segunda-feira, 2 de julho de 2012

O esplendor do capitalismo…

Uns,  vendem a sua força de trabalho a preço de saldo.
Outros,  apropriam-se de uma  mais-valia completamente absurda, limitando-se a seleccionar candidatos e a tratar da contabilidade.
Isto, há muito que já acontece na sociedade portuguesa…
Todos os sabemos.
Mas, repito: ao tempo que isso já acontece com outras profissões em Portugal...
A Expo 98, os estádios de futebol, as auto estradas, como pensam que foram feitas?..
Este governo é pésssimo. Mas, está a continuar o trabalho de governos anteriores - a começar em 1977, com o governo de Mário Soares.
A experiência, que como disse, já não é nova,  consiste em reduzir os custos do Estado e na transferência de riqueza para os mais ricos na esperança de estes investirem e daí resultar alguma riqueza para distribuir pelos que ficaram fora das preocupações do regime..
Como é que pensam que funcionava  “O Portugal Amordaçado”?..
São uns cómicos...
E a conversa deles?
Estado a mais e privado a menos!..  Que andávamos a viver acima das nossas possibilidades e urgia  cortar nas gorduras do estado!...
Não me fecundem mais, que continuo a ser uma criança…
Haja é  mais e mais  privado…
Hoje amentou o gás,  a luz  e a puta que os pariu…
Haja é mais e mais privado: alguém lucrará com isso, sem sujar as mãos a trabalhar...
Só trabalha quem não sabe fazer mais nada.
Jovens: não é  a trabalhar que se ganha dinheiro…
Sabem em que país estão?..
Estão num  país cujo actual  governo decidiu acentuar e acelerar o que já vinha de trás:  eleger uma parte da sua população para o empobrecer, transferindo a sua riqueza para o Estado e para os amigos.
Enquanto a experiência decorre o "corno manso", que é o povo, tem vindo a  assistir  calado ao divertimento predilecto dos senhores por si escolhidos:  nomear  os seus para ganharem aos cinquenta mil da ordem em empresas que dão  prejuízos e pagar chorudos honorários a amigos promovidos a assessores especiais do governo.
O que mudou?
Pouco... As coisas estão seguir o seu caminho e começam a atingir sectores que se julgavam intocáveis: foram os professores, os polícias, agora os enfermeiros...
Mas, isto não vai ficar por aqui...
Esperem pela pancada...

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