ser preparado no IRS?...
Para mim, o futuro a Deus pertence, mas os portugueses, se o quiserem, têm sempre uma palavra a dizer...
Gostava de estar optimista... Mas, não estou.
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