Ao que parece pela última sondagem conhecida, “o PS retirou pela primeira vez a liderança ao PSD na terceira sondagem da Intercampus para o PÚBLICO e TVI. E passou os “laranjas” de uma forma clara: os socialistas somam agora 36,8%, contra 33,9% dos sociais-democratas. Quem parece estar a “lucrar” com a perda dos sociais-democratas é o CDS-PP que sobe mais de 2% em relação às anteriores recolhas de opinião .”
Confesso que isto não me surpreende, apesar de ter muitas reservas em relação às sondagens.
A explicação é simples: apesar de existirem três partidios – PS, PSD e CDS – que aceitaram governar com o programa da «troika», só um se tem comportado como estupidamente amador, politicamente falando é claro!..
Em Portugal, o profissionalismo político é esconder o jogo.
E aí, o PS e CDS têm sido mestres. O único que tem deixado transparecer a ideia de que o acordo com a «troika» é para cumprir, tem sido o PSD do angélico Pedro Passos Coelho, via Catroga.
Que estupidez!... Será que esta gente vive no século passado e ainda não percebeu o elementar?
Em Portugal, as eleições ganham-se promovendo e alimentando as ilusões dos eleitores. Sócrates e Portas,« ratas velhas» e políticamente experientes, sabem-na toda…
Passos, não percebeu, em devido tempo, uma coisa tão simples como esta: para a grande maioria dos portugueses o desejo é manter tudo na mesma.
Isto é: os portugueses gostam de viver de ilusões.
E Sócrates e Portas têm gerido a campanha mantendo a expectativa dos portugueses em manter essa ilusão!...
Está na cara, que depois das eleições a prática irá ser outra…
Mas, isso é o normal e também já estamos habituados…
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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1 comentário:
Se as sondagens do próximo dia cinco se tornarem realidade quem sabe possamos tirar algum partido disso e aproveitando a ideia de Paulo Futre organizaremos voos charter com destino a Lisboa para que a Europa e quem sabe o Mundo nos venha conhecer melhor a nós como pessoas raras e ao nosso primeiro ministro como exemplar único da espécie em questão!
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