quinta-feira, 16 de maio de 2019

O momento de Carlos Monteiro?

Imagem sacada do Diário as Beiras
Quando João Ataíde deixou a Figueira e partiu para Portugal, ficou a certeza de que o óbvio ficaria visível: não podia servir para Portugal o que não servia para a Figueira.
Para o seu lugar, avançou Carlos Monteiro. Politicamente, antes de 2009, de 2001 a 2005, foi membro da Assembleia de Freguesia de S. Julião da Figueira da Foz.  E, de 2005 a 2009, foi membro da Assembleia Municipal da Figueira da Foz. 
Com a ascenção de Carlos Monteiro a presidente, o provincianismo figueirinhas delirou com a ideia de ser um dos seus a limpar o que foi feito por  quem realmente mandou na Figueira, entre outubro de 2009 e abril de 2019.
O resultado de pôr quem não serviu para a freguesia de S. Julião a lidar com um concelho como a Figueira ficará, a meu ver, nos dois próximos anos, cada vez mais visível.
Com a ida de Ataíde para Lisboa, Monteiro teve o seu momento de deslumbramento. A notícia deixou-o eufórico. Tem, segundo ele, motivos para sorrir a bem sorrir: ganhou o dia, senão uma nova vida política. Foi um daqueles momentos raros, um golpe de sorte (também pode ser de azar...) que acontecem por vezes às pessoas e também aos políticos. Daqueles momentos que fazem tudo ganhar objectivo e sentido - toda a espera, toda a paciência, os sapos engolidos e todo o trabalho, finalmente,  a valerem a pena. 
Falta, porém, Monteiro sentir-se validado pelos votantes do concelho. O verdadeiro objectivo do medíocre percurso político de Monteiro, ser aceite por uma sociedade figueirense que sempre o rejeitou.  A derradeira meta é vencer essa rejeição.
Há uma razão que orienta os passos dos políticos. E depois há sempre a razão por detrás da razão. Medo ou coragem. Tudo na vida política passa por aí. Na próxima terça-feira à noite vamos ver o que vale a Figueira pública e visível. É às dez & 10.

Sem comentários: