quarta-feira, 25 de maio de 2011

Portugal, poucos dias antes de 5 de Junho de 2011

A confiar nas últimas sondagens, vamos ter uma maioria absoluta de PSD e CDS.
Desde já esclareço:  não confio em sondagens  – nestas, nem em nenhumas… As agências de sondagens fazem-me lembrar outras agências,  as de rating, que têm os credores nos Conselhos de Administração e dão percentagem aos partidos, de acordo com os juros que lhes vão depois exigir...
Se assim for, é a vontade de parte dos portugueses, para quem o que interessa, neste momento, é mudar, mesmo para pior.
Estão fartos do Sócrates. Eu também!..
Contudo, se formos vivos, dentro de 2 (dois!..) meses, haveremos de ver a grande maioria desses portugueses a chorar barba e ranho e dizer o piorio deste Coelho e de Portas.
Vão ver: dentro de 2 meses hão-de ser poucos, muito poucos mesmo, os que assumam ter votado na maioria de direita.
Nunca tive problemas em votar. Mais uma vez, em 5 de Junho próximo, assim vai acontecer.
Sei de fonte certa e transparente que os anos que se aproximam vão ser ainda mais dificeis. Bom, sejamos mais concretos: para muitos, haverá mais dificuldades; para muitos, haverá pobreza; para a grande maioria, haverá ainda maior pobreza; para alguns, a minoria do costume, não acontecerá nada – como diria o meu amigo Manel, vai continuar a ser tudo “à grande e à francesa”.
Já perdi as ilusões: eu, e a grande maioria dos portugueses, vamos morrer num país muito pior do que aquele onde vivemos depois do 25 de Abril.
E há responsáveis por as coisas terem acontecidos assim. Evidentemente, tudo gente de sucesso e bem posiocionada na vida…

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