sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Gostaria, mas...

"Depois de três edições consecutivas, 2018 fica sem Orçamento Participativo (OP), mas em 2019 os figueirenses poderão voltar a submeter as suas propostas a votos, no âmbito do Orçamento da Câmara da Figueira da Foz, que dedica uma verba de 300 mil euros para aquela medida destinada a promover o exercício da democracia directa. A pausa deve-se à alteração profunda do regulamento, cuja discussão pública será em breve iniciada. A proposta de alteração foi aprovada na reunião de câmara, com os votos a favor da maioria socialista, enquanto o PSD optou por votar contra.

A autarquia optou por envolver a ciência, ao recorrer aos serviços do Centro de Estudos Sociais da Universidade. Por outro lado, vai contratar uma empresa especializada em sistemas informáticos para a votação nos orçamentos participativos, a fim de garantir rigor e corrigir falhas detectadas nas edições anteriores.

Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, o vereador do PSD Ricardo Silva justificou o voto contra do seu partido.“Houve dúvidas, por estarem a diferenciar os jovens e por causa do sistema de votação, que permite a mesma pessoa votar mais vezes do que as permitas, através de terceiros. Foi por isso que votámos contra, porque uma câmara que se pauta pela transparência, devia ter acautelado o rigor desde o início”, sustentou o autarca da oposição."


Nota de rodapé.
Peço que compreendam: é-me totalmente impossível cumprir a tarefa, mais do que gigantesca, hercúlea, de ser consciência cívica absoluta de tudo o que se passa à nossa volta.
Para isso, teria que passar a vida num miradouro a ouvir o sol nascer, o coração dos pássaros bater, a sombra das flores crescer, o sol a pôr-se, a lua a despontar e ver o céu estrelado.
Peço que compreendam que me é totalmente impossível cumprir a tarefa.
Dos miradouros não se vêem só maravilhas!
Os miradouros, são como o nome indica, para que se possa ver tudo...
E, tudo, inclui o bom e o mau, o belo e o menos belo, a harmonia e o caos.
Tudo compõe essa paisagem, tal como na vida a estratificação da sociedade é uma realidade a que muitos gostariam de poder olhar para o lado...
Contudo, ela está diante dos nossos olhos.
Dizem por aí que “a cidade está a definhar”...
Estamos na Figueira, uma cidade onde a população não pede contas...

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