António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
terça-feira, 10 de maio de 2011
Um lutador
Seis anos depois, a Naval está de regresso à Segunda Liga.
Goste-se ou não do Homem, tem de reconhecer-se que Aprígio Santos sabendo, melhor do que ninguém, que a Figueira esteve quase sempre de costas viradas para o futebol navalista, mesmo numa hora difícil e amarga, continua a ser igual a si próprio: um lutador.
“O futuro do clube passa por um regresso rápido à Liga”, disse o presidente da Naval 1.º de Maio no momento da derrota.
Atirar a toalha ao chão não é com ele!
Registe-se a atitude.
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