O rio da minha aldeia, nasce na Serra da Estrela, no concelho de Gouveia, a 1425 metros de altitude.
À sua nascente chama-se Mondeguinho, porque quando nasce, é um pequeno fio de água.
Para que o rio da minha aldeia se transforme no maior curso de água que nasce em Portugal, precisa das águas dos seus afluentes.
Na margem direita, tem o Dão. Na esquerda o Alva, o Ceira, Arunca e o Pranto.
Entre a nascente e a foz, as águas do Mondego percorrem cerca de 220 quilómetros.
As suas margens, entre Coimbra e a Figueira da Foz, são os terrenos mais férteis de Portugal.
São os campos do Baixo Mondego. É nestas terras que se produz mais arroz, por hectare, em toda a Europa.Os romanos chamavam Munda ao rio Mondego. Ao longo da Idade Média o rio continuou a chamar-se Munda.
Munda, significa transparência, claridade e pureza.
Nesses tempos, as suas águas eram assim. Agora, os tempos são outros, existe alguma poluição.
Nas águas do rio da minha aldeia e no resto.
Outrora, o leito do rio Mondego era mais navegável.
Os barcos, que vinham do Oceano Atlântico, iam até Coimbra. E, os mais pequenos, subiam mesmo até Penacova.
Antes de desaguar nas águas do oceano Atlântico, junto à Quinta do Canal, defronte a Lares, divide-se em dois braços, formando um delta.
O braço direito banha Vila Verde. O braço esquerdo, é o rio da minha aldeia.
As obras no rio da minha aldeia
E é na margem esquerda do rio da minha aldeia, que a segunda fase do “Portinho da Gala” será levada a cabo, com a criação de estruturas de apoio para os utilizadores do espaço.Armazéns, área de restauração/cafetaria e um núcleo museológico, são as obras a concretizar nesta fase complementar. Isto, se se concretizar o que Eduardo Martins, presidente do conselho de administração do Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos (IPTM), disse em recente visita à Figueira da Foz.
De harmonia com o Presidente do IPTM, “o processo está todo concluído”, falta apenas “alguma capacidade financeira” para iniciar o projecto que dotará o espaço de armazéns para os pescadores, unidades de restauração e cafetaria, apoio logístico para a Junta de Freguesia (que ficará encarregada da gestão do portinho) e ainda de um núcleo museológico, direccionado para a área da actividade piscatória.O projecto, segundo o responsável pelo Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos, orça em cerca de 800 mil euros e tem um prazo previsto para a construção de oito meses.
“Um período que, cremos, poderá vir a ser encurtado”, disse ainda o Presidente do IPTM.
Estas novidades, importantes para o rio da minha aldeia, ficámos a saber recentemente...
O que toda a gente já sabia, era que o rio da minha aldeia desagua na imensidão do Atlântico.
(“Toda a gente sabe isso./Mas poucos sabem qual é o rio da minha aldeia/E para onde ele vai/E donde ele vem./E por isso porque pertence a menos gente,/ É mais livre e maior o rio da minha aldeia./Pelo Tejo vai-se para o Mundo./Para além do Tejo há a América/E a fortuna daqueles que a encontram./Ninguém nunca pensou no que há para além/Do rio da minha aldeia./
O rio da minha aldeia não faz pensar em nada./Quem está ao pé dele está só ao pé dele.”)
Nota: A parte final do texto, a que está entre parêntesis, é um extracto de um poema de Alberto Caeiro, como sabemos, um dos pseudónimos do grande Fernando Pessoa.
3 comentários:
quero ver isso ,se for como o polidesportivo...
os jovens vivem na ilusão da iluminação do sintético por sua vez os pescadores vivem na ilusão dos armazéns ...
mas também com a relação que a junta de S.Pedro tem com o IPTM...mas não vamos falar de coisas tristes...
Estou maravilhado com a fotografia...
Continuação de um bom trabalho.
é só divergências e são da mesma cor...
sr. Simon chegou a sua hora de dizer...
EU CUMPRO...!!!
opá muita água ainda vai ter que correr...
é só bla bla da treta ...
isso deve ser lá para 2050 não?
agora os habitantes de São Pedro não Se podem queixar de falta de informação ,está aqui criado um exelente espaço...
boa foto.quanto ao texto é sempre bom saber disto...
Enviar um comentário