António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
segunda-feira, 11 de junho de 2007
X&Q68
2 comentários:
Anónimo
disse...
Podia ter-se recusado quando foi primeiro-ministro duante 10 anos. Não só se recusou como abandonou o barco.
E dizer mal de tudo, deitar abaixo, também. Nunca nada está bem. Isto assim, isto assado. Estes gajos isto e aquilo. Esta virtude da crítica, acomodação e depois deitar abaixo, é o que temos de melhor. Ficamos na cama ou no sofá, não votamos e depois esperamos que outros façam todo o trabalho por nós que fazem o que sabem e o que podem, que se deixam enlear em teias onde são comidos e digeridos. Temos o que temos, somos o que somos e só a nós o devemos. Ainda não somos indigentes, mas vamos ser. É como as galinhas, ficam muito admiradas por os homens as comerem. E criticam isso.
2 comentários:
Podia ter-se recusado quando foi primeiro-ministro duante 10 anos.
Não só se recusou como abandonou o barco.
E dizer mal de tudo, deitar abaixo, também.
Nunca nada está bem. Isto assim, isto assado. Estes gajos isto e aquilo.
Esta virtude da crítica, acomodação e depois deitar abaixo, é o que temos de melhor.
Ficamos na cama ou no sofá, não votamos e depois esperamos que outros façam todo o trabalho por nós que fazem o que sabem e o que podem, que se deixam enlear em teias onde são comidos e digeridos.
Temos o que temos, somos o que somos e só a nós o devemos. Ainda não somos indigentes, mas vamos ser.
É como as galinhas, ficam muito admiradas por os homens as comerem.
E criticam isso.
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