António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
sábado, 27 de janeiro de 2007
As Janeiras chegaram ao fim
Foi com um jantar de enceramento, no passado dia 26, que o grupo que andou a cantar as Janeiras para angariação de fundos para o Centro Social S. Salvador de Maiorca deu por acabada essa iniciativa solidária.
Um jantar de encerramento mas também de convívio e de satisfação por uma missão cumprida.
Num pequeno discurso, a presidente do Centro, Enfermeira Luísa Verdete, que também integrou o grupo de cantares, agradeceu a todos quantos tornaram possível a iniciativa, tanto os elementos do grupo como as pessoas que os ouviram, que nunca deixaram de manifestar a sua solidariedade.
De realçar, na intervenção, um desafio lançado ao grupo: para o ano tornarem a cantar as janeiras por uma outra causa. E causas não faltarão. Mas ficamos, assim, com a certeza que a solidariedade é um dos atributos mais qualificativos do Ser humano.
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1 comentário:
Gostei do novo visual. Bom fim-de-semana!
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