terça-feira, 16 de janeiro de 2007

Conflitos



Quando os Homens se entenderem
e a Paz for um fruto maduro
ficará a guerra no escuro
sem futuro

Que haja gente que sonhe
falar não é nenhum muro
é sempre melhor que o barulho
com entulho

A cabeça é redonda
nela gira o pensamento
já houve tempo para o vazio
sem fundamento

A terra come a gente
em plena horizontal
é a sorte de qualquer mortal
da alvorada ao poente

Filipe Zau
(Poeta e investigador angolano. Do livro “Encanto do mar que eu canto”)

13 comentários:

Anónimo disse...

Este poeta e investigador angolano é , de facto, uma surpresa.
Pode ser um grande investigador, porque poeta, vai lá, vai...
Há gajos que se intitulam a si próprios e depois é o que se vê.

Anónimo disse...

Filipe Zau: escritor e músico angolano, doutorado em Ciências da Educação pela
Universidade Aberta de Lisboa, ex-adido cultural da Embaixada de Angola, Filipe
Zau sempre foi vocacionado para a arte musical, como compositor e intérprete, e
é hoje reconhecido, também, na sua qualidade de escritor e homem de
cultura.Entre outros publicou o livro de poesia "Meu canto a razão e a quimera das circunstâncias", uma obra, com 55 páginas e trinta e dois poemas, onde reflecte,
por um lado, a sua proximidade com o mar, enquanto do outro espelha as
diferentes faces do amor.Felipe Zau faz parte de um conjunto de autores
angolanos que se apresentam como testemunhas de uma realidade nacional em
transformação e que a isso se associaram também com a arte.O autor tem
publicadas outras duas obras, nomeadamente "Encanto de um Mar que eu Canto", em
1996, através da Universidade Editora e, em 2002, "Angola: Trilhos para o Desenvolvimento”, um trabalho de investigação editado pela Universidade Aberta, sua dissertação de mestrado.

Anónimo disse...

Hei-de perder o meu sonho
nos sonhos da sombra

onde as lágrimas d'árvore
espreitam a minha pele.

Hei-de juntar o meu passo
aos passos do mar

que apenas inspira os aromas
da dor e do frio da memória.

Hei-de desenhar o meu perfil
nos perfis visíveis do céu

onde sou a folha do mundo
que o mundo prometeu par'árvore da sombra.

João Maimona (poeta angolano)

Anónimo disse...

O angolano e o Alex, que vão é para a terra deles.
Retornados de uma figa, não estão nada mal na vida não.
Alistem-se (sem Ç)no C.D.S

Anónimo disse...

A propósito de conflitos sugiro que vistem o site www.mapsofwar.com onde encontram excelentes mapas animados relativos a conflitos históricos.

Anónimo disse...

Assim de espuma e sal teu corpo a navegar
num meio-dia a onda e sol liberto
na conseguida fúria de estar perto
dia após dia para lá do mar.

Assim nossa conquista de criar
na incerteza o que fazemos certo
um sol todos os dias mais desperto
dia após dia para lá do mar

Assim na fúria de saber amar
palavras poucas de um viver inquieto
nas noites esquecidas de luar.

Assim como uma onda sempre a transformar
o amanhã numa manhã de afecto
dia após dia para lá do mar.

(Manuel Rui, poeta angolano)

Anónimo disse...

Combater a xenofobia é um acto de puro humanismo.
À atenção do blogueiro, já que se arma em democrata.

ANTÓNIO AGOSTINHO disse...

Meus amigos turtulio e mosca morta:

Na minha qualidade de intelectualóide, tenho para com os mongolóides maior e mais sentido de respeito do que certos mongolóides têm para com os intelectualóides.
E em relação aos mongolóides nazis só tenho a favor.
A favor que sejam internados e tratados convenientemente, eles não têm culpa da sua patologia, falta de educação, civismo e princípios que lhes é arrepientemente natural.....
E precisam de tratamento.
Já pensamento diferente tiveram certos mongolóides nazis para com os restantes mongolóides - aleijados, ciganos, comunistas, homossexuais e judeus.
Preferiram exterminá-los nas câmaras de gás.
Já não estamos nesse tempo. Felizmente.
Deixemos, pois o mongolóide turtulio (será que queria dizer pessoa atarracada – tortulho) expandir e demonstrar a sua verdadeira dimensão...
Estamos entendidos mosca morta?

Permitam um conselho final: questões pessoais e lavagem de roupa suja, para aqui não, isso normalmente é feito em casa ou na lavandaria...

Anónimo disse...

Então sr. Agostinho, fiquei sem saber se está de acordo comigo quando digo que "combater a xenofobia é um acto de puro humanismo".
Está ou não?

Anónimo disse...

Devo dizer que não conheço o Filipe Zau nem o Maimona, mas sou amigo pessoal do Ondjaki, apesar de ter estado em Angola uma vez nos inícios dos anos 90.
Mas não tolero xenofobismos. OK?

ANTÓNIO AGOSTINHO disse...

Para este peditório ja dei...
Fiquemos por aqui.

Anónimo disse...

Nota-se o seu contributo, é mesmo notório.

Anónimo disse...

Ai Senhor Agosinhu A..A...A...A...TCHIM! Desculpe xim.... é cá um dos meus virús gripais que nem cum a injecçãu la foi...A....AAAA:::TCHUM! Está cá uma neboeirada na Cova...! Xõ! Xô! isto nem à vassourada passa. Assóprem, assóprem meus amigos! Que neboeirada...chiza!