António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
3 comentários:
Oh Ramelas são só venais,se fossem ineptos não se governavam!!! A Galiza é uma naçom, basta ver o sentido democrático daquelas xentes, nas últimas eleições municipais, onde o PP ganhou com maioria no xeral, mas obrigando-o fazer coligações na grande maioria dos municípios.
Tal como está a acontecer agora na tua Figueira, apenas que aí, cheira mais a ressabiamentos pessoais e golpe palaciano, que vontade expressa através do voto!
Ora, o que se entende, é que o voto representativo adquirido nas urnas deixou de valer, tendo sido trocado por estratégias político-partidárias.
Se retiram o poder a um Presidente eleito, devia haver eleições! Ou não?
Façam lá o que quiserem com o bicho.Quero lá saber da quinta sinfonia e da batuta...eu quero é mesmo respirar ar puroooooooo!
Os Galegos são Celtas, os Irlandeses também. Algum pessoal do Norte de Portugal também.
Do Rio Douro para baixo é tudo de ascendência romena, uma mistura de raças de raças que já não eram definidas, dando origem a esta amálgama bovina que se deixa enredar, manipular e enganar.
Fomos os melhores salteadores da História e sempre vivemos bem à sombra da bananeira e a explorar os outros.
Não vamos a lado nenhum enquanto pusermos na mão de outros, mal escolhidos, de falas mansas e cantos de sereia o nosso destino. A prova de que gostamos de ter tudo sem nada fazer por isso, é acreditar como acreditamos em promessas de leite e mel.
Temos o que merecemos. e o que é grave é que gostamos. Caímos sempre na esparrela e na mesma asneira.
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